Capítulo 4.
Explosões.
Bem, eu não tinha nada para fazer e isso me irritava demais.
Era madrugada, e depois de ter mandado a resposta para Hogwarts (pois a coruja praticamente me estraçalhou) com as matérias: Poções, Astronomia, e Aritmancia, eu fui dormir calmamente em minha cama muito confortável. Mas como nada é perfeito, muito menos minhas férias sensacionais, algo tinha q me acordar. Um grande estrondo aconteceu e eu me levantei assustado e irritado. MAS O Q PODE ESTAR QUERENDO ESTRAGAR MEU SONO?
Vesti meu hobbe de seda negro e sai do quarto segurando minha varinha acesa. Pude escutar vozes masculinas rindo e conversando. Estavam no saguão de entrada da Mansão conversando até que calmamente. Eu não estava nem um pouco intimidado, ali era a minha casa, e então eu cheguei até o hall da escada sem medo. Minha mãe havia acabado de chegar um pouco antes que eu, e descia a escada para se encontrar com nada mais nada menos que todos os Comensais da Morte que estavam em Azkaban, nisso, meu pai. Ele estava lá e parecia mais magro e mais pálido q o habitual, e ele fez uma coisa q eu tive q me surpreender (até demais...): ele agarrou a minha mãe. Talvez o estado de carência q se alcança em Azkaban seja enorme, porque ele nunca fazia isso, nem na minha frente, muito menos com todo mundo vendo. Os Comensais presentes riram e bateram palmas.
Quando meu pai terminou a cena com minha mãe, veio falar comigo e eu esperei q ele não viesse me agarrar em seu estado de emoção. Ele me disse:
- Ol� Draco. Finalmente, voltei.
- Que ótimo pai. E como fizeram isso?
- Ah, os dementadores passaram os últimos dois meses considerando uma proposta de se juntar ao Lord das Trevas, e hoje aceitaram. Assim, nos libertaram na hora.
- Ah, certo. Poderiam ter aceitado mais rápido a proposta, não? As férias foram realmente tediantes sem suas aulas de Artes das Trevas.
Lucius riu e respondeu:
- Concordo q demoraram bastante. Uma proposta boa como essa deveria ser aceita sem delongas, mas...Então quer dizer que você sentiu falta às aulas? Bom, nós temos amanhã.
- Amanhã eu devo ir comprar os meus materiais de Hogwarts.
- Você ainda não comprou?
- Não.
- Nós podemos mandar algum empregado comprar, apenas entregue a lista a ele.
- Mas eu quero ir ao Beco Diagonal. Quem sabe compro mais alguma coisa...
Lucius ergueu uma sobrancelha e olhou para mim.
- Draco, não estou dizendo que nós perdemos nosso ouro, até porque para ele acabar só se fosse com seus tataranetos que não trabalhassem, mas eu não estou no Ministério ainda, lembra-se? Vou recuperar meu cargo logo mais, mas enquanto isso, não quero vê-lo gastando fortunas com besteiras. Nisso você puxou à sua mãe. Gasta rios de galeões em dez minutos no Beco, ou em Hogsmeade.
Revirei os olhos demonstrando minha felicidade pelo retorno de meu pai.
- Eu não gastarei fortunas em besteiras. Eu preciso de vestes novas e os livros que a lista pede. Mas como faz muito tempo que eu não vou lá nem compro nada, quero comprar algo interessante também.
- Certo, vou pedir para que Polly (é a nossa elfo-doméstico) lhe entregue o ouro necessário amanhã pela manhã. Agora, preciso conversar seriamente com você. Vamos para meu escritório.
Nossa Mansão tem três andares e é muito longa. Meu quarto fica logo no primeiro andar. Os dos meus pais ficam no terceiro e o escritório fica no segundo. O escritório de meu pai era um lugar sagrado para ele. Eu nunca fora muitas vezes l� só para chamílo para alguma coisa, mas ele nunca me convidara para ir até l� por isso fiquei surpreso.
Subimos a escada que ficava em frente ao Hall, ladeada por paredes com algumas aberturas para que coubessem candelabros e também com alguns quadros. A escada dava em uma grande janela que agora estava com a cortina aberta, mostrando uma bela noite estrelada e de lua-cheia. Viramos à direita até chegar em uma porta negra sem fechaduras, Lucius sacou sua varinha e tocou na porta, um flash de luz prateado piscou e a porta abriu.
O escritório era um aposento simples: tinha uma escrivaninha com um tinteiro e uma pena azul ao lado, uma poltrona meio mofada cinza atrás da escrivaninha e uma cadeira com um acolchoado na frente. Não havia nenhuma janela ali, mas tinha um quadro com uma Ordem de Merlim, primeira classe, pendurado na parede. Do lado esquerdo da parede tinha um quadro com um antigo Malfoy, o primeiro da família. Eu sabia que atrás ficava um cofre, onde meu pai guardava ouro "para emergências", caso todo o ouro que estivesse em Gringotes fosse roubado ou coisa parecida.
Lucius se sentou na poltrona cinza mofada atrás da escrivaninha e eu me acomodei na cadeira defronte a ele. Então ele falou:
- Draco, você já é crescido e chegou à hora de você saber. Nos últimos anos o Lord das Trevas esteve se preparando para seu glorioso retorno. Mas, para que ele possa concretizar seus planos ambiciosos ele necessita da ajuda de seus Comensais. Quando você tinha um ano de idade, o Lord das Trevas acabara de sucumbir graças ao maldito Potter. Como eu não podia ajudílo e não fui a Azkaban mostrando lealdade, prometi que você seria um Comensal da Morte ao fazer 17 anos. Sei que você tem 16, mas é necessário te dizer antes para que possa ajudar desde já. Assim você não se leva ao lado dos traidores da raça pura nem dos sangue-ruins.
- Mas, pai...Não tenho certeza se é isso o que eu quero!
- É CLARO que é o que você quer!
- Não, eu não nasci para levar ordens de um cara que se diz ser superior, nem jurar lealdade a ele, e muito menos morrer por ele!
- NASCEU SIM, DRACO MALFOY! VOCÊ NASCEU MEU FILHO E ENTÃO SERÁ UM COMENSAL DA MORTE COMO EU DIGO QUE SERÁ. VOCÊ NÃO TEM OPÇÃO, ENTENDEU? – Ele havia levantado da cadeira e apoiou as mãos na escrivaninha, prestes a me atacar.
- TENHO SIM! FAZER O QUE EU QUERO FAZER, SER O QUE EU QUERO SER.- Disse também me levantando.
- NÃO! VOCÊ SERÁ COMENSAL COMO EU DIGO QUE SERÁ. PARE DE GRITAR COMIGO OU VAI RECEBER O PIOR CASTIGO QUE EU JÁ LHE DEI.
Eu o encarei por um tempo e me sentei.
Será que ele vai usar o Crucio em mim? Eu sou filho dele! Mas...Do jeito que parece, isso não importa tanto. Não, não posso arriscar.
- Certo pai.- eu disse olhando para o assoalho com vontade de arrebentílo inteiro...Todas as partículas. Um ódio pulsando em minha mente. Quando Lucius falou novamente eu o encarei. Ele estava com uma expressão obstinada e com cara de que logo mais poderia usar Crucio em mim sem hesitar.
- Ótimo.- ele disse se sentando. – Não entendo o por quê de você não querer entrar logo na primeira oportunidade, mas logo irá mudar de idéia. –(por bem ou por mal, eu nunca saberia, né...)- Agora, quando Dumbledore, falar ou qualquer pessoa falar, preste atenção. Podem existir coisas valiosas numa conversa simples.
- Certo.- eu disse com meu punho apertando a varinha.
- Sua mãe escreverá corujas regulares ditadas por mim, para que não saibam que eu estou em contato direto com você.- ele abriu a gaveta na escrivaninha e me entregou uma chave dourada.- Pegue o necessário em Gringotes, e pode guardar a chave com você, eu tenho uma cópia comigo. Espero que você mude sua opinião quanto aos Comensais, afinal você será um deles em um ano. Agora, pode se retirar.
Eu me levantei e empurrei a porta, que se abria de dentro.
Descendo a escada...
AAAAAAAHHHHHHH! Eu não quero mais isso. Não quero mais Lucius Malfoy me importunando para ser um Comensal da Morte.
Tomei o caminho para o meu quarto.
Agora tenho que contar o que acontecera na Mansão dos Black, enquanto meu pai me contava a notícia.
Virgínia Weasley estava sentada à mesa, olhando para dentro de seu copo com um restinho de suco de abóbora, pensando. Enquanto isso, todos à volta estavam agitados, pois haviam recebido a notícia da fuga dos Comensais. A Ordem toda estava lá conversando afobadamente, não prestando muita atenção à garota.
Ela pensava em como nunca ninguém a entendera, que seus irmãos nunca se importaram em dar-lhe atenção, que seus pais preferiam seus irmãos premiados, que ela estava sempre sozinha, a não ser por Winny Murfs, sua amiga em Hogwarts. Toda a raiva que sentia se juntou e uma grande explosão aconteceu nela. Ela se decidiu logo de uma vez.
Subiu para o quarto que dividia com a Granger, que estava vazio, e se encaminhou para debaixo de sua cama. Ali tinha sua mala. Ela a abriu. Pegou todas as roupas que tinham no armário, jogou lá dentro, pegou sua carta de Hogwarts da gaveta e nisso encontrou as de Dino Thomas, que ela olhou com desprezo e rasgou tudo sem cerimônia.
"Vou pra casa da Winny, ela já havia me convidado antes, e é só eu dizer que minha mãe deixou e que eu estava tão ansiosa que esqueci de avisar. Aliás, como estamos de madrugada é só eu entrar e ir ao quarto dela e quem sabe eu conto tudo de uma vez e de manhã ela conta para os pais dela que eu cheguei e etc. Não dá mais pra ficar aqui! Já agüentei tempo demais".Assim ela endereçou uma carta à sua mãe dizendo que não agüentava mais ficar por ali e que estaria bem, mesmo que eles não se importassem com isso.
Ela trocou sua roupa para uma calça jeans normal, com a barra e os joelhos meio rasgados, uma blusa manga-curta preta e seus tênis, abriu a porta carregando sua mala e foi para uma sala onde havia uma lareira. Ela sabia que embaixo de um pé da poltrona ao lado tinha um buraco com um pote de pó-de-flu. Ela tacou o pó de flu na lareira e disse baixinho para que ninguém mais ouvisse: Mansão Murfs! Ela deu uma tossidinha nessa hora...
N/A: hohoho...sim, eu tenho os cap na mangaaa : P well...sobre os capitulos, vcs podem ver q eu nunca comento NADA, é q eu fiz faz mó tempo...e eu odeio ). dae é um sofrimento pra mim ler e comentar...
atualizo depois d uns 5 dias pra ver as reviews de cada cap q eu postei, okay?
well...eu ja tenho até o cap 7 prontos e "betados" (sini, hohoho...é uma indireta sim senhora :p). mas postarei com calma, como ja tinha dito. (ta, eu sou chata mesmo, eu sei.)
well...como sempre: valew por vcs lerem e...DEIXEM REVIEWSSSS!
bssos
