DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).
Notas: não, eu não sou dona dos personagens… Mas isso não me impede de amá-los!
Clau: continue de olho... não tem uma sequência específica, e nem tudo vai ser resolvido nessa fic – vários assuntos ainda ficarão pendentes para uma continuação. A questão, por enquanto, é quais serão encaminhados aqui e quais vão ficar para as próximas. Beijos!
Aline: quanto à mansão, acho que finalmente vou atender seu pedido! Espero que goste desse capítulo!
Jess: aí está, moça, um pouquinho mais de M&R para você!
Parcival: novamente uma honra receber reviews seus! Acho que a tensão tende a aumentar daqui por diante, espero que continue apreciando! Beijos!
Crys: M&R são amor & ódio sempre, não importa se no platô ou em Londres! Esse capítulo tem muito dos dois, espero que você goste!
Kakau: Cap com M&R está aqui, sei que você estava esperando, e torço para que goste!
Maga: obrigada pelo elogio – retratar o Malone não é o meu forte, mas não podemos esquecer que ele achava que amava Gladys antes de partir em aventura para o mundo perdido! Esse capítulo tem ele de novo, além, claro, de ter um pouco mais de R&M! Beijão!
Nessa: imagino que as M&Rmaníacas como você, Kakau, Crys, Jess, eu e tantas outras vão gostar mais desse capítulo, aí está! Beijo e continue lendo, ta?
Lord Ed: salve salve, simpatia! Quanta honra receber uma review sua, amigão, e com palavras tão gentis, como sempre. Mas só vou aceitar 10 dos elogios – os outros 90 ficam por conta da nossa amizade! Beijão e espero que você consiga continuar lendo e apreciando o desenrolar da estória!
Marie: que bom que você está de volta à ativa, estava sentindo sua falta, moça! E fiquei feliz em ver que você está gostando da fic... Espero que continue lendo! Beijos!
Capítulo 16 – Na casa dos Roxton, em Londres...
'Você está sendo impertinente.'
'E a senhorita está sendo teimosa... Desculpe, Miss Krux, mas eu estou apenas tentando ajudá-la.'
'Quanta pretensão a sua, Lord Roxton. Eu não pedi sua ajuda, e eu não preciso dela. Eu sempre soube cuidar muito bem de mim mesma. Agora, se você não se importar, vou pedir pela milésima vez que me faça a gentileza de chamar um táxi para que eu possa voltar para casa.'
Ele estava exasperado. Tinha perguntado de todas as formas possíveis sobre o que estava acontecendo. Queria ajudá-la. Embora ele estivesse obviamente fascinado pela beleza felina que a jovem mulher possuía, o que o atraía nela era ainda mais forte que esse imã sensual. A mulher, miúda, parecia concentrar uma força, uma energia, que tirava-lhe o fôlego, não apenas de desejo, mas como se ela fosse pequena demais para conter tudo o que se escondia por trás daqueles olhos cinza-azulados e daqueles movimentos altamente calculados desde que ela entrara em sua casa. Se fosse uma outra mulher com aquele corpo mas sem essa força, ele certamente estaria longe dessa conversa, ocupado com coisas mais interessantes que poderia imaginar para fazer com aquela mulher em particular. Mas precisou afastar de sua mente a possível imagem dela em sua cama para evitar que seu desejo o denunciasse de forma óbvia demais aos olhos dela. Além disso, ele tinha certeza, de alguma forma, que ela corria perigo.
Ela estava irritada. Precisava ter um pouco de tempo para si mesma, para tentar ordenar os pensamentos que poderiam ajudá-la a entender quem eram aqueles alemães que a haviam perseguido aquela noite para saber como se safar da melhor maneira possível. Além disso, sabia que Applegate não ficaria muito tempo em Londres, e queria encontrá-lo antes que ele partisse em mais uma de suas expedições. E ao invés disso, aqui estava ela, na casa desse lord. Não que ele não fosse interessante. Meu Deus, muito pelo contrário, ele definitivamente era muito interessante. Se a situação fosse diferente, ela certamente já estaria nos braços dele, desfrutando de tudo o que ela julgava que ele poderia lhe oferecer como amante. Era um homem bonito e atraente, uma mistura fascinante de educação e masculinidade, e não era difícil para ela imaginar que as fofocas de jornal fossem verdadeiras, pois nenhuma mulher poderia resistir à atração daquele belo espécime. Só de imaginá-lo em sua cama um arrepio de prazer antecipado percorria seu corpo. Porém, os olhos e o sorriso dele eram estranhos, belos mas estranhos: sérios, irônicos às vezes, mas de repente ganhavam um laivo de saudade ou tristeza, ela não podia precisar, porque desapareciam tão rapidamente quanto tinham aparecido. Ela definitivamente precisava sair dali, voltar para o hotel, e trocar de hotel imediatamente. Que horas seriam?
'Maldição. Já passa da meia-noite!'
'Qual o problema, senhorita? Não creio que a Cinderela vá virar gata borralheira só porque passou da meia-noite?'
'Não seja idiota' ela perdeu de vez a paciência. O problema é que mudar de hotel a essa hora da noite levantaria suspeitas desnecessárias. Por outro lado, passar a noite no mesmo hotel seria arriscado, mas era o que teria que fazer. De qualquer forma, não podia dizer nada disso ao lord.
Ela caminhou resoluta até o telefone, tirou-o do gancho e discou.
'Telefonista? Sim, por favor, preciso de um táxi.' Ela deu o endereço da casa onde estavam, pois apesar de não morar ali como Roxton mentira para os Summerlee ela conhecia bem cada palmo daquela cidade. 'Obrigada, sim?' e desligou.
'Sabia que é falta de educação usar o meu telefone sem pedir licença?'
'Ora, ora, uma lady poderia fazer o que quisesse na casa de um verdadeiro cavalheiro, milord' ela disse, ironicamente.
Ele estava definitivamente irritado agora. Ela ia embora.
'Digamos, Miss Krux, que a senhorita parece estar tão longe de ser uma lady quanto eu estou de ser um lord.'
Aí foi a vez dela perder totalmente a paciência.
'Acho que não temos mais o que conversar, Lord Roxton. Vou aguardar pelo táxi na soleira da porta. Eu sei o caminho, não precisa me acompanhar.'
'E se um dos seus amigos trogloditas alemães estiver aguardando a senhorita do lado de fora da porta?'
Os olhos dela o fuzilaram, mas ela rapidamente sacou a pistola de madrepérola de sua bolsa e a exibiu a ele: 'Eles não são meu amigos. E eu sei me defender.'
Em dois passos ele estava junto dela. 'Por favor, pelo menos tenha a sensatez de esperar pelo táxi aqui dentro.' A voz dele era grave. Sentia-se atraído por ela, preocupava-se com o bem estar dela. E mal a conhecia. Odiou-se por isso, mas odiar-se-ia ainda mais se algo acontecesse com ela. Para um caçador, sentimentos antagônicos só geravam desconforto... O que aquela mulher tinha de tão complicado?
Ela acedeu, mas não voltou a sentar-se. Ao contrário, se aproximou do vestíbulo de onde poderia ver as luzes do táxi se aproximando. Os dois não trocaram sequer uma palavra mais. Ela estava irritada consigo mesma. Devia ter saído e aguardado do lado de fora. Teria enfrentado a situação como sempre fizera. Mas algo a prendia ali. E ser vista do lado de fora poderia denunciá-lo... Ora, ela nem o conhecia, porque iria se preocupar com ele? Mas outra força dentro dela lhe dizia que ela lamentaria amargamente se algo acontecesse com ele...
Quando o táxi finalmente chegou, ele abriu a porta para ela, ajudou-a a entrar no táxi, mas ela propositadamente não disse ao chofer onde estavam indo. Ele apenas perguntou ao motorista de táxi o nome dele, e pediu que ele levasse a senhorita para onde ela ordenasse. E o táxi partiu. Entrando novamente em sua casa, Roxton rabiscou rapidamente em um papel o nome do taxista, e preparou-se para um brandy ao pé da lareira, enquanto esperava.
Uma hora mais tarde, ele chamou a telefonista e pediu que o conectassem com aquele taxista em especial. O homem tinha acabado de chegar da última corrida, e sequer hesitou em dizer-lhe que tinha deixado a senhorita que apanhara em sua casa sã e salva no Hotel Regency. Roxton agradeceu e desligou.
Hotel Regency? Não fazia sentido... Ela não parecia estrangeira, ao contrário, parecia conhecer Londres muito bem enquanto caminhava a pé. Mas o mistério teria que esperar até a manhã seguinte.
'Precisa de mais alguma coisa, milord?'
'Apenas que você me desperte amanhã bem cedo, James.'
'Já vamos voltar para Avebury, milord?'
'Talvez sim, talvez não. Não tão cedo, de qualquer forma, James. Mas quero um taxista me aguardando às sete em ponto, por favor me acorde para que eu tenha tempo de estar pronto para sair para o centro da cidade nesse horário.'
'Como quiser, milord. Boa noite.'
'Boa noite, James, e obrigado.'
Capítulo 17 – Maple White
Era tarde em Londres, mas Malone sabia que era o horário apropriado para chamar seu futuro sogro em casa, pois ele certamente teria acabado de chegar do jornal que gerenciava.
O telefone tocou duas vezes, e Gladys o atendeu. Trocaram algumas palavras amorosas, mas a futilidade da moça o impedia de gastar mais tempo conversando com ela. Disse que tinha assuntos importantes do jornal para tratar com o pai, e ela foi chamá-lo, despedindo-se.
'Ned? Novidades?'
'Parece que sim. Embora na palestra de hoje nenhuma grande descoberta tenha sido anunciada, fui informado de uma expedição de um homem só que desapareceu há mais de um ano sem deixar qualquer vestígio aparente. O nome William Maple White lhe é familiar?'
'Claro que sim! Nunca mais ouvimos falar dele, mas não sabia que tinha sido dado como desaparecido. Qual o plano?'
'Bem, talvez se o International Tribune aceitasse patrocinar uma expedição de resgate, eu poderia investigar amanhã os detalhes e mesmo conseguir membros para essa expedição.'
'Perfeito, Malone, perfeito. Vá em frente. Esse pode ser o furo de reportagem que tornará o nosso jornal o mais lido nos Estados Unidos!'
Malone não pôde conter o sorriso ao ouvir o sogro dizer "nosso". Os dois sabiam bem que o jornal era dele, e que Malone era um mero repórter. Nem o fato de se casar com Gladys mudaria isso. Ele nunca almejara ser o dono de um jornal, mas sim escrever para um jornal. E apenas isso.
Despediram-se e Ned retirou-se para descansar. Teria um dia cheio pela frente.
CONTINUA...
Bom, pessoal, essa é uma fic terminada, então, publicar as próximas partes depende apenas do fluxo de Reviews...
Estão vendo esse botãozinho GO aí embaixo? Isso, bem no canto inferior esquerdo... Taí! ;-)
