Título: Momentos
Ficwriter: Kaline Bogard
Classificação: lemon, um pouco dark
Pares: YohjixKen, AyaxOmi
Resumo: Cansado das escapadas de Yohji, Ken resolve pagar na mesma moeda. Mas não escolhe o momento certo...
Momentos
Evil Kitsune/Kaline Bogard
Capitulo 5 – Ternura
Por um momento o chibi ficou sem saber o que fazer. Estava surpreso demais por desconfiar que talvez Aya houvesse escutado toda a conversa de pouco tempo trás...
Como ele deveria estar se sentindo?
- O que eu faço agora?
Nenhuma das alternativas parecia boa o bastante, mas tinha que se decidir. Lembrou-se do que falara com Ken, e de repente começou a sentir uma vontade muito grande de conversar com Aya...
- Talvez esse seja o momento de falar.
Já havia se exposto ao jogador... nada mais justo que fosse sincero com Aya, e quem sabe sua atitude não colaborasse para que as coisas entre os três companheiros voltassem à normalidade?
- Será que eu consigo?
Mas estava decidido. Não agüentava mais a angustia de amar Aya em segredo. Começava a achar que se declarar poderia diminuir sua tristeza, pois se fosse desprezado pelo ruivo, talvez se desencantasse logo de uma vez, conseguindo arrancar os sentimentos de seu coração.
Tinha certeza de que seria repelido, e não se permitia nem mesmo levar em consideração que talvez Aya aceitasse seu amor.
- Isso seria pedir demais.
oOo
Dirigiu-se para a sala, mas Aya não estava lá. Procurou nos quartos e não encontrou.
- Onde será que ele está?
Sua coragem estava quase indo embora, quando percebeu que a porta da Koneko estava aberta.
Por um momento pensou em voltar atrás, mas foi firme em sua decisão. Avançou com determinação, entrando na Koneko no Sumu Ie.
Realmente Aya estava lá, sentado ao balcão, deslizando os dedos sobre um vaso sem flores.
Era agora ou nunca. Aquela atitude de abandono por parte de Aya era mais que uma coisa de momento. Parecia que o ruivo pedia por ajuda, pelo apoio de alguém que o confortasse. O loirinho não resistiu.
Omi se aproximou do espadachim ao ver a expressão no rosto dele, sem aquela máscara de frieza, ele parecia triste, talvez por pensar que não fora visto, quando escutou a conversa na cozinha. Estava hesitante, mas acabou se decidindo, chegou mais perto e o abraçou forte. Não se importava se ele o empurrasse ou o encarasse friamente e lhe mandasse ir embora, apenas fez o que seu coração mandou no momento, o abraçou forte e acariciando os cabelos macios lhe disse:
- Eu estou aqui para você.
O ruivo só pensava nos acontecimentos, em sua solidão, em como se deixara levar por um desejo, uma atração e quase acabara com o relacionamento do grupo com sua atitude, em como Omi se esforçara pra trazer a paz entre eles, talvez estivesse destinado a viver só mesmo.
Aya se surpreendera mais ao ouvir a declaração de Omi. O chibi havia admitido que gostava dele, e como deveria interpretar aquilo? O pior: como não havia percebido? Como agir daqui pra frente?
Estava tão perdido em seus pensamentos que nem percebeu que não estava sozinho. Só teve consciência de outra presença quando sentiu os braços gentis o envolverem em um abraço caloroso e reconfortante e as palavras doces sussurradas em seu ouvido, pelo lourinho que o reconfortava.
Normalmente afastaria qualquer um que o abraçasse, mas estava tão carente naquele momento que envolveu o corpo de Omi em um abraço também sussurrando um obrigado quase inaudível.
Omi escutou o obrigado e estranhou o líder agradecer e ainda mais corresponder ao seu abraço, mas sabia que era porque pegara Aya desprevenido e em um momento frágil. Aproveitou a chance de se aproximar de seu objeto de desejo, sabia que não era por ele que o coração do líder batia mais forte, mas nunca deixaria de tentar ajudá-lo.
- Omi, eu...
- Não diga nada! Por favor... sei que você não me ama, mas não me afaste de você agora! - apertou ainda mais os braços ao redor do líder da Weiss.
- Precisamos conversar.
O loirinho sentiu quando as mãos de Aya seguraram sua face, deslizando em uma suave carícia.
- Aya...
O ruivo observou os grandes olhos de Omi com atenção e perspicácia. Foi como se um véu caísse, e finalmente Aya pudesse enxergar tudo o que lhe era oferecido.
Viu tanto amor brilhando naquelas íris inocentes, que sentiu um aperto no peito. Como fora tolo! Como pudera se deixar levar por uma atração física idiota.
- Eu fui um cego...
Entendia agora as atitudes de Omi. A preocupação, o medo... tudo fazia sentido.
O que mais tocara era a simplicidade do loirinho. Omi admitia que gostava de Aya, quase como se fosse um pecado imperdoável. Ele tinha tanta certeza de que não seria correspondido... e no entanto...
O ruivo sentiu que também nutria algo pelo jovem assassino. Algo diferente da atração magnética de Ken... o que seria aquele sentimento?
- Aya, o que você quer dizer?
- Nem eu sei. Só sei que eu estava enganado, redondamente enganado...
- Vai tentar esquecer o Ken?
O ruivo balançou a cabeça concordando. Começava a suspeitar que não seria tão difícil assim...
- Você ouviu a conversa, não foi?
- ... - surpreendeu-se por aquilo. Então Omi sabia que ele tinha ouvido a conversa entre os dois jovens assassinos.
- Ouviu tudo?
- Sim.
O chibi estremeceu.
- Até a parte...
Calou-se surpreso. Aya abaixara a cabeça e depositara os lábios sobre os seus, iniciando um beijo cheio de reservas.
- Desculpe...
O líder da Weiss decepcionou-se ao ver que não era correspondido.
- Não! Eu queria isso!
E pra provar, Omi esticou o pescoço, iniciando um beijo não tão tímido. Desprovido de reservas e qualquer vergonha. Aya sabia de tudo. Tinha consciência de que era o amor secreto de Omi, agora estava nas mãos dele.
O beijo foi ganhando forças, intensificando-se a medida que a exploração de suas línguas ficava mais atrevida, vasculhando cada cantinho úmido e quente.
Quase sem fôlego, ambos se separaram.
- Omi...
- Aya... não me dê esperanças, por favor!
Com surpresa, o ruivo percebeu que Omi estava chorando. As sensações eram fortes demais para alguém tão sensível quanto ele.
Aya sabia de tudo, mas ainda nutria algo por Ken, e sentimentos assim não são fáceis de se esquecer... não acreditava que o líder da Weiss pudesse estar brincando com seus sentimentos... mas nesse caso...
- Eu também estou confuso, Omi. Não sei se você terá paciência comigo, mas eu tenho certeza que sinto algo por você.
- Aya!!
- Podemos tentar juntos... se você quiser se arriscar...
- !!
Omi não teve dúvidas. Aya estava dando uma oportunidade ao seu amor. Era o momento de trazer à tona os sentimentos mais profundos e secretos, e o loirinho não deixaria passar esse chance.
- Aya, eu vou lhe mostra o quanto te amo - segurou nas mãos do ruivo- O quanto preciso de você...
Puxou com delicadeza, fazendo o homem mais velho se mover.
- Omi, o que pretende?
- Você não quer ver? - abriu um belo sorriso- venha descobrir...
Foi guiando Aya em direção à casa, parando em frente à porta do quarto do ruivo.
- Omi... você está querendo que nós... tem certeza?
- Sim. Tanta certeza quanto o fato de que amo você.
Aya suspirou, adorando ouvir aquilo. Sem mais questionamentos, Aya abriu a porta, e ambos entraram. O ruivo tomou as rédeas da situação, agindo mais ativamente, e conduzindo o garoto loiro em direção a cama.
Ambos se sentaram, observando-se por um momento. Omi estava tão feliz que seus olhos inocente brilhavam, encantando Aya. Não havia porque resistir, e querendo provar seu amor incondicional, Omi iniciou uma seqüência de pequenos beijos.
Logo as mãos acompanharam os lábios, sondando os corpos, iniciando uma tímida exploração, que acabou se acalorando...
Os beijos foram ficando mais quentes, as carícias mais ousadas, mãos que exploravam a pele por baixo das roupas, o espadachim resolveu tirar aquele empecilho que o impedia de ver e provar aquela pele macia, retirou a blusa do chibi e a jogou pra algum canto, levou os lábios lambendo, beijando, dando mordidas leves e descendo pelo abdômen chegando no umbigo e enfiando a língua ali provocando, e conseguindo gemidos extasiados do menor, mas sem deixar de acariciar as pernas, subindo as mãos tocando, apalpando a ereção por sob a bermuda, que no momento atrapalhava sua exploração e que logo foi retirada junta com a roupa de baixo e esquecida em algum lugar junto com a blusa. Parou o que fazia e olhou o corpo agora nu que se entregava sem reservas pra ele, como era lindo, parecia um anjo. Levou a mão ao rosto corado pelas carícias, beijos e o olhar intenso que recebia, acariciou de leve e passou o dedo pelos lábios já vermelhos e meio inchados de tantos beijos.
- Lindo - falou hipnotizado pelo garoto deitado ali - tão perfeito.
Omi ficou mais ruborizado com as palavras, estava ali com Aya, não se importava no momento se o ruivo só estava com ele por carência, no momento o importante é que estavam ali juntos, ele faria qualquer coisa pra ajudá-lo a sair daquela tristeza, mesmo que fosse só por essa noite, ele teria ainda as recordações pra se lembrar depois.
- Aya kun - sussurrou e estendeu o braço tocando o rosto amado.
Precisava tocar o espadachim e ver que não era mais um de seus sonhos. Desceu a mão timidamente até o peito dele, apertando de leve, acariciando, até entrar embaixo da blusa, puxando pra cima para tirá-la.
O ruivo entendeu o que ele queria e tirou a blusa jogando longe. Recebeu um olhar intenso e cheio de desejo e sentiu as mãos o acariciando, beliscando os mamilos gentilmente e soltou um gemido. Era tão delicado e ao mesmo tempo tão sensual. Mas Omi não parou ali, desceu mais as mãos, até chegar na ereção que a calça mantinha presa, acariciando gentilmente, e logo em seguida abrindo a calça e enfiando a mão dentro, tocando a pele quente e excitada. Aya mordeu os lábios pra não gritar, como ele podia fazer aquilo ser tão maravilhoso, e com aquele olhar inocente? Estava perdendo o controle, puxou o resto de suas roupas de uma vez se expondo totalmente aos olhos de Omi. Foi recompensado com um olhar mais intenso e o viu lambendo os lábios. Deu um meio sorriso e perguntou.
- Gosta do que vê?
- Muito - foi a resposta quase sussurrada.
- Eu também estou adorando o que vejo - disse com desejo.
Então se deitou por cima de Omi o beijando e esfregando seus corpos quentes, suas ereções.
Omi enlaçou o corpo do ruivo apertando e arranhando de leve as costas dele, seu corpo estava quente e ele queria mais. Não queria pensar em mais nada, só queria Aya com ele, o beijando, o acariciando, dentro dele, o resto depois ele pensaria, o que importava era o agora e ali, naquele momento Aya estava com ele.
O ruivo voltou a beijar o pescoço dele e foi descendo pelo peito, mordiscando os mamilos e continuou descendo, até chegar no umbigo e enfiar a língua ali em provocação.
Omi já estava enlouquecendo cada vez mais com aquela deliciosa tortura pelo seu corpo, mas segurou a respiração quando sentiu o espadachim descer mais a língua e abocanhar sua ereção, aquilo era delicioso e ele acabou soltando o ar junto com um pequeno grito.
- Ahhhhh Aya kun - levou a mão aos cabelos ruivos macios os despenteando.
Aya estava adorando os gemidos e ver o rosto de Omi transformado pelo prazer, levou os dedos a boca dele, que começou a sugar os dedos. Quando viu que estavam bem molhados retirou os dedos da boca os levando até a entradinha do garoto e começou a acariciar de leve.
O loirinho sentiu os dedos o acariciando tão intimamente e se retesou um pouco, mas logo relaxou, gostando da sensação, foi quando sentiu um dos dedos se forçar pra dentro de seu corpo, ficou incomodado com aquilo,mas logo esqueceu ao sentir o ruivo sugá-lo com mais força.
Ao perceber Omi mais relaxado, Aya inseriu um segundo dedo e começou a movê-los devagar, procurando o local certo, e quando o encontrou foi brindado com um gemido de prazer, continuou movendo os dedos acrescentando um terceiro e começou a sugá-lo mais rápido.
Omi sentia que se ele continuasse com aquilo, não agüentaria mais tempo.
- Aya kun eu ... - não conseguiu terminar a frase, deixou que seu semem preenchesse a boca do espadachim - Ahhhhmmmmm... - seu corpo relaxou e sua respiração estava acelerada.
O ruivo engoliu tudo, lambendo os lábios e olhou pro rosto mais corado e ofegante, deliciado com o que via.
O chibi o encarou meio sem graça - Aya kun , gomen eu...
- Shhhhh - o calou com um beijo ardente o fazendo provar o seu próprio gosto e se deitando sobre ele novamente - Ainda não acabou - disse no ouvido dele, se ajeitando melhor entre as pernas, que se abriram mais pra acomodá-lo melhor – Agora relaxe, porque doerá um pouco – disse sem parar de beijar o rosto dele.
Começou a esfregar seu membro na entrada dele, deixando que o líquido que já escorria o lubrificasse mais, e em seguida começou a se forçar aos poucos para não machucá-lo. Ficou encarando os olhos azuis que se estreitaram com a dor inicial quando a penetração começou. Sentia seu membro entrando no corpo menor com dificuldade e viu uma lágrima escorrer pela face do loirinho. Parou, não queria lágrimas naquele rostinho, só prazer e resolveu sair dele, mas sentiu as pernas o segurando e o puxando mais de encontro ao corpo abaixo do seu.
- Não pare, eu quero - disse tentando sorrir esperara tanto por aquele momento que não iria parar agora.
- Tem certeza? - indagou em dúvida ainda.
- Sim - deu um sorriso fraco - Onegai.
Aceitou o convite e voltou a se forçar pra dentro dele sentindo entrar todo depois de vencer a resistência inicial dos músculos que o apertavam. Beijou as lágrimas dele e procurou a boca dele para mais um beijo enquanto o esperava se acostumar com seu membro dentro dele. Era maravilhoso estar num local tão apertado e quente, foi quando sentiu um tímido remexer de quadris o provocando.
Omi sentiu muita dor com a invasão, mas Aya estava sendo tão carinhoso que não queria parar, e também queria muito que acontecesse. Depois de um tempo em que o ruivo ficara parado esperando ele se acostumar com a invasão, ele começou a remexer, querendo que Aya se movesse.
O ruivo entendeu a mensagem, e não esperou mais. Começou a mover o corpo, iniciando um fraco vai-e-vem. O corpo de Aya deslizava com mais facilidade, aumentando o prazer de ambos. O rítmo das estocadas foi aumentando, assim como os gemidos dos dois amantes.
- Ahn... ahhhhh, Aya!
Aya metia fundo, conseguindo tocar em um ponto mais sensível no corpo do chibi causando um grande prazer. Omi gozou, lambuzando o seu baixo ventre e do amante, ao mesmo tempo em que contraia o corpo, pressionando ainda mais o falo duro do líder da Weiss. Aya não agüentou e rendeu-se ao prazer... o orgasmo explodindo num jato fundo, preenchendo o corpo do loirinho com seu fluido.
- Ommmmmiiiii!!
Nenhum dos dois se preocupou em abaixar o tom de voz. Nada importava.
O loirinho suspirou fundo, os olhos se perderam na imensidão das pupilas sérias do líder da Weiss.
- Aya...
Sentiu o membro do ruivo saindo de seu corpo, e logo em seguida o sêmen escorrendo por suas coxas.
Aya estava por demais surpreso. Não entendia seus sentimentos e a confusão era inevitável... aquele ato de amor com o loirinho tinha sido tão perfeito, tão certo... seria ele tão promiscuo assim?
Lendo a confusão nos olhos de quem tanto amava, Omi estendeu as mãos, e puxando o rosto de Aya, fez com que o ruivo se recostasse suavemente sobre seu peito.
- Aya... eu amo você... - acariciava os cabelos macios - ... isso é tudo que importa.
-...
Aquela era a maior prova do amor do jovem assassino. Omi tinha a aparecia frágil, mas Aya sentiu um profundo respeito, sabendo que o loirinho tinha que ser muito forte, pra agüentar aquela situação.
- Omi...
O loirinho não estava muito disposto a conversar. Não queria saber que Aya tinha se arrependido, ou apenas se rendera num momento de total fragilidade. Fechou os olhos, criando coragem para ouvir o que o ruivo tinha a dizer.
- O que foi, Aya?
O ruivo suspirou, e resolveu ser sincero, dizendo tudo de uma vez.
- Omi... eu nunca me senti assim antes... não posso dizer que seja amor, mas também não é uma simples atração física.
-...
- Acho que podemos ter um futuro juntos... mas você deverá ter muita paciência comigo... você quer arriscar?
Omi fechou os olhos com força, tentando entender tudo aquilo. Aya não lhe prometia nada, mas estava dando uma chance ao seu amor. Sentia que tinha chance. Apertou o ruivo entre os braços, emocionado demais pra falar.
Aquela chance era mais do que seu coração sem esperanças podia sonhar. Podia se ferir no fim de tudo, mas seria muito pior se ficasse com medo e não arriscasse um futuro para os dois...
- Obrigado, Aya!
- Omi...
Ambos se calaram. Em poucos minutos se renderam ao sono...
oOo
Ken correu até o fogão, abaixando um dos fogos. Estava sozinho na cozinha, se desdobrando em quatro, querendo preparar o almoço dos Weiss.
Yohji fora até o supermercado comprar umas coisinhas e depois o loiro passaria pela padaria pra encomendar uma sobremesa. Mas Aya e Omi haviam desaparecido logo após o café da manhã... e o moreninho não fazia nem idéia de onde eles poderiam estar... alias, ele tinha idéia assim, pois ouvira uns barulhos estranhos vindo de dentro do quarto do ruivo...
- Não... não pode ser...
Antes que pensasse mais no assunto, Omi entrou na cozinha, todo sorridente, cumprimentando Ken.
- Olá, Ken.
-... - surpreendeu-se - Omi... onde você estava?
- Conversando com o Aya...
- Por falar nisso, eu conversei muito francamente com o Yohji, falei tudo o que você me falou, e ele entendeu o que você quis dizer.
- Que bom!
- Yohji é cabeça dura, mas as vezes ele tem bom senso. E o Aya?
- Bem, a gente não conversou sobre isso, porque ele ouviu a gente hoje pela manhã e acredito que ele também não vai prejudicar a equipe...
- Vocês não conversaram sobre isso? E sobre o que falaram esse tempo todo?
-... er... - o loirinho corou todo envergonhado.
- Deixa pra lá...
Jogou um tanto de sal dentro da panela.
- Ken! Vai ficar salgado! Deixa que eu faço isso!
Correu e tomou a colher das mãos do moreninho, surpreso com a falta de noção do mesmo.
Ken franziu as sobrancelhas e sentou-se à mesa, apenas observando os movimentos do outro.
- Fiz um pouco de chá. Você quer, Omi?
- Não obrigado.
Aya entrou na cozinha e parou, olhando para Ken. Sentiu-se um pouco sem jeito. O jogador percebeu o desconforto do outro e sentindo o olhar de Omi sobre si, lembrou-se das palavras do loirinho. Não ia deixar as coisas nesse pé de jeito nenhum.
- Você quer, Aya? Foi eu quem fez...
O ruivo olhou para a xícara que Ken lhe estendia. Entendeu a mensagem que lhe era transmitida, e sabia que devia isso ao amante. Pegou a xícara e tomou um gole.
- É... não está tão ruim...
Ken sorriu e olhou para Omi. O loirinho ficou muito feliz ao pensar que a vida voltaria a ser como antes...
- Ou quase... - afinal, estava junto de Aya.
Os outros dois olharam espantados para o chibi, sem entender o comentário que escapou em voz alta. Mas ao perceber o sorriso sonhador que iluminava a face tão jovem, entenderam tudo.
As coisas ficariam bem...
Fim
Dedico esse capitulo a Evil, pois é graças a ela que aconteceu o lemon entre o Aya e o Omi (u-u naum que eu ache que o ruivo mereça, mas... ¬¬)
Enfim, as coisas começaram de um modo, e terminaram totalmente estranhas... minha irmã perguntou se ia ficar nisso ou se teria mais... ou quem sabe, não é? Tudo é possível...
Nota da Evil:
Kaline, eu agradeço muito ter dedicado a mim esse capítulo e me colocado como co-autora, embora eu tenha dito a você que não precisava, eu só dei uma ajudinha de nada. Mas mesmo assim me sinto honrada. Mais uma vez obrigada, e continue escrevendo fics de Weiss.
