DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).
Notas: não, eu não sou dona dos personagens… Mas isso não me impede de amá-los!
Maga: que bom que você está gostando! Esse é o último "capítulo" dessa fic do concurso, mas outras virão para fazer a minha versão da 4ª temporada ;-) Beijos!
Rafinha: o próximo capítulo chegou! Espero que goste!
Kakau: fic esquentando? Esper até ler o capítulo 22, no finalzinho desse "bloco"!
Jess: as memórias se apagaram, exceto pela última coisa que eles viveram em HOTS, isto é, Marguerite pensando em John, John pensando em Marguerite, etc (conforme o que está na 2ª parte publicada)... Mas o destino é o destino, e certas coisas "estão escritas" (Maktub, sabe?)... Você vai ver vários exemplos de "Maktub" na prática lendo essa última parte... Espero que goste!
Aline: finalmente você vai poder ver o que vai rolar em Avebury... É o último capítulo dessa fic, mas as aventuras da 4ª temporada estão só começando...
Crys: Muita água ainda vai rolar, nem toda nessa fic, algumas nas próximas que devem se seguir para a minha 4ª temporada ;-) De qualquer forma, espero que goste desse capítulo.
Claudia: continue lendo para ver que eles também já sabem que provavelmente vai ser difícil serem, digamos, apenas amigos he he he
Mila: que legal que você gostou do capítulo – espero que aprecie esse último também com mais ação e aventura!
Di: a continuação chegou ;-) Beijos!
Capítulo 20 – Maple White
Ned Malone tinha se levantado cedo, e já tinha conseguido todos os detalhes da viagem de William Maple White que fora possível encontrar. Agora, poderia partir tranqüilamente para Nova Iorque. Sabia que de lá poderia convencer seu editor a organizar uma expedição de resgate.
Já tinha combinado com o Professor Challenger e ele se comprometera a acompanhar a expedição se Malone conseguisse que a mesma fosse iniciada dentro dos próximos dois meses.
Os planos eram simples: convencer seu sogro, Sr. Hungerton, a financiar a expedição de resgate – e parte disso já tinha sido articulado no telefonema da noite anterior.
Ele iria com o Professor George Challenger até o ponto de onde Maple White mandara notícias pela última vez, e dali tentariam localizar o paradeiro do cientista desaparecido. Ele levaria o balão, que tinha aprendido a pilotar como correspondente de guerra, e portanto poderiam fazer buscas aéreas pela área.
Simples, e genial. E mesmo que não encontrassem Maple White, ele estaria de volta trazendo na bagagem aventura suficiente para Gladys finalmente aceitar seu pedido de noivado...
Teria muito tempo para arquitetar tudo na viagem de navio de volta à Inglaterra...
Capítulo 21 – Em Avebury
Ela estava cuidadosamente maquiando o rosto para disfarçar o fino hematoma que surgira no lado esquerdo do rosto, onde o alemão a tinha atingido. Devia estar doendo um bocado, mas ela não piscou, dessa vez. Ele podia ver que ela estava concentrada e séria.
'A senhorita não vai me contar o que aconteceu para eles a estarem perseguindo.'
'Se você pretende me ajudar, talvez seja melhor economizar nos 'senhoritas'. Trate-me apenas por Marguerite.'
'Só se a senhorita me tratar por John.'
'Combinado, John.'
'Mas isso não responde minha pergunta.'
Droga. Ele era difícil de despistar. Estava se arrependendo de tê-lo envolvido naquela situação, e de estar potencialmente colocando-o em perigo. Era difícil jogar sozinha, mas mais difícil ainda jogar com alguém que não conhecia as regras do jogo do submundo, e que provavelmente era nobre demais para aprendê-las e jogar de acordo com elas.
'Não acho que você queira saber a resposta. E não creio que eu possa contar.'
Droga. Ela não estava facilitando as coisas. E como ele poderia protegê-la se não soubesse com quem ou com o quê estava brigando?
Os dois ficaram em silêncio, quando o carro finalmente chegou à mansão em Avebury.
Enquanto James descarregava a bagagem, ele a ajudou a descer.
'Tem certeza que não quer que eu faça um curativo mais adequado no seu machucado?'
'Absoluta, em um ou dois dias até mesmo o hematoma terá sumido. Não foi nada.'
Enquanto ele disparava ordens aos empregados, ela parou por alguns instantes próximo a um console que ficava junto à lareira na grande sala da mansão. Sobre ela, um porta-retratos fez seu coração disparar. Mostrava um menino, montado em um pônei. Ela conhecia aquele menino. Como que hipnotizada, abriu o porta-retratos, e reconheceu uma letra pouco mais que infantil: 'Para mamãe, com amor, do John.'. Era ele. Ela o vira, quando criança. Ouviu ruídos e rapidamente recolocou o porta-retratos no lugar.
Depois de deixarem a bagagem na casa, ela pediu: 'Preciso de um pouco de ar livre, os últimos dias foram um pouco opressivos.' Na verdade precisava ficar sozinha. Era assim que tinha se acostumado. Era assim que conseguia pensar melhor. E a última lembrança só viera adicionar confusão às suas idéias.
'Daqui até os próximos cinco quilômetros ao norte você estará em minha propriedade ainda. E estará segura. Preciso resolver alguns assuntos aqui, se quiser aguardar eu a acompanharei.'
'Não precisa se incomodar.' Ela disse, e saiu.
O lugar era lindo. Mas trazia a ela muitas lembranças. Não precisou caminhar nem um quilômetro e já pôde divisar as primeiras pedras de um dos círculos de fadas. Ela tinha brincado ali quando criança. Não tinha nem sete anos de idade. O orfanato para o qual tinha sido mandada depois da última fuga ficava bem distante de Londres. Era em Salisbury, onde mesmo que fugisse não encontraria muitos lugares para se esconder. Mas a vantagem era que pelo menos as freiras permitiam que elas saíssem do orfanato para passear nos arredores. E ela adorava os anéis de fadas. Girou um pouco, como fazia quando criança, mas temia estar sendo observada. Como explicaria sua atitude? Além disso, depois de adulta ela já não via mais as fadas que a acompanhavam dançando quando ela era uma menininha.
Parou e sentou-se sobre uma das pedras.
Os alemães tinham descoberto suas identidade. Podiam não saber de Parsifal, mas se lembrariam sempre da Baronesa Von Helsing. Sabiam seu paradeiro. E queriam matá-la. Bastante elementar, depois de tudo que ela tinha feito. Mas como poderia se safar? E principalmente, isso iria desviá-la de seu objetivo: descobrir quem era... A guerra já tinha terminado, tudo que ela queria era um pouco de paz para encontrar a si mesma. Só isso, apenas isso. Não era pedir muito, era?
Capítulo 22 – Primeiras revelações...
Estava perdida em seus pensamentos quando John se aproximou. Vinha caminhando lentamente, trazendo um cavalo pela rédea, mas sem montá-lo.
'Vai cavalgar?' ela perguntou, com o coração disparado. Será que ele a vira observar a foto na console?
'Não, apenas trouxe esse animal para passear... É uma linhagem de pôneis de que eu cuido desde criança...'
'Como assim?'
'Meu primeiro cavalo, Mr. Robinson, foi, deixe-me ver, o tatatataravô desse Mr. Robinson – todos eles têm o mesmo nome.'
Ela se calou, ruborizando-se e olhando para o chão. Ela se lembrava.
'Você se lembra, também, não?'
Ela tentou disfarçar 'Lembrar-me de quê? Do que você está falando?'
'A menina de vestido vermelho e cachecol verde, cabelos negros cacheados dançando com o vento, e com espantosos olhos cinza azulados num rosto fino e pálido, dançando entre os anéis de fadas...'
Ela ficou ainda mais ruborizada. 'Não sei do que você está falando, John.'
'Não quer que eu acredite que você nunca esteve aqui antes... Vi você da janela da mansão, girando entre as pedras, e a imagem da menina que vi há mais vinte anos me veio imediatamente à mente... Você se lembra de mim?'
Ela podia dizer que nunca tinha estado ali. Mas repensou. Podia ser assassinada pelos alemães que a perseguiam. Que mal havia em admitir pelo menos uma verdade em seu passado? Podia omitir os detalhes, ou as partes que a humilhavam ou entristeciam.
'Lembrar de você? O rapazote desengonçado que passava gritando num velho cavalo chamado Mr. Robinson?' ela sorriu divertida. Na verdade lembrava-se bem do garoto terrivelmente atraente que ele tinha sido, cujo nome ela nunca descobrira, e que ela acabara de reencontrar na foto da console da mansão do homem que estava tentando ajudá-la...
Ele estava desapontado. Ele a achara linda mesmo quando menina. E ela tinha visto apenas um rapazote desengonçado nele? 'Eu podia ser um rapazote desengonçado, mas agora não sou mais.' Ele disse. De um salto, colocou-se de pé, levando-a consigo, e com mais dois movimentos a tinha em seus braços.
Com uma das mãos desfez o penteado que prendia o cabelo dela, perdendo-se naquela cascata de cabelos negros e acariciando sensualmente sua nuca. Ela estava ali, parada, os olhos como lagos de fogo nos dele, as mãos dela em seus antebraços prontas para pará-lo. Mas ela não o impediu. Ele se aproximou mais e beijou-a, sugando-lhe primeiro o lábio inferior, depois o superior. E ela retribuiu o beijo com o mesmo ardor. Seus corpos estavam colados, ele tinha um dos seus braços apertando fortemente a cintura estreita dela contra ele, e as mãos dela ainda estavam pousadas e apoiadas em seus antebraços. E quando suas línguas se encontraram foi como o efeito de um champagne forte que imediatamente sobe ao cérebro, tirando o raciocínio de ambos. Os dois pareciam ter sede um do outro, uma sede que só era aplacada pelo toque e pelo sabor do outro. Ele continuava com a mão em sua nuca, acariciando-a, mantendo-a cada vez mais próxima e presa de sua paixão. Sua outra mão deslizava pelas costas macias dela, sob a cascata de cabelos negros. As pequenas mãos dela subiram pelos antebraços musculosos dele, passando pelos ombros largos, e se fecharam num abraço no pescoço dele. Ele percebeu que ela enfiava os dedos nos cabelos curtos de sua nuca, e puxou-o mais para si. Ele podia sentir os seios dela rijos contra o peito dele, e ela notava o volume do desejo dele contra seu ventre. E era como se uma corrente elétrica percorresse o corpo dos dois, tão juntos que pareciam apenas um, sorvendo o mesmo néctar. Ele só parou de beijá-la quando sentiu gosto de sangue em sua boca. Ela o havia mordido!
Ele se afastou um pouco, e viu que ela tomava fôlego. Ambos estavam surpresos pela explosão de sentimentos a que tinham se entregado, principalmente considerando que ambos eram desconhecidos praticamente um para o outro.
'Acho que a machuquei novamente.' Ele disse, com a voz rouca de desejo. Ele não podia conceber porque ela o mordera, e não admitiria isso para ela. No primeiro momento, achou que o sangue que ele provara era do ferimento dela, que ele tinha incomodado com o beijo apaixonado que lhe dera. Mas ela o mordera. Tentara beijá-la para convencer-se a si mesmo que ela seria apenas mais um troféu para suas conquistas amorosas, mais uma beldade a enfeitar-lhe a cama, como tantas outras em sua vida. Mas agora ele sabia. Aquela era a mulher que ele sempre buscara. E se odiava por tê-la encontrado exatamente numa mulher que parecia estar envolvida com tanto perigo e possivelmente com crimes e Deus sabia com o que mais. Mas não podia negar o que seu corpo sentia e o que seus sentimentos gritavam em alvoroço dentro dele. Era ela. Ela era a mulher que ele esperara, que ele buscara pela vida toda. A beleza e a força indomada, não convencional, que jamais permitiria que ele a usasse, a não ser que esse fosse o desejo dela. Aquele era território dela. Mesmo mais forte e mais poderoso, ele sabia que não conseguiria obter nada dela se ela não entregasse de livre e espontânea vontade.
Ela se recompôs rapidamente, afastando-se dele e livrando-se de seu abraço. Por um momento esteve a ponto de perder tudo. Aquele homem definitivamente mexera com ela. Mais que desejo, ele a desviara de seu centro, e por alguns momentos ela esquecera quem era e porque estava ali, só tinham existido eles dois e nenhum universo a seu redor. Por um instante ela se perdeu no beijo dele, no abraço dele, no pulsar e no calor do corpo dele contra o dela, na absolutamente estranha sensação de segurança que aquele homem desconhecido tinha transmitido a ela no seu toque. E no instante que seria o fatal, aquele em que mais um segundo seria suficiente para que ela sucumbisse ao desejo que latejava nas veias dela como chumbo derretido, um laivo de consciência a salvara de si mesma e ela mordera o lábio dele. Deus, precisava respirar, precisava pensar. Precisava, acima de tudo, manter alguns metros de distância para não se lançar novamente nos braços daquele homem que a atraía como um imã poderoso. 'Não, John, creio que dessa vez quem o feriu fui eu.' Ela tentou dar um ar zombeteiro a sua voz, enquanto rapidamente rearranjava seus cabelos que ele tinha soltado em suas carícias, prendendo-os novamente. Ela deu as costas para ele, afastando-se alguns metros, tentando fazer com que sua respiração e seu coração voltassem ao ritmo normal.
Ele estava lambendo o próprio lábio ferido, mas ao invés de responder, achou que seria uma ótima hora para perguntar-lhe, enquanto a via afastar-se balançando aquele corpo que o dele desejava agora de maneira quase dolorosa.
'Eu assisti ao interrogatório de uma Baronesa Von Helsing.' Ele comentou, como que por um acaso.
Ele viu que tinha acertado em algo importante. Ela estava totalmente desarmada, nesse momento. Ela estava de costas para ele, e ele pôde ver que ela parecia ter levado um ligeiro choque elétrico, pois imediatamente viu as costas dela ficarem tensas e a postura dela toda se transformar em atenção.
'Baronesa Von Helsing?' ela disse, na voz mais desinteressada do mundo, como se aquele nome nada significasse para ela, mas ainda sem virar-se para encará-lo.
'Sim. Eu estava lá, assistindo ao interrogatório através do espelho. Mas não pude ver o rosto dela.'
'E o que isso tem a ver comigo?' ela disse, apenas virando o rosto para vê-lo por um instante, mas continuando de costas para ele. Se ele não tinha visto o rosto da baronesa, então não haveria problemas... Ela se lembrava de ter ficado o tempo todo de costas para a parede de espelhos que cobria a sala de interrogatórios onde estivera com Huxley e Thorpe.
'Eu não entendi o que o alemão lhe disse hoje no hotel, mas ouvi distintamente quando ele se dirigiu a você como Baronesa Von Helsing...'
Ela suspirou.
'Você tem uma memória boa se pensar que isso aconteceu há tantos meses já.' Ela precisava ganhar tempo.
'Não esqueceria aquela noite. Foi a noite em que eu fui preso.' Se isso fosse possível, ele notou que ela ficou ainda mais tensa. O que ele tinha dito que a teria afetado tanto?
A cabeça dela estava funcionando a mil por hora. Ele? Ele era o oficial sem nome que tinha aceitado ser preso acusado de alta traição mesmo sem saber quem era Parsifal apenas para proteger sua identidade posta em risco? Que aceitara ter sua carreira no exército concluída pela desconfiança simulada apenas para manter as operações de guerra protegidas?
Ele se aproximou, segurando-a suavemente pelos ombros, obrigando-a a virar-se e ficar de frente para ele. E se surpreendeu ao ver o torvelinho de emoções que pareciam estar passando pelos olhos agora vidrados dela. Ela estava recordando, ele pensou, mas não ele não sabia o quê. Não sabia se era bom ou ruim – e ela parecia preocupada.
'Marguerite?'
Ela não respondeu. Parecia que não estava escutando.
'Marguerite?' ele chamou novamente.
Ela olhou para ele, só então notando o quanto ele estava próximo novamente. Mas agora seu lado Parsifal já a dominara, ajudando-a a recuperar um pouco de seu auto-controle.
'Desculpe, me distraí.' Ela se afastou, fingindo preocupação. 'Você foi preso?'
'Sim. Pelo conselho de guerra. Acusado de alta traição. Roubo do irídio. Por que você se afastou?'
'Desculpe, mas não estou exatamente acostumada a lidar com ex-prisioneiros.' Ela respondeu irônica.
'Ora, ora' ele riu, percebendo a ironia na voz dela. 'Creio que estamos no mesmo barco. Aliás, eu fui acusado de traição, mas apenas para proteger um espião, tanto que fui libertado em segredo e liberado de minhas responsabilidades para com o exército. O alto comando sempre soube que eu não era nem suspeito nem culpado. Já você, depois de matar um cidadão alemão em território inglês tão pouco tempo depois da guerra ter terminado provavelmente está mais próxima de se tornar uma criminosa procurada do que eu jamais estaria. Parece que você está nas minhas mãos.'
Ela entendeu que ele não era uma ameaça, e que ele estava dizendo aquilo exatamente para mostrar que se ele quisesse prejudicá-la já o teria feito, não iria esperar estar tão longe, em Avebury, para tomar alguma atitude. Mesmo assim, ela não gostava da sensação de dar-lhe a última palavra: 'Não estou em suas mãos. E nesse caso, você está tão envolvido quanto eu. Afinal, o que um lord inglês estaria fazendo fugindo sorrateiramente da polícia depois de presenciar um assassinato num hotel nos subúrbios da cidade?'
Ele fez uma mesura para ela. 'Estamos quites, então.' Enquanto pegava o pônei pela rédea, estendeu-lhe cavalheirescamente o braço para que ela se apoiasse, e começaram a voltar para a mansão.
Caminharam em silêncio, ambos perdidos demais em seus próprios pensamentos (e também em suas próprias sensações) para falarem agora. A tarde estava caindo, e suas perguntas e respostas poderiam esperar mais um pouco...
Essa fic está terminada – tal e qual participando do concurso... Mas como pretendo escrever outros episódios para a minha versão da continuação do seriado, digamos que os itens abaixo continuam no próximo episódio...
A perseguição continua...
Lembranças Druidas.
A expedição Challenger.
As aventuras de Verônica.
SUPER OBRIGADA a todos os que leram e deixaram reviews ou fizeram seus comentários via Messenger!
REVIEWS!!!!!!!!
Estão vendo esse botãozinho GO aí embaixo? Isso, bem no canto inferior esquerdo... Taí! ;-)
