Quando Severus Snape Amou uma Aluna de Hogwarts
N/A: People, gostaria de pedir desculpas pela demora dos últimos capítulos já que eu havia prometido de tentar trazer ainda no final de semana passado. Infelizmente não deu pra postar, entre outros motivos, por falta de tempo, pois tive que atualizar o meu site www (ponto) ffsol (ponto) cjb (ponto) net; por falta de idéias (tinha um trecho que precisava ser incorporado à história e eu não estava conseguindo concluir); por falta de apoio (o ffnet esteve fora do ar por um bom tempo aqui pra mim), mas tou aqui! São dez capítulos no total e vou colocar os quatro que estão faltando de uma vez só. Isso por que depois de se ler o capítulo sete, é adequado que se conheça a história até o final. O suspense acabou e não é mais válido como argumento.. rsrsr
Agora, agradecimentos! A todos que estão acompanhando caladinhos a história e principalmente à:
Videly! Minha linda filhinha na minha família do fórum UMDB/FFSOL! Ah, pára com isso, guria! Assim Lailla fica envergonhada, hehehe... E olha, tou esperando a continuação de "Flor de Lágrimas"! Essa sua fic é tudo de bom! E por favor, não me mate, não me mate! Eu tenho filhos pra criar! Bjos!
Vivi Snape In Love! Gostei do complemento do nick (estar "in love" sempre é muito bom rs). Estou muito feliz que você esteja gostando da história até aqui. E pois é! Eu concordo com você, aquela passagem da Gillian aos pés do Snape foi muito triste mesmo e com certeza ele estava odiando fazer aquilo sim! Quem sou eu pra dizer que ele estava gostando rsrsr!!! Bjinhos! Ah! Sabe o nome da atriz que você pediu por e-mail para eu sugerir para interpretar a Gillian? Pra mim seria a Katie Holmes! Se quiser ver algumas fotos dela, entra no meu blog www (ponto) laillinha (ponto) motime (ponto) com.
Regine Manzato! Olá!!!! Minha nossa! Eu nunca poderia terminar a fic no capitulo 6 e correr o risco de você ter uma úlcera! Não! Não! Imagina! Eu nunca me perdoaria! rsrs! Sim, eu li as suas fics sim! E adorei as duas! "A Culpa é da minha mãe!" e "She". Gostei bastante das duas! Ainda não li o capítulo 4 de "A culpa é da minha mãe!", mas vou fazê-lo assim que terminar de arrumar tudo aqui. Mas até onde eu li, tou adorando! Amo romances com o Snape e ele está bem ameno com a Juliana na sua fic. Só quero ver quando ambos descobrirem tudo, hhahahahha! Fico só imaginando! Bjussss!
Miri! Obrigada por estar acompanhando a história! E olha só, tou atualizando! tou atualizando! Desculpe por ter sido capaz de acabar o capítulo assim! É dom natural, sabe! Sou má sem notar! rsrsrs!! Fico muito feliz de verdade em saber que você está gostando! Muito obrigada! Bjus!
Sheyla Snape! Comentários impertinentes e abusados? Não diga isso, por favor! E muito menos que está enchendo a paciência dos escritores da ffnet. Meu Deus! Você é uma bênção para nós, ficwriters da ffnet. E, não lembro onde, eu li alguma coisa sobre você escrever uma fic. Espero que seja verdade! Gostaria muito de ler alguma coisa sua (além das maravilhosas reviews rs!). Tudo bem então! Vou apenas apreciar as obras da Gabrielle e ficar na minha, hehehe! Eu não vou mais tentar aperfeiçoar meus dons naturais visto que você não gostou da idéia rsrsrs! E Sheyla, calma! calma! Tudo vai ser esclarecido agora! Bjusssssss! E muito obrigada pelo apoio!
Adrianinha Sucupira! Obrigada! Obrigada Obrigada! Valeu mesmo as palavras de incentivo! Nossa! Você leu os 6 capítulos de uma vez? Agora tem mais 4, viu rsrs! Espero que você os leia e me diga o que achou já que a partir de agora haverá uma mudança radical na história (na verdade já começou desde o capítulo anterior). Bjinhos!
Lailla
Capítulo 7
"Tudo se Resumia em Pesadelo... que, de um instante para o outro, virou Sonho... Mas que tornou-se Impossível..."
"Acontece que Sonhos Impossíveis nada mais são que Pesadelos Disfarçados!"
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— Acho que seria prudente você sentar-se. — Dumbledore apontou-lhe uma cadeira.
Tanto mistério! Snape já estava ficando quase tão irritado com Dumbledore quanto ficara com Gillian.
— Eu estou bem de pé, senhor, não se preocupe.
— Pois bem, Severus, pois bem... Isso aconteceu há cerca de sete anos atrás. Harry Potter nem mesmo sonhava em ingressar em Hogwarts.
"Argh! Que mania tão desagradável essa de Dumbledore em usar a chegada de Harry Potter como se fosse um marco para Hogwarts! Isso é ultrajante!", rosnou em pensamentos.
— Essa jovem de nome Gillian Ridley — Dumbledore continuava — tirou a vida de alguém há sete anos atrás, Severus! — Snape ouviu a essa afirmação sem mexer um músculo da face — Ela tirou a vida de uma pessoa muito querida e inteligente... Gillian tirou... a própria vida.
Sem mesmo perceber, Snape acabara de cair na cadeira oferecida a ele ainda há pouco. O silêncio tornara-se tão absoluto que Snape podia ouvir claramente as batidas fortes de seu coração. Silêncio interminável...
Silêncio!
Silêncio que pareceu durar horas, dias, anos, uma vida inteira! Silêncio!
— Severus... — e foi Dumbledore a quebrar aquele silêncio que de tão intenso parecia mortal — Severus... — ele chamava pelo nome do professor que estava ali a sua frente como se estivesse tentando busca-lo de uma outra dimensão — Está me ouvindo, Severus? Você ouviu o que eu falei ainda há pouco?
— Sim... — Snape enfim respondeu — Eu ouvi, mas acho que não entendi. Pareceu-me que o senhor mencionou um suicídio em nossa conversa, mas eu ainda estou esperando as respostas que vim buscar. Estou me referindo a uma aluna chamada Gillian Ridley, com quem tenho falado algumas vezes nos últimos dias.
— Há sete anos uma aluna do sétimo ano cometeu suicídio aqui mesmo em Hogwarts, mas você não lembra, Severus. Lembre-se de tudo! Lembre-se dos detalhes, Severus... Lembre-se deles agora...
Os olhos de Snape estavam absurdamente abertos. O controle não era dele, ele sentia. Seus olhos estavam presos nos olhos de Dumbledore. E por mais que tentasse, Snape não conseguia se desvincilhar daquela prisão.
"Não!", um grito em pensamento. "Não faça isso! Eu não quero!", Snape gritava em sua mente num desespero inexplicável em tentar libertar-se daqueles olhos azuis e nem mesmo sabia o porquê.
De repente uma imagem na retina de Dumbledore... Snape parou de lutar internamente contra aquilo e tentou decifrar aquela imagem ainda sem forma...
Aquela imagem...
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— Professor Snape! Por favor, professor Snape! Socorro, professor! Que Merlin nos ajude! Socorro!
O que estava acontecendo? Por que aquela mulher entrara daquela maneira tão desesperada em minha sala de poções?
— Mas o que é que está havendo? — levantei-me de meu assento num susto preocupado com tamanha angústia de Minerva em minha frente.
— A poção antídottus mais poderosa que o senhor tiver! Pelo grande Merlin! Uma das alunas tomou um veneno muito forte e está morrendo!
— O que ela tomou? — perguntei já correndo para o armário de poções prontas.
— Nós não sabemos! A origem é desconhecida, mas nenhuma das poções da ala hospitalar fez efeito!
— Há quanto tempo? — eu separava rapidamente vários recipientes contendo poções diversificadas enquanto falava com Minerva.
— A encontraram está com cinco minutos!
— Vamos lá! Rápido! — sai de minha sala praticamente correndo. Na verdade eu estava correndo mesmo!
Enquanto seguia na direção da ala hospitalar podia ver a agitação dos alunos, todos também querendo se dirigir até aquele ponto. Eu já estava prestes a entrar na sala quando alguém gritou meu nome. Parei, mas o fiz irritado por que não tinha tempo para parar! Só parei por que reconheci a voz. Era Albus Dumbledore!
— Severus! — ele voltou a gritar se aproximando de mim. Estava com o olhar aflito, mas não só o olhar, também sua voz e sua respiração.
— Senhor, eu tenho que levar o...
— Não adianta, Severus! Era um veneno mortal, provavelmente um incuratus, nem dois minutos de prazo. Infelizmente a jovem parecia deveras querer morrer.
Engoli em seco. Fiquei paralisado.
— Se mesmo assim ainda quiser ir até lá para vê-la... — o diretor me falou percebendo o quão chocado eu estava; talvez quisesse que eu tirasse a prova do que ele acabara de dizer, mas para mim não era necessário.
— Não tenho aqui comigo nenhuma poção que a ressuscite. — respondi num tom irônico, afinal se eu a tivesse estaria admitindo a prática de magia negra — De mais nada tenho utilidade neste caso. — e fui embora me perguntando por que sempre precisava me esconder atrás de ironias quando algo verdadeiramente me atingia.
E pensei em me afastar completamente e o quanto eu pudesse de tal cena lastimável.
"Nem dois minutos!".
Não poderia admitir a ignóbil idéia de que uma jovem do sétimo ano, mesmo que fosse uma grifinória, pudesse acabar com a própria vida daquele jeito.
"Mas já fazia cinco minutos que a tinham encontrado quando foram até mim!".
Não queria estar a par daquilo, não queria ouvir nada sobre aquilo, mas de toda forma era impossível ficar totalmente alheio a tal fato dentro de uma Escola tão grande.
"Já estava morta!".
"Nem dois minutos!".
"A realidade era que nenhuma poção, por mais eficaz que fosse, poderia fazer qualquer efeito...".
"Já estava morta!".
E por semanas após semanas só se falava na morte da grifinória e era tanto o mal que me fazia que resolvi tomar uma poção de bloqueio contra tudo o que tivesse a ver com o suicídio de...
Com o suicídio de..... Gillian White Ridley.
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Snape sentiu um impulso atirando-o para frente do corpo como se estivesse voltando de uma regressão. Sua respiração estava cadenciada, apesar de arfante. Ele lembrara-se! "Não pode ser!", pensava ao mesmo tempo em que a poção de bloqueio perdera de vez o seu efeito. "Isso não pode estar acontecendo!" e enfiou as mãos nervosamente pelos cabelos levando-os bruscamente para trás da cabeça. "Não, não, não poder ser ela!". Mas as lembranças estavam claras demais agora. "A vida de alguém, ela disse...". Snape já não sabia onde pousar os olhos arregalados de espanto. "Era a vida dela!".
— Suicídio. — ele sussurrou claramente perturbado.
— Infelizmente... — completou Dumbledore tão sério como nunca se vira.
— Eu não etendo! Por que... por que ela está aqui? Ela não é um fantasma, então por que ela... — e ele parou ao tentar juntar mentalmente os fatos de agora com os fatos do passado — Uma carta... — disse ainda em voz baixa — Se consigo lembrar direito havia uma carta... uma carta de despedida!
— Sim, havia uma carta, mas aquelas palavras sempre foram um mistério para todos os que a leram. Nem mesmo as amigas mais próximas souberam explicar os motivos capazes de justificar o seu significado.
— Eu gostaria de ler essa carta.
— Gostaria mesmo, Severus?
Snape não respondeu, mas Dumbledore já sabia, através daquele gélido, mas tão significante olhar, que era só o que o mestre das poções queria naquele momento.
— É possível que ela ainda exista depois de tanto tempo? — Snape ainda falava baixo, agora desviando o olhar para o chão.
— É possível e é provável.
— Nos arquivos de Hogwarts?
— Nos arquivos de Hogwarts. — confirmou Dumbledore.
— Eu preciso de uma autorização para entrar e procurar.
— Tem a minha autorização, Severus. Só vou pedir para que faça algo que normalmente você já o faz muito bem. Interprete com a razão. Outros caminhos só levarão a inconsoláveis amarguras.
"Interpretar com a razão!". Razão era a única coisa que faltava em tudo o que lhe acontecera nos últimos dias. Definitivamente razão não fazia parte de forma alguma daquela história que caíra sem qualquer aviso prévio bem no centro de sua vida! "Não! Não me peça o impossível, pois é provável que eu não possa atende-lo!".
continua...
