Notas Iniciais: Esse é o penúltimo capítulo da fanfic, gente!! Acompanhem as emoções finais, brevemente, estarei encerrando a fanfic, sem perspectivas pra uma continuação.

AI SHITTEIRU, DAISUKI...
Petit Ange

O entusiasmo de Takako quebrou-se, assim que viu o rosto de Sakura... A tristeza ainda transparecia, mesmo depois de tudo que a jovem dissera e fizera, nos olhos azul-escuros dela. Sua mãe não queria fazê-la sentir-se mais estranha do que já vinha sentindo-se nos últimos dias. Além do mais, ela acabara de sair do hospital, não era bom sentir muitas emoções fortes, ou poderia se prejudicar.
- Sakura... O que há de errado com você? – Takako pergunta, ao ver o rosto da filha.
- Ah, mamãe... Nada não... – Sakura, ainda fungando, sorri, na tentativa de acalmar a mãe.
Ela já tinha entrado em casa e tirado os sapatos, colocando as pantufas, e Takako agora encarava sua filha, buscando diálogo. Não uma explicação propriamente, pois já sabia o motivo daquilo tudo. Já vira com seus próprios olhos o afeto entre ela e Hyoga, e talvez, Eiri fosse um problema maior do que o esperado. No entanto, mesmo sabendo o motivo, nem por isso ficava menos preocupada. Procurava manter serenidade em seu semblante, pois não faria bem algum a Sakura ver a mãe deprimida também.
- Nada mesmo, Sakura...? – Takako estendeu a mão, até alcançar-lhe o rosto molhado e triste. – Esse rostinho diz o contrário.
Realmente, Sakura tinha uma expressão cansada, e seus olhos, um tanto inchados, assim como seu rosto molhado, pareciam desprovidos da vivacidade de sempre. Mesmo assim, Takako não estava muito à vontade para falar sobre isso.
- Vem cá, filha... – sua mãe pede, sentando-se na poltrona. Sakura, então, pôs-se sentada no colo da mãe.
- Mamãe... – a jovem murmura, em tom pesado.
Sua mãe a abraçou, apertando-a serenamente, como se quisesse confortá-la. Sakura, sem resistir e sem negar permanecer em seus braços, as lágrimas escorrendo de seu rosto, envolveu o pescoço da mãe com as mãos, e dormiu...
Takako já estava atrasada com o jantar, mas não deu a mínima. Se a filha não estava disposta a conversar com ela sobre sua perturbadora paixão, ao menos, um simples conforto ela ainda aceitava.

Capítulo 9 - Sayonara Bye Bye

Eiri e a mãe estavam jantando. Durante o coma de Sakura, seu pai fora transferido para uma firma nos EUA, e sendo assim, mãe e filha teriam que se mudar para lá também. A idéia doía na jovem, mas nada se podia fazer.
- Mamãe, quando vamos viajar...? – Eiri pergunta, em tom triste.
- Vamos depois de amanhã... É sábado, então, aproveite para dar adeus aos seus amigos amanhã. Eu conversarei com o diretor e acertarei sua transferência! – Ayako diz, secamente, olhando para a comida. – Ah, aproveite e dê adeus a seu namorado também...
- Sim, mamãe, eu darei... – Eiri responde.
O silêncio novamente se instala no ambiente.

Ikki acordou na manhã seguinte, na cama de Takato, em sua casa. Estava cercado pelos outros amigos e amigas, que o observavam deitado e inerte na cama.
- Ei, ele está acordando! – Koji diz.
- Você está bem, Ikki...? – Yuki pergunta, em tom preocupado.
- Porque vocês me trouxeram de volta pra cá? – a dor no coração voltou de novo ao peito do rapaz. – Eu disse que queria ficar lá e esperando por ela! Eu quero voltar pra lá!
- Por que quer voltar pra lá, se eu estou aqui...? – Esmeralda abre caminho entre todos, e em tom seco, pergunta.
Ikki voltou-se para a cabeceira da cama. Esmeralda fitava-o profundamente, e este não teve outra reação, a não ser saltar da cama e abraçá-la. Então, Esmeralda fez um sinal, e os outros se retiraram.
- Me perdoa! Me perdoa, por favor... Eu te amo! – Ikki dizia, abraçando-a ainda mais. Então, ela colocou seus dedos na boca do rapaz, calando-o, sorrindo ternamente.
- Eu já te perdoei, há muito tempo... – ela diz. – ...Agora, eu preciso de perdão. Você me perdoa, Ikki...? Perdoa a minha ignorância...?
- Eu te perdôo! – Ikki murmura. – Sabe... Nesse tempo todo, estava com muita vontade de beijá-la... Como fiquei com saudades...
- Então mata as saudades. – ela diz, rindo.
Os dois se abraçaram ainda mais, e logo, se beijaram. Ikki abraçava sua amada com força e carinho, afagando os cabelos longos dela. Esmeralda o puxou mais para si, e ambos ficaram se beijando por um longo tempo.
Koji sorria de maneira marota, tomado pela felicidade, olhando do buraco da fechadura.
- E então, e aí?! – Aya perguntava, curiosa, como todos.
- Tudo certo, está tudo bem agora... – Koji sorriu e suspirou, aliviado, olhando com um sorriso para a porta fechada.
- Que bom... – Yuki murmura.
- Ok, pessoal, depois dessa novela toda, quem quer jogar baralho?! – pergunta Takato, gritando para os demais. – Eu tenho um ótimo lá na sala!
- EBAAA!!! – gritaram o resto, saindo do corredor.

Hyoga chega em casa, com um rosto nada agradável. Natasha percebe o abatimento do jovem, e tenta ter explicações.
- Hyoga... O que houve...? – ela pergunta.
- Ah, mãe. Nada não, só tô meio cansado agora... – o jovem responde.
- Não quer jantar? – Natasha tenta dobrá-lo, mas sabia que era quase impossível.
- Não, obrigado, estou sem fome! – ele diz, subindo as escadas, em direção de seu quarto, seguro e sozinho. – Se não se importa, vou descansar... Estou meio cansado.
- Hum... Certo, pode ir! – ela sorri. – Boa-noite.
- Tchau mãe. – ele diz, deixando a mulher sozinha na grande sala, com um telefone tocando, e do outro lado da linha, uma mãe desesperada, com uma jovem de um mesmo problema.

No dia seguinte, o sol havia sido escondido por algumas nuvens de chuva, assim como os ares pesavam no recreio, na mesa da cafeteria onde todos gostavam de se encontrar.
- Nossos telefonemas não duram mais do que 10min! – Seiya gritava.
- A razão é óbvia, após cinco minutos já ficam sem assunto! – Saori rebate.
- A nudez no cinema é, em 99 dos casos, feminina! – novamente, o rapaz lança seu ataque.
- A gente não se deixa levar exclusivamente pelas aparências! – e novamente Saori rebate o ataque do rapaz, cada vez mais irritada.
- Um feriado prolongado requer apenas uma mochila! – Hyoga diz, também apreciando, particularmente, o motivo da conversa.
- E um monte de pilhas para acompanhar os jogos pelo rádio! – Eiri também gostara da briga infantil que Saori e Seiya começaram.
- A gente assiste a uma partida de futebol sem perguntar por que uns podem pegar com a mão e outros não! – Shiryu diz, rindo por dentro da brincadeira dos amigos.
- A gente já descobriu que existem divertimentos muito melhores! – Sakura rebate.
- A gente pode abrir qualquer pote de qualquer coisa sem precisar de ajuda! – Ikki, que finalmente pôde aproveitar um dia sem interrupções, dizia.
- Pena que depois não saibam o que fazer com o pote aberto...! – Esmeralda devolve.
- A gente pode escolher quem vai chamar para dançar! – Seiya diz.
- E também de quem vai ouvir um sonoro "não!" – June responde.
- Nossos velhos amigos não reparam se ganhamos peso! – Shiryu diz.
- Apenas ficam comparando as barrigas e tirando sarro dos mais gordos... – Sakura responde, também se divertindo.
- Ei, isso é verdade... – Hyoga concorda.
- Também acho... – Shun sorri.
- Bem... Um corte de cabelo no barbeiro é mais rápido, prático e econômico! – Seiya, ao ver que ele e seus amigos perderam pontos, diz.
- O corte masculino é mais simples porque a parte externa da cabeça é tão simplória quanto a interna... – Esmeralda suspira.
- Ao mudar o canal da TV, a gente não precisa parar em todas as cenas em que alguém está chorando! – Hyoga dá sua opinião.
- Só naquelas que tem alguma bola quicando e um monte de babacas correndo atrás! – Sakura prontamente discorda.
- A gente mantém o nosso nome quando se casa... – Shun, depois de ver seus amigos se ofenderem tanto, decide entrar no clima da briga.
- E quando levam chifres também! – Eiri responde.
- Ninguém secretamente adora quando a gente tropeça! – Seiya diz.
- Secretamente, ninguém, todo mundo morre de rir descaradamente e vocês são os únicos que não se mancam! – Saori responde, rindo, e todas riem também.
- A gente nunca tem de limpar o banheiro! – Ikki diz.
- Se o banheiro ficasse limpo, vocês se sentiriam fora do seu habitat natural! – Shunrei responde.
- Avistar uma barata ou qualquer outro inseto não é motivo de pânico para nós! – Shiryu diz, pensando que poderia dobrá-las.
- E se avistarem um pombo defecando em cima do carro?! – June pergunta, irônica.
- Hehe, elas ainda têm razão... – Shun sorri de novo.
- DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ, SHUN??!! – grita Seiya furioso.
- É ISSO AÍ! NÃO PROTEJA O TIME ADVERSÁRIO, SUA BESTA!! – Ikki grita também.
- Nenhum dos nossos colegas de trabalho tem o poder de nos fazer chorar! – Hyoga diz.
- Sim, mas a chefe... – Shunrei rebate, olhando para cima e sorrindo ironicamente.
- A gente pode usar sunga branca na praia! – Seiya diz.
- Isso se quiser que todos conheçam o seu "pequeno" segredo...! – Saori diz, e todas caem na risada, deixando os meninos bravos.
- Parabéns Seiya! – Ikki diz.
- Obrigado... – Seiya responde, irônico. – Vamos virar esse jogo.
- A gente sabe dirigir! – Ikki diz, no momento em que esta idéia lhe passou na mente.
- As estatísticas parecem não concordar... – Esmeralda responde.
- A gente não fica menstruado! – Shun diz.
- Apenas ficam histéricos se o seu time perde... – June adentra na conversa novamente.
- Ninguém nos censura se o nosso apartamento vive bagunçado! – Shiryu, novamente, diz.
- Realmente, ordem e limpeza são atributos de espíritos superiores... – Sakura ri.
- Ninguém pára de contar uma piada suja se a gente entra na sala! – Seiya, que se divertia com a nova brincadeira que inventara, surgia com idéias novas.
- Ninguém repararia mesmo num sujeito insignificante adentrando um local qualquer! – Saori responde ao autor de sua fúria.
Assim, nesse clima, o sinal para entrada dos alunos toca.
- Aahh, já tocou...? – Shunrei pergunta, chateada.
- Puxa, agora que tava ficando bom... – Seiya também se chateara.
- Bom, eu tô indo pra minha sala! – Ikki diz.
- Eu também. – Esmeralda o segue.
- Ok, vamos embora pessoal... – Shun sugere, e todos caminham em direção de suas salas de aula, preparados para mais atordoantes períodos.
- Mas eu ainda acho que a gente não se importa se alguém está falando de nós nas nossas costas... – Seiya diz.
- SEIYA!!! – todos gritam.

Eiri não quisera a companhia de Hyoga naquela tarde, dissera que queria ir sozinha. O rapaz, mesmo não entendendo nada, respeitara a vontade da amada, deixando-a ir sozinha.
- Faz tempo que não vamos sozinhos pra casa, como naquele tempo... – Sakura diz, com a mão no ombro dele. – ...E namoradas dão muito trabalho! Que tal irmos juntos, hoje? Podemos botar o papo em dia!
O rapaz prontamente lembrou-se do dia anterior, mas mesmo assim aceitou.
- Ok, vamos juntos, então. – ele diz.
Caminharam, em um pesado silêncio, todo o barulho irritante e continuo da cidade era ouvido, mas nenhum assunto ou conversa. Parecia que tudo pesava quando ambos ficavam sozinhos.
- Também perdeu o assunto...? – Sakura arriscou a perguntar.
- Pois é... – o rapaz diz. – Na verdade, eu tô triste por Eiri... Ia pedir pra minha mãe pra posar na casa dela, mas parece que não vai dar... Mamãe tem medo, e a senhora Shinohara também não ia gostar. Hoje de manhã, Eiri me ligou, dizendo um monte de coisas, mas nem ousou tocar nesse assunto...
- Só ficamos sabendo pelo professor, que nos contou hoje, não é? – Sakura pergunta, tentando imprimir algum entusiasmo na fala.
- É... Eu tentei conversar com ela, mas aquela nossa "outra conversa" ocupou todo o nosso tempo e argumento... – Hyoga dá um pequena risada. – ...E, mesmo assim, eu nem sabia por onde começar. Acho que sou um covarde mesmo...
- Nem sei o que dizer. – a jovem responde sincera. – Foi repentino!
- Quer tentar...? – Hyoga arrisca.
- Bem... Ah, isso é normal. Mas você viu que não tem jeito... Eiri disse que queria conversar comigo... Hoje de noite ela vai vir na minha casa, por que não aproveita e conversa com ela? Te aviso com todo o prazer quando a conversa acabar! – Sakura dá um sorriso.
- Viu só como não foi tão difícil? Obrigado... – Hyoga agradeceu com um sorriso.
- De nada. Mas, então, aceita? – a jovem, curiosa, pergunta. Hyoga pensou. Não era má idéia. Mesmo sem muito nexo, era a única saída. Iria tentar.
- Certo, eu aceito! – Hyoga diz, confiante.
- Então está combinado... Eu te chamo escondida, ok? – Sakura pergunta.
- Ok... – o rapaz dá novamente um belo sorriso.

Naquela noite o frio ficara mais intenso. As nuvens grossas ainda não queriam castigar todos com os grossos pingos de chuva, mas os sinais de que, no mínimo, iria chover na manhã seguinte, eram muito notáveis. Na casa de Sakura, a menina quase não cabia em si de ansiedade, esperava ansiosamente pela chegada de Eiri, e a mãe estava feliz por ver a rápida regeneração da filha.
Uma amiga é sempre bem-vinda em momentos assim, pensou a mulher, isso seria bom para ambas, Sakura e Eiri. Mas ainda sim, preocupava-se, Eiri era a rival de Sakura, e aquilo não era algo bom, Takako tinha uma péssima impressão, que desapareceu assim que Eiri, com toda sua gentileza e educação, chegara.
- Quer mais sobremesa, Eiri-chan? – pergunta Takako.
- Não, muito obrigada, senhora Yamamoto, mas eu estou satisfeita! Obrigada pela ótima refeição... – Eiri agradece.
- Que menina educada! – Takako se desmancha em elogios à jovem. – Você deveria ser assim também, Sakura!
- Ah mãe, não enche... – Sakura diz, emburrada.
- Hahaha, não fique assim Sakura-chan! Sua mãe não faz isso por mal...! – Eiri ri.
- Ei, Eiri-chan, quer conversar um pouco? Percebi que tem algo te abatendo muito... Como uma amiga, gostaria de saber o que te abate... Ando preocupada, queria saber o que acontece de verdade. – Sakura diz.
- Vamos lá fora...? – Eiri pergunta, sorrindo. – Eu te conto tudo.
E assim, com a brisa fresca que balançava as árvores, começa a conversa das duas jovens.
- Me conta essa história da mudança... – Sakura começa.
- Meu pai sempre vive viajando, a negócios e tal... Quase nunca pára em casa, e conseqüentemente, nós também quase nunca paramos numa cidade por muito tempo... Eu mudei de escola, abandonei amigos, muitas e muitas vezes... Antes de vir pra cá, morei em Osaka, e antes de Osaka morei na França, e antes da França, na Espanha, e etc... Meu pai exerce muita influência na corporação onde ele trabalha... Uma curiosidade é que a empresa é comandada por Hilda Watanabe, a irmã da Freiya! – Eiri conta.
- Ah, é mesmo?! – Sakura pergunta, duvidosa. – É a Corporação Watanabe?!
- É sim... Mas, mesmo assim, isso faz com que meu pai se dedique inteiramente ao trabalho, deixando eu e mamãe, e até todo o resto, em segundo plano... – Eiri olhava para o chão. – Não que eu me importe muito com isso, mas mesmo assim...
- Deixe-me adivinhar: você tá triste porque, se mudar-se de cidade significa separar-se do Hyoga, é isso...? – Sakura pergunta.
- Sim, exatamente isso... – Eiri sorri.
Sakura não tinha mais argumentos, já sabia o que queria saber, procurou rapidamente a primeira desculpa que sua imaginação ofereceu.
- Ah, com licença Eiri, eu vou beber água e já volto... – Sakura diz, levantando-se da escada onde as duas estavam sentadas.
- Tudo bem, eu espero...! – Eiri diz.
Sakura entra na casa e, pulando a janela da cozinha, dá a volta nos fundos, encontrando a janela da sala da casa de Hyoga. Entrando, procurando ser totalmente discreta, encontra quem queria encontrar na cozinha, sentado em uma cadeira.
- Psiu... Ô Hyoga-kun, tá tudo pronto! – Sakura chama.
- Sakura...?! Que bom, eu posso ir agora? – Hyoga pergunta, ansioso.
- Sim, mas finge que é uma mera coincidência, certo...? – Sakura pergunta, segurando discretamente a mão do rapaz.
- Pode deixar! – ele sorri.
- Então, vai lá! – ela diz, empurrando-o até a sala de estar.
Hyoga tenta fazer uma cara de quem acaba de sair para fora para simplesmente tomar um ar fresco, mas a simples presença de Eiri o perturbava muito. Mesmo assim, encontrou forças para fingir uma coincidência. Saiu para fora, e levou um susto.
- Eiri?! – ele pergunta, fingindo. – O que está fazendo aqui?!
- Hyoga...? – Eiri pareceu ter ficado triste com a incrível coincidência. Rezava para que ele não saísse por aquela porta, mas fora em vão. – Eu é que pergunto...
- Vim tomar um ar fresco, e... Que coisa! Encontro você na casa da Sakura-chan! O que faz por aqui? – Hyoga diz, sentando-se perto dela.
- A Sakura-chan me convidou pra jantar na casa dela, nós viemos aqui, então, pra conversar um pouco... – Eiri diz, sincera. – de mulheres! Pra você é chato mesmo.
- Não acho. O que estava conversando? – Hyoga quis saber.
- Ok, eu conto! – Eiri suspira. – Sobre a minha mudança pro EUA!
- Ah, sei... – o rapaz pareceu ficar tão triste quanto a jovem. Os ares, novamente, pesaram no ambiente. – Quando você e sua mãe vão...?
- Por que quer saber?! – Eiri perguntou, em tom ofendido. – Por acaso quer que eu vá embora, é isso?!
- Nunca ia pensar isso, Eiri! Pelo contrário, não quero que vá! – ele a abraça. – Mas parece que é a vontade de sua mãe... Não é...?
- Eu queria ficar, mas me sinto culpada se deixá-la sozinha... Quero ir com ela para os Estados Unidos, mas ao mesmo tempo... – ela enterra sua face no peito do rapaz. – ...Eu não gostaria de deixar você, e meus amigos queridos! Os únicos que me aceitaram imediatamente... São meus amigos, e não pessoas interessadas em mim ou em meu dinheiro! Gosto de vocês, por isso não quero deixá-los, mas...
- Acho que você deve ir com sua mãe... – Hyoga levanta sua face, fazendo-a encará-lo. – Eu vou agüentar por aqui, poderemos nos ligar, escrever! Nas férias, você vem pra cá, ou eu vou pra lá, poderemos nos ver, então...
- Não posso... Minha mãe quer que eu corte tudo aqui no Japão. – Eiri diz, duas gotas brilhantes descendo por seu rosto.
- Por que? – Hyoga pergunta.
- Ela me disse que papai não quer que eu leve nada que me lembre daqui... Vamos começar vida nova, e por isso, o velho deve sumir... Ele não gostou que eu tenha namorado, neste caso, você... Ficou muito irritado quando mamãe contou pra ele. – a jovem dizia, em lágrimas.
- Não se preocupe... Daremos um jeito... – Hyoga a abraça fortemente.
- Não, Hyoga, por favor... Vamos acabar tudo aqui... – Eiri diz, desvencilhando-se do abraço. – Aqui, e agora...!

Continua...

Próximo Capítulo: O ÚLTIMO CAPÍTULO DE "AI SHITTEIRU, DAISUKI..." É "AQUELA QUE EU AMO É...". NÃO PERCAM!