DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).

Notas: não, eu não sou dona dos personagens… Mas isso não me impede de amá-los!

Di: Ai, Jesus, "Deus me livre nunca" do Tribuno, sai pra lá! Agora, o lordão é outra estória! Vai ser lindo assim lá no meu apartamento ;-) Continue lendo, ta? Toda semana tem capítulo novo!

Kakau: puxa, obrigada pelos elogios! Assim você me deixa ruborizada! Que bom que esteja gostando, e essa parte agora vai mostrar um pouco mais do "novo" encontro da dupla mais fofucha do seriado ;-) Beijão!

Clau: ação? Hummm, acho que sim! Pelo menos foi bem agitado quando eu escrevi, espero ter conseguido transferir o clima de mistério e ação para essa parte que vocês vão ler agora ;-) Beijos!

Misty: oi! Super obrigada pelos detalhes... É que no primeiro episódio eu realmente tinha a impressão que a arma que ela usa tinha que ser uma muuuuito pequenina – não é a mesma que ela usa ao longo de todo o seriado... Sobre a idade... Todo mundo diz que ela tem 30 anos, como você ;-) Mas é que na minha mente inevitavelmente ela conheceu Adrienne aos 16 anos, e por isso ela teria então 28 anos no começo da série! (não me pergunte porque eu acho isso, mas é algo que está convicto na minha mente :D)). Beijão e até! Aliás, quando saem novos capítulos da sua fic? Estou sentindo falta, viu, moça!?

Nessa: pedido atendido – cá está o próximo capítulo! E, claro, com mais M&R, não podia faltar! Beijos!

Jess: o destino é uma coisa linda, principalmente quando está nas mãos dos escritores, e não na vida real... Os caminhos deles se cruzaram, mas será que é para permanecerem juntos? Continue lendo para ver! Beijão!

Rosa: você curiosa para saber o que vai rolar numa fic? Ai, meu Deus, conta uma novidade, né, amiga? (brincadeirinha) O objetivo é esse mesmo, despertar a curiosidade! Espero que você goste do desenrolar da estória! Beijão!!

Capítulo 12 – A caçada está só começando...

Ele tentou impedi-la, mas tão rapidamente quanto ela tinha chegado viu-a afastar-se. Como não havia nenhum outro compromisso a chamá-lo, e como o tumulto na saída da Sociedade Zoológica ainda era muito grande e ele não seria capaz de conseguir um táxi ou um carro de aluguel, então resolveu caminhar, seguindo a mesma direção que ela.

Foi quando viu um homem corpulento e louro dobrar uma esquina e colocar-se entre ele e ela. Ele não deu muita atenção, até que a viu virar mais uma esquina, olhando para os lados como à procura de um táxi, e o homem parou, esperando que ela andasse mais um pouco para que ele ficasse fora do campo de visão dela, e só depois continuou. O homem estava seguindo a moça... Como ex-oficial do exército, ele sabia o que fazer.

Disfarçadamente começou a seguir o homem, com cuidado para não deixar que ele o percebesse. Mas na primeira rua mais escura o homem se aproximou, puxando Marguerite pelo braço e fazendo-a parar abruptamente. Roxton parou e se conteve, amaldiçoando por não estar carregando nenhuma arma – só andava com elas em suas viagens ou suas caçadas. Mas ainda assim ele teria a vantagem da surpresa. Viu o homem falar com ela em voz baixa, aparentemente em alemão, tapando a boca dela para impedi-la de gritar, enquanto ela lutava para se desvencilhar das garras dele. Então Roxton atacou. Juntou as mãos e deu um soco na nuca do homem louro que o deixou desacordado no chão.

A mulher olhou para ele com os grandes olhos fuzilando de raiva, e o rosto ainda mais pálido, e antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, ele a tomou pelo braço: 'Vamos andando, senhorita, essas ruas não parecem ser um dos lugares mais seguros para se estar sozinha a essa hora da noite.'

Foi só então que ele notou, confuso, uma pequena arma com cabo de madrepérola na mão dela, no braço que ele havia colocado no seu. Ela desvencilhou-se do braço dele, e guardou a pistola rapidamente em sua bolsa, desafiando-o: 'Para sua informação, milord, eu tinha a situação perfeitamente sobre controle.' A voz dela estava mais fria que antes. Ele tinha certeza que quase podia perceber uma suave agitação debaixo dessa frieza.

Não se dando por vencido, ele tomou o braço dela novamente, obrigando-a a caminhar com ele, e falando em voz baixa, de forma que só ela pudesse escutar: 'Quando eu beijei sua mão alguns minutos atrás, pude notar, além do seu delicioso perfume, o inconfundível aroma de pólvora, senhorita. Portanto, vejo que sua noite foi mais animada que a minha.'

Quem era esse homem e o que queria com ela? Lord John Richard Roxton. Esse era um nome da nobreza, ela sabia várias histórias sobre ele, mas nunca o tinha encontrado. Sempre tinha achado que ele seria um homem mais velho. Mas como era um nome constantemente nos jornais, qualquer um poderia se apoderar do nome para disfarçar. Ele falava um inglês perfeito e correto, e não se parecia em nada com um alemão. Como que adivinhando seus pensamentos, Roxton falou:

'Aquele homem lá atrás... Ele era alemão, não era? Não consegui entender o que ele estava lhe dizendo enquanto tapava sua boca e tentava dominá-la.' Ela estava tão silenciosa que ele não se conteve: 'Está ferida, senhorita? Aquele homem por um acaso a machucou?'

Ela estava confusa, e queria desesperadamente voltar ao seu hotel para mudar-se o mais rapidamente possível, e nem tinha cabeça para responder a ele. 'Não, Lord Roxton, eu estou perfeitamente bem, e agradeço muito sua companhia, mas...'

Capítulo 13 – O perigo aumenta...

...Mas antes que ela pudesse terminar a frase e dispensá-lo de acompanhá-la, dois homens louros, altos e fortes se aproximaram das ruas em frente. Apesar dela não ter apenas interrompido a frase e continuado a caminhar normalmente, ele notou os músculos do braço dela ficarem repentinamente tensos. Ela trocou a bolsa de mão, segurando-a com o braço que estava enganchado no dele, mas viu a mão livre dela deslizar para dentro da bolsa e sacar novamente a pequena pistola, escondendo-a em sua palma enluvada de negro.

Ele olhou para trás, reconhecendo o som de um carro, e vendo que era um conhecido, fez sinal para que o carro parasse.

'Ora, ora, Doutor Arthur Summerlee! Dei a volta ao quarteirão para ver se encontrava um automóvel que pudesse levar essa senhorita à sua casa, que é muito próxima da residência dos Roxton aqui em Londres, porém não encontrei. Espero que o senhor não se importe em dividir o carro que encontrou conosco.'

'É claro que não. Lord Roxton, há quanto tempo. Na verdade, não vai mesmo encontrar nenhum carro, todos estão concorridamente disputados na frente da sociedade zoológica. Só conseguimos sair porque usamos nosso próprio carro – meu filho aqui é médico e precisa freqüentemente visitar pacientes a suas casas de madrugada, portanto não podemos depender exclusivamente dos táxis em Londres. Deixe-me apresentá-lo ao meu filho, Doutor Paul Summerlee.'

O rapaz ao volante estendeu a mão amigavelmente para Roxton. 'É um prazer conhecê-lo, Doutor. Lord John Richard Roxton. E essa é a Senhorita Marguerite Krux.' Summerlee pai e filho cumprimentaram-na, e logo se arranjaram no carro. John o tempo todo olhou para os dois grandalhões louros que vinham na rua, mas eles tinham parado tão logo ele acenara para o carro, e no momento eles tinham evaporado de vista.

'Para onde mesmo você disse que estavam indo, Lord Roxton?'

'Para a residência da família Roxton, aqui em Londres, Doutores. A Senhorita Krux mora no mesmo quarteirão.'

Em poucos minutos tinham chegado. John e Marguerite se despediram educadamente dos Summerlee, agradecendo a carona. Marguerite por um lado estava mais tranqüila, afinal, pelo menos ele realmente era Lord Roxton – exceto se esse Doutor Summerlee e seu filho também estivessem mancomunados com ele contra ela. Mas as probabilidades disso acontecer eram cada vez menores.

'Podemos nos encontrar para o chá, Lord Roxton, se o senhor for permanecer mais alguns dias em Londres. Como você mesmo comentou, nossa casa fica a apenas três quadras daqui.'

'Obrigado, doutores, se eu permanecer em Londres telefonarei para combinarmos algo.'

Ele desceu, e cavalheirescamente ofereceu ajuda a Miss Krux para que ela deixasse o carro, que saiu em seguida.

Ele se dirigiu à porta da mansão e abriu-a, curvando-se convidando Marguerite para entrar.

'Desculpe, Lord Roxton, mas creio que há algum mal entendido. Eu não moro nessa área, e como já está tarde eu realmente preciso voltar para casa.' A voz dela refletia claramente a irritação que sentia. Por que o homem tinha insistido em se intrometer em seus negócios? E estava mais irritada ainda por ter reconhecido o homem desconhecido que aparecera tão nitidamente em seu sonho.

'Senhorita, os homens que a estavam perseguindo, por razão que eu desconheço, eram muito perigosos. Eu apreciaria muito se a senhorita entrasse um pouco. Eu prometo chamar um carro de aluguel que possa levá-la seguramente de volta a sua casa depois que conversarmos um pouco.' E dizendo isso, ele segurou enfaticamente o braço dela, incentivando-a a entrar. Ele também estava irritado. Por que ela não poderia se comportar como as outras mulheres que ele conhecia? Depois de passar pelo que ela tinha passado, ela devia estar assustada, e grata por ter encontrado a proteção de um lord. Mas não, ela estava irritada, com raiva, e ele podia perceber isso. Mas ele tinha reconhecido os olhos do seu sonho e não os deixaria escapar tão facilmente. Não antes de descobrir quem ela era.

CONTINUA...

Bom, pessoal, essa é uma fic terminada, então, publicar as próximas partes depende apenas do fluxo de Reviews...

Estão vendo esse botãozinho GO aí embaixo? Isso, bem no canto inferior esquerdo... Taí! ;-)