Capítulo: Dez
Notícias boas e ruins
" " – Fala dos personagens
' ' – Pensamentos
( ) – Algumas intromissões minhas
Tomoyo caminhava pelos corredores muito contente, ela sentia que agora sua vida finalmente começaria a tomar um novo rumo, agora ela seria feliz. Ela ia em direção a sua sala de aula, assim que a professora colocasse os pés na sala ela daria a notícia que a professora tanto queria. Em Setembro aconteceria a formatura da filha mais nova da professora e ela pediu pra que Tomoyo a ajudasse nos preparativos e também que cantasse uma canção que ela compunha especialmente para a filha. Apesar de honrada com o convite, Tomoyo não se sentia disposta para aquilo, mas agora ela estava tão feliz que resolveu ajudar a professora que ficara tão sua amiga.
Foi pensando nisso que ela entrou na sala de aula.
"Bom dia...Sakura!"
"Oi Tomoyo. Só não sei se é um bom dia." Sakura estava sentada na cadeira de Tomoyo com a cara super desanimada.
"O Shaoran já foi, não é?"
"É! Por isso eu cheguei cedo, ele vinha se encontrar com meu pai aqui, então ele aproveitou e me trouxe."
"Você já deveria ter se acostumado. Não é a primeira vez que ele vai a escavações."
"Eu sei, mas não consigo evitar."
"Bobona nós vamos nos divertir nesses dias que passaremos juntas." Tomoyo abraçou sua prima e deu um beijo em sua testa. "Agora se me der licença eu preciso me sentar." Sakura se levanta e se escora em uma mesa próxima.
"Tomoyo?"
"O quê?"
"Você está diferente. Parece tão alegre."
"Então eu não posso ficar alegre!"
"Não é isso, é que faz tempo que eu não te vejo tão radiante. AH! Me conta vai, eu te conto tudo." Tomoyo deu um sorrisinho maroto.
"Tudo beeeeem, eu conto. Ontem quando eu deixei vocês em casa, eu não fui pra casa. Ao invés disso eu fui para aquele bosque que tem perto do nosso antigo colégio, chegando lá eu dei de cara com o Eriol. Daí nós conversamos..."
"E vocês se entenderam! Que legal!"
"Fala baixo Sakura!"
"Então é verdade! Estou tão feliz, eu preciso falar como Eriol."
"Depois, agora você vai pra sua sala que a minha professora já vai entrar."
"Tá legal. Mas agente se encontra no almoço, o Eriol também."
"Tudo bem. Agora vai." Sakura deu um beijo na sua prima e foi embora.
Tomoyo caminhava pelo refeitório a procura de Sakura, mas ao que parecia ela ainda não tinha chegado, foi quando sentiu alguém enlaçando sua cintura.
"Eriol que susto!" Ele dá um beijo nela.
"Me procurando?"
"Não." Eriol faz uma cara de decepção.
"Não foi isso que eu quis dizer, é claro que eu te procurava, mas é que a Sakura marcou comigo aqui."
"Entendo."
"Eu contei pra ela sobre nós dois e ela pediu pra almoçarmos juntos."
"Então ela gostou da novidade, acho que ela deve ter se atrasado fazendo algum trabalho."
"Sendo assim depois eu a procuro, vamos aproveitar esse momento. Meu professor faltou por isso vou ficar a toa depois do almoço e você?"
"Infelizmente eu vou ter uma aula chata com um professor mais chato ainda."
"Que pena. Eu vou passar essa semana com a Sakura, por isso se você quiser me ver me procure lá."
"Tudo bem. Droga o almoço já acabou, eu tenho que ir agora."
"Tudo bem vai assistir sua aula chata, eu vou procurar pela Sakura." Eles se despediram com um beijo e Tomoyo vai até a área de veterinária atrás de Sakura.
'Aonde ela se meteu? Eu já rodei isso tudo.' Tomoyo sente um cheiro enjoativo vindo de uma sala. 'Eca! Que cheiro horrível. O que será que tem ali?'
Tomoyo vai em direção a sala, ao abrir a porta se depara com Sakura debruçada sobre uma mesa.
"Então você está aí, eu te procurei por todo o andar! Que fedor é esse?"
"Não vem até aqui, Tomoyo!" Tomoyo para. "Esse fedor é de Formol, eu estou dissecando um cachorro, acho que você não vai gostar muito da visão."
"Tem razão, vou ficar te esperando aqui mesmo."
"Eu já estou terminando, é que eu não pude fazer com a turma porque eu estava um pouco enjoada, então o professor me deixou fazer depois. Eu até prefiro assim é mais..."
Sakura não terminou a frase porque desmaiou logo em seguida.
"Sakura? Sakura acorda!" Tomoyo tentava reanimá-la.
"Tomoyo? O que aconteceu?"
"Você desmaiou. Um amigo seu passou por lá na hora e te trouxe até a enfermaria. A enfermeira disse que talvez tenha sido devido ao calor já que você estava em uma sala impregnada de formol, e também você não almoçou."
"Acho melhor eu começar a comer, não quero desmaiar no meio da rua, não é?"
"Então não é a primeira vez?"
"Pra dizer a verdade não."
"Entendo. Venha Sakura. Você foi liberada das outras aulas, eu vou te levar pra casa."
"E as suas aulas?"
"Não se preocupe eu sou uma boa aluna além do mais eu tenho que cuidar de você enquanto o Shaoran está fora."
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Sakura e Tomoyo chegaram até uma praça muito agradável, Tomoyo foi até um dos bancos, Sakura a seguiu e elas se sentaram, ficaram assistindo algumas crianças que brincavam por ali.
"Nós não íamos pra casa?"
"Antes eu preciso conversar com você, Sakura."
"Sobre o quê?"
"Sakura eu tenho a leve impressão de que você não desmaiou por causa do formol, calor, ou mesmo por não ter comido."
"Se não foi isso foi o quê?"
"Gravidez."
"O quê!"
"É isso mesmo. Você disse que não é a primeira vez que desmaia e também que você estava enjoada hoje, por isso não fez a dissecação junto com a sua turma. Me responda uma coisa. Você está atrasada?"
"Pra falar a verdade sim, mas eu achei que não fosse nada de mais. Será que eu estou grávida?"
"Bom só tem um jeito de saber. Fazendo um teste, vamos a um laboratório e você faz um exame de sangue, OK?"
"Tudo bem."
No outro dia na hora do jantar.
As duas estavam na casa de Sakura preparando o jantar, Eriol ia lá jantar com elas, ele teria ido no dia anterior mas Tomoyo disse que Sakura estava indisposta e que seria melhor ele ir no outro dia.
"Tomoyo?"
"O quê"
"Será que o laboratório já está com o resultado?"
"Acho que sim, nós podemos ir lá amanhã e pegar o exame."
"Amanhã! Acho que não vou agüentar de tanta curiosidade."
"Tudo bem, então agente liga pro laboratório e pega resultado."
"Legal! Mas você liga, eu estou muito nervosa."
"OK!" Tomoyo pega o telefone e quando ia começando a discar a campainha toca.
Ding Dong
"Pode deixar que eu abro, Tomoyo. Continue ligando."
Sakura abre a porta e dá de cara com Eriol, quando ele ia falando boa noite, ela bate a porta na cara dele.
"Desliga o telefone!" Ela disse sussurrando.
"O que foi?"
"É o Eriol! Eu não quero que ninguém, além de você, saiba que eu estou grávida. Se eu receber a confirmação agora não vou conseguir me conter."
"Tudo bem então. Agora vai lá abrir a porta, não foi muito educado bater a porta na cara dele." Sakura abre a porta e vê Eriol com uma cara confusa e vermelha devido a porrada com a porta.
"O que foi aquilo, Sakura?"
"Me desculpe, Eriol, é que tinha umas coisas que ainda não estavam prontas e, como é a primeira vez que você vem na minha casa não quero que veja nada bagunçado. Hehehe" '
"Você sabe que não precisa se preocupar com isso. Você está forte, hein Sakura? A portada que você me deu doeu."
"Desculpinha. Sente-se."
"Precisam de alguma ajuda?"
"O jantar já está pronto, mas se você quiser pôr a mesa nós não vamos nos incomodar." Sakura disse estendendo uma pilha de pratos. (Sempre achei a expressão por a mesa muito estranha, é igual pôr um ovo. Imagina o sacrifício e a dor de alguém pra "pôr" uma mesa.)
"Cadê a Tomoyo, Sakura?"
"Eu estou aqui!" Gritou Tomoyo da cozinha. "Depois eu vou ai falar contigo, Eriol! Sakura vem aqui, por favor!"
"Fique a vontade Eriol."
"O que foi Tomoyo? Queimou alguma coisa?"
"Claro que não! É só pra avisar que o Eriol é muito esperto, se você quer mesmo manter em segredo, tente disfarçar se você se sentir tonta ou enjoada."
"Mas eu nem sei se estou mesmo grávida."
"Mas tudo indica que sim, né? De qualquer forma siga meu conselho. Tome, leve para a mesa." As duas foram em direção à sala de jantar.
"Oi Eriol!" Tomoyo deu um beijo nele. "Já que está tudo pronto vamos comer?"
"Claro!" Respondeu Sakura. "Estou morrendo de fome!"
Sakura colocou um prato imenso, quase competindo com o Yukito. (como ela conseguiu, eu não sei. Kero: Como não sabe? Você é a escritora! Kero!Tava bom demais pra ser verdade Kero: Eu vim fazer uma reclamação! Lá vem bomba... Kero: Eu não apareci até agora!Cadê eu? Calma, calma, tudo em seu tempo.)
"Puxa Sakura, você está com fome mesmo!" Se espantou Eriol
"É verdade, ultimamente ela está comendo tanto que quase não sobra nada pra mim."
"Kerberus! Já ia perguntar por você."
"Você é tão atencioso, estou tocado."
"Não seja mal educado Kero!"
"Tudo bem Sakura, eu já estou acostumado. Esqueceu-se que eu tenho dois guardiões muito língua solta também."
"Quem é língua solta aqui, hein?"
"Olha o que eu preparei pra você, Kero!" Disse Tomoyo rapidamente pra evitar uma briga.
"Lasanha ao quatro queijo! Tomoyo tem certeza que eu não posso morar com você?"
"Você é muito mal agradecido Kero! Shaoran e eu te tratamos muito bem! E olha que eu fiz um pudim pensando em você."
"Aiaiai, Sakura. Você sabe que eu gosto muito de você não precisa ficar com ciúmes."
PLOFT! Sakura dá um soco em Kero.
"Interesseiro! ¬¬"
O jantar se passa agradavelmente (Kero: Agradavelmente? Eu levei um soco! Vai embora Kero! Eu já estava até me acostumando a minha vida solitária de escritora. Kero: háháháháhá! Você vai ter que me engolir! Eu mereço...TT)
"Bom, o jantar estava maravilhoso, a conversa melhor ainda. Mas acho que já está na hora de eu ir embora."
"Já vai, Eriol? Fica mais um pouco."
"Kero? Eu nunca pensei que um dia eu ia ouvir você falando isso."
"Nem eu, Sakura. Quando o Shaoran está aqui eu ainda posso implicar com ele e, às vezes até ter uma conversa civilizada com ele. Mas com vocês duas, é só conversa de mulher."
"Eu não sabia que você se importava."
"E não me importo! Mas de vez em quando é bom ter alguém pra conversar coisas diferentes mesmo que seja com esse sujeito ai. Eu já decorei até qual a melhor marca de absorvente"
"Se é assim, Kerberus, eu resolvo seu problema por hoje. Se você quiser você pode ir lá pra casa brigar um pouco com o SpinelSun."
"Oba! Eu quero sim!"
"Então vamos. Tudo bem pra você, Sakura?"
"Tudo ótimo! Eu já estava pensando em um meio de me livrar dele. Marca de absorvente. Onde já se viu"
"É assim, né? Deixa só você se meter em encrenca."
Eriol e Kero foram embora deixando nossas amigas sozinhas.
"Agora que eles já foram, podemos ligar para o laboratório."
"Há essa hora! Está fechado!"
"Não, Sakura. Esse serviço ainda está funcionando. E então vamos ligar?"
"Vamos sim! Mas como você sabe de todo o funcionamento do laboratório?"
"E-eu me informei, só isso." Disse ela meio pálida tirando o fone do gancho.
"Muito obrigada. E desculpe pelo incomodo."
"Não foi incomodo algum. Boa noite." A voz do outro lado do telefone respondeu.
"Boa noite." Tomoyo repousa o telefone no gancho, Sakura está ao seu lado super ansiosa.
"E então?"
"E então o que eu já suspeitava. Eu vou ser titia!"
As duas se abraçaram e começaram a pular pela casa, Sakura estava radiante, mal podia esperar para contar a Shaoran. Uma brisa sacudiu as cortinas na janela da sala e sussurrou na noite.
"Riam enquanto puderem, comemorem enquanto há tempo. Muito em breve vocês não terão mais motivo para comemorações."
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Tomoyo estava dormindo tranqüilamente no quarto de hóspedes, para dizer a verdade desde a chegada de Eriol, há duas semanas, as noites de sono dela tinham sido muito mais tranqüilas, ela estava tão feliz que tudo funcionava melhor.
Ela é acordada com batidas na porta que dá para uma pequena varanda no quarto. Depois de muito relutar, ela resolve se levantar e ver quem era. Ela abre as portas e quem a aguarda na varanda é Yue.
"O que houve, Yue? É tão tarde."
"Eu sei que é tarde, mas eu precisava conversar com você."
"Então se sente."
"Como você está? Fiquei sabendo que a reencarnação do meu criador voltou." Ele olha seriamente pra ela.
"Sim, ele voltou. E chame ele apenas de Eriol, tá bom? Eu sabia que você ia querer falar comigo."
"Por isso esteve fugindo de mim."
"Pra ser sincera sim. Mas não me julgue, você como o Touya sabem por tudo o que eu passei, eu só quero me dar uma nova chance de ser feliz. Você me entende?"
"Depois de terminado todos os incidentes relacionados às cartas, eu me apeguei muito a você. Eu a considero uma amiga muito valorosa."
"Eu sei. Tanto é que a Sakura fica morrendo de ciúmes."
"Por isso mesmo eu resolvi te proteger de tudo de ruim que pudesse te acontecer, mas depois de participar de tudo aquilo, eu percebi que não posso te proteger de tudo, às vezes eu não posso te impedir de sofrer, por isso, mesmo não gostando muito do seu escolhido, eu também não posso te impedir de ser feliz. Seria egoísmo e maldade minha. Essas não são apenas as minhas palavras, o Touya seu primo me pediu que te dissesse que ele também pensa assim."
"Obrigada. Mas eu gostaria de ouvir isso do Touya também. Mas eu sei que seria muito difícil pra ele."
"Ainda assim, com a chegada do Eriol, eu senti cheiro de confusão e perigo. Disso eu posso te proteger. Portanto se acontecer alguma coisa eu quero que você me chame, tudo bem?"
"Se você diz... Tudo bem eu te chamo."
"Eu te ensinei a me chamar através da sua presença, e você aprendeu muito bem. Eu vou ficar muito bravo se você não me deixar te ajudar. Não é porque o Eriol está aqui que você não vai mais precisar de mim, não é?
"É claro que eu vou te chamar. Nossa amizade não mudou com a chegada dele."
"Fico contente em ouvir isso."
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Muito longe dali, encontramos Shaoran e Touya nas escavações.
"Touya?"
"O que foi?"
"Estou sentindo a aproximação de problemas."
"Então você percebeu! Droga eu estava quase conseguindo te empurrar ai dentro!"
Shaoran olha pra baixo e se vê a milímetros de cair dentro de um buraco de quase dois metros de altura, com o susto ele se desequilibra e... acaba caindo.
"Que bom! Eu consegui mesmo assim! Agora só falta jogar terra por cima e eu me livro de você." Ele começou a encher uma pá de terra.
"Muito engraçado Touya! Eu estava falando sério." Ele invoca a magia do vento e flutua até sair do buraco. "Eu estou realmente prevendo problemas não muito longe."
"Eu sei. Eu também senti. Só estava tentando descobrir quando tudo vai começar." Disse ele repousando a pá ao seu lado.
Neste momento um trovão soou e uma rajada de vento forte soprou fazendo com que todos corressem para proteger os objetos escavados. (Lembram de Jurassic Park, quando o professor chega de helicóptero e os dois arqueólogos correm para cobrir o fóssil de um Dinossauro? É mais ou menos isso.) Todos menos Shaoran e Touya que só observavam a confusão.
"Acho que já descobrimos quando."
"Pois é Shaoran. Vamos voltar agora, acho que as meninas e o Eriol vão precisar de nós."
"Sim, vamos voltar."
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Era final de semana, por isso Eriol convidou Sakura e Tomoyo para ir até a sua casa na colina. O dia estava agradável e, depois de visitarem a casa, resolveram dar uma volta pela floresta. Spi e Kero, como sempre, disputavam pra ver quem era o melhor em tudo o que faziam. Nakuru estava empolgadíssima por Eriol e Tomoyo e também simplesmente por estarem todos ali. Obviamente ela só lamentava por Touya não estar ali.
"Ah! Sakura, o Touya vai demora isso tudo ainda pra voltar?"
"Isso tudo?" Quem respondeu foi Spi. "Ele volta daqui a dois dias!"
"Pra mim é muito tá bom! Eu estou com saudades, eu não o vejo há..." Nakuru começou a contar nos dedos. "Cinco anos!"
"Eu entendo você, Nakuru. Eu não vejo o meu Shaoran ha três dias e já estou morrendo de saudades."
"Como vocês são bobas, vamos pegar algumas frutas Spi? A conversa aqui não vai ser muito divertida."
"Claro!" Respondeu Spi animado.
"Err... Sakura... Que tal agente ir atrás de algumas frutas também? Tem umas frutinhas silvestres aqui que são uma delícia."
"Eu não estou com fome Nakuru. Obrigada." Nakuru deu um suspiro de indignação.
"Vamos, Sakura! Pegar – umas – frutas!" Ela disse isso indicando e fazendo gestos indicando que era pra deixar Eriol e Tomoyo a sós, mas só depois de muito tempo e mímica foi que ela entendeu.
"Ah! Entendi!" Sakura se vira para o casal que a essa altura estavam se segurando pra não rir. "Tomoyo, Eriol, nós vamos pegar umas frutas pra deixar vocês sozinhos!" Gritou ela.
CATAPLOF! Nakuru caiu dura no chão. Vendo que falara besteira, ela tenta consertar.
"Quero dizer. Vocês vão pegar frutas sozinhos, não! Nós vamos pegar frutas sozinhas e vocês... Err... Nós só vamos pegar frutas!"
"Vamos embora Sakura!" Nakuru arrastou sakura completamente indignada. E o casal começou a rir.
"Essa é a Sakura. Bom saber que ela não mudou."
"É verdade."
Eles se sentam.
"Eriol, posso te fazer uma pergunta?"
"Claro."
"O Yue me procurou ontem e me disse que está sentindo cheiro de problemas e eu sei que está relacionado com você. Eu quero que você me conte o que está acontecendo."
"Pra dizer a verdade nem eu sei o que está acontecendo direito. Certa vez eu estava me preparando pra voltar a Tomoeda e então senti um grande poder se aproximando. Foi quando a vila próxima a minha casa começou a explodir e uma grande confusão se iniciou. Eu fui lá ajudar e ver o que tinha acontecido, mas quando cheguei estava tudo destruído. Muitas pessoas mortas e no meio delas tinha uma mulher apenas olhando tudo aquilo, quando ela me viu começou a me atacar, eu não entendi porque mas ainda assim me defendi."
"Depois deste primeiro encontro, outros desastres começaram a ocorrer, como sempre com ela envolvida. Até que no meio de uma batalha eu resolvi perguntar o porque, ela me disse que depois de muito tempo ela conseguiu se libertar da prisão dela e que havia chegado a ora dela se vingar. Pelo que parece eu, ou melhor, o Mago CLow, lutou contra ela a muito tempo, tirou algo de muito importante dela e depois a trancou em uma espécie de prisão mágica. Sabe-se lá como ela se libertou e agora veio atrás de mim e de todos que me cercam. Por isso eu resolvi ficar longe de você e..."
"ARRGH!"
"Eriol é a Sakura!"
"Vamos atrás dela!"
Eles correram floresta a dentro até o local de onde viera o grito, chegando lá, se depararam com Rubi Moon, SpinelSun e Kerberus lutando contra aquela mulher bela e ao mesmo tempo de aparência tão fria. Ela mantinha Sakura presa em uma espécie de gaiola de raios e, pelo que se via, doía muito ficar ali dentro.
"Olá Eriol. Finalmente no reencontramos. Não vai me apresentar suas amiguinhas. Háháháhá!"
"Solta ela, agora!" Tomoyo se lançou contra a mulher que a jogou contra a árvore mais próxima.
"Tomoyo você está bem?" Eriol correu desesperado até ela.
"Estou. Salve a Sakura!"
"Certo!" Ele se vira na direção de Sakura. "Sakura me escute! Tente se libertar com magia!" Mas Sakura parecia desacordada.
"Não Eriol, ela não pode! Você tem que salvá-la agora, enquanto eu chamo o Yue!"
"Eu não sei se eu posso penetrar na barreira de raios que Sakura está envolta. Mas talvez, como ela está dentro, ela possa sair de lá usando magia."
"Já disse que ela não pode! Ela está usando a energia dela para proteger o bebê!Você tem que tirá-la de lá, Eriol. Do contrário dois seres morrerão!"
"Do que você está falando!"
"Sakura está grávida!"
Eriol empalideceu. Ele conhecia os poderes de sua inimiga e sabia como era difícil penetrar numa barreira de raios. Já tinha visto muitas pessoas sem magia morrer dentro dela, mas também já viu pessoas com magia se libertarem dela por estar do lado de dentro, mas nunca viu magia de fora penetrar nelas. Sakura estava desmaiada, ele tinha que fazer alguma coisa ou seria responsável pela morte dela e de um inocente.
N/A: Olá! Como prometido, um novo capítulo em apenas uma semana. Eu prometi uma batalha pra esse capítulo, mas ele ficou muito grande por isso eu deixei para o próximo, mas eu fiz uma pequeno começo de batalha pra vocês não ficaram muito frustrados. Estão me achando malvada por eu ter colocado a Sakura grávida naquele perigo todo? Prometo que não vou judiar (muito!) dela como fiz com a Tomoyo. Não sei se vou entregar o próximo capítulo rapidamente, carnaval vem aí! E além do mais passado o feriado vou começar a estudar para o vestibular, portanto menos tempo pra mim mesma!
O que será que vai acontecer com Sakura? Eriol conseguirá salvá-la? Essas e outras respostas no próximo capitulo, até lá... Por favor REviews!
Beijinhos
