N/A: Há anos escrevo o Recomeço, faz tanto tempo que até perdi as contas. Resolvi escrever depois de ter lido Novas Esperanças, me entusiasmou muito. Esta fic já passou por mais de oito betas (os corretores), até chamo de A maldição do Recomeço. Foram tantos mas tantos betas, que desisti. Então, depois do capítulo 22 a coisa começa a ficar feita. Poderá Ter milhares de erros, por mais que eu corrija sempre tem algo que escapa. O meu bom e velho Word, está começando a caducar... Ele deixou de gostar da Recomeço e passou a fazer uma revolução. Pequena mas significativa. Ele troca Merlin por Merlim, Parvati por Pavarti. Eu canso de arrumar, mas ele não se cansa se trocar. Por isso, não reparem a bagunça.
Tem muita coisa parecia nesta fic com a Ordem da Fênix, mas é pura coincidência. Por escrevo a fic desde o segundo colegial e já terminei a escola (fazem uns dois anos). Então, de maneira alguma, me baseei em spoilers. Caso coloque alguma coisa da Ordem da Fênix, eu avisarei.
Obrigada ao pessoal da Harryoteca (de verdade VERDADEIRA!) e sejam bem vindos ao Fanfiction.net Aqui, vocês podem deixar comentários ou rewiews (como eles gostam de falar). Mas, continuem mandando e-mails! Ele mudou para: camilaweasleyhotmail.com ou camilaweasleyyahoo.com.br
Eu sempre uso os dois, então não haverá problema de seu e-mail não ser lido.
Boa leitura!
Capítulo I
Depois de toda aquela confusão que acontecera dias atrás, Harry estava muito confuso. Morte de Cedrico, Bartô Crouch morto por seu próprio filho em nome de Lord Voldemort, este que se reerguera quando ninguém mais esperava! E Cornélio Fudge, tirando seu corpo fora, não acreditava no surgimento de Voldemort. Até parecia que estava com receio de acreditar, parecia muito transtornado com aquela idéia. Snape e Sirius estavam juntos na mesma causa, apertaram as mãos, até parecia mentira!!!
Harry estava muito preocupado porque se passaram dias e nenhuma carta de Dumbledore, nenhuma notícia, nadinha. E isto o deixava ainda mais aflito. Harry havia recebido uma coruja de Rony dizendo que não havia nenhuma notícia e que, se soubesse de algo, mandaria notícias. Era angustiante aquele silêncio. Sem notícias, sem acontecimentos. Nada. O silêncio significava que algo estava sendo planejado.
Harry não conseguia ficar quieto, sem contar nada aos Dursley. Iria ser difícil, mas ele não podia ficar calado. Apesar dos mal tratos que vinha recebendo ao longo destes quatorze anos, vivia com eles, única família que tinha apesar de haver o Sirius ... Estava surpreso consigo mesmo por estar preocupado com eles. Voldemort estava querendo Harry morto e, talvez, os Dursley também. Decidiu falar com o Duda primeiro.
- Duda... preciso falar com você.
Desde o episódio dos caramelos, Duda não digeria nenhum tipo de doce e se recusava a comer. Estava magro, uns onze quilos eliminados, estava esbelto, parecia que sempre fora magro. O telefone não parava de tocar, Duda estava popular. E muito. Tio Válter se gabava disso a toda hora e qualquer coisa era uma oportunidade de jogar isso na cara de Harry. E ela se sentia muito mal. Além de ouvir Duda e seu tio, Harry sabia muito bem que nunca tinha tido uma namorada.
- Fala, o que quer agora?
- É um assunto sério, sobre Volde... - Harry nem conseguira terminar de falar.
- Não quero falar nada sobre magia negra. Nem sei porque estou perdendo tempo com você. Só de pensar que tenho um anormal vivendo sobre o mesmo teto que eu, me enjoa, fico irritado. Portanto, saia daqui!
- Mas é importante!!!
- Saia já do meu quarto, Harry! Estou pouco me importando com você! E quem disse que os assuntos que julga ser importante pode ser importante para mim? Sai já daqui!
- Não sei porque tento ajudar pessoas como você!
E saiu pisando duro e batendo a porta de seu quarto com toda a força. Por que valeria tanto sacrifico?? Para ser mais numa vez humilhado?
Ás 19hs, foi servido a janta. Decidiu que seria naquela hora, assim falava de uma só vez.
- Mãe, não quero comer. Estou sem apetite. - reclamou Duda.
- Filho, as garotas gostam de meninos fortes, musculosos. Não este projeto de alguma coisa que seu primo é! - agora apontava para Harry com um sorriso maléfico - Nem se dá o valor, seus cabelos vivem desarrumados. E é um magrelo, parece que engoliu uma gaiola, suas costelas ficam expostas. Harry é um osso ambulante usando óculos!!!!
Todos deram risada, gargalharam por vários minutos. Seu tio ficou vermelho como o de costume.
- Preciso falar com todos vocês - disse Harry.
Seu tio olhou para ele como se fosse comer seu fígado!!
- Que absurdo! VOCÊ quer falar CONOSCO?! - e soltou uma risada nervosa.
- É. Não existe nenhum problema, ou existe?
- Menino, olha como você fala com seu tio!! Tenha respeito! - exclamou Petúnia.
E você não sabe, mãe, ele veio com esta conversa para cima de mim hoje de tarde, até gritou comigo!! - disse Duda com satisfação.
- Lord Voldemort ele está de volta e...
- SERÁ QUE NÃO TENHO SOSSEGO NEM NA HORA DA JANTA!!!! MAS QUE BESTEIRA DE LORD! NÃO TENHO SOSSEGO NENHUM COM VOCÊ AQUIEM CASA! - gritou tio Válter.
- Ele é muito perigoso e...
Mais uma vez foi interrompido.
- Harry, cale-se agora! Suba para seu quarto! AGORA! - esganiçou Petúnia.
E começou uma grande confusão entre os Dursley. Harry só observava e, querendo dar um basta na discussão gritou:
- VOCÊS ESTÃO CORRENDO RISCO DE VIDA! SERÁ QUE NÃO ENTENDEM?! PODEMOS MORRER A QUALQUER INSTANTE!
Até que enfim conseguira dizer.
Um silêncio frustrante pairava. A expressão de tia Petúnia era espantosa. Seu tio nem estava mais vermelho, e sim púrpura!! E Duda nem piscava.
- Voldemort está a solta como um passarinho, surgiu das cinzas como uma fênix.
Ninguém falava nada. Harry estava ofegante.
- Me preocupo com vocês e tenho medo de que vocês morram sem saber ao menos porquê!
A casa ficou um silêncio. Só se ouvia o tic-tac do relógio da cozinha. De repente, um enorme estrondo!
