Olá...! Aqui estou eude novo
Tudo bom com vocês?! Hueheuheue...!
Ok, já vou avisando que a ficpelos menos eu pretendo será longa... então não terá um pingo de romantismo lodo no primeiro capítulo... heheh...
Fora isso... não fiquem chocados com a minha falta de sanidade...eh culpa da minha beta-louca a Julya hauhahauhauahu.... brincadeira....
Sim e agradecimentos para ela neh! E para a Ameria! Valew v6!
pronto cabei...u.ú...
Desfrutem de um novo universo...®..
E comentem e façam uma ficker feliz!)

Durmstrang

Capítulo Um – A primeira promessa

A chuva castigava a Toca com seus relâmpagos, e seus ventos fortes, os quais se aparentavam a furacões, certamente iriam derrubar o humilde lar dos Weasley. Molly mandava que Fred e Jorge, seus filhos, lançassem magias de proteção para que a casa não desmoronasse, enquanto se encontrava aflita a cozer o jantar.

De repente, Arthur, o chefe da família, entrou rapidamente pela porta, respingando gotas imensas de chuva. Havia acabado de voltar do serviço com várias notícias sobre o início da Guerra que estava aterrorizando o mundo bruxo.

- E hoje prenderam Wagner Huxley... – comentou em tom mais baixo que o normal, talvez para não ser percebido pelas orelhas extensíveis dos gêmeos.

- Você o viu?

- Estava péssimo... o Ministério suspeita que ele não tenha cumprido ordens de Você – sabe – quem... seu rosto estava deformado... estava cego... e totalmente mutilado...

Molly,ficou a um passo de um desmaio. Ela e seu marido conheciam a família Huxley, pois Ruby um dia em tempos passados fora a melhor amiga de Molly. Era lamentável o estado daquela família que um dia pôde sonhar em ser poderosa.

O fato era que seria quase impossível que o Ministério perdoasse os erros gravíssimos de Wagner, pois durante a maior parte sua vida fora a favor daqueles radicais que desejavam com vigor a purificação sangüínea dos bruxos, os partidários de Lord Voldemort.

- O que ele pode não ter feito Arthur? Ele já fez de tudo...- lamentou Molly pela amiga.

Era verdade, Wagner Huxley agia em lugares onde se suspeitava ser ao redor de Durmstrang. Ele fazia com que os trouxas da redondeza simplesmente desaparecessem. O estranho era que não se encontrava vestígio das pessoas de certos vilarejos pobres da redondeza. O único apontado pelo tal crime era Wagner.

- Suspeita-se que não atacou um vilarejo que Você – sabe – quem desejava atacar... mas isso é uma suspeita... improvável, mas a única concreta...

Naquela tempestuosa noite Molly decidira-se. Iria ver na manhã seguinte a amiga, que segundo Arthur estaria também no St Mungus, desamparada. Mesmo da última vez que vira Ruby, em seu casamento, esta rejeitara Molly, humilhando-a na frente de seus convidados, talvez fosse um ato simples para afastar a amiga do perigo, ou talvez os anos de amizade em Hogwarts nunca tivesse sido verdadeiro. Porém isto já não vinha mais ao caso, iria ajudar a amiga ou talvez sua inimiga.

O sol nasceu diferente naquela manhã, anunciando aos Weasley que mais um dia acabara de começar. O jantar da noite passada nunca fora tão silencioso. Os filhos sentiram a vibração negativa vinda por parte dos pais e acharam melhor optar pelo silêncio.

- Estou indo... comportem-se – ordenou Molly aos filhos restantes em sua casa.

Os quatros ruivos se entreolharam em dúvida. Algo de muito estranho acontecendo com a mãe, uma coisa que talvez mudasse o destino de todos naquela humilde família. Em um "crack" ela já não estava mais no jardim da Toca.

Em questão de segundos aparatara no beco mais deserto e próximo do St Mungus que conhecia. Foi andando sem atrair muita atenção até a velha loja cujo mostruário estava um módulo com roupas verdes que logo foi lhe perguntando o que desejava no hospital bruxo.

- Vim ver os Huxley.

O mostruário a deixou entrar. Logo que se viu diante da recepção do Hospital dirigiu-se ao local onde se encontrava sua amiga, que não via fazia anos.

Em primeira vista não passava de uma sombra que um dia suspeitara-se ter sido uma pessoa. Era uma forma esguia, encurvada, cujos cabelos negros se encontravam despenteados e sujos. O esbelto corpo estava desnutrido, apenas a pela branca e seca com os frágeis ossos pareciam sustentar a criatura. Molly não teve dúvidas de que era Ruby, sua antiga amiga, quando esta lhe direcionou o olhar azul-marinho, tão profundo quanto o Mar Mediterrâneo.

- Molly... – pesadas lágrimas que aparentavam não existir na figura repugnante começaram a rolar uma a uma.

Sem delongas a ruiva abraçou a ex-colega de Hogwarts com fervor. Sentia remorso e tristeza. Há muito tempo havia prometido que nada de mal aconteceria com uma enquanto a outra vivesse, no entanto, Molly quebrou a promessa e era neste estado que abandonara a pessoa a qual um dia chamara de amiga.

- Ruby...

Molly não pôde deixar de notar os corpos que repousavam sobre as camas, os quais a amiga encarava com tristeza.O primeiro descansava suavemente, aparentando possuir uma calma celestial, assim como um anjo. Havia poucos ferimentos em sua pálida pele, e sua respiração era leve e pura. Seus cabelos eram cor de vinho tinto assim como os de Wagner, e possuía uma aparência serena como fora um dia a de Ruby. Ela parecia diminuir o clima tenso e negativo do local.

Na cama ao lado encontrava-se um corpo que aparentava não descansar, e sim, de estar travando uma insana batalha dentro de si mesmo. Era o filho mais velho do casal. Mantinha uma expressão fria no rosto pálido e doentio. Molly notou claramente as sobrancelhas finas e caídas que este jovem possuía. O marcante traço indicava uma trágica queda de personalidade.

Não podendo conter o olhar somente nas duas primeiras camas, desviou a atenção para a terceira, onde sem dúvida estava Wagner, marido de sua amiga. A figura estava o mais repugnante possível. O rosto que um dia fora belo, estava desfigurado, sendo que metade da face estava coberta com ataduras, e a outra estava descoberta, revelando que o rosto fora esfolado até restar-lhe somente uma fina camada de pele. O fato mais marcante seria a ausência de seus olhos enigmáticos. O que restou de Wagner Huxley ainda possuía todos os membros, porém agora havia notáveis cicatrizes de estranhos formatos por todo seu corpo que pareciam tatuagens feitas à lâmina pura; era como se algo estivesse escrito em forma de ideogramas indecifráveis aos olhos da senhora Weasley.

- Molly... você precisa me ajudar... – disse Ruby em tom de súplica assim que a amiga terminara de examinar os semicadáveres que a sua família se transformara.

- Faria qualquer coisa por você... sempre fiz e não será agora que irei negar um favor a você... – replicou com urgência

- Então leve meus filhos... em breve as aulas começarão...e não poderei estar com eles... terei que ser julgada pelo Ministério por ser cúmplice de meu marido...

- Mas você não fez nada e... – mas foi interrompida por um olhar culpado vindo de Ruby.

Molly fechou os olhos e consentiu em levar os filhos da amiga para a Toca. Talvez fosse o mínimo que poderia fazer para que a amiga ainda tivesse motivo suficiente para viver.

"Aqui entrará em um microcosmo superior ao mundo onde viveu até hoje minha filha, ao embarcar nunca se esqueça de jamais baixar a cabeça. Lute com suas forçar, se deste cosmo sair ilesa, então estará preparada"

"Para quê papai?"

"Para servir ao Lord das Trevas"

Estas frases martelaram na cabeça de Isabelle durante toda aquela angustiante noite longe de seus pais. Levantou-se ofegante, e enjoada. Com muito esforço conseguiu atrair a atenção da ruiva adormecida no mesmo aposento.

- Ginevra é o seu nome, certo? Anda...acorde...por favor... – sua voz saia baixa e demonstrava urgência.

Gina acordou lentamente, zonza o bastante para não entender o que a hóspede falava. Com um esforço sobre humano acendeu a luz para encarar Isabelle, que se encontrava pálida a sua frente. A jovem, vendo que a dona da casa acordara suplicou pelo banheiro.

Após saber a localização exata do lugar que procurava correu, já não podia agüentar o enjôo. O que estaria acontecendo?

O barulho de Isabelle correndo assustou Molly que logo foi ver o que se passava. Encarou – a debruçada sobre a privada, agonizando. Ao presenciar o estado deplorável no qual a hóspede se encontrava, Molly deu-lhe uma poção anti-enjôo, para que a menina se sentisse novamente bem.

- Querida... tem certeza de que está bem? Digo... você sempre tem enjôos...o que aconteceu? ?- perguntou preocupada vendo que a garota melhorava aos poucos.

- Não é nada... deve ser queda de pressão. – afirmou, convicta, mesmo sabendo que poderia estar enganada.