DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).

Notas: não, eu não sou dona dos personagens… Mas isso não me impede de amá-los!

Clau: esse Lord é TDB (Tudo De Bom, né?). Enfim, lembranças não são exatamente o que vai acontecer – já que eles voltaram no tempo, e não necessariamente "viveram" tudo o que aconteceu no mundo perdido. Mas, eu, assim como a Marguerite, não acredito em meras coincidências, e portanto as coisas essenciais com certeza têm todas as chances de acontecer... Agora, quais sejam essas coisas essenciais sob o meu ponto de vista, é algo que você vai precisar continuar lendo nesse capítulo, nos próximos, e nas próximas fics que serão continuação dessa... ;-)

Jess: é verdade, esses dois (M&R) são de uma bipolaridade impressionante, a eterna relação de amor e ódio ;-) Quanto à mansão... Humm, acho que você ainda vai ter que esperar uma semana para saber se eles vão entrar ou não!

Aline: pois é, a Marg ainda confia mais em seu instinto de espiã que em seus instintos de fêmea... Mas, o tempo pode mudar tudo, né? Continue lendo para saber o que ainda vem por aí!

Misty: adorei os detalhes das armas (confesso que sou uma negação em joguinhos de computador). Na verdade, quando pensei na pequena pistola calibre .22 com cabo de madrepérola me lembrei de uma personagem de livros de espionagem que eu lia quando era criança (era uma série de que não lembro o nome, mas a espiã era descrita no livro como uma morena de olhos verdes, e me lembro que logo na primeira vez que vi o TLW – o primeiro capítulo que assisti foi "The Secret" – imediatamente associei a imagem de Marguerite à dessa espiã dos livros. Essa espiã tinha uma pistola dessas, bem pequenininha, e eu achei que isso combinava com a Marg do começo da série). As aventuras dos nossos exploradores continuarão nos próximos capítulos! E eu estarei esperando ansiosa sua volta de viagem para novos capítulos da sua fic!

Kakau: acho que estou sendo obrigada a aumentar um pouquiiiiiinho o seu suspense, porque esse capítulo ainda vai deixar você mais curiosa para ver o que aconteceu com nossos fofinhos M&R... O foco desse capítulo aqui é em outros fofinhos... ;-)

Mila: obrigada pelos comentários, e pode deixar que as cenas dos episódios vão aparecer sim, nem todas (afinal, "Nem Tudo Novamente"), e não no mesmo ambiente necessariamente, mas elas aparecerão! Espero que continue lendo e apreciando!

Capítulo 14 – Um encontro fortuito

Na frente do prédio da Sociedade Zoológica, Ned Malone procura por um táxi. Mas nenhum está à vista, mas também, com tamanha concorrência de clientes... Ele se vira e esbarra em Challenger.

'Desculpe, Professor Challenger.'

O professor virou sua cabeça ruiva para olhar o rapaz.

'Sem problemas, rapaz. Nunca o vi por aqui. De onde me conhece?'

'Sou americano e aproveitei para assistir à sua exposição hoje. Trabalho para o International Tribune, de Nova Iorque. Meu nome é Edward Malone.'

'Prazer em conhecê-lo, Sr. Malone.' Challenger apertou a mão do moço com sua mão forte. 'E ouviu algo que o interessasse?'

O jovem se ruborizou 'Bem, talvez eu estivesse com as expectativas inapropriadas, professor.'

'Não precisa se desculpar, eu mesmo admito que essa expedição foi um fiasco em termos de descobertas, não trouxemos nada de lá... Mas já é uma sorte termos voltado inteiros...'

A esse comentário, os ouvidos do jovem repórter se aguçaram. Isso sim seria um tipo de aventura que Gladys poderia apreciar. 'É comum alguns cientistas não voltarem?'

'Não é o mais comum, mas acontece. Na maioria das vezes em que não voltam é porque estão velhos demais, acabam morrendo de qualquer doença tropical ou algo assim. Mas alguns simplesmente desaparecem...'

Malone estava cada vez mais interessado... 'Há algum exemplo recente?' Ele já tinha sacado seu caderno e estava tomando notas.

Challenger sorriu – o rapaz parecia inocente e curioso, mas era bastante perspicaz. 'Na verdade, pelo menos um que eu tenha conhecimento...'

'Sim?'

'Sim. O nome dele é William Maple White – e ele é americano, como você. Ele partiu para uma viagem para a América do Sul mais de dois anos antes que eu. Não o conheci pessoalmente. Eu até imaginei que nossas rotas se cruzariam, mas não só não o encontrei como ninguém por onde eu passei ouviu falar dele. Quando cheguei, descobri que não há notícias dele há quase um ano. Mas ele não estava exatamente em uma expedição, estava viajando sozinho.'

'Já pensaram em enviar uma expedição de resgate ou algo assim?'

'Idéias e bom coração não falta nas pessoas, meu jovem, mas o problema é conseguir financiamento para uma expedição cujo único propósito seja o resgate, ainda mais o resgate de um único homem, e que partiu numa expedição cujo propósito não foi discutido e aprovado por nenhum organismo científico propriamente dito...'

'E o professor saberia me dizer onde eu poderia encontrar detalhes da expedição de Maple White, da rota planejada e objetivos, e das notícias até o desaparecimento dele?'

Challenger concordou, dando-lhe as referências e contatos necessários. Não era muita coisa, pois realmente Maple White tinha saído de Londres sem qualquer apoio de instituição científica, o que por si só já era bastante curioso.

'Obrigado, Professor, o senhor sequer imagina o quanto me ajudou.'

'Não há de quê, meu jovem, não há de quê.' Challenger já ia se despedindo, quando o jovem voltou-se e perguntou.

'Professor, suponha que hipoteticamente houvesse alguém interessado em financiar tal expedição de resgate. O senhor conhece alguém que se interessaria em tomar parte dela?'

Challenger sorriu: 'Eu e muitos outros cientistas, meu jovem. Qualquer um que tenha a oportunidade de viajar, mesmo quando o principal objetivo é resgate, pode gastar algumas horas em tarefas paralelas e quem sabe quais são as chances de encontrar alguma coisa nova, uma nova espécie ou uma grande descoberta assim?'

'Adeus, Professor Challenger.'

'Até logo, Sr. Malone.' E ele tinha a estranha sensação, quase a certeza, de que não seria a última vez que veria o jornalista.

Capítulo 15 – No platô

Verônica tinha passado mais um dia em busca de seus pais. E mais um dia sem nenhuma notícia. Mas pelo menos, para variar, quando fazia pouco que tinha chegado de volta à Casa da Árvore, ouviu Assai chamando. Finalmente a amiga tinha vindo visitá-la.

'Andou sumida, Assai' ela disse, beijando e abraçando a amiga depois que essa saiu do elevador.

'Muitas coisas acontecem todos os dias, Verônica.'

'Nem fale. Tive um sonho muito estranho essa noite. Acordei no meio da sala, com a sensação de ter estado gritando no meio da tempestade. Tinha uma luz em volta de mim, e eu estava segurando um pingente estranho, e estava chamando por minha mãe...'

Os olhos de Assai se arregalaram... 'Puxa, eu achei que ia fazer uma surpresa. Trouxe um presente para você... Veja.' Ela disse, entregando um pingente para Verônica (é, leitores, é isso mesmo, o Trion!!!)

Agora foi a vez de Verônica se surpreender 'É lindo, Assai, e é exatamente o pingente que eu vi no meu sonho, uma pirâmide com um vórtice. Mas não posso aceitar um presente precioso como esse assim, sem mais nem menos. Não é meu aniversário, nem qualquer outro dia especial...'

'Não sou eu quem estou lhe dando esse presente, Verônica. Um shaman cego, amigo do curandeiro de nossa tribo nos visitou hoje, e claro ele teve que "consultar" o futuro de todo o séqüito real do meu pai, Jacoba. Quando chegou a minha vez, ele me falou de mim e de Jarl, e de repente começou a falar de você. Ele me fez muitas perguntas, e depois me entregou esse pingente, pedindo para dá-lo a você, e para dizer a você que era um presente de sua mãe.'

Verônica parecia ter levado um soco na boca do estômago. 'O quê, Assai? De minha mãe? Ele a conhece? Ele sabe onde ela está? Vamos, eu preciso falar com ele!'

'Acalme-se, Verônica, eu perguntei tudo isso a ele, mas ele me disse que não poderia responder a nenhuma de minhas perguntas. Disse apenas para entregar isso a você, que a missão dele finalmente estava cumprida, e deixou nossa tribo imediatamente, sem nem mesmo terminar de consultar o séqüito, o que deixou Jacoba furioso....'

'Para onde ele foi, Assai?'

A amiga baixou os olhos: 'Meu pai mandou alguns guerreiros trazê-lo de volta para se desculpar pela desfeita e como ele não aceitasse os guerreiros tentassem trazê-lo de volta à força, ele lançou um feitiço ou algo assim e simplesmente desapareceu no ar...'

'Oh...' a voz de Verônica morreu, ela realmente ficou decepcionada... Porém, depois de alguns momentos 'Tudo bem, Assai, de qualquer forma fico com um presente de minha mãe... É tão bonito. Vou colocá-lo já.' E assim dizendo, contou com a ajuda de Assai para atar a correia de couro que sustentava o pingente ao seu colo.

'Preciso ir agora, antes que escureça, Verônica. Boa noite, espero que hoje seus sonhos sejam mais tranqüilos.' Assai disse, despedindo-se.

'Eu também espero, Assai, também espero.' Verônica acompanhou-a até o elevador, e acenou até que ela desaparecesse de vista.

Depois, entrou novamente na Casa da Árvore e foi sentar-se, pensativa e saudosa, sua mão delicada ainda segurando o pingente que agora pendia em seu pescoço.

CONTINUA...

Bom, pessoal, essa é uma fic terminada, então, publicar as próximas partes depende apenas do fluxo de Reviews...

Estão vendo esse botãozinho GO aí embaixo? Isso, bem no canto inferior esquerdo... Taí! ;-)