Coisas estranhas acontecem...
Desde o momento em que os casais se assumiram na casa da árvore, Challenger se sentia um pouco esquecido, afinal os rapazes agora só tinham tempo para agradar às suas amadas. Todas as tardes ele decidira sair à procura de novas ervas, para poder se distanciar um pouco daquele ''ninho do amor'' que tanto que fazia lembrar de suas paixões, velhas paixões...
Então em um de seus passeios, enquanto estava abaixado perto de um poço e recolhendo algumas amostras de plantas, um raptor lhe ataca pelas costas arranhado-a profundamente. Assustado ele começa a se arrastar pelo chão e consegue pegar a sua arma, que estava a poucos centímetros de suas mãos. Pegando-a, ele dá 3 tiros certeiros na garganta do bicho e logo em seguida desmaia de dor.
Um tempo depois,ainda meio sonolento ele acorda nos braços de uma bela mulher, muito parecida com uma namorada que ele teve a muito tempo, e que provavelmente foi um amor inesquecível. Pensando estar sonhando, ele lhe manda um sorriso e volta a fechar os olhos, vindo só a acordar horas depois. Quando desperta,Challenger olha em volta e vê que esta em uma cabana, curioso ele sai a procura de alguém ou daquela mulher... depois de andar a alguns passos fora da cabana, ele a avista tomando banho numa cachoeira, a cabana ficava dentro da mata, num lugar lindo,cheio de rosas...
De repente ela olha para trás e o vê observando-a, desajeitado ele tenta disfarçar, mas ela acaba percebendo e o chama para tomar banho também. De cara ele nega,mas não pôde resistir aos seus encantos...e então vai aproveitar aquele momento que ele julgava ser meio impossível...Ali (na cabana) ele ficara por dois dias, enquanto Malone, Verônica, Roxton e Marguerite o procuravam por todo o platô. Até que Challenger retornou a sua sã consciência e decidiu voltar para à casa da árvore e avisar a todos que estava bem.No caminho da ida à casa da árvore ele encontra todos os quatro, já exaustos de tanto andar à procura dele:
''Ô Challenger!!! Está querendo nos matar do coração?! '' berra Marguerite, que já estava sentada numa pedra para descansar seus calos.
''Você está bem? Quer dizer...deve estar não é? '' fala Verônica olhando para a mulher que estava com ele, a Tara.
''Oh sim...é uma longa história, mas essa é a Tara, minha guardiã...''Challenger apresenta ela aos outros.
Roxton meio que se empolga e diz:
''Oh...Tara...muito prazer, moça.'' Roxton a recebe com um beijo na mão.
Enquanto isso, Marguerite dá um belo beliscão no braço de Roxton lhe chamando a atenção.
''Seu oferecido, vê se toma jeito..'' atenta Marguerite.
Daí Tara os leva à sua cabana, chegando lá lhes oferece um chá se camomila para que todos relaxem. Desta vez como já estava tarde, resolveram ficar por lá, a cabana era grande e acolhia a todos.
A noite, Verônica sem sono, resolve sair um pouco, não muito longe e ficou encostada numa pedra perto da cachoeira observando as estrelas. Quando pelas costas, Malone lhe dá um forte abraço:
'' O que está fazendo aqui fora hein mocinha?! '' pergunta Malone.
'' Ah meu amor, estou sem sono e você? O que faz por aqui?'' pergunta Vê.
'' Ah..ah..eu? Só estava sem somo também! '' meio gaguejando Malone responde.
'' O que foi Malone? Está nervoso? '' pergunta Verônica.
'' Eu? Não...vamos entrar? Aqui está frio.'' a chama Malone.
'' Vamos.'' Diz Verônica.
No meio da noite Marguerite escuta uns barulhos e curiosa que só ela é, vai investigar o que estava acontecendo.Os baixos barulhos vinham da parte de trás da cabana, ou seja, do ''quarto'' de Tara. Ao espiar do canto da lona, ela avista Tara só com um lençol brincando com alguém,mas Marguerite não conseguia ver quem era. Com medo que alguém lhe visse, ela apressa sua ''investigação'', então Marguerite afasta um pouco da lona e consegue ver quem era. Com todo seu espanto, ela cai pra trás de bunda no chão.
Tinha avistado Malone, só com um lençol fino cobrindo suas partes (hehehe) e brincando de pega-pega com a tal mulher. Enojada com aquela cena, Marguerite rapidamente ( e com o bumbum doendo) vai para seu canto e não consegue mais dormir,imaginando como explicaria aquilo que viu a Verônica.
