Capítulo: Onze
Voltando ao passado
N/A: Gostaria de agradecer a todos que me mandaram Reviews, Miyuki, Violet-Tomoyo, Mari-chan, principalmente para Tomoyo hiiragizawa minha amiguinha e para Miaka yuki que, como ela mesmo disse, assim que eu posto um capítulo ela lê e me escreve, já estou até te considerando minha Reviwer. Quero agradecer a uma pessoa que se denominou com "eu", mas em fim, obrigada a todos, isso é realmente um incentivo a continuar a escrever.
" " – Fala dos personagens
' ' – Pensamentos
( ) – Alguma intromissões minhas
'O que aconteceu? Me lembro que uma mulher nos atacou enquanto colhíamos algumas frutas e... ela disse que precisava tirar uma coisa de mim e então me lançou alguns raios...Agora eu me lembro eu tentei resistir ao ataque mas acabei desmaiando. Onde estou agora? Sinto como se estivesse flutuando... Será que estou morta?' (Bem ao estilo Evangelion, quando o Shinji se funde ao EVA e fica flutuando no meio do LCL dentro do Plug de entrada, essa é pra quem viu Evangelion.)
Sakura está deitada, automaticamente ela olha para sua mão, uma luz brilhante a envolve.
'Sinto um calor envolvendo o meu corpo. Me sinto confortável. Me sinto segura, como se nada pudesse me atingir. Esse calor vem dos meus poderes. Mas se eu estava desacordada não podia controlá-los, mas então...'
Ela se senta e abraça seus joelhos. Logo depois passa a mão em seu ventre e sorri.
"Meu bebê. É você quem está manipulando meus poderes para nos proteger. Já é valente como o pai. Mas agora pode deixar comigo, eu nos protegerei.'
Sakura levanta-se, fecha seus olhos e se concentra no seu poder. A insígnia mágica com a estrela surge a seus pés. Logo o lugar em que ela se encontra começa a mudar, antes era um completo nada totalmente branco, com um brilho envolvendo o corpo dela, agora podia-se observar pequenos universos e muitas estrelas flutuavam a sua volta. Minutos depois ela sente-se sendo puxada por uma espécie de buraco negro.
'O que está acontecendo! Para onde estou sendo levada! Socorroooooo!'
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Era um bosque muito verde, com muitas árvores e, pelo estado da relva ao redor, parecia que apouco chovia. Alguns animais começavam a sair de seus abrigos para dar continuidade a suas vidas. Ao longe se podia ouvir o canto de alguns pássaros. Uma gota d'agua se precipita de um galho indo bater no rosto de uma linda jovem desacordada no bosque, quando a gota se choca com a face bela, dois grandes e belos olhos verdes se abrem.
'Onde estou?' Ela olha a sua volta. 'Parece que estou em um sonho. As imagens estão embaçadas. O que foi isso?' Sakura olha rapidamente para um ponto do bosque.
A atenção de Sakura se desperta quando ela ouve barulhos por entre as árvores, parecia que alguém estava fugindo. E o mais estranho era que ela podia sentir toda a angústia e desespero daquela pessoa e também, mesmo sem tê-la visto ainda, ela podia sentir o medo de ser capturada.
Ela correu na direção daquela pessoa, mesmo sem saber ao certo onde a pessoa estava ela sentia onde ela estava. Não precisou ir muito longe até encontrar com um vulto de capa segurando um embrulho nos braços. O vulto tropeçou e caiu, o capuz que cobria sua cabeça saiu.
'Essa mulher... É a mesma mulher que nos atacou. Mas porque eu estou vendo isso, afinal o que é isso?'
Sakura teve seu pensamento cortado por um som muito peculiar para a ocasião, parecia um bebê chorando. Quando olhou atentamente percebeu que o embrulho nas mãos da mulher era um bebê e, pelo que se via, ele tinha acabado de nascer.
"Não chore neném, ou eles nos ouvirão."
Sakura pôde notar a aflição na voz da mulher e ela também sentia essa aflição em seu peito, sentia urgência de sair dali, mas também sentia que tinha que ajudar aqueles dois.
"Senhora?" Disse Sakura se aproximando e estendendo a mão para ajudar. "Senhora eu vim te ajudar." Mas parecia que sua voz não saía e também pelo o que se via, a mulher também não podia vê-la.
'Então isso não é um sonho. Se fosse eu poderia interagir nele. Se não é um sonho só pode ser uma lembrança. É isso! Por alguma razão eu estou vivendo a história dela.'
Ao terminar de pensar isso o mundo girou e logo depois ela estava caída no chão com um bebê nos braços, um menino. Olhou suas roupas tocou seus cabelos, ou pelo menos tentou pois suas mãos e seu corpo pareciam que não obedeciam. Logo depois ela ouviu vozes chamando por ela, vozes ao longe mas que se aproximavam, ela sentiu o desespero em seu corpo e antes que pudesse organizar seus pensamentos ela começou a correr sem que ela se lembrasse de ter mandado seu corpo correr, mas ainda assim, sentiu-se agradecida por estar se afastando daquelas vozes.
Seu alívio não demorou muito pois, a frente um grupo de homens a esperava. Sakura sentiu lágrimas saindo de seus olhos. Ela tentou voltar mas a suas costas mais homens se aproximavam e logo ela se viu cercada por inimigos.
"Vocês não vão nos pegar!" A voz saía sem que Sakura quisesse falar. 'Que estranho.' pensava ela. 'Essa voz não é a minha. Acho que eu já ouvi essa voz antes. Essa voz...' E então ela compreendeu. 'Eu REALMENTE estou vivendo as lembranças dela.
(N/A: Agora eu vou contar a história sem os pensamentos da Sakura. Mas vocês sabem que ela está no corpo da mulher e que está sentindo todas as sensações que a mulher está sentindo.)
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"Vocês não vão nos pegar!"
"Verdade?" Um dos homens disse em deboche. "Nós já a pegamos!"
Ela fica em posição de combate e logo todas as árvores começam a se mexer, um círculo de vento se forma em volta dela e uma luz sai da palma de sua mão, logo depois uma magia muito forte é lançada contra aqueles homens.
Eles ficam desesperados mas logo percebem que nada lhes aconteceu.
"Desista Cecíl. Nós não queremos machucá-la." Uma voz firme mas ao mesmo tempo com um tom de quem implora surgiu por entre as árvores. "Você sabe que eu sou tão forte quanto você em magia, e se fosse em outras circunstâncias nós teríamos uma luta que demoraria horas. Mas você acabou de parir, está fraca, não vai conseguir me deter."
"Quer apostar seu desgraçado, traidor!" Desta vez raios cruzam o céu e vão na direção do homem. Mas ele mais uma vez retém o golpe.
"Pare com isso Cecíl! Você sabe que eu não quero te machucar!"
"Não quer me machucar... Essa é ótima! Mas quer machucar meu filho o que dá na mesma! Se você não liga pra ele eu ligo pro meu filho! Ou melhor, NOSSO filho!"
Uma magia de sono surge fazendo com que todos durmam, todos menos aqueles dois que agora se enfrentavam.
"Você é mesmo um covarde, Stephen. Além de ter me traído não tem capacidade de vir atrás de mim sozinho, trás também esse desgraçado contigo! Saia daí Clow, eu sei que você está aí!"
Um homem alto e de longos cabelos azul escuro sai da escuridão e vai até o palco dos acontecimentos.
"Sim Cecíl, eu estou aqui. E, acredite, mesmo que você lute, nós te ganharemos, por todos os motivos que Stephen mencionou e mais o fato de que você está só e nós estamos em dois."
"Seu infeliz é tudo culpa sua. Se você não tivesse se metido e enchido a cabeça dele tudo seria diferente agora."
Clow lançou mais um pouco de magia de sono, só que desta vez mais forte e direcionado apenas em Cecíl, mesmo possuindo magia, Cecíl já tinha dificuldades em resistir ao encanto.
"Pegue a criança Stephen, eu a levo."
Stephen segurou o menino nos braços, o seu menino, e se juntou a CLow que segurava Cecíl nos braços, ainda meio acordada.
"Me desculpe Cecíl, foi necessário." Disse ele com um tom de tristeza na voz.
"Eu te odeio Stephen." Após dizer isso ela finalmente cai desacordada. Ao ouvir essas últimas palavras Stephen pára, pelo tom da voz dela, ele sabia que era verdade, a mulher que ele tanto amou agora o odiava do fundo da alma e não havia nada que ele pudesse fazer.
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"Você tem certeza de que vai ter coragem de fazer isso Stephen? Apesar de tudo ele é seu filho."
" Por isso mesmo. Se alguém tiver que fazer o ritual de sacrifício serei eu."
O diálogo foi interrompido por um criado que entrou no salão completamente aterrorizado.
"Mestres! Mestres! Aconteceu uma coisa pavorosa, ninguém mais quer tomar conta do bebê!"
"Mas o que foi que aconteceu?" Perguntou Stephen.
"Só vendo pra vocês acreditarem. Venham comigo!"
"Mas o que..."
As palavras de Stephen morreram em seus lábios diante do que viu.
"Como ele cresceu tão rápido assim? Ainda a pouco ele era um recém-nascido. Isso não é possível!"
"Você sabe que é possível, Stephen." Clow dá um olhar significativo ao criado que compreende e se retira. "Você sabe que ele veio ao mundo para criar o caos e ele não pode criar o caos sendo apenas um bebê e também não pode esperar o tempo natural de seu crescimento, por isso ele vai continuar a crescer."
"Então muito em breve ele já vai ser..."
"Um adulto. É isso mesmo. Um adulto pronto pra lançar no mundo tudo de ruim que a magia negra pode ter. Entende agora o motivo de termos que sacrificá-lo agora, imediatamente? Se demorarmos mais um pouco será tarde."
"Eu sei. Então prepare logo a cerimônia."
"Só mais uma coisa, Stephen. Cecíl será lacrada durante a cerimônia. Tem certeza de que você quer participar e presenciar a tudo isso?"
"Tenho sim, meu amigo."
Clow se retira do quarto deixando Stephen sozinho. Lá fora ele chama um criado e pede que ele tome conta do quarto.
'É só por precaução meu amigo.'
Stephen olha para o berço agora com um bebê de mais ou menos seis meses.
"Meu filho. Como o destino é cruel comigo." Ele acaricia o cabelo do menino. "Seu cabelo parece o de sua mãe." Stephen se ajoelha em desespero.
"Céus o que eu fiz! Em um dia perderei meu amor e meu filho, a família que tanto sonhei!"
Stephen olha mais uma vez para o berço aonde o bebê dormia tranqüilo.
"Será que ele é tudo isso que Clow está falando, exceto por ele crescer rapidamente, ele parece tão igual a todos os bebês."
Ele pega a criança em seus braços e um pensamento louco se apodera dele.
"Eu não vou permitir que te tirem de mim, eu não posso perder vocês dois."
Ele sai correndo do quarto, o empregado que estava de sentinela tenta impedir mas Stephen o atinge com magia e ele cai desacordado.
Clow se aproxima do quarto rapidamente.
"Essa sensação. Stephen não faça nada idiota."
Chegando a porta do quarto, ele vê o corpo caído do criado.
"Acorde! Acorde!"
"Mestre Clow ele fugiu com a criança!"
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Stephen correu a tarde inteira com seu filho nos braços, quando a noite caía, ele encontrou uma rústica cabana e resolveu se instalar lá para descansar.
"Abra a porta, por favor!"
Um homem de meia idade atende a porta.
"Será que eu e meu filho poderíamos passar a noite em sua cabana?"
"É claro entre."
O senhor preparava um pouco de chá para os dois, já haviam instalado o bebê em um pequeno cesto revestido com um pouco de palha.
"Muito obrigado senhor."
"Não foi nada. Não poderia deixar vocês dois lá fora no frio o bebê poderia congelar."
"Eu estou muito cansado será que eu poderia dormir agora?"
"É claro, pode se deitar ali." Ele apontou para um ponto da cabana perto de onde o cesto fora colocado."
"Obrigado."
O senhor permaneceu acordado, mas foi pra fora da cabana para não perturbar seus hóspedes, a noite estava calma. Foi então que ele viu um coelho machucado. Ele pegou o coelho para tratar, ia entrando na caba pensando que ele seria um ótimo entretenimento para aquele lindo bebezinho. Ao entrar tomou um susto quando viu que no cesto não havia bebê algum mas, ao lado dele, estava uma criança de quase um ano.
Ele se aproximou da criança completamente estarrecido. Mas o que estava acontecendo? Era o que ele se perguntava. Quando se abaixou até o menino, este sorriu pra ele e logo depois o homem se encontrava morto no chão da cabana enforcado pelo cordão que usava.
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Stephen acordou com alguns raios de Sol que escapavam pelas frestas da cabana. Olhou para o cesto perto de sua cama e se espantou por não encontrar seu filho lá, olhou a sua volta e perto da porta ele o viu brincando com um coelho.
"Ele cresceu novamente. Temos que ir embora daqui antes que aquele homem retorne. O Quê!" Quando coloca os pés no chão sente que o chão está molhado e toma um susto quando ergue um de seus pés e vê que tem sangue neles ao olhar para o chão encontra o corpo do homem morto.
Horrorizado ele pega o menino e corre floresta a dentro no meio do caminho ele sente cristais vindo em sua direção e um ser alado surge a sua frente.
"Yue!"
"Meu mestre me mandou vir atrás de vocês. E me mandou levá-los a qualquer custo."
Stephen olha para a criança a seus pés e volta a olhar para Yue.
"Tudo bem nós vamos com você. Eu não vou resistir. Mas peço que VOCÊ o leve de volta."
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Eles caminharam por pouco tempo até chegarem a uma gruta perto daquele bosque, quando lá chegaram Clow já se encontrava na gruta e, pelo o que se via, já tinha preparado tudo para a cerimônia e para o lacramento de Cecíl.
"Clow?" Stephen parecia envergonhado pela atitude que tomara. "Eu sinto muito. Eu sei que foi tolice minha, se você não quiser mais me chamar de amigo eu compreenderei." Ele abaixa a cabeça.
"Tem razão Stephen, foi uma atitude estúpida e mereceria até uma punição por isso." Dizia Clow sempre com o tom sério. "No entanto foi uma estupidez de pai, é como dizem: os pais sempre fecham os olhos para os erros dos filhos, com você não ia ser diferente. Mas gostaria de saber porque resolveu trazer seu filho para o sacrifício?"
"Ontem ele matou uma pessoa, é só que eu posso falar."
"Entendo. A cerimônia começará em algumas horas." Dizia ele enquanto se afastava.
"Clow? Acho que não conseguirei realizar a cerimônia."
"Não se preocupe irmãozinho, eu mesma farei isso por você." Uma voz feminina se fez presente no local era a voz da irmã de Stephen Ceres.
"Minha irmã!" Stephen olhou na direção que viera a voz mas só pôde ver as costas dela, ela já se retirava. Clow sorriu para Stephen.
"Ela sabia que seria difícil pra você e me pediu pra ela mesma fazer a cerimônia, assim sendo ela fará o sacrifício e eu lacrarei Cecíl."
Stephen abaixou a cabeça, agora seu destino estava selado, o que antes era alegria apesar dos problemas, agora era só tristeza.
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Cecíl estava sendo arrastada pela gruta, agora eles estavam em uma espécime de templo. Era todo esculpido na rocha bruta, corria um pequeno córrego lá dentro e tinha algumas estátuas de cristal e diamante, no centro tinha um altar coberto por uma toalha de um azul profundo.
Clow, Stephen e Ceres estavam agora ao lado do altar quando os homens trouxeram Cecíl, Clow, com um aceno de cabeça, indicou que eles deveriam levá-la até um canto na parte esquerda da gruta. Ele se aproximou seguido por Stephen.
"Seu infeliz! Eu sabia que você ia querer ter o prazer de acabar comigo." De repente ela começou a rir. "Você sempre se orgulhou por não ser como eu, você sempre disse que eu sou má, mas no fundo você é sim como eu. Você sente prazer com a agonia de seus inimigos e desprazer com a felicidade dos seus amigos."
"Agora já basta Cecíl! Eu jamais sentiria prazer se um dos meus amigos sofressem, quanto aos meus inimigos, eu preferiria mil vezes que todos vivêssemos em paz a ter que lutar contra alguém. Eu admito que somos iguais sim, mas não pelo que você disse mas porque somos humanos dotados de sentimentos."
"Sentimentos! Coisa inútil veja o que eu ganhei amando esse imbecil!" Ao ouvir isso Stephen que até então estava calado se manifestou.
"Você pode me acusa de qualquer coisa Cecíl, menos de não ter te amado."
"Cale a boca! Eu não quero mais ouvir a sua voz. Fique sabendo que partir deste momento tudo de bom que eu já senti agora se transformou em ódio profundo, eu me vingarei de todos vocês! Até de você sua lambisgóia! Está feliz por daqui a pouco matar meu filho, SEU sobrinho! É isso mesmo, queira ou não ele é seu sobrinho seu sangue e você terá que conviver com essa mancha para todo o sempre!"
Clow mandou que a colocassem em buraco na rocha e começou a recitar uma fórmula mágica. Logo Cecíl parecia que estava em outro mundo, tinha os olhos vidrados e não se mexia mais. Depois a fórmula mudou e assim que isso aconteceu diamantes começaram a se formar por todo o buraco e logo em seguida tampou-o por completo.
"Está encerrado, agora ela dormirá para sempre." Disse Clow que preferiu não olhar para o amigo que agora estava triste olhando o rosto da mulher que ele amou.
"O que aconteceu meu irmão?" Sem tirar os olhos de Cecíl, ele disse.
"Toda magia proferida nesta gruta se transforma em diamantes ou cristais, como tínhamos que lacrar uma magia poderosa, a magia de CLow se transformou em diamante, agora ela dormirá para sempre, ela não está mais neste mundo e sua magia ou presença não poderá sair desta cela." Ao terminar de dizer isso ele olhou firme para Cecíl e sussurrou bem baixinho. "Eu te amo." E depois foi até o altar.
A cerimônia ia começar.
"Meu bebê, não matem meu bebê! Clow eu nunca te perdoarei, eu me vingarei de você. Quanto a você Ceres, você nunca terá paz, você nunca será feliz, minha sombra te perseguirá e a todos que teu ventre gerar. Stephen contigo não farei nada, já que o remorso te corroerá até a morte. Vocês não perdem por esperar!"
O que eles não sabiam é que alguma coisa deu errado e Cecíl permaneceu acordada, assistiu toda a cerimônia de sacrifício, o que contribuiu mais ainda pra que seu ódio crescesse.
Tempos depois Stephen já não era o mesmo e todos sentiam que ele não duraria muito tempo.
"Meu irmão não durará muito tempo, não é Lead?"
"É sim Ceres e você sabe o porque, não é?"
"Sim eu sei. Sabe de uma coisa, acho que a sombra dela nos perseguirá eternamente."
"Pode ser."
Tempos depois CLow morreu.
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Sakura abriu os olhos, alguém estava chamando por ela só que muito longe. Ela sentia seu corpo doído embora não se lembrasse de ter feito nada para se sentir assim, foi quando começou a reconhecer as vozes.
"Acorde Sakura, por favor, acorde! Não me deixe!"
'Shaoran? Onde você está, sua voz está distante.'
"Vamos minha amiga, seja forte como você sempre foi."
'Essa voz...' "Tomoyo!" Ela finalmente acorda.
Sakura está deitada com a cabeça encostada no colo de Touya e Shaoran debruçado sobre ela, Tomoyo segurava uma de suas mãos e seus olhos estavam a ponto de chorar.
"Tomoyo, está chorando. Eu nunca te vi chorar."
"Eu nunca vi minha amiga tão perto da morte."
"Mas afinal o que aconteceu? E aquela mulher que nos atacou onde está?"
"Calma Sakura, uma coisa de cada vez." Foi a vez de Eriol se pronunciar. (L:Ele não podia deixar de dar o ar de sua graça, né gente? K: Ele é muito do exibido isso sim. L: Oras, cale a boca Kero! Não vê que não é hora para gracinhas estamos em um momento tenso da história ! K: Por isso! Vim aki pra descontrair um pouco. L: Até parece. ')
"Vamos até minha casa, assim você descansa e podemos todos conversar sobre tudo o que está acontecendo."
N/A 1: Eu sei que deve ter soado um pouco estranho a palavra parir, mas essa é a palavra que até os médicos usam pra dizer que uma mulher está tendo bebê.
N/A 2: Essa idéia de fazer o bebê crescer rapidamente, veio de um episódio de Birds of Prey uma série da Warner Chanel.
N/A 3: Já idéia da criança ser a portadora do mal, o pai fugir com ela e depois a criança matar um homem, veio de Xena uma série do USA (acho que estou vendo série demais). Na série Gabrielle, amiga de Xena, tem um bebê portador do mal que tem que ser sacrificado, ela se receusa e foge com o bebê com a ajuda de um cavaleiro, só que depois, enquanto Gabrielle dorme, o bebê mata o cavaleiro usando uma pequena espada que o cavaleiro tem no seu cordão, depois disso Gabrielle decide que realmente o bebê precisa ser sacrificado.
N/A 4: Sakura teve o primeiro de uma série de quatro sonho que servirá para contar a história de Cecíl e também para esclarecer alguns fatos na história que serão úteis futuramente. Os sonhos contarão a história de trás pra frente, do desfecho (como vocês já leram), até o primeiro encontro de Stephen e Cecíl.
N/A 5: Puxa vida outro N/A, vocês já estão cheios não é? Mas é só pra esclarecer mais minhas histórias, como sou um pouco confusa quando vou colocar meus pensamentos no papel, acabo achando que ninguém está entendendo nada, por isso gosto de esclarecer algumas interrogações. Estão gostando gente? Então me escrevam dizendo o que acharam e se está dando pra entender alguma coisa, lógico que eu não posso explicar tudo agora né gente? Se quiserem me mandem um e-mail: Quero dedicar este capítulo a minha amiga Amanda que, como eu é apaixonada pelo casal Tomoyo e Eriol, que agora está se recuperando de uma cirurgia de apendicite (que eu sei que é horrível porque eu tb já operei). Mandy, você sabe que estou sempre torcendo por você, agora mais ainda, se recupere logo pra irmos a caça, como você mesma disse, beijos de sua mais recente amiga mas que já te considera muito.
