18 – Epílogo.

Querido,

Então esse é seu lendário diário, do qual o Sirius sempre comenta?

Mas você é mesmo uma doçura de rapaz. Não é a toa que minha mãe te adora! E você sabe como ela quase não gosta de ninguém. Hahahahahaha (Meu Deus, que pena estranha! Ela vai escrever toda vez que eu der risada alto!)

Nos éramos tão bobinhos naquela época! Sim, você também era um bobo, ok? Eu fugia de você e você sabia que fazia as coisas que eu não gostava. Acho que você tinha medo do dia que eu ia aceitar... A gente cresceu tanto, as coisas mudaram tanto! Humf, me senti velha agora... Hahahaha!

Sabe Tiago, acho que eu sempre gostei de você de alguma forma (mesmo que muitas vezes eu tivesse vontade de te matar). E mesmo naquela noite eu estava com vergonha de admitir e fazer tudo parecer ganho pra você. Eu confesso que tinha medo que você perdesse o interesse quando tivesse finalmente me conquistado. Esse foi o pensamento que me motivou durante quando (quase) todo o sétimo ano. Eu fui muito ruim naquele ano, não fui? Hahaha. (essa pena é MUITO estranha) O importante é que funcionou. Muito bem, por sinal.

Eu amo você, marido. Sentadinha aqui, esperando você voltar (e rezando sempre pra você voltar inteiro) eu olho pra tudo que é nosso e amo você. Me diz, você achou que a menina que te jogou tinta na camisa pudesse ser tão piegas um dia? Tem tanto que eu queria te dizer... Eu nunca tive um diário (as vezes acho que sou o homem dessa relação!), vou descontar tudo nessa oportunidade que você me deu, certo?

Eu amo você. Amo seus olhos escuros e seus óculos fundo de garrafa. Amo sua relação com os seus (nossos!) amigos. Amo o modo como você já passou dos vinte anos e ainda quer mudar o mundo. Amo esse seu cabelo que nunca vai ficar arrumado. Amo a torta de quilim (esse é o nome da fruta que dá naquele arbusto, do dia do baile) que você faz. Amo quando você me chama de Lily. Correndo o risco de parecer boba: amo tudo sobre você. Talvez eu não goste muito, quando você tem uns ataques de heroísmo intenso, mas mesmo assim, eu ainda amo sua coragem.

Eu falei de torta de quilim e me deu fome. Quando você chegar, assim que terminar de ler isso, seque os olhos (porque eu sei que você é bobinho e vai ficar com os olhos mareados), me largue (porque eu sei que você vai me agarrar e me derrubar no tapete da sala) e vá fazer uma torta bem grande pra mim, cheia de cobertura.

Não precisa se preocupar que eu não vou ficar gorda.

Estou comendo por dois agora...

Amor,

Lílian.

PS: Depois de duas semanas eu finalmente arrumei uma forma sutil e delicada de te contar! Vamos ter um bebe, senhor Potter! Não desmaie, certo?

PS2: Chamei os Marotos pra comerem torta aqui hoje. Pra dar o noticia em grande estilo, sabe como é... FESTA!

Nota desesperada da autora:

E não é que eu apareci com os capítulos da fic? MILAGRE!

O caso é que eu peguei um vírus e perdi vários arquivos no processo de "limpeza". Entre eles todos os arquivos da fic e o backup que eu sempre faço. Vocês não tem noção da correria que eu tive que fazer. Ah, e eu também tive uns probleminhas com senhas e e-mails que atrapalharam um pouco mais o processo. ; )

Desculpem a demora.

Abraços a todos.