Capítulo 3

Disclaimer: Eu queria porque queria os mangás de Sailor Moon em japonês. Só que eu não achava aqui no Brasil, então tive que encomendar lá no Japão. E como eu não tinha dinheiro para pagar, acabei pagando com os direitos autorais de Sailor Moon. Só que erraram no pedido e me mandaram os mangás de Sakura Card Captors. Acabei ficando sem meus mangás de Sailor Moon e sem os direitos autorais, então, por mais que eu queira, não sou dona dos personagens de SM.

N/A: Olha, pelo visto essa história de dizer que só vai atualizar quando receber reviews funciona! Agradeço a Anjinha e a Dani Kamiya que me deixaram. Vocês não sabem como eu fico feliz em saber que as pessoas gostam do que eu escrevo! ;; Nesse capítulo é que as coisas começam mesmo a acontecer.

Desculpa o tamanho dos capítulos, é que eu não estou conseguindo deixá-los maiores. Mas eu estou tentando.

O casal de enamorados andava calmamente pelas ruas da cidade ensolarada. Fazia uma bela tarde naquele sábado. Os pássaros cantavam, as árvores estavam floridas, e o vento soprava de leve. Era um clima maravilhoso.

E a paisagem á sua volta parecia uma casinha de bonecas. As ruas eram de pedra, com pequenos canteirinhos aqui e ali, com as mais diversas flores colorindo o dia. Margaridas, tulipas, girassóis, violetas, rosas e campânulas se misturavam, deixando o ar com um leve cheiro adocicado. À volta dos dois jovens, tinha uma infinidade de árvores de cerejeira, todas elas em flor, formando um tapete rosa e fofo no chão do parque. Parecia o dia ideal para se sair de casa e ir caminhar ao ar livre. Dentro do parque, viam-se os mais diversos tipos de pessoas, realizando as mais diversas atividades. Uns faziam exercícios, outros liam livros, ou simplesmente passeavam, ou ainda faziam grandes e animados piqueniques.

Seiya contava a Serena coisas sobre o seu dia-a-dia, ou o que fizera desde que voltara para aquele planeta (que, afinal, não era assim tão diferente da Terra). Mas quando perguntava a ela sobre sua família, amigos e etc, seu semblante alegre tomava um ar melancólico, e o rapaz astutamente mudava de assunto. Mais tarde teria chances de saber o que a estava incomodando. Em momento algum lhe passara pela cabeça que ela estava assim por Ter abandonado todas aquelas pessoas que lhe eram caras, somente por causa dele. Vai entender os homens....

Não demorou muito, Serena avistou uma sorveteria.

- Seeeeeeeiyaaaaaaaa, vamos tomar sorveeeeeete?

"Ela nunca muda. E é isso que eu mais gosto nela".

- Mas nós acabamos de comer, bombom!

- Ah...... eu quero sorveeeeeeeteeeeee!!!

Ela fez cara de cachorrinho abandonado em dia de enchente, e ele, sabendo que não conseguiria resistir por muito mais tempo, cedeu.

- Okay, você venceu. Vamos aproveitar que está vazio.

A loira sorriu imensamente, agradecida e entrelaçou seus dedos nos do rapaz ao seu lado, antes de puxá-lo para dentro do estabelecimento.

Na verdade, Serena simplesmente queria ocupá-lo com alguma coisa, distraí-lo um pouco, para que ele parasse de perguntar coisas sobre a sua ida.

"Será que o que importa não é somente o fato de eu estar aqui? Por que ele não pode pensar assim, e parar de fazer perguntas?" Por algum motivo, a menina sentia-se culpada por Ter abandonado tudo em função dele. Mas até aquele momento tudo ia bem, não havia motivos para se preocupar. E repetindo esse pensamento, Serena procurava acalmar-se, e convencer-se disso.

A sorveteria era um lugar pequeno, com algumas mesas na frente, um balcão e alguns frezeers, contendo os sorvetes. As paredes eram claras, com desenhos grafitados de doces e coisas do gênero. Entraram na sorveteria, e um senhor de idade veio perguntar-lhes o que queriam. Nem dez segundos depois, Seiya pediu uma casquinha de uva. Serena ficou a olhar os sabores e tipos de sorvete, maravilhada, sem saber o que escolher. Olhava indecisa de um para outro.

Ficou assim por tanto tempo que Seiya virou-se para o senhor que viera atendê-los e pediu:

- Ela vai querer um picolé de morango.

Serena abriu a boca para resmungar, mas pensou por um momento, e balançou vigorosamente a cabeça em sinal positivo.

Depois que estavam com seus sorvetes em mãos, eles sentaram-se numa das mesas vagas. O rapaz de olhos escuros olhava fixamente para aquela que amava, enquanto perguntava-se como conseguira ficar tanto tempo longe dela. Mas esse pensamento levou-o a lembrar-se que ela ainda não havia explicado nada sobre como chegara lá, ou realmente o que a levara a procurá-lo.

- Bombom, - chamou ele, com o semblante sério, demonstrando que dessa vez ele não estava brincando, e queria uma resposta – como foi que chegou até aqui? Como Darien não te impediu? E as suas amigas, sua família?

- Você.... não está feliz que eu esteja aqui?

- Não seja boba, é claro que eu estou! Desde que deixei a Terra, tudo o que eu queria, dia e noite, era te ver. Mas não assim, te separando de tudo e de todos. Só quero saber como você conseguiu, e se pensou bem antes de vir. Não quero que depois se arrepende.

Foi a vez dela ficar séria.

- NUNCA mais repita isso. Eu estou aqui porque te amo, e nem o Darien nem ninguém vai me fazer mudar de idéia. Eu pensei muito sim. E cheguei a conclusão de que era isso que eu queria. Agora.... quanto a vir para cá.... foi uma sorte mesmo.

- O que você quer dizer com isso? – ele já estava preocupado – O que você fez?

- A uns dias, dois antigos inimigos das Sailors, Ail e Anne, vieram nos visitar, e convidar-nos para ir ao planeta deles. Todas nós recusamos, mas eu combinei com eles que, quando fossem embora da Terra, me levariam escondida com eles, e me deixariam aqui. E foi isso.

- VOCÊ QUER DIZER QUE NINGUÉM SABE QUE VOCÊ ESTÁ AQUI????

O rapaz olhou envergonhadíssimo a sua volta, ao perceber que, no susto, tinha se levantado da cadeira com violência, deixando-a cair no chão, e gritara tão alto, que todos que estavam por perto ouviram.

- Não.... – respondeu timidamente

- Isso foi inconseqüente, Serena. Eles vão se preocupar com você! Vão ficar loucos com o seu sumiço.

- Não exagera, Seiya. Deixei uma carta pra minha mãe. E ela avisará os outros, com certeza.

- E o Darien........?

A menina olhou no fundo dos olhos dele (olhos que sempre a fascinaram) e respondeu, resoluta:

- O Darien é passado. Morto e enterrado para mim.

O rapaz se assustou um pouco, mas logo sorriu. Era tão bom ouvir aquilo...

Tomaram os seus sorvetes calmamente, conversando sobre os mais diversos assuntos. Seiya pagou ao homem, e eles saíram novamente para caminhar no parque.

Mal saíram da sorveteria, Serena avistou Setsuna logo adiante. Suas feições denunciavam sua preocupação, e os olhos escuros percorriam tudo a sua volta, como se procurasse algo... ou alguém.

-Setsuna!!!! Oi!! – chamou Serena alegremente, agitando os braços no ar.

A outra se aproximou rapidamente, e falou, com urgência na voz:

- Finalmente eu te encontrei, Serena! Você não vai acreditar nas conseqüências que essa sua fuga trouxe.

- O quê???

(Continua no próximo capítulo.....)

N/A: Como eu sou má!! Mwahahahahahaha!! recupera-se Bom, eu peço desculpas pela demora do capítulo, prometo que o próximo não demora tanto. Queria agradecer a mais três meninas que me deixaram reviews.

Miaka: a seu pedido, eu detalhei mais a fuga da Serena. Espero que tenha gostado. Brigada mesmo por estar acompanhando a fic, e sempre me deixar comentários. Eu agradeço MESMO.

Rubymoon: Agradeça a você também, que sempre deixa review pra mim. E sim, chantagem vale, se esse for o único jeito de conseguir reviews. Obrigada pelo apoio, viu?

Mel: Pois é, né? Eu achei que não ia acontecer, mas eu acabei "entalando" na fic. Normal. Mas... prometo que não vai mais acontecer. Minha vida estava uma bagunça, por isso é que eu atrasei muito mais do que planejava com esse capítulo, mas prometo voltar com todas as minhas fics.