Penúltimo Capítulo!!!!!!!!!!!!!!!!!! Muitas emoções...
Malone ao ouvir um barulho, o da queda de Verônica, acorda assustado e avista ela caída no chão, rapidamente ele se desenrola do lençol e vai em direção a Verônica, a pega pelos braços e a deita em sua cama para tentar reanimá-la, então é quando Tara acorda:
''O que ela está fazendo aqui?''- pergunta Tara.
''Cale a boca! Se vista e vá chamar Challenger, rápido!'' – grita Malone.
''O que? Desde quando manda em mim, menino?'' – fala Tara.
'' Menino? Agora eu sou um menino para você?'' – Malone começa a se aproximar de Tara com um olhar perverso, segura com força seu braço direito e diz : '' Corra para chamar Challenger ou eu agora mesmo conto a todos que tipo de mulher você é e expulso você daqui, porque eu não tenho tempo agora para brincadeiras, você me entendeu, menina?''
Tara assustada com a reação de Malone logo se veste e rapidamente vai ao quarto de Challenger, mas pensa:
'' Que idiota, como eu vou chamar Challenger se eu ''estava aqui'' com ele. Daí ela volta ao quarto de Malone.
''Ei, você já pensou....'' – fala Tara.
'' Eu já sei! Realmente não foi uma boa idéia, mas suma daqui!'' – diz Malone.
Então Malone corre ao quarto de Roxton para acordá-lo, enquanto isso Tara se deita ao lado de Challenger para não levantar suspeitas de que ela estava fora.
''Roxton, Roxton, acorde por favor!'' – pede Malone.
''O que foi? Porque me acordou a essa hora? '' –pergunta Roxton.
''Verônica, Verônica ela...eu a achei caída no chão!'' –fala Malone.
''Onde?'' – pergunta Roxton.
''Venha comigo, eu a levei para meu quarto.'' – diz Malone.
Ao chegarem no quarto, Roxton percebe um risco de sangue na nuca de Verônica ao encostar sua cabeça num travesseiro.Assustados eles vão ao quarto de Challenger.
''A porta está trancada Malone!''- fala Roxton.
''Vamos bater!'' – propõe Malone.
''Pow Pow Pow'' ( esse é o som da batida na porta viu gente! )
''Meu Deus que barulho é esse?'' – acorda Challenger assustado.
''Não deve ser nada meu amor, venha,vamos voltar a dormir.'' – despista Tara (que tinha trancado a porta).
''Challenger! Abra essa porta!'' – grita Malone.
'' É o Malone, fique aqui.'' – fala Challenger.
''Ah que raiva! Esse idiota do Malone preocupado com aquelazinha...não sei porque, neste instante estava aos beijos comigo...hahahahaha'' – zomba Tara.
Daí Challenger abre a porta e atende aos dois:
'' O que querem uma hora dessa?'' – pergunta Challenger bravo.
''A Verônica, precisa vir conosco!''- diz Roxton.
''Algum problema com ela?'' – pergunta Challenger.
''Venha!''- pede Malone.
Com toda essa confusão Marguerite acaba acordando e acompanha Roxton, Malone e Challenger ao quarto para ver Verônica. Ao chegarem, Roxton e Malone se assustam ao ver que Verônica não mais estava no quarto, tinha sumido.
''Por acaso é algum tipo de brincadeira? Porque eu não gostei nada disso!'' – fala Challenger irritado.
''Não, ela estava exatamente ali e ferida! Não imagino o que...será que ela fugiu?'' – fala Malone.
''Há há há há...fugir porque? Está louco? '' – diz Marguerite.
''Acho que...está na hora de te contar algo Challenger.'' – fala Malone.
'' Mas o que eu tenho a ver com isso, vamos, me diga.''- diz Challenger.
'' Eu e ...'' – No mesmo instante em que Malone iria contar toda a verdade chega Tara e o interrompe:
'' Meu amor, o que esta acontecendo?'' – pergunta Tara.
''Exatamente agora Malone estava para me contar algo e estou esperando.'' – diz Challenger.
''Sério? Vamos M-A-L-O-N-E conte o que tem para dizer, estamos esperando.'' fala Tara a Malone com um olhar ameaçador.
''É...é...depois eu conto! Afinal, agora temos que ir atrás de Verônica, isso é a minha única preocupação no momento.'' – diz Malone.
Todos vão em direção aos seus quartos para se trocarem e pegarem munição para as armas.Essa procura seria difícil, pois era noite e temiam por Verônica por causa dos raptors e outros perigos daquela selva.
A cabeça de Malone estava a mil, não sabia o que pensar naquele momento, ele apenas queria encontrá-la e abraçá-la, ter certeza de que ela estava bem, estava a salvo.Seu arrependimento era grande, a dor no seu coração aumentava a cada passo que ele dava naquele chão em meio aquela noite, a pior de sua vida...nem se comparava a ter passado por aquele episódio na guerra...era como se estivesse perdendo parte de si...aquilo ia lhe consumindo a medida que as horas se passavam e nenhum vestígio de Verônica se encontrava...ele soluçava...tentava disfarçar mas os outros percebiam sua aflição...ele tentava se afastar um pouco,mas não adiantava...estava estampado em seu rosto...ninguém se aproximava por medo, deixava-o ali com sua angústia, andando em pequenos passos, já descrente de boas notícias...ele queria estar lá, no lugar dela...ele queria estar lá, sentindo o sofrimento dela...ele queria mesmo estar lá, se possível morrer por ela...se sentia um canalha, que não passava de um animal...um animal sujo, sem sentimentos,sem amor...sem nada, isso, ele se sentia um nada...metáforas...antíteses...isso explicaria literalmente o que estava se passando.
''Roxton, está vendo ele? Estou com muita pena, vê-se que ele a ama.'' – fala Marguerite angustiada.
''É, disso eu nunca desconfiei, mas...ele está pagando pelo que fez por ela.'' – diz Roxton.
''Eu sei que não é um bom momento para se perguntar isso, mas...nunca faria isso comigo não é? Por que sabe que eu não iria suportar.'' – pergunta Marguerite.
'' Eu te amo.'' – fala Roxton e então se afasta, um sorriso brota no canto da boca de Marguerite.
Tara não perdia a oportunidade de executar suas maldades, ela se aproxima e começa a destilar seu veneno:
''Loirinho...querido loirinho...porque choras? He...sabes que aqui do seu ladinho está uma MULHER, que pode saciar todos os seus desejinhos, meu bebê.Então pára com essa encenação! Não esta a fim de se perder comigo por essa mata não?!'' – provoca Tara.
''Cale sua boca, vag...saia daqui se não eu conto tudo ao Challenger.'' – ameaça Malone.
''Há há...acha mesmo que eu me importo? Eu não dependo dele, por mim faça você o que quiser, incluindo a minha proposta...pensa bem'' – fala Tara e daí se retira.
''Que tensão em seus ombros amado.'' – diz Tara fazendo massagem em Challenger.
''Agora não é tempo para isto, por favor.'' – pede Challenger.
''Uh-uh...tudo bem.''- fala Tara dando umas olhadas para Roxton, ao ver isso Marguerite se aproxima de seu amado agarrando-lhe pelos braços.
''O que foi Marguerite?'' – pergunta Roxton.
''Ah...nada, só estou com medo desse lugar.'' – diz Marguerite.
''Sei.'' – fala Roxton.
Quando estavam chegando perto de uma ponte que lhes levaria a um lugar sagrado dos homens-macaco escutam algo, então preparam suas armas e se posicionam para se defenderem de qualquer ataque surpresa. Marguerite já estava ficando impaciente:
''Pronto! Não foi nada, só um alarme falso, continuaremos a andar?'' – pergunta Marguerite.
'' É verdade, vamos.'' – fala Challenger.
Andaram por mais alguns minutos até chegarem a ponte.
''Verônicaaa!!!!'' – Malone avista Verônica na ponte.
''Meu Deus! É ela mesmo!'' – Marguerite se surpreende.
''Que bom que a achamos!'' – festeja Roxton.
Malone devagar tenta se aproximar dela, que estava meio longe, no meio do caminho ao final da ponte.
''Verônica, deixe-me aproximar, você deve estar com frio não é?'' – pergunta Malone.
''Nãããããoooooooooooo, não,não,não!!!!!!!!!!!!!!! '' – grita Verônica.
''Calma, eu não lhe farei mal.'' – fala Malone.
''Mal? Não me fará mal? Como assim, mais mal do que já me fez? Estou aqui por sua causa! Se afaste, não dê mais nenhum passo, está ouvindo?'' – grita Verônica descontrolada, chorando sem parar.
''Meu Deus, ela está fora de si. Roxton, temos que fazer algo, onde ela esta é perigoso! Me diga, o que faremos!'' – pergunta Marguerite muito aflita.
''Eu não sei, só sei que temos que tirar Malone dali, ele está sendo uma ameaça a ela.'' – fala Roxton.
''Sim, sim, ela ficou descontrolada quando o viu, mas porque será?- diz Challenger.
'' Que coisa chata...'' – pensa Tara.
Enquanto isso Verônica ficava se balançando na ponte ameaçando cair:
''O que você acharia se eu pulasse, hãn? '' – pergunta Verônica a Malone.
''Meu amor não faça isso.'' – pede Malone.
''NÃO ME CHAME DE AMORRRRRRRRRRR, isso eu nunca fui pra você! Acho que nem sabe o que é isso...talvez...eu também não!''- fala Verônica.
Malone estava arrasado ao ouvir aquelas duras palavras, aquilo rasgava seu coração, ele queria correr em direção a ela para poder pegá-la,mas sabia que não era possível senão...poderia acontecer o pior.
''Façamos o seguinte, eu sumo da sua vida, vou embora da casa da árvore, você nunca mais volta a me ver, mas não faça nenhuma besteira, por favor.'' – implora Malone em meio ao seu pranto.
''Uma proposta? Acha que vai me comprar com suas podres palavras? Eu não acredito em você, eu não acredito mais em nadaaaaaa...'' – grita Verônica caindo de fraqueza e ficando sentada na ponte com as pernas para o abismo se segurando com apenas um braço na corda e chorando sem parar...
''Meu Deus! Eu não quero ver isso!'' – Marguerite chorando abraça Roxton.
''Calma meu amor, eu vou tentar falar com ela.'' – diz Roxton.
'' Minha Verônica?'' – chama Roxton.
''Roxton...'' – Verônica levanta a cabeça chorando ainda mais ao ouvir a voz do seu amigo.
''Ô minha Verônica, vem cá, deixa eu te abraçar, não faz nada não, deixe-me ir até aí.'' –fala Roxton chorando.
A emoção tinha tomado conta de todos, eles estavam muito comovidos com aquela situação, Marguerite começava a se recordar das vezes que tinha tratado mal Verônica e se arrependia do caso, Challenger se lembrava dos momentos felizes que tinha passado com ela e vê-la naquela situação era deplorável. Não tinha ninguém que não estivesse chorando, só Tara, mas na verdade ela já havia se retirado do local.
''Eu te amo tanto sabia...você é o irmão que nunca tive.'' – diz Verônica a Roxton.
''Eu digo o mesmo, depois de...do que aconteceu com meu irmão sabe, você é como se...tivesse ocupado o lugar dele.'' Roxton pronuncia essas palavras soluçando de emoção.
''Então não faça nada que venha a nos ferir, se me ama...venha comigo, por favor.'' – pede Roxton muito comovido.
Verônica se levanta e dá um passo em direção a Roxton que ainda estava distante,
