GRANDES MUDANÇAS

Harry saiu da ala hospitalar uma hora depois se sentindo totalmente recomposto. Os corredores já estavam desertos e presumiu que deveria ser mais de 9 horas, já que normalmente os alunos mais velhos não iam se deitar mais cedo que isso.

Sentia-se muito cansado e esperava sinceramente não encontrar Rony e principalmente Mione, pois não agüentaria ouvir sermões a esta hora da noite.

Chegando a sala comunal encontrou Rony cochilando em uma das poltronas perto da lareira e tentou não fazer barulho para não acordar o amigo, porem sua tentativa fracassou.

- Ah... B-b-bom dia... Harry... é, quero dizer... tudo bem? Você está melhor?

- Sim, bem melhor.

- Hum... eu disse que você tinha que comer sabe, a Profa. McGonagall estava certa, Harry... você não pode ficar um dia todo sem comer e...

- Rony, você está parecendo a Hermione falando! Não quero ouvir sermão, não agora, está bem? – disse Harry rispidamente.

- Ok, desculpa cara, mas é que realmente você não pode deixar de se alimentar desse jeito.

- Tá, tá... então a partir de agora vou comer 30 pedaços de frango no almoço e no jantar, como você, está bem?

Harry se arrependera instantaneamente da grosseria que acabara de cometer, e tentando consertar o que fez, voltou a falar, mudando completamente o assunto:

- Por que a Mione não quer falar com você?

- Não sei... você acha que eu também não queria saber? Sabe Harry, a Mione é meio... estranha.

- Como assim... estranha??

- Eu acho que ela... hum... – Rony fez uma cara de assustado e imediatamente começou a estudar o pé da poltrona que Harry estava sentado – ela... não gosta muito de mim, não é?

Harry ficou por uns segundos totalmente imóvel, não sabia o que dizer. Fora uma das perguntas mais idiotas que já ouvira na vida, mas não quis dizer isso ao amigo ao ver a cara ansiosa de Rony a espera de uma resposta.

- É claro que ela gosta de você! Somos amigos há mais de 5 anos... não tem motivos para você duvidar disso!

- Ela não demonstra isto, nunca! Você vê Harry, o tempo todo me criticando e gritando comigo, ela sempre acha algo ruim pra dizer e...

- Rony, você é igualzinho com ela. – disse Harry sinceramente.

- Mas é claro que não! Não sou estúpido o tempo todo e não...

- Você é sim, vocês dois! Me enlouquecem, o dia todo brigando... queria ver se vocês iam agüentar estar no meu lugar um dia! Não entendo para que isso, para que todas estas brigas e ofensas...

- Harry, eu gosto da Mione... realmente gosto, e não queria mais brigar com ela tanto assim e queria poder conversar com ela agora pra dizer...

- Dizer o que, Rony? – disse uma voz vinda atrás dos dois, do dormitório das meninas. Rony deu um pulo em sua poltrona e o seu rosto que estava pálido do susto que tomara a um segundo atrás se tornou vermelho assim como suas orelhas.

- Mione! Eu... dizer que...

- Bom, estou com muito sono! – disse Harry se levantando – vou me deitar... boa noite Rony, Mione...

Mas nenhum dos amigos respondeu. Rony olhava da cara nervosa de Hermione para Harry, que já ia subindo as escadas, e tentava pensar de que forma poderia pedir ajuda para que o amigo o tirasse dali, mas Harry parecia preocupado em subir as escadas o mais rápido possível.

- Hermione, eu acho que... hum... sabe, já é tarde... estou com sono... eu acho que...

- Rony, o que você queria me dizer? – disse Mione, parecendo afobada e sentando na poltrona a sua frente.

- Eu? Nada, não sei do que você está falando...

- Oras, não se faça de idiota! Eu ouvi muito bem o que você disse ao Harry!

- Ouviu tudo? – disse Rony começando a ficar preocupado – tudo?

- Bom, tudo acho que não. Só comecei a ouvir da parte que Harry disse que nós estamos enlouquecendo ele! Ah, como se ele pudesse enlouquecer mais, como se nós fossemos a causa de...

- Hermione, quer dizer então que você fica espionando minhas conversas com Harry?

- Oh! Claro que não! – falou Hermione, se sentindo totalmente ofendida – você acha que eu seria capaz? E além do mais não há nada que você diz ao Harry que eu também não possa saber não é?

- Bem... é claro...

Hermione e Rony se calaram e fixaram o olhar um no outro durante alguns segundos. Rony sentiu um arrepio na nuca e teve uma imensa vontade de dar um forte abraço na amiga e quem sabe...

- Bom, Rony... – disse Hermione, desviando os olhos e corando intensamente – acho que devemos dormir, não é? Ainda tenho que fazer o dever de Transfiguração e Poções antes das aulas da manhã, não devia ter deixado para fazer tão em cima da hora, mas hoje à tarde realmente eu não estava com cabeça para isso...

- Mione? Por que você não quis conversar comigo hoje à tarde? O que eu te fiz?

- Como assim, o que você me fez? – falou a garota, parecendo indignada - Será que você não percebe que você me irrita profundamente com essa historia de implicar com o Vítor o tempo todo...

- Você é que me irrita por falar do Vitinho todos os dias! Sabe, você devia perceber que este cara esta nitidamente querendo te namorar e tem que dar um pé na bunda nele antes que ele te agarre e te beije a forças quando você menos esperar...

- Ah, cala a boca, Rony! – disse Hermione quase que em um grito – não sei quando que ele teria chances de me agarrar a forças sendo que a gente não se vê desde... bom, não importa desde quando! E se ele quer me namorar ou não isto é problema meu! Não é você que vai me dizer se devo ou não dar um pé na bunda dele ou de qualquer outro menino que queira me namorar!

Hermione disse tudo tão rapidamente que Rony teve que ficar pensando alguns segundos depois do término da frase pra poder entendê-la.

- Mione, não quero, realmente não quero mais brigar com você! Além de estarmos deixando o Harry irritado eu também não estou mais gostando de ficar discutindo com você, já que... bom, você sabe... – Rony abaixou um pouco a altura de sua voz – eu estou preocupado com o que pode acontecer com você já que Você-sabe-quem retornou e agora vai matar os...

- Não me diga que você está se assustando com o que Malfoy te diz!

- Claro que não estou!

- Malfoy está espalhando por toda a escola que os sangue-ruins estão correndo perigo, como ele sempre fez, mas ele se esquece de que Dumbledore agora é novamente diretor de Hogwarts e nada de ruim pode acontecer aqui dentro da escola.

- Sim, eu sei – disse Rony, se sentiu bem mais aliviado do que há alguns segundos.

- Boa noite Rony. Amanhã de manhã a gente conversa.

- Boa noite Mione. – disse o garoto, querendo com todas as forças que a amiga pudesse ficar mais tempo ao seu lado, se possível a noite toda.

Demorou muito tempo para Rony conseguir adormecer aquela noite já que alguns pensamentos não conseguiam sair de sua mente, e para falar a verdade, ele gostava muito de se lembrar de alguns momentos que o faziam sentir um leve arrepio no estômago.

Na manhã seguinte Harry acordou e não encontrou Rony no dormitório. Se trocou e desceu rapidamente para o Salão Principal, onde encontrou Rony e Hermione conversando e, para sua surpresa, pareciam não estar gritando e nem ofendendo um ao outro. Muito pelo contrario, falavam alto e alegremente, lançando sorrisos constantes.

- Bom dia!

Não recebera nenhuma resposta. Voltou a falar, agora aumentando o volume de sua voz:

- Ei, bom dia!

Nenhuma resposta novamente. Rony e Hermione conversavam tão entretidos que não iriam reparar nem se uma bomba de bosta explodisse ali sob seus narizes.

- Rony! Hermione! Bom dia... hum... bom dia...O QUE HÁ COM VOCÊS??

- Ah, olá Harry! Está falando com a gente?

- Não Rony, eu normalmente costumo falar sozinho, sabe.

- Desculpa, é que Mione estava me contando agora a cara que Malfoy fez quando ela esfregou na cara dele que Harry, quero dizer, que você colocou o pai dele na prisão...

- Hum, fico feliz por vocês não estarem brigando! Acho que não agüentaria ficar nem mais um dia com vocês se voltassem a discutir a cada minuto.

- Ah, não Harry, não! Eu e Rony conversamos agora e decidimos que não vamos mais brigar, não é? – disse Mione lançando um olhar a Rony, que confirmou com a cabeça, observando a amiga sem picar os olhos – nós não queremos te enlouquecer e não queremos que você não tenha mais vontade de ficar com a gente!

Hermione tornou a olhar para Rony e voltaram a conversar entretidos até o final do café e, para surpresa de Harry, quando Rony perguntou se ela não deveria estar fazendo as tarefas, ela disse:

- Ah, não se preocupe, eu faço depois! – E voltou a conversar com Rony, como se a cada segundo surgissem novos e interessantes assuntos.

Harry se sentiu um pouco excluído da conversa, já que cada vez que abria boca para fazer um comentário os amigos tornavam a falar, cada vez mais rápido e com mais entusiasmo. Quando o sinal da primeira aula tocou, Harry se levantou e começou a caminhar sozinho para as masmorras de Snape, sem se importar se os amigos o seguiam. Era muito difícil admitir para si mesmo, mas sentia um pingo de ciúmes ao pensar que Rony e Hermione estavam conversando sem se importar com a presença dele e sem ouvir seus comentários. Rony nunca teria preferido conversar com Hermione a estar com ele, mas por outro lado Harry se sentiu feliz em saber que os amigos finalmente se acertaram. Logo passa, pensou Harry, enquanto se encaminhava para a carteira de costume, logo passa e eles voltam a brigar como antes.

Depois de alguns minutos, Snape entrou da maneira grosseira de sempre nas masmorras e Harry sentiu uma pontada na barriga ao pensar que Rony e Hermione estavam atrasados e certamente levariam uma grande bronca do professor. Nunca, durante todos estes anos, mesmo nas aulas de Snape, Hermione chegara atrasada e Harry não podia imaginar uma possibilidade disto estar acontecendo agora...

Depois de transcorridos vinte minutos de aula, quando Harry já começara a preparar sua poção, Hermione e Rony entraram na sala ofegantes, mostrando que haviam enfrentado uma rápida corrida para chegar às masmorras.

- Srta. Granger... Sr. Weasley... – disse Snape lentamente – Vocês estão atrasados... vejamos... vinte minutos.

- Sei que estamos professor, mas é que estávamos conversando e... – começou rapidamente Hermione, mas foi interrompida pelo professor.

- Não estou preocupado se o assunto da conversa de vocês é mais importante do que minha aula de poções ou se os dois ficaram surdos e não ouviram o sinal tocar! Menos 10 pontos para Grifinória, para cada um! E sentem-se para começarem a fazer suas poções. – continuo Snape - não que eu esteja ansioso para ver o resultado da sua, Weasley, pois posso jurar que você irá receber mais um P ou quem sabe um D, para ter a mesma nota de seu amigo Potter?

Rony ficou vermelho e caminhou junto com Hermione para a mesa dos fundos onde Harry estava. Quando finalmente se sentaram e começaram a anotar os ingredientes, Harry perguntou:

- Então, o que houve?

- Bem... nada! Simplesmente não ouvimos o sinal tocar! Estávamos conversando e quando percebemos que não havia mais ninguém no Salão a não ser nós, presumimos que as aulas já tinham começado e viemos correndo...

- Ah, certo! Devia ser um assunto bem interessante, não?

- Era mesmo! Mione me contou de sua viagem para Roma no verão passado, né Mione? Disse que conheceu alguns bruxos italianos e disse que eles são meio... diferentes, sabe? Disse que desde a época do Império de Roma já existiam bruxos que participavam de duelos incríveis, não é Mione? E também...

Rony continuou a falar de sua conversa com Mione até o fim do segundo tempo de Poções, quando a garota o interrompeu:

- Muito bem Rony! Que bom que você realmente prestou atenção no que eu disse! É uma pena que você não consiga ter a mesma concentração nas aulas de Poções, se não sua poção teria ficado roxa, e não amarela como está! Você teria que colocar sangue de morcego, e não veneno de Saguiles!

- Hum... acho que me enganei!

Quando as aulas do dia acabaram Harry sentia-se muito entediado e não via a hora de poder relaxar em uma poltrona no salão comunal.

- Topa uma partida de xadrez, Rony?

- Ah Harry, não vai dar... desculpa, mas vou a biblioteca com a Mione.

- O QUE? – Harry estava indignado. Como Rony iria preferir ficar na biblioteca a jogar xadrez com ele?

- Ela me chamou durante o almoço e bem... eu aceitei. Você sabe como a Mione é – acrescentou Rony, ao ver a cara de espanto do amigo – ela adora ir a biblioteca e ela ficaria brava se eu não aceitasse.

Harry se lembrou de que todas as vezes anteriores que Hermione convidara Rony para ir a biblioteca (e ele nunca fora), ele não ficara nem um pouco preocupado se a amiga ficaria brava ou não. Caminhou então sozinho para o salão comunal, onde ficou discutindo com Gina, agora a nova batedora do time de quadribol da Grifinória, como seria o próximo jogo contra a Sonserina. Quando a garota decidiu se deitar, deixou Harry sozinho sentado na poltrona de frente a lareira. O garoto estava se lembrando das vezes em que Sirius aparecera com a cabeça nas chamas para conversar com Harry e desejou imensamente que isto pudesse acontecer novamente, mas sabia que não. Sirius estava morto.

Tentando se desvencilhar dos pensamentos de Sirius, que o fazia sentir um forte formigamento no canto inferior de seus olhos e sentir como se tivesse uma laranja engasgada na garganta, Harry decidiu ir se deitar. Não vou esperar Rony, pensou Harry, ultimamente ele não faz nenhum questão de me esperar para nada.

Harry acordou no sábado seguinte muitíssimo bem disposto, logo se trocou e novamente reparou que Rony não estava mais no dormitório. Chegando a porta de seu dormitório, no momento em que a abriu, começou a escudar uma voz em tom de grito vinda do centro do salão comunal:

- Pois bem Rony, se continuar assim não vou conseguir nunca cumprir a promessa! Você simplesmente me irrita!

- Hermione, o que é que fiz agora? Será que simplesmente perguntas te deixam irritada desse jeito? – berrou Rony, que já se movia nervosamente e corava o rosto e orelhas.

- Este tipo de perguntas me irritam sim! Francamente, depois de nossas conversas de ontem pensei que você poderia ter mudado, crescido! Mas vejo que não! É o mesmo bobão de sempre!

- Olha aqui Hermione, não me chame de bobão! E agora acho melhor você ir estudar, porque é a única coisa que sabe fazer, a não ser me criticar e me ofender!

Hermione não respondeu. Olhou alguns segundos para Rony, seus olhos se enchendo de lágrimas, e virou as costas, subindo as escadas do dormitório das meninas e batendo violentamente a porta.

Rony se virou continuando a balbuciar algumas palavras em baixo tom (Bobão é ele, não eu! Quando ela vai perceber isto?) sem perceber a presença de Harry em pé nos primeiros degraus da escada. Quando notou o amigo levou tamanho susto que o fez perder toda a coloração que tinha em seu rosto.

- Hum... Harry... é... oi.

- Oi Rony.

- E aí?

- O que?

Harry de alguma forma queria mostrar para Rony que vira a briga dele com Hermione. Estava tentando ser o mais grosso possível e desviando o olhar do amigo, mas ao perceber que isto estava sendo uma enorme idiotice, já que sabia que Rony realmente estava triste e não podia fazer ele se sentir pior, acrescentou:

- Vamos tomar café?

- Harry, eu e a Mione estávamos só conversando... ela se irritou um pouquinho porque perguntei a ela se... – começou a falar muito rapidamente, ignorando a pergunta de Harry, mas foi logo interrompido.

- Rony, vamos tomar café?

- Vamos, vamos.

Harry não queria conversar com Rony e nem com Hermione sobre a briga que vira pela manhã. Sabia que ambos estavam errados e não deviam ter discutido aos berros como fizeram, já que prometeram a Harry que não iriam mais brigar, mas por outro lado sabia que os dois estavam muito tristes e não queria piorar a situação.

Rony e Hermione não trocaram uma só palavra o dia todo e Harry já se sentia incomodado com a situação, pois por mais que não queria que os dois brigassem, também não queria que não se falassem mais.

Depois do jantar, os três caminharam juntos a torre da Grifinória, Rony e Mione cada um de um lado de Harry. Harry tentava integrar os dois através de uma conversa sobre o jogo de quadribol que aconteceria na semana seguinte contra Sonserina, mas o máximo que conseguiu foram respostas curtas e que sempre começavam com Harry. Não queriam decididamente se referir um ao outro.

Quando sentaram em suas poltronas favoritas em frente à lareira, Harry já um pouco irritado, decidiu agir:

- Escutem, vocês dois... – começou Harry, apontando o dedo indicador para Rony e Hermione – Acho que me prometeram que não iriam brigar mais, não é?

- Harry, nós não estamos... – disse Hermione, se sentando agora bem na beirada da poltrona.

- Hermione, como é que vocês podem brigar se nem ao menos se falam? – os dois olharam para Harry, que estava achando muito difícil encontrar uma forma de falar que não parecesse muito boba e nem muito grosseira. – Sabe eu vi a briga de vocês hoje de manhã, e já posso presumir o que foi que aconteceu... Bom, mas deixe isto para lá! Só não quero mais que vocês fiquem sem se falar ok? É realmente muito chato ter que falar com vocês dois parecendo que um de vocês não está lá!

Hermione soltou uma risadinha. Rony gemeu.

- Bom, vou me deitar.

- Vou com você, Harry.

- Não Rony! – disse Hermione se levantando rapidamente – quero conversar com você!

- Hum... tá.

Harry subiu o mais rápido que pode a escada, se sentindo aliviado de saber que Hermione era sensata e iria resolver a situação.

- Rony, acho realmente melhor a gente parar com isso...

- Hermione, eu não fiz nada... você que começou a me agredir sem...

- Você não fez nada? Me irrita quando pergunta sobre o Vitor...

- Ah é, e por que isto te irrita?

- E por que é que o Vítor te interessa tanto?

- Não é o Vítor que me interessa! – disse Rony, se perguntando se Harry estava ouvindo os gritos que estavam dando no salão.

- Ahh... vamos parar logo com isso! O Harry não merece, não merece que a gente brigue tanto, não merece agüentar...

- Ótimo, eu paro de brigar com você contanto que você pare de escrever ao Vítor todos os dias contando as coisas que eu e Harry te falamos...

- Como você ousa, Rony? – agora apontando o dedo em direção ao amigo, fazendo com que ele desse alguns passos para trás - Como ousa achar que eu conto ao Vítor o que você e o Harry me contam? Eu realmente não acredito no que estou ouvindo!

Rony ao perceber que só estava piorando a situação e deixando a amiga a beira das lagrimas, tentou consertar:

- Tudo bem Mione, sei que você não fala para ele coisas sobre eu e Harry... mas por que você tem que escrever para ele? Hein?

- Ele é meu amigo Rony! – disse Hermione, enxugando uma lágrima nas mangas antes que ela pudesse escorrer pelo seu rosto – E não vejo problema algum em escrever para um amigo.

- Então... – Não queria deixar Hermione triste. Tudo bem que ele gostava às vezes de irritá-la e de vê-la nervosa, mas não queria que ela chorasse na frente dele porque ele não saberia como agir. – Mione, então vamos parar de brigar...

- Vou tentar...

Novamente Hermione e Rony sentiram seus corpos tremerem de arrepios quando seus olhos se encontraram e ficaram se olhando por alguns longos segundos...

- Boa noite...

- Noite...


O clima de romance já está aparecendo... daqui pra frente só vai melhorar! Comentem!

Ronnie Weezhy - continue lendo!