Capítulo 3 – Angústias
Eu era surrado enquanto tentavam tirar qualquer informação de mim. Dois soldados se ocupavam de me causar dor, mas nunca o bastante para que eu desmaiasse. Eles me torturavam sem piedade. Um terceiro soldado, um sargento, fazia as perguntas e tentava destruir o meu psicológico com joguinhos.
Mas eu era um soldado, fui treinado durante quase toda a minha vida para a guerra e essa era uma situação de guerra.
Foi então que aconteceu...
Depois que o Sargento viu que eu não tinha mais forças para sequer me mexer, ele dispensou os dois soldados.
Minha cabeça pendia para frente pois eu não tinha forças para sequer mantê-la em pé, mas ouvi a porta da cela se abrindo e se fechando alguns segundos depois, ouvi passos vindo na minha direção e senti uma mão levantando meu rosto para encarar duas esferas negras com um brilho estranho.
- Agora é só você e eu – A voz grave e o hálito de bebida disparou um alarme dentro de mim. O quê ele pretendia fazer? – Seja um bom garoto e diz tudo o que eu quero saber ou o farei gritar como nunca o fez em toda a sua vida – Ele disse com um sorriso malicioso.
Alguma coisa me dizia que ele não estava blefando, mas eu sou um soldado, tenho que agüentar e não demonstrar qualquer sentimento.
- Agora me diga: Onde estão os Gundans? – Ele continuava me forçando a encará-lo e eu continuei calado.
Quando ele viu que eu não ia responder, ele pegou minha camisa e a rasgou ao meio. Eu não pude me recuperar do susto pois ele logo começou a passar a mão pelo meu peito e tórax, fazendo meus machucados doerem.
Ouvi um suspiro e o que vi em seus olhos me fizeram temer o homem na minha frente: desejo. Não! Não pode ser isso. Ele não iria fazer...
Unhas rasgando a minha pele me tiraram dos meus pensamentos.
- Hum! – Ele passou a língua pelo lábio superior. – Vou perguntar mais uma vez: onde estão os Gundans?
Minha boca se abriu, mas nenhum som saiu de dentro dela. Eu não podia falar nada, custe o que custasse.
Ele me deu um soco no rosto e abriu a própria calça, depois foi de encontro a um mamilo e começou a morder e puxar enquanto suas mãos arranhavam meu corpo e ele se esfregava em mim.
Aquilo era horrível. Ele ia me estuprar e eu não podia fazer nada... Nessa hora eu comecei a pedir mentalmente que alguém me salvasse, e então, a imagem de Duo me veio à cabeça.
- Duo... – Eu sussurrei para mim mesmo. Talvez eu nunca mais o visse de novo...
O sargento começou a atacar meu pescoço com a boca.
Duo... Aquele americano baka que sempre estava sorrindo, sempre fazendo alguma piada e sempre trazendo alegria ao ambiente, mesmo não se dando conta disso. Eu o havia feito chorar... A imagem dele em lágrimas estancou na minha mente. Droga! Estou começando a delirar...
Foi então que mãos possessivas abriram a minha calça. Foi como se uma coisa explodisse dentro de mim, uma fúria descontrolada se apossou do meu corpo, eu soltei um grito de puro ódio e mordi a orelha daquele homem nojento. Cheguei a arrancar um pedaço que cuspi fora.
- SEU FILHO DA PUTAAAAAA! – Ele praguejou alto, mas não chegou a gritar.
Foi a última coisa que ouvi antes que uma dor aguda tomasse contada minha cabeça e tudo ao meu redor desaparecesse...
Quando recobrei a consciência me vi num quarto estranho.
Meu corpo doía ao mais leve movimento, eu não podia me mexer. Olhei ao meu redor e vi um rapaz de longa trança sentado numa cadeira ao meu lado, com a cabeça repousando na cama em que eu estava.
- Duo... – Minha voz saiu mais fraca do que eu esperava, mas mesmo assim o americano me ouviu.
Ele levantou a cabeça de repente como se alguém tivesse dado um choque nele. Quando me encarou pude ver aquelas duas ametistas carregadas de sentimentos onde o que prevalecia era o alívio e duas olheiras profundas.
- Heero... – A voz saiu cheia de alegria. – Você acordou! – E num gesto impensado ele me abraçou.
Meu corpo doeu, mas o calor e a segurança que aquele corpo transmitia contra o meu fizeram com que eu não o repelisse.
Rapidamente ele se recobrou, se é que a vermelhidão no seu rosto pode ser considerada normal.
- Desculpa... Eu exagerei um pouco em demonstrar minha felicidade... – Seus olhos estavam baixos.
- Hn... – O quê mais eu podia dizer? Eu estava confuso demais para dizer qualquer outra coisa. Continuei mantendo a minha máscara de indiferença, me prendendo à ela come se fosse a minha única salvação dentro desse mar de confusão em que eu me encontrava.
- Eu vou trazer algo pra você comer! – Ele deu um daqueles sorrisos marotos – Não saia daí, einh! – Ele disse quando estava na porta.
- Hn! – E virei a minha cabeça...
Agora que o Duo saiu posso tentar desfazer minha confusão. Olhei para o banheiro, que estava com a porta aberta, e vi um óleo de lavanda na pia. A única pessoa que tinha esse cheiro era o Duo, então eu devia estar no quarto dele. Olhei para a janela e vi um jardim conhecido com o céu avermelhado anunciando a noite que estava por vir, o que confirmava o fato de eu me encontrar na mansão Winner.
Agora que eu sabia exatamente onde estava. Precisava lembrar do quê me levou a estar aqui. Foi então que meus pesadelos com aquele homem asqueroso voltaram. Eu não conseguia fazer com que as lembranças parassem. Lembrei do que ele tentou fazer, lembrei da minha fúria e depois, tudo se acaba... Até onde ele tinha chegado?
Um barulho na porta me tirou dos meus pensamentos. Vi o Duo com uma bandeja da mão e os olhos arregalados.
- Heero... - Eu fiquei estático.
Quando cheguei trazendo a comida para ele e o vi encolhido na cama, as mãos segurando a cabeça como se ela fosse explodir e alguns curativos começaram a adquirir uma coloração vermelha, ele estava tremendo... Ele se virou e me fitou, mas seus olhos estavam escuros. Ele estava desnorteado...
Larguei a bandeja na escrivania e fui praticamente correndo em direção à cama. Eu o abracei...
- Calma... Logo tudo isso vai passar... – Tentei dar confiança à minha própria voz, apesar da dor que eu sentia no peito ao vê-lo daquele jeito...
Ficamos assim, abraçados, por algum tempo, até que ele parasse de tremer e me afastei para olhar seus olhos.
Por mais que eu quisesse ficar perdido naquele abraço, eu não podia. Eu precisava fazer meu papel de protetor e apenas isso. Chega a ser irônico o fato de que o protetor agora se tratava de mim e não o Soldado Perfeito.
- Duo... – Ele sussurrava sem qualquer emoção. – Eu preciso fazer o relatório para o Dr. J.
Tentei manter como pude a minha máscara, mas era praticamente impossível. Esse baka (usando a palavra que Heero tanto dizia pra mim), ele foi torturado, esteve perto de morrer, e tudo que ele pensa é em pegar o maldito laptop pra fazer uma merda de um relatório.
- Não se preocupe – murmurei serrando os dentes de raiva. – Eu farei o relatório.
Ele virou a cabeça, dando como terminada a nossa conversa (se é pode chamar meia dúzia de palavras trocadas uma conversa).
Eu o coloquei sentado na cama e trouxe a bandeja com a comida. Mas quando fiz menção de lhe dar comida ele me impediu.
- Posso fazer isso sozinho. – O tom gélido aumentou ainda mais minha raiva.
Saí de lá o mais rápido possível pois meus olhos estavam ficando úmidos e eu não queria chorar na frente dele, não mais.
Fui direto para a sala de exercícios da mansão. Chegando lá despejei toda a minha raiva nos aparelhos... Saí chutando tudo que via na minha frente. Eu precisava descarregar toda a raiva que eu sentia da Oz que torturou o Heero, dessa guerra que parecia não ter fim, do Heero por me detestar tanto e por fim, de mim mesmo por não conseguir deixar de amá-lo...
- Duo? O que você está fazendo? – Era a voz de Wufei, mas eu não estava nem um pouco a fim de parar com a minha destruição.
- Eu... – Um chute -...estou... – Um soco - ...descarregando... – Mais um soco - ...a minha RAIVA! – Um chute que acabou por derrubar o saco de pancadas no chão, espalhando areia por todo o tatame.
Fiquei parado, admirando o que eu tinha feito: Aparelhos de ginástica tombados, pesos jogados longe e um tatame coberto de areia.
Wufei apareceu na minha frente visivelmente preocupado.
- Dizem que isso é bom pra pele – Disse com o meu sorriso falso e ele simplesmente me abraçou.
Eu não o repeli, até porque eu estava precisando de alguma amostra de carinho, algo que não fizesse com que eu me achasse um reles objeto como Heero me fez sentir. Deixei meu corpo se apoiar no dele e as lágrimas caírem.
- Duo... – Wufei sussurrava. – Eu quero poder te ajudar.
- ...
Como eu não fiz qualquer movimento, o chinês me encarou segurando meus braços.
- Eu não agüento te ver desse jeito. – Wufei começou a ficar alterado - Principalmente por alguém que foi treinado para ser uma máquina...
Eu o encarei assustado. Não era normal o chinês ser sentimental, muito menos comigo.
Seu olhar estreitou, como se tivesse acabado de tomar uma decisão, e antes que eu me desse conta seus lábios se encontravam colados nos meus, num beijo urgente.
- Não... – Eu o empurrei com força. – Me desculpe, mas eu... – Eu ainda estava tentando recuperar o equilíbrio, que por alguma razão não estava voltando. – Eu gosto de você, mas... – Definitivamente meu equilíbrio não queria voltar. - ...eu amo o Heero. Sinto... muito... – Foi a última coisa que consegui dizer antes de tudo escurecer ao meu redor.
Quando acordei, vi que me encontrava todo suado devido ao pesadelo. Dessa vez não só os fatos recentes como meu treinamento também fazia parte de meus sonhos.
Apesar do pesadelo, Wufei aparentemente não notou que eu me encontrava acordado. Ele estava de pé, ao lado da cama improvisada do americano e Duo parecia estar dormindo, mas estava todo vermelho e suado, como se tivesse esforçado seu corpo ao máximo.
Vi quando Wufei passou a mão delicadamente pelo rosto de Duo e gelei quando o chinês se inclinou para depositar um beijo suave nos lábios de Duo.
- Ele não tem comido praticamente nada desde que o encontramos desmaiado na chuva, no dia em que você partiu para a sua missão. – Ele falava sem tirar os olhos do americano. – Quando você desapareceu, parecia que o mundo dele tinha desmoronado. – O chinês falava sem emoção alguma na voz. – Durante os três dias em que você esteve desacordado, ele raramente saía do quarto, só comia depois que Quatre insistia muito. Perdemos a contas das vezes que o encontramos sentado ao seu lado com a cabeça na sua cama, exausto de tanto velar por sua saúde.
Eu não sabia o que dizer, fazer ou pensar. Eu apenas olhava assustado para Wufei sentindo meu peito se apertando à cada palavra.
Wufei me encarou com os olhos tristes.
- Durante um dia e meio Duo ficou desacordado, murmurando seu nome entre os pesadelos. Por várias vezes o vi chorar e Quatre tentando consolá-lo. Hoje, ele destruiu a sala de exercícios até que seu corpo, já debilitado, não agüentasse mais de cansaço. – Sua voz revelava admiração e mágoa. Seus olhos negros estavam úmidos, mas seu rosto se mantia impassível.
Ele abaixou a cabeça para se controlar e não explodir na minha frente.
Quanto a mim, eu estava com um grande nó na garganta e um peso enorme no peito. Por quê? Por quê Duo fez tudo isso? Por quê ele se sacrificou tanto? Uma mão minha se fechava sobre o lençol enquanto a outra amarrotava a camisa sobre o meu peito, que doía, mas a dor não era física. A dor que eu sentia no momento não chegava aos pés da dor que afligia meu corpo.
- Heh! – Wufei soltou um riso nervoso. – Sabe o que ele disse quando o Quatre perguntou o porquê dele ter te colocado no próprio quarto? – Eu o encarei. – Ele disse "Porque quando ele acordar vai poder ver o jardim e não aquele quarto escuro que ele está acostumado".
Meu peito estava sendo rasgado pelas palavras de Wufei. O Duo realmente me amava e eu... Eu fui um completo cretino!
Wufei me encarou sério.
- Eu tentei fazer com que ele te esquecesse, tentei ser aquilo que ele precisava, mas não pude. Não pude porque o que ele precisa é de você, do seu amor.
Deixei que a minha franja escondesse meus olhos.
- Saia... – Murmurei gelado.
- Você não pode se esconder debaixo dessa máscara de Soldado Perfeito pra sempre. – Ele disse antes de sair.
Eu me curvei e coloquei as mãos em meu rosto, temia enlouquecer...
Eu sou um soldado, uma máquina de guerra, não posso ter sentimentos isso me enfraquece. Então por que... Porque eu não consigo mais me controlar? Eu não conseguia aceitar a idéia de que alguém me amasse, de que alguém fizesse sacrifícios por mim.
Me levantei com dificuldade da cama, meu corpo reclamava à cada movimento meu, mas eu apenas ignorava. Precisava vê-lo de perto. Fui me apoiando no que tinha na minha frente. Até que consegui chegar ao seu lado.
Fitei seu rosto adormecido. Havia duas olheiras enormes marcando seu rosto, Duo estava suado e corado. Ele estava adorável...
Me lembrei de quando o vi pela primeira vez, apontando sua arma na minha direção. Eu teria reagido mais rápido, mas por alguma razão fiquei desnorteado ou vê-lo. Aquelas duas ametistas no olhar, aquela longa trança ricocheteando, uma aparência completamente exótica. Depois disso eu não me permiti mais pensar no assunto, simplesmente fiz o que fui treinado para fazer: ignorar sentimentos.
Passamos a realizar missões em dupla e acabei convivendo mais com ele. Claro que eu não o deixava penetrar no meu mundo, eu não confiava em ninguém. Mas não posso negar que cada vez que ele surgia com sua alegria contagiante eu me sentia mais relaxado. Pensando nisso agora, percebo que depois que Duo apareceu na minha vida, alguma coisa dentro de mim estava mudando, mas eu me recusava a ver e aceitar isso.
Eu o magoei e não foi só uma vez, eu o magoei inúmeras vezes e mesmo assim... ele ainda...
Senti algo quente escorrendo pelo meu rosto. Assustado, passei a mão para saber o que era: lágrimas. Eu estava chorando. Um Soldado Perfeito não pode chorar, não pode... Apertei meus olhos com força, eles estavam ardendo, não estavam acostumados a chorar.
Um barulho ao meu lado chamou minha atenção, na verdade um sussurro.
- Heero... – Era Duo. Vi seu corpo ficar tenso. Ele estava tendo um pesadelo e me chamava.
Toquei seu rosto de leve e me aproximei do seu ouvido.
- Calma... – Eu sussurrei no seu ouvido tentando passar algum conforto. – Eu estou aqui... Duo...
Ele ficou mais relaxado.Então, num ato impensado, eu o beijei de leve. Pro inferno meu treinamento e minhas dúvidas, eu precisava fazer aquilo. Senti sua boca quente e estremeci, meu coração batia apressado, nunca tinha sentido isso antes. Assustado, eu recuei.
Quando olhei para Duo achei que meus olhos estavam me pregando uma peça. A luz da lua tornava sua pele mais pálida, dando um tom quase sobrenatural. Caso eu não fosse ateu, eu poderia jurar que estava diante de um anjo.
Fiquei assim, admirando o anjo que dormia, por muito tempo. Até que as minhas pernas fraquejaram e eu me sentei na cadeira próxima. Seu rosto estava tranqüilo, não havia mais sinal de pesadelos.
Meu corpo doía horrivelmente, mas eu não saí de perto do Duo. Eu estava meio ofegante pela dor, mas me mantive no mesmo lugar.
Até que senti a presença de alguém entrando no quarto. Tentei me virar para saber quem era, mas meu corpo não respondia.
- Heero... – Era a voz preocupada de Trowa – O que você está fazendo sentado?
- Trowa... – Minha voz saiu fraca demais. A dor era grande demais.
Trowa se aproximou e percebi a sua surpresa.
- Heero! Você está sangrando e muito! – Só então reparei em mim mesmo.
Minha blusa, outrora azul-clara, se encontrava vermelho-escura e a calça, que fazia conjunto com a blusa, adquiriu o mesmo tom avermelhado. A maioria dos meus ferimentos estava sangrando por isso eu não conseguia me mover.
Trowa me pegou no colo e uma dor latejante se apossou de mim. Eu não queria sair de perto do Duo... Droga!
O latino me colocou de volta na cama.
- O que deu em você? Por quanto tempo você ficou sangrando desse jeito? – Ele indagava enquanto me tratava.
- Eu... – Minha voz saiu como um sussurro e eu não sabia direito o que responder. Quanto tempo eu estava sangrando? Acho que à minha vida toda... Tentando ser uma máquina de guerra, eu ignorava todos os meus sentimentos, meu coração sangrava à cada vez que eu sofria, à cada vez que eu fazia alguém sofrer, à cada vez que eu matava.
- Trowa... – Ele me olhou preocupado. – Eu estou... enlouquecendo... – A surpresa no seu rosto era quase palpável.
O piloto ficou um bom tempo parado, surpreso. Ele tentava assimilar minhas palavras. Por mais que Trowa fosse o piloto que melhor me entendia, devido à sua personalidade controlada, até mesmo ele não poderia me entender agora. Nem eu mesmo me entendia.
- Heero... - Ele começou, mas sua voz não estava firme como a habitual. – O que aconteceu?
O que aconteceu? Não sei por onde começar. Aconteceram tantas coisas comigo que eu simplesmente não me reconheço mais.
Eu o encarei sério.
- Me conte tudo que aconteceu depois que eu fui para a missão. – Minha voz estava baixa, mas firme. – Principalmente quanto à Duo e Wufei...
Imaginem a cena: uma garota em frente ao computador digitando. Ela pára e fica olhando pra tela com um olhar de peixe morto. Do nada ela fica Felix e começa a bater palma que nem uma retardada antes de digitar freneticamente...
Imaginaram????
Pois bem, essa sou eu fazendo essa fanfic........ TT()
DE ONDE DIABOS SAIU ESSE 5X2?????????????? O.o"
Bom... pelo menos o Hee-chan voltou a ser o seme e o Duo-chan o uke... No começo da fic os papéis estavam meio invertidos. Hehehe.
No próximo capítulo: a autora não faz a mínima idéia TT
Tem tanta coisa pra resolver ainda....
Obrigada por encontrarem saco p/ ler isso daki. .
