Categoria: Yaoi, lime, possível lemon.
Casais: 1x2, 3x4 e tvz outros que possam surgir...
Devo avisar que sou novata, por isso não esperem muito de mim....
Capítulo 1 – A separação
Chuva....
É sempre tão bom quando a água percorre todo o meu corpo, é como se lavasse a minha alma numa vã tentativa de me fazer esquecer o motivo de eu estar aqui, no meio do jardim da mansão Winner totalmente encharcado.
- Heero...
Sim, Heero Yuy! O homem mais frio da face da terra, o sujeito capaz de matar quem estiver no seu caminho para realizar uma missão, por mais banal que ela seja. Apesar de conhecer a personalidade dele e de saber que eu não significo nada para ele, ainda assim, doeu muito, mais do que eu pudesse imaginar...
"Sou um piloto Gundam, não posso ter qualquer sentimento. E você, Duo, não deveria gastar seu tempo com esse negócio banal. Isso só atrapalha." Foram as últimas palavras que eu ouvi do Heero antes de sair correndo sem rumo e de ter chegado onde estou agora: no meio de um jardim enorme, na chuva, ajoelhado na grama, encolhido e chorando, em total desespero.
- Sou patético mesmo...
"Heero... Por... Por favor... Não vá!"
Quando Duo disse isso eu o encarei. Percebi que ele estava à beira das lágrimas, mas se recusava a chorar. Olhei para a minha cama e entendi tudo. O americano baka tinha lido a minha próxima missão. Como pude ter cometido um erro desses? Deixar o computador ligado, mesmo que por cinco minutos?
- Hn...
Deito com as costas na cama e coloco minhas mãos entre a minha cabeça e o travesseiro. Não consigo evitar pensar no que houve momentos atrás.
"É a minha missão!" Eu tinha respondido, frio como o de costume.
Uma lágrima consegue escapar do controle do americano.
"Mas, é uma missão suicida. Você não precisa fazer isso..." A preocupação dele é mais que evidente, mas eu não consigo entender. Somos pilotos Gundam e temos que fazer nosso trabalho custe o que custar. Mas porquê ver o Duo daquele jeito me incomodava?
"Heero...... por favor, reconsidere. Você pod..."
"Não, não posso recusar a missão. Sou o único que pode entrar naquela base e o Dr. J sabe muito bem que estou disposto a dar minha vida para o sucesso d...."
"VOCÊ PODE MORRER!" Duo praticamente grita, desesperado.
Apesar de eu estar surpreso com a reação dele, continuo com a minha máscara de indiferença.
"Eu não quero que você morra, eu não vou conseguir... eu não vou poder... EU TE AMO, DROGA!" Ele disse entre as lágrimas. E parece assustado com o que ele próprio disse, pois tapa a boca como se tivesse falado algo impronunciável.
Ficamos em silêncio... Duo parecia arrependido pois depois da surpresa ele simplesmente abaixou a cabeça e ficou calado, fitando o chão como se fosse a coisa mais interessante do mundo.
Quanto a mim, eu não sabia o que dizer, eu estava em choque com o que o americano dissera, embora eu lutasse para não demonstrar. Quem diria que Heero Yuy ficaria sem saber o que fazer. É muita ironia.
"Me... me desculpe. Mas eu... eu realmente te amo e não quero que você morra por alguma missão idiota. Por favor, Heero, não vá."
Então era isso... Aquele americano cheio de vida amava uma máquina de guerra. Mas como isso é possível?
Viro para janela sem saber direito o porquê.
"Sou um piloto Gundam, não posso ter qualquer sentimento. E você, Duo, não deveria gastar seu tempo com esse negócio banal. Isso só atrapalha."Ouvi passos apressados atrás de mim e uma porta sendo quase destruída quando batida. Continuo virado para a janela. Por alguma razão não quero me virar e dar de cara com um quarto vazio.
Saio do mundo das minhas lembranças e encaro o teto. Ele deve estar me odiando agora. Pelo menos assim eu não vou ficar com receio de morrer na missão.
- Chega de perder tempo! – Digo me virando.
Não podia me deixar levar pelos sentimentalismos daquele baka. Preciso me preparar para a missão.
Desligo meu esquecido laptop e começo a preparar as coisas da missão. Fazendo de tudo para tirar o rosto cheio de sofrimento do americano da cabeça. E para a minha surpresa tal esforço se mostra totalmente inútil... A prova é que eu estou aqui exatamente divagando sobre o q aconteceu à cerca de meia hora atrás.
- Americano baka! – Digo saindo do quarto.
O barulho de um carro queimando pneus me tira dos meus pensamentos. Identifico o barulho como vindo da mansão.
- Então ele realmente se foi...
Também, quem mandou ser tão idiota a ponto de dizer que amava o Sr. Perfeito? Bem feito, Duo Maxwell! Agora ele está indo para uma missão suicida sozinho.
DROGA! Eu podia ter dado um de "apenas parceiros" e ter tentado persuadi-lo a deixar eu ir como apoio. IDIOTA! IDIOTA!
Mas quando eu vi do que se tratava a missão, eu fiquei desesperado. Entrar numa base de armazenamento de móbiles suits e seus pilotos SOZINHO é suicídio na certa.
- ATCHIM!
- Ótimo! Pra melhorar a minha noite eu pego um resfriado. Quem sabe assim eu não morro de uma vez... É uma boa, já estou no maior toró, é só eu ficar aqui mesmo e tudo se resolve...
Dito isso eu deito com as costas na grama e fecho os olhos. Sinto as gotas de chuva percorrerem meu corpo trazendo o frio com elas.
Frio... frieza... essa é a única coisa que eu terei do meu soldado perfeito.
Rio de mim mesmo... "meu soldado perfeito"... ele nunca foi meu e nem nunca será. Heero Yuy pertence à guerra e morrerá por ela.
- Heero... por favor... volte...
Mais lágrimas caem e eu durmo assim mesmo, de tão cansado. Ter o coração destruído e todas as esperanças apagadas é cansativo... Cansativo demais...
"Duo, eu te amo!"
"Heero..."
Pareço estar flutuando porquê o mundo simplesmente desaparece e uma felicidade incrível toma conta de mim...
"Eu também te amo, Heero!"
Então uma sombra gigantesca aparece por traz do meu amado. Heero não parece ter se dado conta daquilo pois ele continua com aquele sorrindo pra mim. Como é maravilhoso aquele sorriso.
Então a sombra se transforma em um Móbile Doll bem atrás do soldado perfeito.
"HEEROOOOOOO..."
Corro até ele desesperado.
Heero vira mas não tem chance alguma. O robô gigante descarrega toda a munição em cima da pessoa que amo.
"NÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOO......."
Ainda estou com meu braço direito esticado tentando alcançar um Heero que não estava mais ali. O Móbile Suit também se fora. Olho ao meu redor e percebo Quatre e Wufei me encarando assustados. Olho para mim mesmo e vejo que estou na minha cama, no quarto que divido com o Heero quase completamente nu se não fosse pelo cobertor que me protegia da cintura pra baixo.
"Calma, Duo! Foi um sonho..." O loirinho tenta me acalmar.
Não, não foi um sonho, foi um pesadelo e um dos piores... Tentando conter as lágrimas que temiam em querer sair me viro para Wufei:
- Heero...
É tudo que pude dizer. Felizmente o chinês me entendeu.
- Quando eu e o Quatre chegamos, ele não estava. – O Rosto dele mostrava uma preocupação contida que logo foi substituída por irritação – Que diabo você estava fazendo nessa chuva, seu americano doido? O Quatre teve que tirar suas roupas imundas e encharcadas para lavá-las. Se bem que se fosse eu as teria jogado fora...
- Vi você estirado no meio do jardim quando um relâmpago estourou. – Quatre falou, ignorando o comentário do Chinês. Quatre não tinha qualquer sinal de irritação, mas estava visivelmente preocupado e um pouco magoado. – Você poderia morrer...
Fechei meus olhos e abaixei a cabeça. O quê eu poderia dizer? Que Num momento de desespero eu me declarei para a única pessoa que não tinha qualquer sentimento? Que eu fui rejeitado e humilhado por quem amo? Que num momento de loucura eu queria morrer porquê não aquentaria viver com a possibilidade do Heero estar morto? Não, eu não posso dizer nada disso, pelo menos não ainda.
Coloquei a minha máscara sorridente de sempre e levantei a cabeça...
- Desculpem! É que a chuva estava tão tentadora que não pude resistir. – Não deixa de ser verdade, a chuva estava realmente tentadora para quem quer morrer - Ah! O Heero partiu para uma missão e...
- Eu sei!
Todos olharam para a porta e Trowa estava lá parado sem demonstrar qualquer emoção.
- Eu fui designado para a missão, mas não pude aceitá-la. Achei que ela iria naturalmente p...
Não pude me conter! Não sei como fui parar lá, na frente do Trowa dando um soco cheio de raiva, frustração e angústia em um dos meus amigos. Ele estava na parede do corredor, completamente confuso e surpreso.
A minha franja cobria os meus olhos. Nessas horas que eu agradeço por tê-la pois não deixa que as outras pessoas vejam o mar de emoções que se passa dentro dos meus olhos nesse momento.
Eu me endireito e entro no meu quarto. Fico de costas para todos.
- Quero ficar sozinho! – digo com a voz mais gelada que a do próprio Heero.
- Mas... – Ouço a voz perplexa do loirinho, mas ela pára bruscamente.
Creio que Wufei sabiamente parou Quatre. Eu não estava nem um pouco para conversas. Queria que eles saíssem dali... queria ficar sozinho.... queria o Heero de volta...
A porta se fecha atrás de mim. Levanto o rosto e me deparo com o meu reflexo no espelho. Estou completamente nu. Eu deveria ter ficado com vergonha, mas não fiquei... Eu estava pelado na frente dos meus amigos, mas essa visão não poderia estar mais adequada. Eu me declarei para o Heero, eu acabei me traindo quando soquei o Trowa e agora, naturalmente os três devem ter percebido meus sentimentos com relação ao Heero. Em resumo: eu estava completamente nu de corpo e de alma...
- DROGA!
Pego a primeira coisa na minha frente e lanço no espelho, despedaçando-o.
Como eu me encontrava à cerca de um metro e meio do espelho, eu não fui atingido pelos estilhaços. Uma pena, pois gostaria que tivessem me atingido...
Deito na cama pelado mesmo.
- O Trowa foi escalado para a missão, mas recusou. Por causa disso o Heero que foi para essa missão suicida...
Uma raiva tomou conta de mim de novo... Eu não conseguia pensar com clareza. Tudo o que eu conseguia assimilar era que o Trowa mandou o Heero para a morte...
Começo a chorar de novo e me encolho na cama...
- Heero... Você vai conseguir... – Digo num sussurro desesperado. Me prendo à esperança de que ele vai voltar são e salvo como se essa fosse a única forma de eu não cometer nenhuma loucura...
- Vou te ver de novo...
- Duo... Duo... Posso entrar?
Acordo com a voz do Quatre pedindo para entrar no quarto. Quanto tempo eu dormi??? Deve ter sido por muito tempo pois a chuva parou e sol já está no alto.
- Pode entrar... – Disse meio contrariado. Afinal, meu corpo estava todo dolorido e minha cabeça latejava de tanto que eu chorei antes de cair no sono... Fora que eu ainda não me troquei... me troquei??? DROGA! EU AINDA ESTOU PELADO!!!!!!!
Me levanto num pulo, o que com toda a certeza não foi uma boa idéia porque fico tonto, minha cabeça dói mais ainda e eu ameaço desmaiar ali mesmo.
Quatre entra com uma bandeja e quando me vê cambaleando, coloca a bandeja na escrivania e vem em meu socorro.
- Calma, Duo! Fique deitado... Você não comeu nada desde anteontem...
- Quê? – Fico surpreso. – Mas conversamos ontem à noite... – Sim, eu estava confuso...
- Na verdade, ontem, você dormiu o dia inteiro. Se é que eu posso chamar isso de dormir... – O loirinho disse isso apontando para o meu rosto. Eu devia estar mesmo um caco. – Achei melhor deixar você tentar descansar...
Me viro para o espelho, mas ele não está mais lá... Ah, claro! Eu o destruí num acesso de fúria... Boa, Maxwell!!!
- O Heero... ele voltou? – Bom, de que adianta tentar esconder as coisas à essa altura do campeonato? Vou acabar contando tudo ao loirinho de qualquer maneira...
- Ele ainda não voltou. Segundo Wufei ele ainda está em missão!
Isso quer dizer que ele ainda está vivo... Suspirei aliviado.
- Quatre, me desculpe por...
- Não se preocupe. Está tudo bem... – Ele me poupou de continuar a frase.
- Como está o... Trowa? – Digo com uma cara como uma criança que fez uma travessura... Aos poucos minha máscara vai se restaurando...
Quatre me olha com desaprovação. Eu sabia o que Trowa significava para o Quatre... Eles se amam de verdade e faz pouco tempo que anunciaram o namoro... Hehe! A cara do Wufei com a revelação foi a coisa mais cômica do mundo...
"- Mas... Quando... O que... Como... Hã?" Ele tinha dito em completa confusão e boquiaberto... Eu só pude rir na cara dele...
"- Você sabia disso, Duo?!" Eu tinha dito que já desconfiava. Afinal, tinha que ser cego pra não ver como ele se olhavam... Pronto! Foi o Bastante para um Wufei doido me perseguir pela casa toda com a Katana dele... "- Ta me chamando de cego, americano? Eu te mostro quem é cego......"
Meus pensamentos são interrompidos por Quatre...
- Ele vai ficar bem... Se bem que está com o rosto doendo... – Disse em tom de desaprovação divertido...
- Desculpe por estragar um dos brinquedos do seu parque de diversões... – Ver o Quatre vermelho acabou por me fazer sorrir. – Não se preocupe. Logo logo ele vai estar novo em folha para você brincar à vontade. – Não pude deixar de dar um sorriso de malícia na última frase... Melhor que ver o loirinho vermelho é ver ele roxo da cabeça aos pés...
- Er... Esquece isso. – Ele foi deixando de ficar encabulado até que seu rosto exibiu um semblante sério. É chegada a hora de tocar no assunto... Não tinha como fugir e na verdade, eu não queria... Precisava me abrir com alguém senão eu explodiria...
- Duo... – Ele começou e eu pude sentir as lágrimas brotando em meus olhos por ter de falar o que aconteceu comigo. Afinal ele merecia uma explicação e não só ele como Trowa e Wufei também... – Trouxe o almoço... é melhor você comer.
Olhei agradecido pra ele, tanto por adiar o momento das explicações, como pela comida que estava fazendo uma reviravolta no meu estômago, só então eu percebi o quão faminto eu estava...
- Obrigado! – Falei realmente agradecido... Às vezes acho que o Quatre me entende melhor do que eu mesmo...
- Não foi nada... Ah! Depois de comer acho melhor você tomar um banho e finalmente colocar uma roupa...
Dessa vez fui eu quem ficou sem-graça... Eu estava sujo e com a bunda de fora por quase dois dias como um maluco.
- Tud... Tudo bem...
Ele sorriu divertido pra mim e saiu do quarto.
Eu praticamente engoli a comida tamanha a fome que eu estava. Depois disso fui para o banheiro agradecido pelo Quatre ter limpado os cacos do extinto espelho, caso contrário eu com certeza pisaria neles...
Enquanto a banheira se enchia de água quente, eu desmanchei a minha trança já bastante desfeita. Terminado o serviço, fui direto para a banheira convidativa.
Conforme fui entrando na banheira, o choque da água quente contra o meu corpo gelado me provocava arrepio. Quando eu finalmente recostei a cabeça na beirada da banheira não pude deixar de pensar no Heero...
Na verdade eu não deixei de pensar nele em nenhum momento, apenas forçava a me concentrar em outras coisas como na conversa com o Quatre e no almoço. Agora não tinha como não pensar no Soldado Perfeito. Como eu gostaria que a água quente fosse o Heero, envolvendo todo o meu corpo com o seu. Fechei meus olhos e tudo que pude ver foi o Heero me envolvendo, me beijando, me acariciando e.... Ops! Meu corpo acabou visivelmente despertando só de pensar no Heero...
Acabo rindo... o riso se transformou em gargalhadas e as gargalhadas se transformaram em lágrimas... Será que tudo que eu terei do Heero serão lembranças frias e sonhos impossíveis?
- Provavelmente...
Mais lágrimas abandonam meus olhos...
Finalmente estou vestido, com jeans, uma blusa de mangas curtas preta e tênnis. Olho no espelho do banheiro e percebo as enormes olheiras de tanto chorar e de quase não ter descansado por causa dos pesadelos onde, a maioria deles, envolvia Heero sendo morto e eu sem poder fazer absolutamente nada.
- Duo! Posso entrar? - Escuto Quatre no corredor.
- Pode!
- Saio do banheiro e me deparo com um Loirinho satisfeito.
- Agora sim está parecendo o Duo que eu conheço. – Acabo sorrindo pra ele. Mas a verdade é que me sinto meio "dormente", bem longe de ser o Duo que o Quatre conhece.
Sento na cama e encaro o loiro.
- Senta, Quatre! Preciso te contar algumas coisas...
Quatre puxa a cadeira da escrivania e senta de frente pra mim. Eu abaixo a cabeça e deixo a minha franja esconder os meus olhos enquanto relato do que houve desde que eu li sobre a missão do Heero. Contei tudo, até mesmo o que se passou na minha cabeça (tirando, é claro, a parte da banheira. Não tem porquê ter mais uma coisa para ser zuado)...
Enquanto eu falava, agradecia mentalmente por Quatre ser um ótimo ouvinte. O que tornava a minha tarefa mais suportável.
Quando terminei, levantei a cabeça para me deparar com olhos tristres.
O silêncio durou um tempo, até que o loirinho o quebra.
- Duo... Eu sinto muito!
- Não se preocupe, você não tem que sentir nada. Eu que tenho por ter dado tanto trabalho para vocês. – Eu disse zombeteiro.
- Duo... Você ainda sente raiva do Trowa?
Meu sorriso some diante da pergunta de Quatre. Sim, eu ainda sentia raiva, mas não podia dizer isso para o loiro. Entretanto logo percebi que eu não precisava dizer nada...
- Duo, o Trowa teve que recusar a missão porquê não estava em condições de realizar qualquer missão.
- Como assim? – Eu fiquei confuso... Pra mim o Trowa estava como sempre esteve: calado.
- À cerca de uma semana atrás, ele levou um tiro no ombro esquerdo...
- O quê??? – Eu o encarava perplexo... Como eu não tinha percebido nada?
- Ele não queria que se preocupassem com ele já que ele estava bem. Então agiu como se nada tivesse acontecido e escondeu o ferimento...
- E como você soube do ferimento?
- Bem... – Quatre começava a dar sinais de que estava sem-graça – É que nós dois estávamos numa boate e... – Conforme ele falava ia ficando mais e mais vermelho - ...e um cara começou a dar em cima de mim. O Trowa só me defendeu, mas não viu o cara sacar a arma e quando eu gritei ele se virou, mas foi atingido no ombro... – a vermelhidão tinha deixado o rosto do loirinho para dar lugar à culpa..
- Quatre, você não teve culpa. Esse cara estava obviamente procurando confusão... Ele é o culpado. – Eu disse revoltado. Não agüentava ver o Quatre se culpando por causa de um encrenqueiro. – Você não é culpado de nada... – Eu disse segurando o rosto dele para me encarar. – E nem o Trowa é culpado por...
Soltei o rosto do meu confidente quando minha mente finalmente clareou.
- Nem o Trowa é culpado. – disse pra mim mesmo como quem acaba de dizer "Eureca!" - Ele estava ferido à pouco tempo, portanto não tinha condições nenhuma de aceitar qualquer missão pois isso seria o mesmo que cortar os próprios pulsos. Oh, Quatre... Eu sinto muito... Eu fiquei culpando o Trowa e não procurei ver o lado dele... Me desculpa...
Eu estava realmente arrependido de ter pensado mal de um dos meus amigos e isso devia estar na minha cara pois o Quatre me abraçou...
- Tudo bem, Duo. Eu entendo como você deve ter se sentido. Além do mais você não sabia... – Ele deixou de me abraçar para pegar o meu rosto já úmido. – Agora temos que pensar em um meio de ajudar o Heero. - Dito isso ele se levantou com o sorriso mais cativante que tinha e foi se dirigindo para a porta. – Agora que sei do quê se trata a missão podemos ajudar el.......
Um Wufei sério escancara a porta assustando ao loirinho e à mim.
- O Heero... desapareceu!
E assim termina meu 1° capítulo...
Podem me criticar...... eu quero aprender a escrever... ME AJUDEM!!!!!!!!
Bom... acho que o Duo ficou meio diferente nessa fic, está menos brincalhão. Mas também essa fanfic é quase que totalmente angust... Vou ver se consigo dar um jeito nisso...
Gente... podem me criticar, podem me linchar, eu só gostaria de saber a opinião de vcs, ,ok?!
Bjs....
Shinigami (Hyouko)
