XI

Notícias do Profeta Diário

No salão, havia uma grande confusão, uma vez que os alunos de Castle College ainda estavam a festejar a sua vitória. Por todas as mesas haviam alunos vestidos de roxo, comentando ainda o jogo e discutindo com os colegas de Hogwarts.

Até mesmo antes da comida encher as mesas, o professor Dumbledore levantou-se e felicitou a equipa vencedora, o que resultou numa salva de palmas gigantesca. Até mesmo o professor Varatojo foi à mesa dos Gryffindor, com os restantes membros da equipa para felicitar Gabriela.

- Tinha razão, professor! – dissera Leon com uma mão no ombro de Gabriela, que estava vermelha como um tomate. – Aqui a pequenota era o elemento que faltava à nossa equipa!

Após o professor se afastar com os outros alunos, Gabriela pôde finalmente voltar ao seu almoço.

- Por que é que eles estão sempre a chamar-te "pequenota"? – perguntou Hermione em surdina, pondo o prato dos brócolos à sua frente.

- Não sei ao certo, mas deve ser por causa de eu ser pequena e ser a mais nova... mas eu gostava que eles parassem com isso. É que pode pegar como uma alcunha. – Gabriela explicou.

- Era só mais uma a juntar a Sangue de Lama...

Harry olhou para detrás de Gabriela, mas já só viu o manto negro esvoaçante de Malfoy, que estava a sair do salão, sempre guardado por Crabbe e Goyle que iam um de cada lado.

- Aquele Malfoy! Se eu pudesse... – Ron resmungou entre dentes com uma banana nas mão e estava de tal forma enervado, que ela se esfarelou nos seus dedos.

- Não ligues Ron. Eu não ligo. Já estou habituada. – disse Gabriela.

Mas antes que alguém lhe pudesse perguntar por que é que ela não reagia aos insultos que Malfoy lhe mandava, ela mudou de conversa, desta vez, para a coisa mais esperada, após o primeiro jogo de Quidditch é claro: a ida a Hogsmead.

- Hogsmead é fantástica! – Ron exclamou entusiasmado, limpando as mãos a um guardanapo. – É a única vila totalmente de bruxos e tem algumas lojas fantásticas como a loja de doces Doces do Dukes que tem todos os doces que tu podes imaginar! E o Três Vassouras onde servem a melhor Cerveja de Manteiga do mundo!

- E a loja do Zonko's Joke, é uma loja que o Fred e o George gostam muito, porque é onde eles compram as bolinhas de mau cheiro, e os pós de arrotos e os jogos de cartas explosivas e de pedras esguichadoras e outras coisas. – Harry explicou.

- Cá por mim, eu acho que a loja Dervish and Banges é a melhor no que toca em encontrar equipamento de feitiçaria. Tem de tudo. – disse Hermione. – E os correios também são giros.

- Dificilmente alguém acha os correios giros, Hermione... – Ron resmungou entre dentes.

- O que eu gostava mesmo de ver era a Cabana dos Gritos. – Gabriela disse entusiasmada. – Ouvi muitas histórias sobre ela. Disseram-me que era a casa mais assombrada de Inglaterra e que os gritos que se ouviam lá eram arrepiantes! Podemos ir lá?

- Claro. – disse Harry endireitando os seus óculos. – Mas acho que ela já não é assombrada...

Ron e Hermione olharam para ele. Sabiam o que ele queria dizer. A Cabana dos Gritos tinha fama de ser assombrada porque se ouviam gritos vindos de lá durante a noite. Mas ninguém sabia, que esses gritos eram os de Remus Lupin quando se transformava em lobisomem. Ele ia para lá, quando se transformava, para não magoar ninguém. Harry, Hermione e Ron tinham estado lá no ano passado, com Lupin, Sirius e Snape e tinham ficado a saber tudo.

- Ah, que pena... – Gabriela pareceu ficar triste. – Bom, não interessa! Continua a ter a fama de assombrada, não é? Vale sempre a pena uma visita. – os outros concordaram. – Mal posso esperar por Sexta-feira!

Devido ao entusiasmo de toda a gente, aquela semana parecia ter corrido anormalmente lenta e já nem as aborrecidíssimas aulas do professor Binns conseguiam incutir alguma calma aos alunos. Ainda faltavam dois dias a viagem a Hogsmead.

- Nunca mais é Sexta-feira! – Ron queixou-se, remexendo nos ovos mexidos com o garfo, apoiando o rosto numa mão. O salão enchia-se lentamente de rostos ensonados que tomavam o pequeno-almoço.

- A quem o dizes... – Gabriela concordou. – Para além de haver essa viagem é o dia de Halloween! Na minha escola costumamos fazer uma grande festa de máscaras.

- A sério? – Ron perguntou interessado, endireitando-se no banco. – E vestem-se de quê?

Gabriela riu antes de responder porque o que ela iria dizer, com certeza que deixaria qualquer feiticeiro de boca aberta.

- De bruxas e feiticeiros e fantasmas e duendes e Trolls e lobisomens... tudo o que te der na cabeça e que pertença ao mundo da magia!

- Estás a gozar! – Ron exclamou perplexo.

- Não estou nada! – Gabriela abanou a negativamente. – Pergunta à Hermione ou ao Harry.

- Mas por que é que vocês se vestem de feiticeiros e bruxas se vocês são feiticeiros e bruxas? – Ron fez uma careta enquanto Harry ria. – Não faz sentido!

- Nem é para fazer sentido, Ron. – Gabriela continuava a rir. – É apenas uma festa. Nós vestimo-nos do modo como os Muggles acham que as criaturas mágicas, bruxos e feiticeiros são: com grandes chapéus pontiagudos pretos com estrelas douradas e grandes barbas brancas, ou bruxas com túnicas rasgadas e narizes enormes com verrugas e vassouras velhas! – Gabriela gesticulava no ar enquanto descrevia o nariz das bruxas de cara verde e os chapéus pretos dos feiticeiros. – É divertido! E pomos abóboras encantadas nos jardins à volta da escola...

- Os Muggles festejam o Dia das Bruxas Ron, porque acreditavam que elas andavam à solta no dia trinta e um de Outubro. – Hermione explicou. – Vestem-se dessa forma e vão de porta em porta a pedirem doces. É só para se divertirem e são mais as crianças que se vestem do que os adultos.

- Antigamente, os alunos de Castle College faziam isso, iam à vila no sopé na escola e faziam o "Doce ou Partida", mas acho que alguns alunos encontraram uma pessoa muito mal disposta que não lhes deu doces e que lhes fechou a porta na cara. – Gabriela explicou. – E eles lançaram-lhe um feitiço. Puseram um Muggle de idade colado de cabeça para baixo na parede da casa dele. A escola teve bastantes problemas com o Ministério da Magia por causa disso e os alunos deixaram de poder ir à vila à nessa noite.

- Acho muito bem. – Hermione disse abanando a cabeça positivamente.

- Eles fazem mesmo aquilo, Harry? – Ron perguntou a Harry em voz baixa, duvidando do que Gabriela lhe acabava de contar.

Harry disse que sim, rindo da cara que Ron fez, algo do tipo "os Muggles são completamente malucos!!! "

- Nós também fazemos uma festa e um banquete. – Harry disse barrando uma torrada com manteiga e doce de morango. – O Professor Flitwick costuma decorar o salão de forma espectacular e temos um grande banquete cheio de doces.

- Uau! E como é que é a decoração do salão? – Gabriela perguntou.

- Não te vou dizer! – Harry piscou-lhe o olho, desafiando-a. – Na Sexta-feira vais ver!

- Ah Harry Potter, isso não é justo! – Gabriela ela cruzou os braços evitando olhar para ele, mas sorria para mostrar que estava a brincar. – Mas espero que aconteça algo especial, é que para além de ser Dia das Bruxas, vai ser a uma Sexta-feira de lua cheia! E isso torna tudo muito mais especial!

Gabriela ergueu o garfo para dizer mais alguma coisa quando reparou que o garfo estava a tremer. Quando o aproximou dos olhos para a ver melhor, ele transformou-se numa aranha preta com pernas peludas que esperneavam. Gabriela gritou mais de susto do que de medo, atirando a aranha para o meio da mesa. Ron, que tinha um enorme medo de aranhas, quase caiu abaixo do banco ao tentar esconder-se atrás de Harry.

- Mas... o que era... aquilo? – Gabriela perguntou, gaguejando com dificuldade e observando, de longe, a aranha enorme e imóvel com as patas a apontarem em todas as direcções.

A resposta chegou através dos risos que vinham do fundo da longa mesa, onde duas cabeças ruivas tentavam esconder-se.

- Fred! George! – Percy levantou-se, pegando na aranha e aproximou-se deles gritando-lhes algo acerca de garfos falsos.

- Só podiam ser o Fred e o George! – Ron exclamou vermelho como um tomate ao aperceber-se de que todos olhavam para ele porque ele se tinha assustado. – Só eles é que se lembravam de fazer uma coisa daquelas!

- Os teus irmãos gostam de se armar em espertos, não é? – Gabriela disse olhando em direcção dos gémeos.

A conversa foi cortada pela entrada de centenas de corujas pelo tecto do salão. Estava na hora do correio. As aves cruzavam o ar por cima da cabeça deles em busca dos seus donos. Harry viu Hedwig no meio da nuvem escura de corujas e mochos e ao lado dela, uma coruja muito mais pequena, que mais parecia uma bola de ténis cinzenta com penas.

Ambas aterraram em cima da mesa, juntamente com uma coruja-das-torres de cor dourada. Hermione tirou-lhe um pedaço de pergaminho que ela tinha numa pata e mal viu a sua encomenda entregue, a coruja dourada levantou voo de novo. Pigwidgeon saltitava e piava estridentemente em cima da mesa à frente de Ron, que estava a ter muita dificuldade em tirar a mensagem que ela tinha na patinha minúscula. Hedwig subiu calmamente para o braço de Harry enquanto ele lhe tirava as duas mensagens que ela trazia, olhando repreensivamente para Pigwidgeon.

- Está quieta, Pig!! – Ron exclamou, acabando por a agarrar com a mão para a manter quieta.

- Não tens correio, Gabriela? – Hermione perguntou enquanto abria o pergaminho que a coruja dourada lhe trouxera.

- Não... – ela disse observando divertida os esforços inúteis de Ron para tentar manter a Pig quieta. – Eu disse aos meus pais para não escreverem a menos que algo importante acontecesse. A minha mãe não ficou lá muito contente, mas eu disse que era melhor assim porque o Fire Wing não está habituado a fazer viagens tão longas como daqui a Portugal.

- E mensagens de amigos teus da tua turma, lá de Castle College? – Hermione continuou a insistir.

- Eles... eu costumo andar sozinha. – Gabriela disse continuando a observar, desta vez, a Hedwig. – Eu... não tenho muitos amigos.

Hermione olhou para Gabriela num misto de pena e curiosidade. Gabriela era uma rapariga simpática e bem

disposta, parecia mesmo o tipo de pessoa que deveria ter muitos amigos. Por que é que ela dizia que não tinha quase nenhuns? Por que é que ela nunca andava na companhia de alunos de Castle College? Isso fez Hermione também lembrar-se do que Pandora tinha dito uma vez que se tinham encontrado: "Não penses que é assim que arranjas amigos. Nunca os tiveste, não vai ser agora que os vais ter, principalmente quando eles souberem o teu pequeno segredinho..." Isso fez Hermione ficar ainda mais curiosa. Foi arrancada aos seus pensamentos pela voz entusiasmada de Ron.

- O Charlie diz que vai vir aqui no Domingo com meu pai! – Ron disse excitadíssimo.

- A sério? – disse Harry. – Então vou conhecer mais um dos teus irmãos! O Charlie é o que trabalha com Dragões na Roménia, não é?

- É! – Ron olhou para trás quando Ginny se juntou a eles. – O Charlie vem cá no Domingo com o pai!

- Eu já sabia. – disse ela com um sorriso, sentando-se entre ele e Harry. – Olá Gabriela.

- Olá Ginny. – ela sorriu-lhe. Gabriela desviou a sua atenção o papel que Hermione lia com atenção. – O que estás a ler, Hermione?

- É o Profeta Diário, um jornal de feiticeiros. – Hermione disse.

- A sério? Posso ler contigo? – Gabriela aproximou-se mais.

- Olha que está em inglês.

- Não há problema, eu desenrasco-me muito bem em Inglês.

Gabriela pegou numa ponta do jornal e Hermione segurou a outra, lendo juntas. Passaram as folhas sem interesse observando apenas as fotografias em movimento e lendo os cabeçalhos do tipo: "Comissão de Feitiços Experimentais Apreende Corta-Relva que Mordeu Dois Muggles", "Chefe do Departamento de Jogos e Desportos Galardoa os Puddlemere United Como Melhor Equipa de Quidditch Regional do Ano", "Regulamentado o Novo Preço dos Caldeirões de Liga de Bronze"...

Gabriela ria ao ler alguns dos títulos e as ver as fotografias. Hermione preparava-se para voltar mais uma folha quando ela a impediu. Hermione olhou para ela perplexa quando Gabriela lhe arrancou o pergaminho das mãos, lendo rapidamente um pequeno artigo que tinha como título: "Avistamentos Suspeitos em Hogsmead ".

- O que foi? – Hermione perguntou, tentando ler também. Gabriela pediu-lhe desculpa por lhe ter tirado o jornal, dizendo-lhe para ler.

"AVISTAMENTOS SUSPEITOS EM HOGSMEAD

Desde o início do mês que se têm vindo a observar vários avistamos estranhos nas ruas de Hogsmead durante a noite por vários moradores, embora nenhum deles nos possa dar uma imagem clara. Todos os que presenciaram esses avistamentos afirmam tratar-se de uma criatura grande que por vezes anda em quatro patas.

O Departamento de Regulação e Controlo de Criaturas Mágicas já iniciou uma investigação na qual foram encontradas várias marcas de unhas em várias portas de casas e lojas, o que leva o Ministério da Magia a pensar que haja um lobisomem à solta em Hogsmead..."

Hermione leu alto, obtendo a atenção de Ron e Harry que tinham estado ler uma mensagem de Hagrid na qual ele os convidava para irem à sua cabana para um mini-lanche de Halloween.

- Um lobisomem em Hogsmead? – Harry repetiu. – A sério?

Harry olhou com preocupação para Hermione. Teria Lupin voltado e estaria agora, possivelmente, escondido na Cabana dos Gritos? Hermione acenou-lhe, mostrando que tinha entendido a questão silenciosa de Harry.

- Não acham esquisito? – Gabriela perguntou com cara séria.

- Bem, um lobisomem em Hogsmead é de facto estranho mas... – Hermione começou.

- Há muitos na Floresta Proibida. – Ron acabou a frase de Hermione. – Acham que algum pode ter fugido para Hogsmead?

- Não é isso! – Gabriela exclamou afastando os pratos dourados, colocando a folha do jornal em cima da mesa para todos poderem ver. – Olhem o que o jornal diz: "Desde o início do mês que se têm vindo a observar vários avistamos estranhos".

- Sim e depois? – Ginny perguntou. – Talvez seja mais do que um lobisomem.

- Ouçam, de que é que os lobisomens precisam para se transformarem? – Hermione perguntou com a mesma expressão séria de Gabriela, porque já tinha entendido o que ela queria dizer.

- Da lua cheia! – Harry e Ron exclamaram em coro.

- Precisamente! – Gabriela parecia satisfeita. – E aqui diz que foram vistos vários avistamentos e, que eu saiba, só há uma lua cheia, que neste mês vai ser na Sexta-feira. Isto já tinha acontecido alguma vez aqui?

- Não, é a primeira vez. Então, achas que não é um lobisomem que anda em Hogsmead? – Harry perguntou.

- A Gabriela tem razão! – Hermione disse, pegando no jornal, relendo tudo de novo. – Uma lua cheia que ainda nem sequer aconteceu e vários avistamentos. Não liga! Não pode ser um lobisomem!

- Então, o que será? – Ron perguntou e os quatro ficaram pensativos.

Harry apertou o bolso da túnica onde tinha a segunda mensagem que Hedwig lhe trouxera e que ainda não lera. Não podia ler com todas aquelas pessoas à sua volta, porque a mensagem era de Sirius. Então, uma ideia atravessou a mente de Harry. Seria Sirius transformado em cão, para que ninguém o reconhecer, que andava pelas ruas de Hogsmead? Não. Harry abanou a cabeça afastando tal ideia. Da última vez que Sirius lhe escrevera, dissera-lhe que estava muito longe. Se ele estivesse em Hogsmead com certeza que o avisaria e se fosse Lupin, com certeza que o avisaria também.

Cada um pensava no mistério que estaria agora a andar por Hogsmead quando tocou para dentro, para o início das aulas.

- Vamos para Herbologia e logo a seguir temos Poções. – Hermione disse.

- Vocês não sabem como eu odeio as Quartas-feiras! – Ron resmungou furioso entre dentes.

- O que é que ele tem? – Gabriela perguntou curiosa enquanto se levantavam da mesa.

- É que para além de termos de aturar o Snape nos calabouços com os Slytherin, ainda temos de os aturar de novo em Herbologia. Quatro horas seguidas com os Slytherin e duas com o Snape! – Harry disse no mesmo tom que Ron usara. – Parece mesmo um castigo!

Gabriel sorriu e seguiu com eles, abandonando o salão com montes de alunos que seguiam para as suas aulas. Tentaram manter-se juntos no meio da confusão, tentando seguir para as estufas. Neville, Dean e Seamus juntaram-se a eles.

- Fizeram os trabalhos de casa a Herbologia? – Neville perguntou rebuscando os seus cadernos, enquanto atravessavam o hall de entrada.

- É claro que sim! – Hermione respondeu. – Todos fizemos, não é verdade Harry?

Nada...

- Harry?

Hermione olhou para o lado e viu Harry branco como uma folhas de papel. Tal como ele estava Ron, que para além de estar com o todo branco, tinha as orelhas vermelhas.

- Vocês não se esqueceram, pois não? – Dean perguntou com um leve tom de gozo na voz.

Os rapazes não falaram nada e baixaram ainda mais as cabeças de vergonha.

- Vocês esqueceram-se!! – Hermione quase gritou. – Eu disse-te ontem para fazeres, Ron! E a ti também Harry!

- Preparem-se para passar duas horas a espremer qualquer coisa desagradável! – Gabriela riu maldosamente para eles. – A professora Sprout disse que quem se esquecesse de fazer, ia ter uma tarde inesquecível!

Ron encolheu-se perante as palavras dela. Cabisbaixos, Ron e Harry seguiram o grupo em direcção às estufas, tentando adivinhar o que a professora Sprout lhes teria reservado como castigo. Formaram pequenos grupos dispersos à porta das estufas, esperando pela professora

Os Slytherin chegaram pouco depois e juntaram-se a um canto conversando. Draco olhava de lado para Gabriela, desde que os Slytherin tinham perdido o jogo com Castle College. Draco sentia-se humilhado por ter perdido contra uma rapariga.

- Eles não vão ter tanta sorte no próximo jogo. – dizia Malfoy alto, para que os Gryffindors e Gabriela pudessem ouvir. – Os Ravenclaw vão ganhar de certeza e só nos ganharam a nós porque a Madam Hooch ficou com pena de uma certa jogadora e os favoreceu, senão, não tinham ganho.

- Ah, se eu pudesse... – Ron resmungou entre dentes, cerrando os punhos. – Estou ansioso que chegue o jogo contra eles, para os pudermos derrotar!

CONTINUA...