Antes de Qualquer Coisa: Quero pedir desculpas para a minha querida beta Yuki-chan, mas eu precisei postar este capítulo por motivos de forças maiores (estou de mudança, e este é o capítulo que poderei publicar nas próximas duas ou três semanas, se não mais...). Mas, tirando a noticia ruim, hoje teremos a participação de uma personagem que, daqui em diante, tenho certeza de que será odiada ou amada pelo povo que lê a fic (com ela não tem meio-termo, ou é um ou é outro, mas vocês podem tirar suas conclusões ao ler esse capítulo): Persea, também pode ser chamada de a Outra-Esmeralda! E só porque eu adoro ela, antes de continuarmos, permitam-me passar breves informações sobre ela...
Nome:
Persea
Mestra: Amakusa
Idade:
Aparentemente, 13 anos
Altura/Peso: 1,58cm/43kg
(segue o mesmo padrão da Esmeralda)
Identidade
Secreta: Esmeralda
Nascimento: Secreto
Símbolo: O Ódio
Status: A
verdadeira braço-direito de Amakusa
Afiliação:
Ocultamento (Escuridão)
Cabelos/Olhos:
Loiros/Verdes (aparência física idêntica à
Esmeralda)
Animal: Milhafre (falcão)
Cor: Preto
Poder: Controle sobre o Ódio
Comida Favorita: Não come
Coisa que
Mais Gosta de Fazer: Matar
Coisa que não
Gosta: Ser incomodada
Especialidade: Lutar e
matar
Sentimento Preferido/que Detesta: Ódio/Amor
Frase que Define sua Personalidade: "O mais forte
sobreviverá, o mais fraco morrerá."
Agora, com a paciência de vocês já torrada, podemos continuar a fanfic. O capítulo vai ser curto porque eu estou com pressa... E a pressa é foda, não é? E mais uma vez... Desculpe-me Yuki-chan.
A
RESSURREIÇÃO DO ANJO
Petit Ange
Subindo
pelas escadas, apressado, Yo abre a grande porta de mármore,
negra. Lá, iluminado com poucas velas, dando um ar
sobrenatural ao ambiente, estava uma grande sala, algumas estátuas
de gárgulas horrendas e um grande trono negro, onde se
encontrava Amakusa.
- Atena... Trouxe Atena até você,
senhora Amakusa, como me pediu... – Yo diz, reverenciando a Deusa.
- Obrigada, Yo! – Amakusa levanta, caminhando sem pressa, com
um estranho e ameaçador sorriso nos lábios. – Olá,
Atena, lembra-se de mim...?
- Não pode ser... – Saori
fica sem reação. – Amakusa...!
- Eu mesma,
Amakusa! Que bom que ainda se lembra de mim! Eu também nunca
me esqueci de você... Nunca me esqueci do que me fez, e estou
querendo retribuir o favor. – a Deusa sorri.
- Não, você
não é Amakusa... A Deusa das Trevas não tinha
esta aparência. Quem é você? – Saori pergunta,
desafiadoramente.
- Uma forte nevasca cai num lugar não
tão distante. Cristais frios e cruéis machucam uma
pequena construção, numa pequena ilha... Uma porta se
abre, e dela sai um agitado homem! Ele é papai, mas sua esposa
morrera no parto... Ele veio até aquela pequena ilha para ser
pai, mas a Mãe-Terra engoliu sua esposa, deixando-o com sua
pequena filha! Sozinho, com uma pequena criança que chorava em
seus braços, ele veio até a maldita Ilha do Inferno,
para esquecer tudo e todos: não é uma história
comovente...? – Amakusa, segurando a mão de Saori, dizia. –
...Essa pequena menininha, que parece tão inocente, ela nasceu
sobre a estrela que anunciava a ressurreição de
Amakusa. Ele não sabe que, na verdade, sua filha não é
um ser vivo... Nem ela mesma sabe! As visitas são raras por
esses lados... Venha você também, Atena, eu a espero na
tormenta. E prometo que, quando a gente se encontrar de novo, seu
espírito dará seu último grito de dor! Sim, o
último...
- Essas palavras... – Saori as reconheceu. –
É o nascimento de Persea...
- Sim, este era o nome que eu
queria para minha pequena, mas... Parece que seu nome terrestre é
Esmeralda! Bonito, mas eu ainda prefiro Persea. – Amakusa diz,
jogando seus cabelos para trás.
- Não irá
conseguir o que quer, Persea, ou melhor, Amakusa! – Saori grita. –
Meus Cavaleiros irão te destruir e a todos seus guerreiros, e
tenho certeza de que a paz reinará sempre!
- Não
tenha certeza, Atena... – Yo murmura.
- Sim, não tenha
tanta certeza disto, Saori Kido, ou melhor dizendo, Palas Atena! Eu
não creio que meus guerreiros fiéis deixarão que
isso aconteça... Em especial, sei que Fênix também
não deixará que me matem... – Amakusa deu uma risada
debochada, colocando sua mão sobre o rosto de Saori.
- Por
que diz isso! O que Ikki tem a ver com Persea! – inúmeras
dúvidas pairavam sobre a mente de Saori.
- Ainda não
entendeu? Como você é tola, Atena... Ele não tem
nada a ver com Persea. Mas, ele tem a ver muito com Esmeralda,
inclusive, a conhece! – Amakusa retorna para seu trono, sentando-se
nele. – Vamos brincar, Atena, de um joguinho muito divertido, onde
o principal componente será um sentimento tirano chamado
"Amor"!
- NÃO OUSE...! – Saori grita,
furiosa. – NÃO OUSE BRINCAR COM OS SENTIMENTOS DAS
PESSOAS!
- Quieta Atena, guarde sua energia para a platéia!
– Yo diz, sarcástico.
- Exatamente... Farei de você
e dos demais Cavaleiros telespectadores desse drama! – a Deusa diz,
insanamente.
Capítulo III – Dentro da Escuridão
As
Norns, as tecelãs do destino. O fio do tempo se move
eternamente em seu tear. A vida dos Deuses e dos mortais passa por
suas mãos. Urd, a guardiã do Passado, Verdandi, a vigia
do Presente, e Skuld, a detentora do Futuro. Passado, Presente e
Futuro... Três fios distintos, mas inseparáveis. Porém,
elas não controlam o Destino. Simplesmente o observam. Somente
os mortais possuem o poder de mudar seu próprio Destino.
-
Uma ventania começou a soprar... – diz Íris, com seus
olhos de profundo verde, fechados. – ...Vem vindo uma tempestade.
- Então, o futuro já chegou? – pergunta Urd.
É um momento de grande confusão... Que mudará
muitas coisas... – Skuld continuava.
- Jitotsu Onii, ou melhor,
os Cavaleiros da Escuridão, Soldados da Morte, Kizu, e
finalmente nós, as Norns... – Verdandi refletia. – Amakusa
está com sérios problemas...
- Ou é uma
vingança cega? – questiona Urd.
- Ninguém poderá
entender a pobre Deusa das Trevas... – Skuld responde.
- Só
o tempo dirá quem triunfará nesta batalha... – Urd
diz. – ...Sinto o coração dos mortais... São
palpitantes e puros, mas irão parar... Sim, aqui será o
túmulo deles!
- Não há só seis
humanos inocentes. – Verdandi responde. – Além dos
Cavaleiros, Atena e Persea...
- O Destino prepara coisas. –
Skuld responde.
- Nós só iremos observar... E,
quando a hora chegar, entraremos em ação... Devemos um
grande favor à esta perturbada garota... – Urd sorri.
-
Sim, as Trevas serão retribuídas... Logo... – as
vozes ficam mais distantes, e logo, a escuridão doma o
ambiente, em companhia do silêncio. Formas brilhantes como
estrelas, como se fossem olhos na escuridão, aparecem, e um
sorriso cínico e perigoso atravessa as paredes espessas das
Trevas.
Enquanto
isso, na Entrada do castelo...
- Ah, que ótimo... Me
desanimei mesmo! Temos mesmo tudo isso pela frente! – Seiya
reclamava. – Eu espero que isso seja só um sonho ruim!
-
Quer uma prova? – Hyoga pergunta.
- Prefiro sonhar sem
beliscões, e... – alguém belisca o Cavaleiro. –
AAAII, IKKI, ISSO DOEU!
- Deu pra ver que isso é a
realidade agora? – ele pergunta.
- Deu...!
- Bem-vindos à
Crucio, Cavaleiros de Atena! – uma voz masculina diz. – Espero
que o caminho até aqui tenha sido agradável e
proveitoso, pois daqui em diante as coisas irão ficar um pouco
mais complicadas...
- Quem é! – Hyoga grita.
As
velas, as únicas e tênues luzes do castelo, ascendem-se
misteriosamente, e uma espécie de gárgula de pedra
aparece, envolto por uma capa negra.
- Eu sou Karazu... – ele
diz, sua voz era penetrante e profunda, como a de um monstro. O eco
desta penetrava por toda a entrada. – ...Serei o guia de vocês,
na travessia.
- Guia...? – Shun pergunta, sem entender.
-
Sim, guiarei vocês por este castelo, que conheço como se
fosse a palma de minha mão... – ele diz. – Não se
preocupem, não tenho poderes, sou apenas uma gárgula de
pedra que irá acompanhá-los e observá-los!
-
Humm... E então, devemos confiar? – Ikki pergunta, baixo,
para Shiryu.
- Acho que é melhor do que nada... – este
diz.
- Também acho... – Fênix encolhe os ombros.
- Certo! Nós aceitamos! Pode começar, nós
agüentamos o tranco! – Seiya diz.
- Sigam-me,
Cavaleiros... – Karazu começa a penetrar na escuridão
do castelo, e os outros o seguem. – Vamos começar nosso
jogo...
Atravessando salas escuras, onde ruídos baixos e
assustadores podiam ser ouvidos a todo instante, gotas que caíam
sem motivo aparente, e em cada canto, esqueletos, velas e mais
escuridão. O castelo não era um lugar hostil, e a cada
passo, parecia que o oxigênio ficava cada vez mais escasso.
-
Chegamos à primeira sala... – Karazu pára,
abruptamente. – Abram a porta, Cavaleiros, e enfrentem seu Destino!
- O que é isso...? – pergunta Ikki, sem esconder
desconfiança.
- Esta é a Torre das Névoas! –
ele diz, apontando para uma grande porta de bronze negro. – Vou ser
sincero... Os soldados de Amakusa, aqueles hipócritas, não
têm coragem de chamar esse lugar pelo seu nome verdadeiro! Mas,
como a própria Deusa disse... "O medo do nome só
aumenta o medo da própria coisa", esta é a prisão
de Kandrakar! Querem entrar?
- Claro que sim! – Shiryu diz,
confiante.
Karazu abre a porta, que faz um barulho sinistro.
Apreensivos, os Cavaleiros dão seus primeiros passos no lugar
escuro. A cada novo passo, mais eles eram surpreendidos pelas coisas
que lá encontravam.
- Correntes e trancas... – Seiya
comentava, admirado. – ...Então, nem mesmo essa dimensão
de paz está imune à força do ódio?
-
Não fale de paz, Pégaso. Não existe serenidade
em Crucio, e isso já é palpável à
quilômetros! Você não imagina quantos segredos se
escondem nesta fortaleza... – Karazu diz.
- Legal, mas o que
iremos encontrar? – Hyoga pergunta, temendo algo ruim.
- Nada
de mais... Yo, o braço-direito de Amakusa-sama, já lhes
disse que existem Cavaleiros de nível inferior, os quais vocês
não terão dificuldade de lidar... Só precisam
derrotar estes, para que possamos passar para o próximo
desafio, só... – sua voz ecoa pelos corredores da "torre".
- Este é o lugar? – pergunta Seiya, ao ver-se parado em
frente de uma grande porta.
- Abra-a, Pégaso, e que o
derramamento de sangue comece... – Karazu suspira, mas com um
sorriso visível.
Seiya, juntamente com os outros
Cavaleiros, abre a porta, novamente com um ruído assustador.
Mas o que se vê naquele grande salão é ainda mais
assustador: os olhos perdiam-se na tentativa de adivinhar quantos
Cavaleiros haviam lá dentro... Eram milhares!
Enquanto
isso, as Trevas ainda não haviam se ploriferado totalmente.
-
Solte-me, Persea! Isso não irá ficar assim! –
gritava Atena, amarrada a diversos fios grossos e espessos, e em sue
extensão, espinhos cortantes, que machucavam Saori, estavam
presentes.
- Chegou a hora, Yo... – Amakusa suspira.
- Para
o que, senhora...? – Yo pergunta, confuso.
- Persea... Minha
querida Persea irá se livrar do domínio desta que
chamam de Esmeralda. – a Deusa diz, sem esboçar reação
ou sentimento. – Está na hora dos humanos serem
eliminados...
- Por acaso se refere ao Fim dos Tempos? – Yo
pergunta.
- Como sabe? – Amakusa dá um pequeno sorriso,
mas não podia se saber se era de raiva, felicidade, surpresa.
- Eu li num livro, quando era pequeno, não recordo onde...
Era mais ou menos assim... – Yo fez uma pequena pausa, e recitou um
pequeno trecho da leitura. – "...Esse será o Fim dos
Tempos, onde um humano será a porta para o futuro e o passado.
Um futuro sombrio e sangrento, onde pessoas perderão suas
vidas sem piedade ou compaixão... Da forma mais cruel que se
pode perder...". Isso que me lembro.
- Sim... Esse
humano é Esmeralda, ou melhor, Persea... Ela é a
reencarnação do Ódio. Não há
piedade ou compaixão com ela. – Amakusa diz. – ...Agora,
se me dá licença, eu irei chamá-la...
Um
raio negro, por trás de uma imensa porta de metal pesado e
velho, surge repentinamente, e some de repente. O silêncio
cobre os últimos vestígios, e dá lugar à
apreensão. Amakusa, a Deusa de cabelos verdes, uma mulher
sensual e cruel, a mesma que Yo vira pela primeira vez, não a
garota loira de olhos verdes, apareceu de repente, sorrindo
maldosamente. Atrás dela, uma jovem de cabelos loiros, olhos
verdes, como duas esmeraldas, que não esboçavam
sentimento e não possuíam brilho, apareceu.
Vestia
uma armadura negra, e seu rosto era tão frio e cruel que
assustara a Saori.
- Q-quem é você...! –
pergunta.
- Olá Atena... Fênix me chama de
Esmeralda, os humanos me chamam de Filho do Demônio, ou talvez
a Estrela da Morte, mas meu nome é Persea. Sou Persea,
lembra-se? – ela pergunta, sua voz fria e sem emoções.
- Como poderia me esquecer! – Saori devolve, desafiadora.
-
Feh... Você não mudou nada com o tempo, Palas Atena.
Continua a mesma idiota de sempre... – Persea dá um pequeno
sorriso. – ...Prometo que aniquilarei bem devagar toda a raça
humana...
- Persea, eu lhe confiarei parte de meus poderes, e as
Jitotsu também ajudarão. Agora, você é a
criatura mais rápida, defensiva e ofensiva do universo... –
Amakusa dizia. – ...Vá, aniquile toda a raça humana.
E divirta-se.
- Farei isso, mestra Amakusa- ela diz,
ajoelhando-se e depositando um beijo na mão da Deusa.
Persea
chegara por teletransporte até a Terra. Ao chegar, seus olhos,
ainda não acostumados com o astro-rei Sol, doeram um pouco, e
sua visão ofuscou. Esfregou-os para recobrar a visão, e
enquanto o fazia, bateu num carrinho de um bebê, com sua mãe.
- Olhe por onde anda, moça! – alertou a mulher.
Persea
recobrou prontamente sua visão, e avistou a mulher um tanto
gorda, e a criança sorridente no carrinho. A mulher lhe
observava dos pés à cabeça, pois a jovem loira
vestia uma estranha Armadura Negra, que chamava muita a atenção.
Persea também olhou-as, e sorriu malignamente.
- Oh...
Perdão, minha cara... – desculpou-se. – Gostaria de saber
onde fica o Expresso Paraíso... Poderia me informar?
-
Nunca ouvi falar deste expresso, menina! Não fica aqui, em
Tóquio! – a mulher disse, já preparando-se para
seguir em frente, quando sente que a menina loira tocara seu ombro. –
O que é?
- Eu... Quando você chegar lá, me
diga como é. – Persea diz, somente.
- O que? – no
momento seguinte, seu corpo era dividido em dois por uma espada
prateada, sacada rapidamente por Persea. Antes que o corpo caísse,
Persea o cortara em mais sete pedaços, e o sangue começara
a empapar a calçada. Gritos, correria, tudo acontecia.
-
Feh... Humanos idiotas! – olhou para o bebê, que sorria
docemente. Ele estendeu a mãozinha, e Persea estendeu seu dedo
para o bebê pegar. – Você morrerá logo,
pequeno... Logo estará com sua mãe!
Persea o toma
nos braços e o ergue, como quem estivesse brincando com o
pequeno. O bebê sorriu, verdadeiramente feliz e inocente, e com
um sorriso, Persea o segurou pelo pescoço com uma das mãos,
e com a outra, seus dois pezinhos. Puxou-o, até rasgá-lo
ao meio, seu sangue esguinchava, manchava todo o rosto da
outra-Esmeralda, que com prazer, lambia-o.
- Isso será
divertido! – murmurou, antes de jogar os dois pedaços do
bebê no chão, saltando para uma próxima vítima.
Continua...
Notas: E aí, o que acharam desse curto, mas
ainda sim, capítulo? Espero que a Persea não tenha
pegado (muito) pesado... Espero comentários dela e da fic. Até
a próxima, povo!
