Destino me fez te encontrar - Capítulo XI
Olá! Antes de tudo quero pedir desculpas pela demora, mas é que um grande bloqueio pairou sobre mim e eu não conseguia pensar em nada para escrever... Mas o que importa é que eu voltei e espero não demorar muito com o capítulo 12. Antes de agradecer aos comentários, gostaria que vocês me respondessem uma coisa: Acham legal que a história tenha hentai ou não? Preciso muito da resposta de vocês. Agora, agradeço a:
Gy-chan: (protegendo-se do veneno) É isso aí maninha! Cuidado com o veneno XD Você não perde a mania de me chamar de má... Desculpe por ficar te enchendo o saco com a história das 50 reviews... Doro muitão você!
Inuyashaxz: Olá! Obrigada pela presença... espero que goste do capítulo! Kissus!
Nanda Dark Kagura: Oi nee-chan! Brigadinha pelo elogio, e agradeço por abrir o 51
AgomeVS: Olá! Desculpe pela demora... mas a falta de imaginação não deixou que eu continuasse. Espero que esse capítulo compense a demora.
Ayame a Garota Lobo: Oi! Sinto muito pela demora!!!! Agradeço a presença!
Nat D: Olá! Obrigada pela review! E desculpe a demora!
Não esqueçam de mandar reviews dizendo o que acharam sobre esse capítulo. Despeço-me por aqui. Kissus!
----------------------------------------------------------------------------------------------
-Um mês... – sussurrou para si mesma enquanto levantava da cama. Fazia um mês que estava naquele navio. Tantas coisas haviam acontecido, tantas mudanças em sua vida... Levantou a cabeça quando escutou o barulho do chuveiro cessar. Muitas coisas poderiam ter mudado, mas não se arrependia de nada. Sorriu e deitou novamente na cama, fitando o teto enquanto vários flashs de sua vida passavam por sua cabeça. Escutou o barulho da porta e piscou algumas vezes.
-Eu demorei muito? – perguntou enquanto secava o cabelo
-Não – disse sentando na cama e sorrindo para ele
-Vou só trocar de roupa e podemos ir, tudo bem?
-Claro... não precisa se apressar.
Inuyasha sorriu e começou a remexer sua mala, até que pegou uma calça preta e uma blusa de meia manga branca. Voltou ao banheiro, encostando a porta. Kagome levantou da cama e caminhou até suas malas. Jogou todas as roupas para um lado e tirou uma caixa preta aveludada de dentro da mala. Abriu a caixa. Esta continha um colar duplo, com um fio de ouro e outro de prata, sendo acompanhado com um pingente de diamante. Tirou o colar de dentro da caixa e colocou em seu pescoço. Guardou a caixa de volta na mala e organizou a bagunça que fizera. Assim que levantou, a porta do banheiro fora aberta. Virou-se sorrindo fazendo a luz refletir contra seu cordão. Inuyasha olhou para a fonte da pequena luz que incomodara seus olhos por alguns instantes e arregalou os olhos.
-Acha feio? – Kagome perguntou colocando a mão por cima do cordão
-Não! Claro que não! Ele é lindo! – disse aproximando-se dela para observar o cordão mais de perto.
-Ele... foi usado pela minha mãe no casamento dela... Ela me deu para que eu usasse em ocasiões especiais.
-Um jantar comigo é uma ocasião especial pra você?
-Todos os momentos que você esteja presente são especiais.
Inuyasha sorri e a abraça forte. Kagome apóia a cabeça em seu ombro, que repousa a sua cabeça sobre a dela. Ficaram nessa posição, aproveitando a sensação de sentirem o corpo um do outro próximo ao seu, por um... dois... três minutos, até que Kagome sentiu seu estômago roncar. Deu um sorriso sem graça e encarou Inuyasha, um pouco corada.
-É que... eu estou com fome – disse aumentando o sorriso envergonhado
A resposta que recebeu foi um sorriso de Inuyasha. Ele afastou-se e foi até uma pequena cômoda que havia naquele quarto, pegando uma carteira preta. Caminhou até a porta e a abriu, gesticulando para que Kagome passasse. Saíram do quarto e caminharam calmamente por entre os corredores, com as mãos juntas.
----------------------------------------------------------------------------------------------
-Pretende armar algo?
-Ainda não... vou esperar mais um pouco.
-Sinceramente não a entendo. Quando chegamos aqui, não estava nem aí para a vida dele, de repente resolveu perturba-lo, e agora quer adiar qualquer coisa que poderia ser feita...
-Não tente me entender... vai perder muito tempo com isso – disse dando-lhe as costas e começando a caminhar pelo longo corredor em que se encontravam.
----------------------------------------------------------------------------------------------
-Você... acha mesmo que iremos chegar a esse ponto?
-Você não deseja isso?
-Mas é claro que sim!
-E não acha que ela deseje o mesmo?
-Não duvido do que eu sinto por ela... mas o coração de uma mulher é complicado... quando achamos que conseguimos entender é o momento em que estamos mais errados.
-Tem razão... bem... o melhor a fazer é deixar passar. Não acha que é muito cedo para pensar em casar com a Kagome?
-Nunca é cedo demais para as coisas boas da vida.
-Casar é bom? Pense só... você vai ter que ser preso a uma mulher só, vai ter que sustentar uma casa sozinho, vai ter muitas brigas com ela, porque com o tempo vocês vão se cansar de olhar um para a cara do outro...
-Mirok... por favor, sem bobagens!
-Mas é a pura verdade, Inuyasha! Vai ver só como não tenho razão!
Inuyasha rolou os olhos e consultou a hora em seu relógio de pulso.
-Já faz mais de dez minutos que ela foi ao toalete...
-Deve ter encontrado a Sango no caminho. Sabe como é: Mulheres quando se encontram...
Suspirou lenta e pesadamente. As bobeiras que saíam de cinco em cinco minutos da boca de Mirok já o estava irritando. Estava impressionado consigo mesmo por ter agüentado as besteiras de seu amigo por mais de cinco minutos. Normalmente perdia a paciência no terceiro minuto ao lado dele.
-Acho melhor você voltar para sua mesa.
-Está... me expulsando? – perguntou com uma das sobrancelhas arqueadas
-Claro que não! Mas o que acha que a Sango vai pensar quando encontrar a mesa onde seu namorado deveria estar sentado esperando-na, vazia?
-Ainda acho que esteja querendo me expulsar... mas não vou discutir isso com você. Bem... boa sorte no jantar!
Acenou em agradecimento e observou-o se afastar. Suspirou mais uma vez e consultou seu relógio novamente.
-Quinze minutos...
----------------------------------------------------------------------------------------------
-Então... o que vieram fazer aqui? – disse terminando de retocar seu batom
-Nada de especial... só um jantar mesmo. – passou a mão molhada no cabelo tentando inutilmente abaixar alguns fios de cabelo que estavam em pé – e vocês?
-Acho que nada em especial também – disse soltando uma pequena risada
-Vamos voltar... O Inuyasha já deve estar emburrado pela demora.
-Deve estar te amaldiçoando mentalmente por tê-lo deixado lá sozinho... ainda mais com o Mirok lá fora também sozinho.
Kagome deu uma pequena risada e puxou um pouco do cabelo para frente, de forma que caísse um pouco sobre o ombro. Olhou-se mais uma vez no espelho e saiu do toalete. Caminhou um pouco até que o viu. Estava de costas, sentado, com os braços cruzados sobre o peito. Andou cautelosamente até ele, e vendo que este não percebeu sua presença, o abraçou por trás. Inuyasha deu um pulo na cadeira e olhou para trás, encontrando uma Kagome sorridente.
-Porque demorou tanto?
-Alguns fios teimosos de cabelo... teimavam em ficar de pé! – disse sentando-se – Então... já fez o pedido?
-Não... não sabia o que você iria querer – disse chamando um dos garçons
-Que tal pedirmos lagosta?
-Pode ser...
O garçom se aproximou do casal e pegou seu pequeno bloquinho.
-Qual o pedido, senhor?
-Traga duas porções de lagosta e...
----------------------------------------------------------------------------------------------
-Tem certeza que isso vai dar certo?
-É claro que vai!
-Está tão confiante... Nem parece a mesma Kikyou desanimada de antes.
-Mudo muito facilmente. Deveria saber disso pelo tempo que está ao meu lado...
-Nunca vou saber tudo sobre você... você é muito reservada... tem muitos segredos.
-Às vezes é bom guardarmos algumas coisas...
-Eu sei disso – disse derrubando-a na cama, e deitando-se por cima dela. Começou a depositar alguns beijos em seu pescoço, enquanto sentia as mãos dela acariciarem sua nuca. Com uma das mãos procurou desesperadamente pelos botões da blusa dela. Quanto pressentiu o que ele ia fazer, empurrou-o fazendo cair ao seu lado na cama. Deitou-se de lado, de maneira que ficasse de frente para ele.
-Não podemos fazer isso... sabe muito bem que só farei isso depois do casamento... e será só com um homem...
-E quem é esse homem?
-Não precisa saber agora, Narak – disse levantando e começando a ajeitar suas roupas
-Não acha que esse seu plano vai por água abaixo? Não acho que ela será enganada duas vezes...
-Quem está cego por amor... acredita em tudo que vê... mesmo que por uma segunda vez...
----------------------------------------------------------------------------------------------
O forte vento que batia indicava que aquela não seria um das calmas noites no mar. Por causa do forte vento, as ondas estavam mais violentas, fazendo o navio balançar um pouco mais forte. O céu estava encoberto por um grande número de nuvens cinzas... quase negras, e algumas vezes podia-se ver alguns raios de luz cortando o céu, seguidos por um forte barulho. Com certeza aquela seria uma noite de tempestade... e das bravas... Encolheu-se mais uma vez na cama quando um trovão foi ouvido. Cobriu a cabeça com o cobertor e fechou os olhos. Sentiu balançarem-na e assustou-se. Deu um grito e virou-se para trás, vendo Inuyasha com um olhar preocupado.
-Você está bem?
-Sim... estou...
-Você está se mexendo na cama faz horas...
-É que não consigo dormir.
-Tem medo dos trovões?
Kagome corou um pouco e desviou o olhar, balançando a cabeça levemente em sinal de afirmação. Inuyasha sorri e chega mais perto dela, abraçando-a forte.
-Não se preocupe... logo vai passar.
Ajeitou melhor o corpo de forma que os dois pudessem ficar confortáveis e fechou os olhos. O perfume dele... o calor de seu corpo a acalmava. Logo sentiu que o cansaço estava começando a chegar e rapidamente adormeceu. Ao perceber que a respiração dela se acalmou, presumiu que dormia. Sendo assim fechou seus olhos novamente e adormeceu...
----------------------------------------------------------------------------------------------
-Amo chuva!
-Só você é maluco o suficiente para gostar de tempo chuvoso – disse afastando a mão de si para olhar o novo esmalte que havia experimentado. Sorriu com o resultado e começou a pintar as outras unhas.
-Mas esse tempo é maravilhoso! Pense só: À noite podemos dormir coladinhos porque vai estar frio... Ficamos mais tempo na cama por causa do quentinho que esta vai estar...
Rolou os olhos e voltou sua atenção para as unhas recém pintadas. Estava a retocar a última unha quando sentiu braços envolverem seu pescoço.
-Mirok... não faça isso... você quase me borrou.
-Me desculpe meu amor... mas é que não consigo ficar longe de você um minuto sequer.
Sorriu com a frase que acabara de escutar e deu a última pincelada na unha, balançando a mão um pouco para que esta secasse. Olhou suas unhas de todos os ângulos possíveis e levantou da cadeira, indo até suas malas e guardando o esmalte. Quando se virou de frente tomou um susto por encontrar Mirok ali parado.
-Que susto!
Mirok apenas sorriu e uniu seus lábios aos dela, abraçando-a pela cintura. Não podendo resistir aos encantos daquele que ama, enlaçou-lhe o pescoço e entreabriu os lábios, permitindo que aprofundasse aquele beijo. Sentiu as mãos dele descerem lentamente até chegarem a um local não muito apropriado. Afastou o rosto na hora e lhe deu um tapa.
-Porque desceu a mão? – perguntou com a mão fechada, tentando se segurar para não esmurra-lo por estragar um momento tão romântico
-Foi... sem querer... – disse com uma das mãos atrás da cabeça e com um sorriso sem graça moldado nos lábios
Balançou a cabeça em negação e afastou-se dali, indo deitar na cama. Mirok acompanhou os movimentos de Sango somente com os olhos, seguindo-a logo depois.
----------------------------------------------------------------------------------------------
O dia amanheceu nublado naquele dia. O tempo estava meio frio, sendo muito convidativo unir-se a alguém debaixo de uma coberta. Rolou na cama pela décima vez somente naquela manhã e abriu rapidamente os olhos, sentando-se na cama. Estava um pouco ofegante e seus olhos meio úmidos... Passou a mão por eles e levantou da cama, andando meio cambaleante até o banheiro. Apoiou-se na pia de mármore e abriu a torneira. Jogou um pouco de água no rosto para despertar e olhou-se no espelho. Estava com os cabelos bagunçados e a testa suada. Suspirou e voltou para a cama, deitando-se ao lado dela. Afastou um pouco a franja que lhe cobria o rosto e pôs-se a observa-la. Parecia um anjo enquanto dormia. Enlaçou sua cintura trazendo-a para mais perto de si e escutou um resmungo. Olhou novamente para seu rosto e a viu sorrindo. Apoiou a cabeça na dela e fechou os olhos, tentando dormir novamente. Cenas do seu recente pesadelo voltaram-lhe a cabeça, e abriu os olhos. Odiava sonhar com isso. Odiava lembrar disso. Odiava lembrar dela! Fechou os olhos pela segunda vez e conseguiu adormecer.
Um menino que aparentava ter seus dez anos corria pelo quintal. A bola com a qual estava treinando futebol rolou e ele corria atrás dela. Foi aí que a alcançou e deu mais um chute nesta. Mas este foi dado com tanta força que a bola foi parar debaixo do carro de sua mãe, ficando presa. Tentou esticar o braço o mais que pode para pegar a bola, mas o máximo que conseguia era encostar o dedo nela. Começou a ficar com raiva e saiu de perto do carro, indo buscar algo que fosse grande o suficiente para alcançar a bola. A primeira coisa que havia visto foi uma velha vassoura encostada na parede. Sem hesitar correu até esta e a pegou, voltando ao carro logo em seguida. Deitou-se no chão e colocou a vassoura debaixo do carro, tentando mirar onde a bola estava. Quando conseguiu posicionar a vassoura no lugar certo, a empurrou fazendo-a bater na bola, e esta sair rolando. Havia ouvido o barulho de algo colidir com o chão, mas pensou ter sido a vassoura. Pegou sua bola novamente e voltou a brincar. O que não havia percebido era que quando empurrou a vassoura, esta além de tirar a bola, tirou uma peça do carro. Mais tarde naquele dia, os pais de Inuyasha saíram para uma festa, deixando-o com seu irmão mais velho, Sesshoumaru. Despediu-se de seus pais e entrou dentro de casa, indo para seu quarto logo em seguida. Na manhã seguinte, seu irmão entrou no quarto e o acordou dando a pior notícia de sua vida: Seus pais haviam falecido em um acidente de carro. Foi nesse momento que lembrou-se do estranho barulho que ouvira quando tirara a bola de debaixo do carro. Uma lágrima rolou por seu rosto.
-Foi... minha culpa... – murmurou abaixando a cabeça enquanto várias lágrimas rolavam por seu rosto.
CONTINUA....
