Epílogo

As folhas de outono caíam, e a paisagem solitária atraia a curiosidade e inspiração para os novos artistas.

Uma melodia suave podia ser ouvida para aqueles que prestassem atenção. Em mundo sem qualquer magia, a colina parecia negar a ciência desta Era. Jovens amantes, poetas e músicos se encontravam no ponto de encontro formado pela natureza.

Mulheres sofridas conheciam na colina seu bálsamo, a força para seus dias futuros. A inesperada compreensão dos seus sentimentos de amor, tão desprezados pela sociedade moderna. Homens calados ou falantes tinham as palavras; que nunca conseguiriam expressar, traduzidas com facilidade sem a aspereza da língua atual.

A arte muitas vezes oculta pelo cinismo da praticidade, mesmo assim, quando cultuada e vivida. Um escritor encantado com a magia da colina e tentando trazer alívio para si mesmo e outros, narrou em seu livro a história de uma grande rainha dos homens. Uma rainha que havia abandonado seu povo em nome deste amor.

Outros confirmam que o corpo dela ainda está enterrado lá e é essa magia, essa música sedutora a responsável pelo fascínio da colina.

Às vezes, minha mente voa até Cerin Amroth, onde minha vontade é tão forte, por vezes encontro vultos buscando os sonhos. E por momentos, meus dedos entrelaçam nos dedos destes desconhecidos. E todos murmuram a mesma melodia:A melodia de Arwen existe até mesmo em nosso mundo se tivermos a coragem de ouvir e entoar a sua canção.

Lady Éowyn