Essa é a primeira fic que faço nesse estilo, por isso não me crucifiquem!! XD
Qq dúvida, sugestão, crítica (por q doa), pedido de casamento (XD) é só me mandar um e-mail.
Curtam a leitura...
By: Ryoko Hakubi
Tudo estava muito bem até o momento em que eu entrei na sala do general e o vi sentado na própria mesa conversando com nada mais nada menos que Anna, a médica prepotente da base.
É claro que ao me ver o General Timo levantou-se da mesa com a cara mais lavada do mundo e a Dra. Little olhou pra mim com um sorriso cínico e provocante que aumentou ainda mais a minha raiva. Saí de lá. E ele? Ele veio atrás de mim.
- Coronel Hakubi!- Nós estávamos no meio do corredor, infelizmente aquele era nosso local de trabalho, ele não podia me chamar pelo nome ali e eu não podia deixar de responder, afinal apesar de galinha ele era o coronel.
- Sim? Senhor.- Eu virei, respondi friamente fuzilando-o com o olhar, enquanto batia continência.
- Me encontre no alojamento.- Ele simplesmente falou, bateu continência e foi pro alojamento onde ficava o nosso quarto como se NADA tivesse acontecido. Era uma pena eu não odiá-lo.
Nós não morávamos ali, estávamos em uma missão importantíssima. Uma guerra que decidiria o destino de nossa pátria, HM Lands, e o nosso destino. Guerra contra a Flooderland. Aqueles desgraçados que só iam visitar o nosso país pra deixar suas crias infiltradas por lá. Eles eram frios, calculistas e a tecnologia deles era bem mais avançada que a nossa, eles estavam na era dos clones e nós ainda usávamos a velha técnica de se esconder atrás da moita. Além disso, ainda tinha o tal imperador deles, eu nunca vi alguém tão sujo e inescrupuloso como ele: Sesshoumaru. Dizer que ele é sujo é só um elogio pra ele.
A minha tropa era formada por nada mais nada menos que seis pessoas: Tenente Sp, minha amiga e braço direito, também não ia com a cara da Dra. Cata-todos (mais conhecida pelos íntimos por "fadinha", só não se sabe os desejos que ela realizava); Sub-Tenente Tabosa (a que os íntimos chamavam pombinha não me pergunte porque), uma séria candidata a promoção se não fosse o fato de ter nascido na jacarelândia; Sargento Zonik, era um bom rapaz e tinha uma competência invejável; Soldado Zeiro, era o mais novo da tropa, todos desconfiavam que ele tinha uns 12 pneus de caminhão caídos pela coronel; Tenente Hajime Nossa, a mente quase pensante do grupo, ele cuidava da parte chata da missão, calculava as coisas, ele era meio louco, às vezes tinha um surto e achava que era o Einsten, mas quando não estava na crise até fazia as coisas direitinho, o melhor de tudo é que ele era marido da Sp. E eu, Coronel Ryoko Hakubi, uma mulher de trinta anos bastante aberta para as coisas da vida, desde que essa coisa não seja encontrar o meu marido conversando na maior empolgação com a Dra. Little Cata-todos. Esse foi um apelido bastante merecido que eu dei a ela, afinal não houve homem, cuja patente fosse acima de tenente-coronel, que não tivesse passado pelas pernas, digo, garras daquela mulher. Eu só não sabia se meu marido havia sido incluído nessa extensa lista.
Ela era uma mulher alta, daquelas "ona": bonitona, gostosona e ricona. Mesmo sendo recém formada em medicina não havia doença que ela não descobrisse e curasse, além de sua memória fantástica, criatividade absurda... e todas essas qualidades me deixavam mais despeitada ainda. Mas EU ainda era a coronel daquela base.
Apesar de não querer vê-lo pintado de ouro, lá estava eu caminhando em direção ao alojamento, fazendo questão de nutrir toda aquela raiva, ensaiando as palavras medindo as expressões que aquela galinhagem na sala dele merecia. Cheguei ao quarto, ele estava de pé, olhando pela janela o maravilhoso sol que fazia naquela manhã.
- Sim...?- Eu mesma me impressionei com a minha frieza, falei, bati continência e o encarei com os olhos mais secos do mundo.
- Ryoko, amor, não faz assim. Você sabe que não tinha nada demais, nós estávamos conversando, só isso.
Aquele homem realmente sabia meu ponto fraco. Ele sussurrava em meu ouvido com uma voz absolutamente sedutora, enquanto enlaçava minha cintura com seus braços fortes. Eu sempre me arrepiava quando ele fazia isso.
- Não tem nada demais, né? Não tem nada demais?! Além de safado é cínico! Eu vou toda serelepe falar com o meu querido maridinho e quando chego lá ele esta todo empolgado "conversando" com a Little, e depois diz que não tem nada demais e vem com essa chantagem sexual pro meu lado.
Era uma pena eu ter que falar baixo, porque as paredes têm ouvidos sabe? Mas eu estava possessa da vida. Talvez nunca tenha gesticulado tanto na vida como quando falei essa frase. E sabe o que ele fez?
- Hahauahuahauhua, eu não acredito que você acha que ...
- Sim, eu realmente acho, mas ninguém melhor que você pra me tirar essa dúvida, não?
- Ryoko, se eu não te amasse eu não estaria casado contigo. Você sabe que mulher me assediando é o que não falta.
Era verdade, ele me amava, já tinha demonstrado e provado isso diversas vezes. E as drogas das mulheres, a outra verdade. Elas sempre estavam rondando, o terreiro dele era bem farto nesse sentido, sem contar que era a primeira vez que eu duvidava da fidelidade dele. Mas eu era orgulhosa e mesmo querendo me jogar nos braços dele e fazer algo de útil naquela manhã ensolarada, eu não ia dar o braço a torcer.
- Você não respondeu.
- N-Ã-O-T-E-M-N-A-D-A! Nunca teve! Você devia parar com esse ciúme que tem dela! Vai chegar um dia que eu não vou agüentar!
- E vai correr pro braço dela...não é?
Bendita ironia que Deus me deu. Ele me fitou por alguns instantes antes de bater a porta do quarto e ir embora.
