Entre Tempos e Deuses

Capítulo 4 – Templo de Osíris

'Novamente essa escuridão... Por quê papai? Por quê posso vê-lo, mas você não pode me ver? Por quê não pode me escutar, quando eu te escuto?'

- Mas... Querido, será difícil para as crianças...

'Já vi essa cena milhões de vezes... Parem! Olhem para mim! Tirem-me daqui!'

Kagome caiu em meio à escuridão, com as mãos tapando os ouvidos... Uma luz branca invadiu a sala, obrigando-a a fechar os olhos por alguns momentos.Abrindo-os lentamente, encontrou-se em um lugar totalmente diferente... Um templo. Aquilo era um templo, com toda certeza. Mas era sombrio e...

'Mas é... É a Kikyo! Ei, você! Ajude-me! Tire-me daqui!' Gritava Kagome desesperadamente, até que Kikyo virou-se para ela e sorriu. Um sorriso frio e sem emoções. A mulher abriu as mãos e então a garota pôde ver... A jóia de InuYasha nas mãos dela...! Novamente, a luz branca tomou conta do lugar.

Kagome abriu rapidamente os olhos... Levantou-se assustada. Não com o pesadelo, mas com o lugar onde estava. Uma cama aconchegante, em um cômodo enorme, um lugar fantástico... Essa era a definição certa para o lugar onde ela estava. Notou que estava com a mesma roupa que vestia no dia anterior, quando se deitou em algum lugar pela cidade, que agora, já não se lembrava mais. Havia uma cesta de vime com algumas frutas dentro, no canto esquerdo do quarto.

Ela olhou pela janela e teve uma ampla visão de todo o reino. As casas dos nobres mais à frente de onde estava e, atrás, as areias por onde chegou e as casas 'menos favorecidas'. Estava... No palácio!

Mas como? Ela estava próxima à casa de Sango na noite anterior... Como havia parado ali, em um quarto tão grande?

-Vejo que acordou... –Kagome se virou rapidamente para ver quem lhe dirigia a palavra.

-Sango...?! –Nunca ficara tão feliz apenas por ver uma pessoa. Não agüentou. Correu até a garota e a abraçou como se não a visse há tempos.

-Que bom que está bem Senhorita Kagome!

-Não sou senhorita... –falou a garota olhando ao seu redor, como se quisesse se certificar de onde estava -O quê estou fazendo aqui?!

-Bem... O senhor InuYasha te trouxe para cá ontem a noite. Não sei como, onde, nem por quê. Mas... Ele te trouxe. –falou Sango olhando maliciosamente para Kagome.

-Ei, não me olhe desta maneira, como se eu tivesse feito algo impróprio! Aquele garoto é um grosso!

-O fato é que ele lhe trouxe para cá. De qualquer forma, o Faraó Sesshoumaru mandou que eu viesse acordá-la para o almoço, que será seu desjejum.

-Almoço?! Que horas são? –pergunta Kagome procurando sua bolsa... Mas ela não estava ali!

-Se procura por suas coisas, não as encontrará aqui. –fala Sango, fazendo com que a garota parasse para escutá-la -O senhor InuYasha levou sua bolsa com ele. Acho que está com e faraó agora... Pediram para que eu não atrapalhasse seu sono e esperasse o momento em que acordasse para avisá-la. Acompanhe-me. Vou levá-la até a sala do almoço. A propósito, muito obrigada Kagome. Estou aqui por sua causa...

-Como assim?!

-Você sussurrou meu nome enquanto dormia. InuYasha mandou procurarem por mim e me buscarem ontem mesmo e fiquei aqui cuidando de você.

-Isso é bom? –perguntou Kagome com uma sobrancelha erguida.

-Nunca poderei lhe agradecer o suficiente. –foi a única resposta de Sango.

A egípcia saiu e foi passando pelos inúmeros corredores do castelo. Kagome arregalava os olhos por cada corredor que passava. Havia estátuas de muitos deuses, todas em ouro, entre muitas outras coisas que faziam parte da rica decoração do lugar.

Logo, chegaram em frente a uma grande porta que dava entrada a uma sala com ar importante. Sango parou, abriu e entrou, fazendo uma reverência para Sesshoumaru, que se encontrava na ponta de uma enorme mesa e, logo ao lado dele InuYasha, Kikyo e um outro rapaz, que Kagome nunca havia visto antes... Ele possuía cabelos negros, e pensativos olhos azuis. Vestia-se como um grão-sacerdote, e parecia entretido com a água de seu copo.

Kagome já ouvira falar dos sacerdotes no Egito e com o que sabia, pôde deduzir o por quê deles estarem almoçando ao lado do faraó, o que era considerado uma grande honra. Os sacerdotes tinham a supremacia entre todos os súditos do faraó. Um grão-sacerdote podia ser chamado de primeiro profeta e uma grã-sacerdotisa, de maior das videntes. Mas dependia da posição em que se encontravam socialmente.

A sala era ampla, porém, só possuía esta mesa. Alguns empregados estavam parados em pé ao lado desta, certamente aguardando alguma ordem.

-Boa sorte... –sussurrou Sango saindo da sala.

Kagome ficou em silêncio e os quatro presentes naquela enorme sala a observavam... Sesshoumaru fez um sinal para que ela se sentasse no canto oposto ao que ele se encontrava. Ela sentou-se, e logo um generoso banquete foi servido, sem que ninguém pronunciasse qualquer palavra.

"Realmente generoso..." pensa a japonesa analisando tudo o quê era posto na mesa: galináceos, peixes, legumes e frutas, uma refeição rica e saudável para começar o dia com 'essa gente'.

Ninguém falou se quer uma palavra durante todo o almoço. O silêncio estava incomodando muito Kagome e o faraó passava os olhos por todos na mesa de tempos em tempos.

Depois de terem comido, alguns empregados entraram na sala e retiraram as coisas que estavam sobre a mesa. Permaneceram mais alguns minutos calados, até que Sesshoumaru se pronunciou.

-Quem é você?

-Primeiro eu quero saber o quê estou fazendo aqui! –respondeu Kagome rapidamente.

-Primeiro vai responder as minhas perguntas menina... –falou o faraó estreitando os belos olhos dourados na direção da garota, que ficou um tempo quieta antes de respondê-lo.

-Responderei se você prometer responder às minhas depois!

-Ora sua inso...

-Tem a minha palavra. –responde Sesshoumaru, interrompendo Kikyo que havia falado pela primeira vez desde que 'a estranha' sentou-se na mesa.

-Sou Kagome. Kagome Higurashi.

-Higurashi?! Nunca ouvi... Com certeza não é da nobreza! –falou a sacerdotisa encarando Kagome seriamente.

-Eu também nunca ouvi esse nome... –comentou InuYasha.

-De onde você veio? –pergunta o faraó sem dar atenção aos dois, continuando 'o interrogatório'.

Novamente aquela pergunta... Como ela ia responder?!

-Sou... –a garota fez uma pausa. Teria que falar a verdade, ou certamente algo desagradável ia lhe acontecer, não conseguira pensar em algum lugar próximo, tudo o que vinha a sua cabeça era seu país. –Do Japão.

Kikyo resmungou palavras ininteligíveis e InuYasha murmurou algumas coisas para Sesshoumaru. Mas, por incrível que pareça, ninguém a perguntou onde ficava o lugar. Pelo contrário, ficaram quietos, e o faraó bateu duas palmas. As portas se abriram e um empregado entrou carregando a bolsa de Kagome, que estava sobre uma almofada, cheia de hieróglifos em volta.

-O que são... Essas coisas? –pergunta Sesshoumaru estendendo sobre a mesa os livros, os cadernos, as canetas e o celular de Kagome...

-São meus! Ei, isso é roubo! –grita a garota tentando tomar de volta suas coisas.

-Sente-se feiticeira! –gritou Kikyo pegando uma das canetas, justo a que piscava colorido...

A sacerdotisa ligou-a acidentalmente, e soltou com um grito. InuYasha, Sesshoumaru e o outro rapaz só observavam.

-É uma caneta! Serve pra escrever. –fala Kagome pegando o objeto e desligando o pisca-pisca. "Eu mereço..."

-Magia negra! –gritou a sacerdotisa apontando para a japonesa –Eu sabia que ela jamais poderia purificar a jóia, foi um erro seu Miroku, ter acreditado nesta possibilidade.

-Pelo contrário senhorita Kikyo... A Kagome tem uma energia espiritual forte e não é maligna. Ontem, durante a festa, apesar de ocupado, pude chegar a tempo de ver a cerimônia de entrega e senti exatamente de quem saía a energia benigna que purificava a jóia sem se quer tocá-la. – comentou o rapaz desconhecido, que até então estava quieto.

-Tem certeza sacerdote Miroku? –perguntou InuYasha olhando para o rapaz, que afirmou com a cabeça.

-Que hieróglifos estranhos são esses garota? –perguntou o faraó a encarando sério.

-É meu caderno! Dá isso aqui...! E não são hieróglifos, isso é japonês, japonês está entendendo?! –grita Kagome pegando seu celular e o ligando para ver se ainda funcionava. Para sua total surpresa, apesar de um pouco de areia estar caindo dele, o objeto ligou, sinal de que a bateria não havia sido danificada.

-Oh! –exclamou o tal Miroku pegando o aparelho da mão de Kagome –Olhem!

-Chamem Naraku. –falou Sesshoumaru, recebendo olhares indignados de Kikyo.

-Como é? –perguntou a mesma, encarando-o. – Eu sou uma sacerdotisa, posso dar conta desta bruxa!

-Cale-se... Naraku como reencarnação do Deus Thoth o Deus da escrita, do cálculo e das atividades intelectuais, terá que saber responder mais sobre esta garota... Eu o quero aqui, agora. –completou o faraó e quatro empregados saíram correndo do cômodo. – Logo saberei se esta menina é uma bruxa ou uma sacerdotisa.

-Naraku não poderá provar-lhe nada! –insistiu Kikyo – Deixe-me cuidar desta menina!

-Já lhe disse que ele irá resolver, e não me faça repetir isso novamente. –respondeu o faraó rispidamente, lançando um olhar não muito amigável à sacerdotisa.

-O faraó tem razão senhorita Kikyo –falou o grão-sacerdote, fazendo a atenção da garota se voltar para ele. – Como Deus da escrita, ele descobrirá o que dizem estas... Letras estranhas. Como deus das atividades intelectuais, descobrirá alguma maneira de saber algo a mais sobre ela.

A sacerdotisa encarava InuYasha com uma feição fria e séria. Este parecia confuso, tentando encontrar alguma resposta para tudo aquilo... Kagome apenas olhava de um lado para o outro, esperando uma 'brecha' para poder sair dali. Com certeza todos pensavam que ela era uma maluca, uma feiticeira. Mas isto não a incomodava tanto quando as últimas palavras do faraó.

Sesshoumaru havia dito reencarnação do Deus Thoth... Pequenas lembranças vinham à cabeça da garota que, aos poucos, se lembrava de coisas que seu pai havia lhe ensinado.

----Flash Back----

-Papai! Olha aquilo lá em cima! –grita uma garotinha, apontando para uma estátua de um Babuíno, que estava sobre um grande armário em uma ampla sala de estar –É um youkai?

O homem sorriu e passou a encarar a menina.

-Aquilo não é um youkai minha pequena Kagome... Aquilo é um Deus Babuíno do Antigo Egito...

-Deus...? Não é um youkai?! Então... Eles são a mesma coisa? E como é o nome dele papai? –perguntou a garotinha pulando para alcançar a estátua.

-Uma pergunta de cada vez querida... –respondeu o homem pegando o babuíno e entregando para Kagome –Quem sabe, alguém, algum dia, poderá provar que youkais e Deuses não foram a mesma coisa em lugares diferentes, venerados por culturas diferentes? A distância entre os locais poderia explicar a diferente forma de como estes deuses e youkais são representados. Talvez Kagome, talvez você tenha razão...

-Ai... Quanta complicação! –exclamou Kagome analisando a estátua –Ei! E como é o nome dessa coisa?

-Não é 'coisa'. É um Deus, já lhe disse, um Deus Babuíno.

-E o que são os babuínos? Qual o nome dele?

- O babuíno ou cinocéfalo é um grande macaco africano cuja cabeça oferece alguma semelhança com os cães. No antigo Egito este animal estava associado ao Deus Thoth, considerado o deus da escrita, do cálculo e das atividades intelectuais. Talvez pela semelhança da raça com os cães tenha facilitado a entrada deste Deus na nobreza, afinal, dizem que a época em que Thoth viveu, foi justamente à época em que o faraó era um Deus cachorro.

-Que legal... Mas ele é tão esquisito papai...! E não fale estas explicações complicadas pra mim, eu fico confusa. –fala Kagome derrubando a estátua no chão.

-Dizem que em sua forma humana este Deus se chamava Naraku... Bem, ele é, talvez, o Deus mais estranho. Deuses particularmente numerosos parecem ter se fundido no deus Thoth: deuses-serpente, deuses-rã, um deus-íbis, um deus-lua e este deus-macaco... É isso o que contam as lendas. (1)

-Mas... A mamãe me contou alguma coisa tão parecida que aconteceu na Era feudal japonesa! –comentou a garotinha ajuntando a estátua e a colocando em pé no chão.

---fiM do fLash bacK---

Logo, algo que parecia ser um homem, vestido com uma pele de Babuíno, entrou na sala, e passou a encarar os presentes, principalmente Kagome...

-Naraku! –falou o faraó, sem mudar as feições frias –Você vai cuidar dessa garota... Descubra o que puder sobre ela.

-Sim, Senhor Sesshoumaru. –a voz daquele homem soava tão esquisita... Causava calafrios na garota japonesa.

O faraó estava se retirando da sala, quando voltou à porta de repente.

-InuYasha está responsável por esta garota. As decisões serão tomadas por ele... Quando meu irmão decidir que Naraku pode falar com a garota, ele poderá. Todos aqui entenderam? –todos afirmaram com a cabeça, inclusive Kikyo –E mais uma coisa InuYasha... Se eu souber que Kikyo o influenciou a tomar alguma decisão... Conversaremos depois. –completou ele estreitando os olhos na direção da sacerdotisa.

Miroku pediu licença, e se retirou da sala, sendo seguido por Kikyo. Naraku e InuYasha continuavam imóveis, um encarando o outro.

-A garota vem comigo. –falou o rapaz de cabelos prateados puxando Kagome pelo braço.

O Deus Thoth pareceu observar cada passo dos dois, para em seguida, desaparecer em uma espessa camada de fumaça roxa.

Kagome foi arrastada pelo rapaz até um cômodo um pouco mais isolado do palácio, um tanto silencioso, mas assim como todos os outros cômodos do lugar, este também era luxuoso... O rapaz a jogou sobre a cama que havia no centro do quarto e passou a encará-la.

-Você está sob meus comandos agora menina... Qualquer coisa que fizer poderá lhe custar a vida. E a minha vida também. Portanto, ficará aqui.

-O que... O que era aquele cara? –foi a única coisa que Kagome conseguiu perguntar. Ainda não se sentia bem. O tal Naraku era tão estranho e parecia não ser um homem de confiança.

-Um Deus menina. Um ser superior a você. Acho bom deixar de ser tão curiosa e atrevida. Ou devo lembrar-lhe que está sob meus comandos?

-Grande coisa... Não faz diferença se estou sob os seus ou sob o comando de qualquer um nesse lugar! –fala a garota deitando sobre a cama macia e encarando cada detalhe do quarto.

InuYasha apertou os punhos e saiu dali, batendo a porta com violência. Teria que conviver com a aquela garota de agora em diante. Mas tê-la em seu quarto não era uma coisa que ele gostava...

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"Muito bem Kagome... Mantenha sua calma. O quê você vai fazer agora?!" perguntou a garota para si mesma, encarando a porta por onde o hanyou havia saído. "É claro que aqui eu não fico!"

Correu na direção da porta, com a intenção de abri-la e até teria saído dali, se ela não estivesse trancada.

-Maldito InuYasha! –grita a garota esmurrando a porta, para em seguida, observar a janela: estava aberta! Aquela era sua chance...

Pulou-a facilmente, mas caiu com força no chão. Era um pouco mais alta do que havia calculado. E agora... O que ela faria naquele palácio?! Se alguém a visse estaria com problemas, portanto a coisa mais inteligente a se fazer seria esconder-se. Mas ela não queria perder seu tempo. Tinha que investigar e descobrir como voltar para casa. Só de lembrar de todos sentiu seu coração se comprimir. Onde eles estariam agora?

Isso não era a coisa mais importante no momento. Se ela conseguisse achar uma maneira de voltar saberia se eles estão bem! A garota escutou vozes se aproximando pelo corredor e escondeu-se rapidamente. Pareciam duas aias.

-Então... O sacerdote Miroku foi cuidar do templo de Osíris?! Realmente estranho... Ele não deveria estar cuidando do templo de Hórus?! Além do mais, ele realiza as cerimônias quando o faraó não está. –falou uma delas, que carregava uma pequena bacia.

-Sim... Mas é melhor que ele fique cuidando do templo de Osíris, ele tem mais jeito com os deuses na minha opinião. Ouvi dizer que Kikyo está na sala do trono neste exato momento.

-O quê aconteceu?! –perguntou a mesma de antes largando a bacia no chão e parando de repente.

-Dizem que a reencarnação da Deusa Ísis está no palácio. Ainda não a vi. Dizem que ela é diferente de todas as mulheres do Egito, determinada e bela. Dizem também, que ela fala palavras em uma língua estranha e tem poderosos objetos divinos.

-Seria a língua dos mortos?!

-Talvez uma língua especial dos deuses. Não sei.

-Interessante... Soube que o Senhor InuYasha está cada dia mais apaixonado pela sacerdotisa Kikyo. Como tem sorte, aquela sacerdotisa! –foi o último comentário daquelas mulheres, que foi seguido por risadinhas. Logo, elas se retiraram do local, permitindo que Kagome saísse de seu 'esconderijo'.

"Então quer dizer, que temos algumas coisas diferentes de tudo o que eu sabia por aqui. Na tese, o faraó deveria ser o único celebrante das cerimônias religiosas que se desenrolavam ao longo do dia. Mas na prática, o grão-sacerdote e a grã-sacerdotisa realizam esse papel... Interessante. Mas, e agora?!".

"Será que esse Miroku pode me ajudar? Afinal, ele me tratou bem. Talvez ele não seja má pessoa!" Kagome saiu correndo pelos corredores do palácio, mas logo parou novamente "Onde fica... O templo de Osíris?!"

Olhou a sua volta, mas não encontrou nada. Não tinha a mínima noção de onde se encontrava, muito menos o quanto já havia se afastado do palácio. Estava em uma parte estranhamente silenciosa. Precisava encontrar alguém. Sango! Talvez ela pudesse ajudar! Mas... Onde ela estava?!

Teria que achar sozinha... Mas além de não saber exatamente o tamanho do palácio, não podia pedir ajuda á ninguém desconhecido. Porém, poderia deduzir algumas coisas que talvez a ajudassem.

Sabia um pouco sobre Osíris, e talvez isso funcionasse. Ele era considerado o Deus da eternidade, um Deus bondoso, e as estátuas que o representavam apareciam normalmente com ele sentado em um trono, como um Rei. Deveria ficar próximo do lugar mais silencioso possível, para indicar respeito e adoração. Sinal de que a garota estava perto! Pois ali, o silêncio reinava.

Andou olhando para os lados atentamente. Com certeza a maior porta que encontrasse por ali seria a do templo de Osíris.

Passou a caminhar com passos um pouco mais largos, que deixavam nítida sua pressa. Estava escutando vozes, na verdade, orações. Aproximou-se um pouco mais e então avistou: Uma linda porta, trabalhada e com hieróglifos brilhantes cravados.

Pode ver dentro do templo, a estátua do Deus e logo abaixo dela, o sacerdote Miroku. Estava sozinho. Kagome começou a ler alguns dos hieróglifos antes de entrar...

Diziam coisas estranhas... Muito estranhas. Algumas escrituras relatavam as explicações sobre inúmeros deuses e as mais coloridas retratavam os principais.

-Autor das coisas que são, origens das coisas criadas, pai dos pais e mãe das mães. –sussurrou a japonesa passando os olhos por alguns hieróglifos.

-Vejo que o Deus Khnum lhe interessa senhorita... –falou uma voz estranha, perto da garota, fazendo com que ela se assustasse e se virasse rapidamente para ver quem a chamava.

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Bem... Eu achei interessante ressaltar esta parte, por quê o que eu relatei sobre este Deus (Thoth) é real e ele é representado por um babuíno, além de ser formado por vários deuses. Coincidência, não?! xD

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oOie pessoal xD Bem, aqui está mais um capítulo!! Espero que tenham gostado deste aqui também... Temos mais algumas coisas pra acontecer, e eu espero ter deixado claro algumas coisas que serão melhores explicadas logo...

Quero agradecer a Bella que revisou mais esse capítulo pra mim o/ Obrigada ;D

Olha só pessoal, talvez o próximo capítulo demore um pouco, pois eu terei que viajar... De qualquer forma, farei o possível para adiantá-lo, mas não garanto muita coisa xD

#Quero agradecer ao pessoal comentou no capítulo passado xD#

Kohime: oOie!! Que bom que você gostou do capítulo passado!! E pode ter certeza de que você pode escrever tão bem quanto eu... Realmente é um pouco chato ter que pesquisar, mas até que não estou tendo que procurar por muitas coisas, pois entendo um pouco do Egito também xD Quanto ao Sesshy e a Kagome, eles são meu casal favorito ºe impossívelº, prometo pensar na possibilidade! Espero que tenha gostado desse capítulo! bJuSs...

Beka Black: oOie Beka!! Nossa, que bom que você está gostando da fic!! E fico feliz em saber que estou conseguindo retratar os ambientes do Antigo Egito! É um tanto complicado, mas é legal também! Eu espero não ter demorado muito com esse capítulo... E espero que tenha gostado dele também! Te adoro muitão miga... bJuSs...

Nayome Isuy: oOie!! Que bom que você está gostando da fic! E sem problemas quanto ao fato de não ter comentado nos outros capítulos, pelo menos você comentou no último! Fico feliz que esteja gostando da forma que estou escrevendo, e as semelhanças não são muitas, mas estou tentando aproveitá-las, e espero que esteja dando certo! Quanto a Kikyo, ela terá um papel muito importante ainda... Espero que tenha gostado desse capítulo também! Acho que eu não demorei muito né?! E obrigada amiga, bom saber que posso contar com você! bJuSs...

Vi: oOi anjo Vi xD Que bom que minha anjinha gostou do capítulo passado xD Quanto a Kikyo, ela é muito importante para esta fic! Não posso matá-la... Bem, espero ter matado um pouco da sua curiosidade nesse capítulo, e espero que ele tenha ficado bom! Adoro nossas conversas né?! Agente é o Esquadrão do céu xD bJuSs...

Kagome-Chn LP: oOi filha xD Comigo está tudo bem, e com você?! Eu espero que sim! E sim, a Kagura tem que estar metida no meio... Ela logo aparecerá novamente, e pode ter certeza que aparecerá para tentar causar problemas. Sim! A Kikyo e a Rin são maninhas xD E você não pode falar nada ¬¬ Fez ela irmã do Kouga já! Espero que tenha gostado desse capítulo também! bJuSs...

Fran KC: oOi!! Tudo bem com você?! Espero que sim!! Nossa, o ffnet está meio maluquinho, mandou sua review pela metade! Parou na parte que você fala 'Inu e Sesshy lindos' xD Espero que você tenha gostado desse capítulo, e eles apareceram de volta ;D Lindos como sempre... bJuSs...

Higurashi Hikari: oOie Mana! Nhah, a net pifa sempre ¬¬ A minha anda assim também ú.ú Que bom que você não esqueceu de comentar!! Que bom que você gostou do capítulo passado! Sim, o Inu apareceu, e neste também! Ele é cachorro mas não deixa de ser gato xD E o Miroku apareceu neste capítulo, espero que tenha gostado. A participação dele foi pouca neste, mas no próximo será maior! Quanto ao seu baile de dia das bruxas, vai de vampira!! xD Adoro vampiras... Espero que os espíritos das mega-reviews voltem pra você mana ;D bJuSs...

Juliana-Chan: oOi miga! Sem problemas, pelo menos você lembrou de comentar não é mesmo?! Que bom que você gostou desse capítulo! Ficou com dó da K-chan?! Mas eu nem fui malvada ainda... Quanto ao final, eu não tenho nada decidido, mas farei o possível ºnão garanto nadaº. Espero que tenha gostado desse capítulo! bJuSs...

Ryeko-Dono: oOie!! Que bom que você gosta da minha fic!! Sim, finalmente ele apareceu, cá entre nós, Sesshoumaru está mais para Deus do que para demônio, mais tudo bem ú.ú E ele apareceu neste também... Espero que tenha gostado! Sua review chegou pela metade, culpa do ffnet. Sempre para naquela carinha de olhos fechados, acho que a culpa é dela! Mas... Espero que tenha gostado do capítulo!! bJuSs...

Dessa-Chan: oOi Dessa! Que bom que gostou do capítulo passado, acho que ele foi o que mais deu trabalho, pelo menos até agora xD E olha só, agora eles vão se encontrar bastante não é?! Espero que tenha gostado desse capítulo também, e desculpa a demora... bJuSs...

Kishu Arashi: oOie!! Sem problemas, pelo menos você lembrou de deixar desta vez xD Que bom que você gostou do capítulo passado! Eu tentei deixá-lo o melhor possível! Que Kami lhe ouça xD Tomara que estejam gostando tanto quanto você desta fic xD Espero que tenha gostado desse capítulo também! bJuSs...

Mari: oOie!! Que bom que você gostou dessa fic!! Ela começou meio estranha, mas a história vem se desenrolando aos poucos xD Espero que ela continue interessante! Obrigada pelos elogios!! Espero que tenha gostado desse capítulo também! bJuSs...

Loly: oOie!! Não se preocupe, eu não vou te odiar! Pelo contrário, fico muito feliz que tenha lido e mudado de opinião! Que bom que está gostando do Inu como egípcio! Desculpe a demora, eu me atrasei um pouco, mas acho que não foi muito ;D Espero que tenha gostado deste capítulo também! bJuSs...

Bella Lamounier: oOie!! Bella, muito obrigada mesmo, a fic não estaria saindo tão bem se não fosse você me ajudando a revisá-la! Fico feliz de saber que está gostando da fic! Quanto ao Inu, finalmente ele apareceu xD Por favor não cobre! Porque a situação financeira que me encontro não é boa xD ºBrincadeiraº Mas... Vamos falar de outras coisas né?! ºNotou eu tentando desviar o assunto das cobranças?º Estou muito satisfeita xD Obrigada por tudo... bJuSs...

Kk Higurashi: oOie!! Sim! O Miroku apareceu nesse capítulo! Sem problemas quanto a sua demora, você explicou que ficou sem pc xD Fico feliz que tenha gostado do capítulo passado! Espero que tenha gostado desse também... As descrições me deram um pouco de trabalho, mas fico feliz que elas tenham saído nos conformes xD Você viu, foi o Inu quem seguiu ela... Mas os motivos não eram por ele ter gostado dela ;D Espero que tenha gostado desse capítulo! bJuSs...

Sango.:.Lupin: oOie!! Que bom que você gostou do capítulo passado! Quanto a Kagome e a Kikyo, eu espero ter explicado direito nesse capítulo, mas qualquer coisa, é só me perguntar que responderei com prazer! Eu realmente não expliquei isso no capítulo passado, deixei pra explicar neste... Espero ter explicado direito! Que bom que está gostando da minha forma de descrição! E pode ter certeza, minha mãe está me influenciando xD Ela me ajuda com algumas coisas sobre o Egito, e me ajuda a passar pro pc umas idéias também xD Espero que tenha gostado deste capítulo miga! bJuSs...

AgomeVS: oOi filha! Que bom que você está gostando da fic!! Eu espero não ter demorado muito com este capítulo... E espero que tenha gostado dele... Esclareci algumas coisinhas, espero que tenha entendido! bJuSs...

Carolzinha: oOie!! Que bom que você gostou da fic!! Fico muito feliz! Eu espero que você tenha gostado desse capítulo também ;D Eu disse que não ia demorar xD Bem, espero que tenha gostado deste aqui também!! bJuSs...

Obrigada pessoal xD Continuem lendo, e deixando sua opinião ;D