- Harry Potter - falou o encapusado, com bastante prazer. - Harry Potter! Sua cabeça vale ouro.

O Comensal levantou sua varinha e uma luz verde tomou conta do lugar.

- AVADA KEDRAVA!

Ouviu-se um baque surdo e agora jazia um cadáver no chão.


Capítulo vinte e oito – Persephone

Harry ficou receoso, respirou forte como se fosse a primeira vez. Por uma fração de segundo achou que ele tinha morrido. Mas a luz veio de um lado contrário a ele. Abriu os olhos e viu o Comensal caído no chão. Morto.

Harry olhou para trás e viu o braço esticado de Persephone, bastante trêmulo. Ela acabara de executar uma Maldição Imperdoável. "Como?!", perguntou-se. Ele não pode acreditar e não parecia ser o único surpreso. Todos estavam assustados demais para falar alguma coisa. Um relâmpago rasgou o céu lá fora e assim, Harry pode ver a expressão que Persephone tinha no rosto. Draco aproximou-se da morena e baixou sua varinha.

- Você vem treinado bastante... - comentou o loiro, olhando o cadáver - Não sabia que estava tão empenhada assim.

- Gramond... - chamou Harry, ainda assustado e irritado com o comentário de Draco - O que pensa que fez?

Ela olhou assombrada para Harry. Seus lábios tremeram e ela ergueu sua varinha para Harry.

- O que pensa que estou fazendo? Seu idiota! Demônios! - disse com raiva. Gina assustou-se e se pôs a frente de Harry.

O ambiente ficou mais tenso se é que era possível. Persephone ainda tinha a sua varinha apontada em direção da cabeça de Harry. Gina tinha os punhos cerrados, Draco de braços cruzados e Rony sem dizer uma palavra.

- Como você... Você... Você matou! - falou Gina. - Agora vai nos matar também?

- Vocês queriam que eu fizesse o quê? - ela respondeu indignada. - Que ele nos matasse? Hein, hein?!

- Nós temos que capturar um Comensal e não matá-lo - advertiu Harry.

- Talvez eu devesse ter deixado ele te matar primeiro, Potter James - ela comentou - Aliás, talvez eu devesse terminar o serviço que ele tentou começar - disse apontando para o Comensal - Te matar agorinha, Potter? O que me diz? Você e sua namorada, hein? Seria lindo, digno de um romance.

- É, talvez você devesse mesmo! - esbravejou Harry - Eu sempre desconfiei de você! Agora mais do que nunca! Que tipo de bruxa de quinze anos tem o poder suficiente para matar alguém?

- Eu salvei a tua vida, seu ingrato! - ela gritou.

- Você não queria que ele ficasse com os créditos de ter me capturado! – continuou Harry - Quer a recompensa de Voldemort só para você!

- Não fale besteiras - falou Rony, intrometendo-se na discussão. Em um movimento rápido, o ruivo apanhou a varinha de Persephone. - Parem de brigas vocês dois!

- Rony! - disse Gina em desespero - Você está do lado dela?!

- Isso aqui vai ficar melhor do que esperava - comentou Draco, sentando-se no sofá empoeirado da casa.

- Cala a boca, Malfoy! - falaram todos aos mesmo tempo. Draco apenas sorriu e cruzou os braços.

- Escuta aqui, Gramond - começou Harry - Se você acha que...

- Não escuto nada! - berrou nervosa - Não escuto! Eu não sou uma Comensal da Morte, nunca, NUNCA me aliaria com aquele bicho peçonhento! Aquele maldito Comensal que entrou aqui iria nos matar e eu sei me defender, coisa que você não sabe! E agora você me ofende deste jeito? 'Tá pensando o quê?! E nem me venha falar "Voldemort matou meus pais", porque você quando diz isso mais parece um papagaio. Voldemort matou a minha avó, agora seqüestrou a Granger, Prof. Walker está desacordada na chuva, existem aurores se quebrando lá fora. Você não é a única vítima aqui!

- Não estou dizendo que sou a única vítima aqui! - revidou ele.

- Mas parece! Ronald, me dê a minha varinha - mandou Persephone. Rony entregou rapidamente. - Da próxima vez, eu deixo você resolver as coisas.

- Você não quer entender! Sabia que você pode ir pra Azkaban? - perguntou Gina.

- Acho que Azkaban nem existe mais, com todos aqueles dementadores pela vila... - comentou Draco.

- Tá, depois discutimos isso - interrompeu Rony, aflito - O que vamos fazer com este presuntão?

- Vamos desmascará-lo! - falou Persephone, aproximando-se do cadáver.

- O quê? - replicou Draco - Tirar a máscara? Está louca?

- Está com medo que seja um de seus amiguinhos, Malfoy? - perguntou Rony.

- Weasley... - o loiro debochou - Sinceramente, achei que viria uma piadinha melhor que você. Pelo menos o meu amiguinho está morto e não a minha namoradinha voando em uma tempestade igual a essa; na garupa de um Comensal da Morte. O que é mais engraçado?

O ruivo, cego de raiva, em um movimento rápido, avançou sobre Draco e puxou o braço esquerdo do loiro. Draco relutou mas Rony conseguiu puxar a manga do sonserino. Rony olhou com certo terror para Draco, que puxou seu braço de volta.

- Quer ver o outro, Weasley? Eu deixo - falou Draco, massageando seu braço.

- O que tem lá, Rony? - perguntou Harry ansioso. Rony tinha a expressão de derrota no rosto e anunciou:

- Nada, nenhum tipo de marca...

- E você esperava encontrar alguma?

- Ora, vamos, Malfoy! - o ruivo exclamou zangado - Sei muito bem no ninho de cobras que você nasceu e...

- Rony - interrompeu Harry e colocou a sua mão gelada sobre o ombro molhado do amigo - Deixe a discussão para mais tarde.

Harry pode ver nos olhos de Rony que ele não queria deixar a discussão para mais tarde.

- Que vamos fazer com este cara, então? - perguntou Rony novamente.

- Eu me livro dele... - falou Persephone. Ela abriu a porta e rapidamente arremessou o corpo do Comensal longe. Neste instante, Draco passou pela morena, saiu da casa e fechou a porta. Persephone começou a gritar, esmurrar a porta tentando abri-la, mas de nada adiantou. Harry não entendeu o que seus olhos acabaram de mostrar. Por que raios Draco saíra no meio daquela tempestade, com uma batalha imensa lá fora?

- Por que ele foi embora? - perguntou Gina, se aproximando da janela.

- Eu não sei, mas quem sabe nos temos sorte e ele acabe morrendo lá fora - debochou Rony.

Os estrondos aumentavam cada vez mais, era grande a possibilidade de Draco não chegar com vida em Hogwarts. Se é que ele saiu da Casa dos Gritos com tal propósito.

- Não podemos ficar parados aqui - disse Harry, com ânimo na voz - Gramond, você tem certeza que não há como sair daqui a não ser por aquela porta?

- Qual é? Acha mesmo que estou de brincadeira?

- Tentou as janelas do segundo andar?

- Não, mas devem estar bloqueadas.

Harry saiu da sala em direção a passagem secreta que havia usado anos atrás, que levava ao Salgueiro Lutador. Mas a passagem estava bloqueada. Então, subiu a escada para o segundo andar da casa, com Gina em sua cola. Tentou abrir a janela do único cômodo da casa, mas não adiantou nada. Cada vez que observava a batalha fora da casa, mais era a sua gana que teria que fazer alguma coisa. Gina apanhou uma cadeira que havia no cômodo e jogou contra a janela. O vidro explodiu, foram muitos os estilhaços e um deles acabou atingindo o rosto de Harry.

- Harry? 'Tá tudo bem? - perguntou a ruiva, preocupada. O estilhaço havia cortado a maçã esquerda do rosto de Harry. Saía bastante sangue, o que deixou a garota preocupada.

- 'Tá tudo bem - ele garantiu e passou a mão no corte - Foi apenas um corte o melhor foi que você conseguiu abrir a janela.

Gina sorriu fraquinho e os dois ouviram passos apressados subindo a escada.

- Harry? Gina? - perguntou Rony, com o rosto meio apavorado tentando entender o que tinha acontecido - O que foi isso? Estão bem?

- Sim, nós estamos... Veja só, Rony... Existe mais falhas no feitiço de proteção na casa - falou Harry. - Vamos pegar tudo o que tem aqui e arremessar pra fora.

Rony e Gina se entreolharam e o brilho no olhar de Harry continuava o mesmo.

- Feitiços a longa distância, Rony! - lembrou Harry - Aprendemos isso no primeiro bimestre, nas aulas de feitiços... Arremessamos qualquer coisa nos Comensais, isso vai ajudar na luta com os Aurores.

- Eu lembro destes feitiços... - disse Rony, coçando a cabeça - Mas... Eu não fui bem na prova, lembra? Meus arremessos não vão muito longe, tirei um seis e meio. Se Mione estivesse aqui e...

- Mas ela não está - disse Gina, duramente - Eu não aprendi isso ainda, mas vocês podem me ensinar. E tem a Gramond que pode nos ajudar...

- Acho que ela não está em condições de nos ajudar - falou Rony.

- Por que não? - perguntou Harry.

- Eu acho que só agora ela se deu conta que usou uma Maldição Imperdoável. Que matou uma pessoa... - o ruivo explicou - Estado de choque...

- Boa hora para se entrar em estado de choque - replicou Gina.

- Deixe ela para lá, então - disse Harry - Precisamos juntar o máximo de tralha e jogar nos Comensais, antes que eles acabem com os Aurores.

Os três vasculharam rapidamente o lugar, conseguindo bastante madeira velha e com um feitiço as multiplicaram.

No começo, não estava dando nenhum resultado. Ou melhor, estava atraindo feitiços contra eles. Então, Harry e Rony concentração a magia dos dois em um só alvo. Finalmente estava dando bons resultados, os Aurores conseguiam capturar os Comensais, se livrar deles e com esta pequena ajuda dos três grifinórios, a batalha foi melhorando para o lado dos Aurores. Ter a atingida por pedaços de madeira tirava a concentração de qualquer um.

Aos poucos, o campo de batalha foi se tornando mais "calmo" e as madeiras acabaram. Gina selou a janela e os três desceram, cansados mas um pouco realizados.

Persephone estava encolhida em um canto, com os olhos vermelhos.

- Por que está chorando? - Gina perguntou, sentando-se do lado dela.
- Eu não sei... - ela respondeu em um choramingo - Deu vontade de chorar.
- Nunca pensei em um dia te ver chorando - comentou Harry, sentando no chão.
- Me pague uns trocados não é sempre que tem a chance de ver este espetáculo - ela falou, tentando se recompor. - Me pergunto quando tudo isso vai acabar. Quero ir embora. 'Tô com frio, fome, quero dormir...
- Você não é a única - falou Gina. - Cadê aqueles chocolates que o Sirius e a Melane deram?
Rony tirou uma gosma marrom do bolso.
- Eu acho que não estou mais com fome... - disse Harry.
- Sirius? Sirius Black? - perguntou Persephone.
- Exatamente – confirmou a ruiva, olhando para o namorado - que história é esta de Sirius Black? Hein, Harry Potter? - perguntou Gina, mandona. - Desde quando ele está solto? Desde quando ele é bom?
- Desde sempre...- respondeu Harry, em um suspiro - Mas acho que não posso discutir isso com a Gramond por perto.
Isso fez com que Persephone desse risada.
- Céus, agora todo mundo vai saber que Sirius apareceu, todo mundo vai saber, Harry! - exclamou Gina, com uma voz irritada.
- É uma história muito longa... - começou Rony.
- Temos todo o tempo do mundo agora - continuou Gina.
Harry, com a ajuda de Rony, explicou resumidamente a história de Sirius Black e Rabicho. Omitiu o vira-tempo, Bicuço e outras coisas, a história tinha ficado meio confusa, mas... Não que Gina não fosse digna da confiança de Harry, mas Persephone Gramond ainda não lhe descia pela goela de Harry. No final Gina e Persephone estavam com suas bocas ligeiramente abertas. Realmente, era uma história fabulosa.
- Coitado do Sirius... - suspirou Gina.
- Isso dá uma história para um livro - comentou Persephone - Já pensou no caso?
- Não deboche! - bronqueou Rony.
- Não 'tô debochando! É uma história e tanto. Já até vejo o título: Potter James e o Fugitivo de Azkaban!
- "Harry Potter", ficaria melhor - acrescentou Gina. - Harry Potter e o Fugitivo de Azkaban!
- Você teria milhares de fãs, Potter James - falou Persephone, sorrindo - Uma legião, mais até do que na vida real.
- Vocês estão viajando... - falou Harry, com sonolência. - Quem se interessaria por isso?
- Os trouxas, é lógico... - respondeu Rony - Poderia até ter um filme!
- E Potter James ficaria rico, milionário... - continuou Persephone.
- Os trouxas iriam amar, realmente! Fãs pelo globo terrestre - sonhou Gina.
- E você teria que disputar o seu namorado com outras meninas - azedou Persephone.
- Haha! - riu-se Rony - Será que eu teria fãs também?

- Lógico - Persephone respondeu prontamente.
- Até Voldemort matar todos nós. Eu, os trouxas e querer um livro só pra ele! - disse Harry irritado - Lord das Trevas e o Menino-Que-Morreu! Parem com este lixo!
- Por que sempre quer acabar com o divertimento dos outros? - brigou Persephone.
- É Harry, o título é péssimo... Eu não compraria um livro com este nome medonho - falou Rony, rindo - Isso é só uma brincadeira. Quem perderia tempo com isso?
- É... - resmungou Harry.
- E quem é que compraria um livro chamado "Harry Potter e o Fugitivo de Azkaban"! - acrescentou Gina.
- E quem é que acreditaria em tudo isso? - continuou Rony.
- Os trouxas - respondeu Persephone.
- Os trouxas não são tão trouxas assim - falou Harry.
- Vai saber... - ela resmungou em resposta - Sempre tem um que acredita... Por que chamamos eles de trouxas, então? O próximo livro da sua vida será "Harry Potter e a Revolta dos Trouxas", só para você parar de ser besta.
- Tá, chega desta conversa... - disse Harry, meio irritadiço - Vamos falar de você.

- De mim? - perguntaram Rony, Gina e Persephone.

- De Persephone - ele respondeu.

- Por quê?

- Porque eu quero.

- Haha.

- Rá, rá, rá o quê? - ele irritou-se - Você já sabe a minha história. Conte um pouco da sua.

- Contar o quê? - ela perguntou um pouco assustada.

- Como você conseguiu fazer aquele feitiço? - começou Gina - Esta história está muito mal contada.

- Já disse, minha avó me ensinou!

- Abra o jogo – continuou a ruiva - Você veio de outra escola, coisa que nunca vi em Hogwarts, anda com o Malfoy, participa de reuniões estranhíssimas com os sonserinos, mata um Comensal da Morte. Qual é a sua?

- Reunião com sonserinos? - perguntou Rony - Que história é esta?

- Looooooonguíssima história - respondeu Gina. - Vamos, fala logo. Sem contar que nunca vi uma grifinória andando com um bando de sonserinos. Ainda mais você, vinda de não sei aonde. Sem contar naquele escândalo todo que fez, chegou berrando no salão comunal.

- Aquilo não foi um escândalo - Persephone defendeu-se.

- Ah, não? Eu nunca vi alguém gritando com Dumbledore daquele jeito - comentou Gina. – Na frente de Hogwarts inteira.

- Nem eu... - concordou Rony. Harry teve que fazer um pequeno esforço para saber o que Gina estava se referindo. Então ele lembrou, foi quando a avó de Persephone morreu e ela chegou gritando no salão. Chamando Dumbledore de medroso e pedindo que Harry se entregasse a Voldemort.

- Não quero falar sobre este episódio... - disse Persephone - Eu não quero mesmo.

- Por quê? - replicou Harry.

- Você gosta de ficar falando da morte de seus pais?

- Não... - respondeu baixinho.

- Então, isso responde tudo... - disse parecendo bastante satisfeita.

- Já que não quer falar mesmo sobre isso, conte outra coisa - continuou Harry insatisfeito - Pode começar por que anda com o Malfoy.

- Porque nós nos conhecemos desde criança, meus pais são amigos dos pais de Draco - ela respondeu sem rodeios.

- Se conheceram aonde? - perguntou Rony.

- Ah, não sei... - ela desconversou - Acho que em Hogwarts... Nunca perdi tempo em saber de onde veio a amizade com os Malfoy.

- Tem mais uma coisa... – começou Gina – Por que todo este interesse em Artes das Trevas? Você só tem quinze anos...

- Dezesseis – ela interrompeu – Eu repeti um ano...

- Mas isso não faz nenhuma diferença – respondeu Gina rapidamente – Sabe, você é estranha demais, Gramond.

- Hogwarts é a única escola do planeta Terra que não ensina Artes das Trevas para os alunos. Eu sou estranha ou são vocês? Ou melhor, Alvo Dumbledore? – disse ela, com desdenho na voz – Gostar de Artes das Trevas não me faz ser uma pessoa má, um bruxo ruim. Não sei quem enfiou isso na cabeça do povo desta escola... Hogwarts deve praticar alguma lavagem cerebral em seus alunos, não é possível!

- Eu gostaria de saber o que você vai dizer quando acharem o corpo do Comensal que você matou, Gramond. Já pensou se todo mundo soubesse executar uma maldição Imperdoável? Qualquer discussão seria motivo para uma morte – disse Harry.

- Eu não sei o que vou fazer... – a morena respondeu, com certa sinceridade em sua voz. Ela levantou-se e se aproximou da janela, depois olhou de volta para os três – Nós podemos mentir.

- Nós? – indagaram os três.

- Aham... A confusão lá fora diminuiu bem, nós podemos pensar em alguma coisa. Quero dizer, só confirmar a minha história – ela contou, sentando-se no chão novamente.

- Persephone, isso não é nem um pouco seguro – disse Rony – E se eles descobrirem?

- Não tem como descobrir alguma coisa se vocês me ajudarem. Estava cheio de Aurores de Comensais lá fora. Por que um feitiço transviado não poderia ter atingido o cara, hein? Aliás, nós nem vamos falar nada, porque nós não vimos nada. O cara morreu lá fora, assim como outros... – falou Persephone, com os olhos esperançosos – Pensem bem, se não fosse eu, Potter poderia estar morto. Todos nós poderíamos... Ou pior – continuou, agora com os olhos arregalados – Sendo torturados, sei lá, coisa mais violenta do que simplesmente morrer com um Avada na cabeça.

- Mas e o Draco? Ele pode ter contado isso pra alguém – lembrou Rony.

- Não, ele não iria.

- Por que tem tanta certeza? – questionou Harry.

- Porque eu tenho. É só um favor... Não há como ninguém saber que eu matei o Comensal. Não tem!

- Bom... – falou Rony – Acho melhor você rever seus conceitos – e esticou seu dedo para a escada que levava a passagem do Salgueiro Lutador. Harry sentiu a respiração de Persephone acelerar, a pessoa caminhou para a pouca luz do lugar revelando-se. Era Rouge, seu rosto estava pálido, molhado de chuva, sujo de suor, sangue e barro. Rouge fitou Persephone por alguns segundos e fez sinal para que a seguissem. Mas Persephone permaneceu imóvel.


N/A: som de vaias Estas vaias me perseguem e com certa razão. J.K Rowling escreveu Ordem da Fênix e terminou o sexto livro (que ainda não gravei o nome) e eu AINDA NÃO TERMINEI A RECOMEÇO! Cami tentando se matar Isso está pior que Senhor dos Anéis versão estendida. Quem acompanha as minhas fics sabe que sou enrolada, eu confesso. Sou desorganizada entre outras coisas. O ano de 2004 não me ajudou nem um pouco. Nem um pouco mesmo. Eu fiz cursinho por causa do vestibular, tinha que estudar. Larguei um pouco a internet e com isso as minhas fics, infelizmente. Quando pensei que poderia retomar, meu pai foi internado. No mês seguinte minha avó Narcisa. Ela saiu do hospital e depois de alguns meses foi internada novamente e faleceu em setembro. Mais tarde, descobrimos que minha mãe estava com um problema no coração. Logo depois minha avó Marina morreu. Meu irmão com problemas na escola e eu não passei na USP por UM PONTO! Mas, tudo está voltando ao normal na minha vida, pelo menos eu espero. E retomei todas as minhas fics, voltei a postar nos fóruns de HP e ?

Desculpem-me de ficar trocentos meses sem postar nada, mas não dava. Eu amo escrever, eu amo tudo isso mas tem horas que não dá. Tive que parar: para respirar, para estudar, para ficar junto de minha família. Me aguardem! Não sei quando o próximo capítulo virá, mas espero que não demore mais de um mês.

Obrigada pela paciência... E pela preferência!

AH! Feliz Natal! ;-)


Obrigada Vanessa, Simas Potter, Louise Blacke e Kawaii-m pelos comentários. ;-)