- Não é o Hee-chan, seu pervertido! – A voz atingiu meus ouvidos ao mesmo tempo em que meu coração ameaçava sair pela boca.
(¯·..·¯·..·¯)
Era tão doloroso ter de deixa – lo! Mesmo sabendo que estaria de volta em algumas horas, meu coração se apertava.
A noite anterior havia sido perfeita, ou até mais do que isso.
Eu o amava mais que a mim ou mais que qualquer coisa no mundo. Somente ele havia conseguido quebrar minhas barreiras e acalmar meu coração e eu não tinha dúvidas que era com ele que dividiria o resto da minha vida.
E eu estava plenamente satisfeito com isso.
A manhã passou como um borrão pela minha mente, tudo em que eu conseguia pensar era em Duo, seu sorriso, seu corpo, sua voz...apenas nele.
A tarde não foi diferente. Tudo o que eu queria era que o maldito tempo passasse para eu poder ir para casa e tomar meu americano baka em meus braços.
Não existiria mais felicidade no mundo.
(¯·..·¯·..·¯)
Eu estremeci e antes mesmo de me virar já sabia quem estava naquele quarto, fitando meu corpo seminu. Podia até imaginar seu olhar de cobiça mesclado com o de reprovação.
Me senti sujo.
- Então, Duo! Vire-se e me encare! Deixe-me ver essa vergonha estampada em sua face, pecador! – Fiz o que me fui ordenado e sentei, mirando o chão. – Pecador! Vai arder no inferno! – Ele brandiu.
- Padre Maxwell, eu...
- Cale-se, ser pecaminoso! – Sua voz aumentou. – Pensou que pudesse fugir? O Senhor sempre vai atrás das ovelhas desgarradas! E eu vim aqui para lhe falar sobre essa sua entrega à luxúria!
- Me deixe em paz! – Murmurei.
- Paz? Paz? Você jamais terá paz! Você arderá no inferno pela eternidade! Você e seu amante com quem você compartilhou toda essa luxúria! Veja o seu estado, pecador! – Eu me encolhi, sentindo algumas lágrimas escorrerem. – Seminu! Como um homem vil!
Todo o meu corpo se contraiu, enquanto meu coração batia acelerado. Por que ele não me deixava em paz? Por que me falava aquelas coisas horríveis?
- Deixe o Heero fora disso...me deixe em paz...eu e Heero...nós...nos amamos! – Ergui meus olhos, enfrentando-o e ele pareceu chocado.
- Se amam? Não diga besteiras, pecador! Ele te corrompeu! Vocês estão sujos, Duo! Você é um pecador e fez com que ele pecasse também! Exibindo seu corpo, fazendo-o te desejar, te cobiçar! Você é a verdadeira serpente! Traiçoeiro! Abandonou o caminho do Senhor para ir morar com um homem! E compartilhar os pecados da carne como o mais baixo dos homens!
- Deus! Não...me deixe... – As lágrimas agora turvavam minhas vistas.
- Não pronuncie o nome de Nosso Senhor! Você é sujo! Imundo! Irá arder para sempre no inferno! E irá pagar esses seus pecados! Luxúria! Você se deixou corromper pela luxúria! Deus jamais te perdoará
Eu deixei meu corpo cair, enquanto mais daquelas palavras me atingiam, me fazendo chorar e soluçar mais e mais.
- Vá embora...vá embora...
- Eu irei, pecador! Mas farei o trabalho para o qual o Senhor me designou! Você deve voltar ao Seminário para expiar todos os seus pecados sujos! Só assim você ficará livre da punição eterna! Abandone esse homem e se entregue novamente a mim! E ao Senhor! – Um soluço violento me fez erguer o corpo, ficando cara a cara com aquele homem.
- Vá embora, por favor...
- Você irá para o inferno e se ficar aqui levará esse homem que você diz que ama junto! Você se deixou corromper! Deixou outra pessoa tocar seu corpo! Sentiu prazer no ato! Esse é o maior dos pecados! Jamais deveria ter sentido as sensações que sentiu! Você precisa se livrar de tudo isso! Volte para aonde Deus te quer! – Eu o empurrei com força, fazendo-o cair sentado.
- Suma daqui! Você também tentou me tocar!
- Mas eu me redimi! Eu rezei ao Senhor e ele me perdoou! E você o que fez? Deixou a luxúria te corromper! – Sua voz estava carregada de ódio e eu me sentei na cama, com a cabeça entre as mãos. – Você arderá junto com seu amante no inferno! A não ser que você se afaste dele e se redima de seus pecados! Deus está te dando uma segunda chance! – O seu tom era quase raivoso.
- Vá embora! – Gritei à plenos pulmões. – Suma daqui! Deus me ama como eu sou! Amar outro homem não é errado! Estar com Heero não é errado.
- O que você sabe, Duo? – Ele se ergueu e tocou meus cabelos. – Você é apenas uma criança! Uma criança maldita que se corrompeu e deixou que um homem tomasse o seu corpo! Eu sei das verdades do Senhor!
- Vá embora! Vá embora! – Gritei o mais alto que pude.
- Eu irei, mas estarei esperando por você no Seminário, onde seus pecados poderão ser expiados, pecador! Criança maldita!
- SUMA DAQUI! – Gritei, desesperado, tacando um travesseiro na porta quando ela se fechou.
Deus! Não...não...não...era tudo mentira, tudo um monte de mentiras ardilosas!
Heero e eu...nos amávamos, e o amor nunca era errado! A luxúria era...não era luxúria! Eram atos de amor...apenas amor...
Chorei o quanto meu corpo agüentou, mas acabei sucumbindo ao cansaço, acordando muitas horas depois, com os olhos inchados e com o coração angustiado.
E se Padre Maxwell estivesse certo? Ele poderia ter errado quando tentou me tocar, mas ele era um padre e conhecia as verdades de Deus.
(¯·..·¯·..·¯)
Quando finalmente pude ir para casa, meu coração parecia flutuar em meu peito. Finalmente eu veria Duo!
- Amor? – Chamei assim que entrei em casa.
Não obtive respostas e entrei no quarto encontrando Duo de costas para a porta, trançando os cabelos molhados.
- Amor... – Murmurei, me aproximando. – Por que não me esperou para tomar banho? – Tentei abraça – lo, mas ele se afastou, ainda de costas para mim.
- Heero... – Sua voz me pareceu muito cansada. – Por favor... – Eu me alarmei e fui para a sua frente, encarando seus olhos vermelhos.
- Céus! Amor, o que aconteceu? – Tentei tocar seu rosto, mas ele se afastou novamente.
- Não...não toque em mim. – Arregalei meus olhos.
- O que hÿ Por favor, fale comigo! – Implorei, tentando mais uma vez toca – lo.
- Já disse para não me tocar! – Ele gritou. – É errado...é pecado! Estamos sujos! Imundos! – Seu corpo começou a tremer, mas eu me controlei para não abraça – lo.
- Sente-se aqui, Duo. – Sentei na cama, batendo no colchão. – Me conte o que aconteceu para você estar assim. – Pedi suavemente.
- Estamos errados...é errado nosso amor é sujo, é pecado. – Notei que seu olhar estava vago, quase vazio não fosse a dor.
- Meu amor por você não é errado, Duo! É a coisa mais certa da minha vida! – Me desesperei ao vê-lo negar veementemente com a cabeça.
- Eu...me desculpe por seduzi-lo...eu voltarei ao Seminário. – O choque foi tanto que só o que consegui foi deixar as lágrimas escorrerem enquanto o via deixar o quarto.
Aquilo não poderia ser verdade, meu doce sonho com ele não poderia estar se transformando em um pesadelo tão horrível.
Deixando minha dor de lado, corri até a sala, bem a tempo de vê-lo abrindo a porta. Toquei seu ombro, mas ele se afastou bruscamente.
- Não toque em mim! – Ele gritou e eu assenti.
- Eu posso estar arrasado com tudo isso, mas ainda te amo e não quero que algo aconteça com você. – Ele se encostou a porta, negando com a cabeça, com os olhos firmemente fechados. – Fique essa noite, amanhã peço para alguém te levar até sua cidade. – Meu coração se despedaçou, mas me mantive firme. – Não quero que corra riscos desnecessários.
Ele pareceu lutar contra si mesmo durante alguns minutos agonizantes para mim. Meu coração batia tão rápido que eu temi ter algum ataque, enquanto as lágrimas não cessavam.
- Tudo bem. – Ouvi sua voz chorosa e suspirei aliviado.
- Fique no meu quarto, amanhã cedo, se você continuar com essa idéia eu...deixo você partir. – Ele agarrou a pequena mala e passou por mim, correndo até meu quarto e batendo a porta.
Me deixei desabar no chão, abraçando meus joelhos, chorando como o garoto de 7 anos atrás que havia perdido a mãe.
Quando Duo partisse no dia seguinte, eu estaria sozinho novamente.
Para sempre.
(¯·..·¯·..·¯)
Eu não achei que seria tão difícil.
Os olhos magoados, desesperados até, me mostravam o tamanho do seu amor por mim. Era muito maior do que eu imaginava. Era maior que qualquer amor que eu conhecia.
E eu o estava abandonando.
Talvez fosse o certo, talvez Padre Maxwell tivesse razão. Deus estava me dando uma segunda chance. E eu deveria aproveitar.
Ou talvez fosse um monte de merda.
Mas se aquele amor fosse errado eu jamais poderia me perdoar por levar Heero junto comigo para o cominho da perdição.
Me joguei na cama, que há algumas horas atrás eu poderia chamar de "nossa". O cheiro dele ainda estava là, entranhado nos lençóis, fazendo as poucas lembranças se tornarem ainda mais dolorosas.
Eu iria fugir, procurar minha salvação, mas jamais deixaria de ama – lo.
Quando o sono já ameaçava me levar, ouvi a porta ser aberta e automaticamente fiquei tenso, mas fingi que estava dormindo.
- Oh, Duo... – Ele se sentou na borda da cama, acariciando meu rosto. – O que aconteceu com você, meu anjo? Será que fui eu? Será que eu não deveria ter te tocado? – Seus soluços o impediram de continuar por longos minutos. – Você era tudo que eu tinha e agora...eu estou te perdendo como perdi minha mãe naquela noite. – Seus dedos alcançaram meus lábios. – Sabe, meu amor, naquela noite, há sete anos atrás, eu era uma criança, um jovem como você é hoje e como tal eu não tive coragem de impedir o que aconteceu, eu não tive coragem de salvar minha mãe. – Ele soluçou mais alto. – Fui covarde como estou sendo agora, deixando você partir sem nem ao menos tentar impedir. Mas como eu posso enfrentar o seu Deus tão severo? Um Deus tão duro quanto o pai que eu não pude impedir de matar minha mãe...e então eu a perdi e agora eu estou perdendo você. – Meu coração se comprimiu, mas me obriguei a ficar quieto, mesmo sentindo uma dor imensa me corroer. – Estou te contando isso porque eu te amo e não quero que você parta sem saber de tudo, por mais que você não esteja consciente agora... – Ele suspirou. – Meu pai matou minha mãe depois que ela o pegou na cama com uma garota...com minha noiva. – Meu espanto foi tanto que quase me traí. – E então ele matou minha mãe...eu estava làhavia acabado de chegar e me assustei com o grito da minha mãe, mas...eu não tive coragem de impedi-lo, fiquei là, vendo-o pegar a arma e atirar, tirando a vida da única pessoa que eu amava. – Suas lágrimas alcançaram meu rosto. – Eu fui um covarde, apenas pude observar minha mãe morrer em meus braços. – Seus dedos desceram por meu pescoço. – Então aconteceu...eu peguei uma espada que ficava na parede e matei minha noiva e em seguida...acertei meu pai...uma, duas várias vezes...até que seu sangue manchasse todo o tapete branco, até que eu me sentisse saciado. – Ele rompeu em um choro contido que se prolongou por longos minutos.
Eu me contive pra não abraça – lo e dizer o quanto eu sentia por tudo aquilo, o quanto eu queria ficar e fazê-lo esquecer aquilo tudo...eu queria dizer o quanto eu o amava.
Mas ele não era o único covarde naquele quarto.
Eu me mantive fingindo, sentindo suas lágrimas pingarem vez ou outra no meu rosto.
- Oh, meu anjo, eu lhe amo tanto... – Seus lábios encontraram os meus por um breve instante. – Mas devo deixar você partir e quem sabe um dia você volta para mim, estarei sempre te esperando.
Então ele se foi, silencioso como veio.
E eu fiquei là, deixando que minhas lágrimas escorressem livremente.
(¯·..·¯·..·¯)
Apesar de tudo, havia sido libertador falar tudo aquilo, contar a verdade, ainda que ele não estivesse ouvindo.
Eu havia me exposto completamente, jamais poderia mudar aquilo.
Peguei os lençóis que havia trazido do quarto e forrei sobre o tapete felpudo, me deitando em seguida, deixando toda a dor e cansaço me atingirem, fazendo todas as minhas lágrimas secarem.
Eu não tinha mais forças.
Apenas dormi, um sono sem sonhos ou pesadelos.
(¯·..·¯·..·¯)
Algum tempo depois eu me levantei e acendi um dos lampiões, sentando-me na cama em seguida, enxugando meu rosto.
Eu não podia fraquejar.
Ergui meus olhos e avistei algo sobre minha pequena mala. Era um bilhete, preso a uma caixinha de veludo. Curioso, desdobrei o papel e li.
"Depois de ver o conteúdo dessa caixa e, se você ainda quiser partir, leve esse pequeno presente. Eu o comprei hoje como prova da nossa entrega de ontem, mas com a sua decisão ficará apenas como uma lembrança dos poucos momentos maravilhosos que compartilhamos.
Eu te amo.
Sempre seu
Hee-chan."
Meus dedos trêmulos abriram a pequena caixa e meus olhos marejados fitaram os dois elos de ouro, que sobressaiam no veludo escuro.
Peguei uma das alianças e, com alguma dificuldade, li o que estava escrito em seu interior.
"Para sempre seu".
Nada poderia ser mais certo que aquilo. Eu pertencia a ele, de corpo, alma e coração.
Que Padre Maxwell se danasse no inferno! Eu seguiria o meu Deus, que tudo perdoa e aceita o amor em todas as suas formas.
Com o coração aos pulos e com o rosto molhado corri até a sala, com a pequena caixinha na mão.
Ele estava deitado, ainda com as mesmas roupas que havia chegado. O fogo da lareira destacava-o ainda mais. Como eu pude pensar em abandona – lo?
Me aproximei e sentei ao seu lado, pousando a caixinha no chão.
Seus lábios estavam entreabertos, quase em um convite mudo para um beijo. Mas eu não o tocaria de novo daquela forma.
- Heero. – Chamei suavemente.
Seus olhos se abriram quase que automaticamente, me fitando num misto de confusão e mágoa.
- Duo...o que ha? – Ele se sentou rapidamente. – Está precisando de algo? – Percebi a dificuldade dele para se manter neutro e quase sorri.
Meu Hee-chan era um homem forte.
- Estou sim, Heero. – Murmurei, abaixando minha cabeça. – Estou precisando muito de algo.
- Diga o que é. – Notei seu tom magoado e meu peito apertou.
- Eu preciso... – O encarei. – De você...do seu amor, do seu perdão.
(¯·..·¯·..·¯)
Minha cabeça girou, na verdade tudo ao meu redor pareceu girar vertiginosamente. Que diabos estava acontecendo?
- O que você disse?
- Eu preciso de você...me perdoe por minhas dúvidas e pelo que eu fiz, mas...eu te amo, amo muito! – Ele sorriu de forma tímida.
- Por que isso tudo então? – Perguntei.
- Padre Maxwell veio até aqui e me disse tantas coisas horríveis...
- O que? – Minha fúria com certeza era algo bem visível, pois ele se encolheu.
- Mas...eu não quero mais pensar naquelas coisas, eu quero que você me perdoe por duvidar que o nosso amor não era certo. – Ele abaixou a cabeça, mas eu segurei em seu queixo, fazendo-o olhar em meus olhos.
- Cristo! Duo, eu pensei que tivesse te perdido! – O abracei forte. – Por Deus nunca mais faça isso, nunca mais pense em me abandonar! – Aos poucos meu coração voltou a bater no ritmo normal. – Eu te amo...amo demais e nunca mais quero pensar em me separar de você.
- Ah, Hee-chan! – Ele suspirou. – Eu te amo muito...muito...muito!
Ficamos um longo tempo abraçados, dando tempo para nossos corações se acalmarem.
Aquilo que era o certo, era ali que ele deveria ficar para sempre: nos meus braços. E quanto ao Padre Maxwell que fez tanto mal para meu anjo, bem...ele teria o que merecia.
Mas só depois.
Naquele momento só o que eu queria era ficar com ele, abraçando-o e amando-o.
- Tudo bem agora, amor? – Sussurrei, beijando sua cabeça. Ele assentiu, afundando o rosto no meu pescoço.
- Mas há algo... – Eu franzi as sobrancelhas, sentindo o medo se apossar de mim. – Quando você entrou no quarto eu estava acordado e...ouvi tudo. – Minha respiração falhou. – Eu sinto tanto, Hee-chan! Eu...
- Shh. – Me afastei, pousando um dedo sobre seus lábios. – Tudo acabou, agora eu tenho você aqui comigo. É tudo que eu preciso pra ser feliz, meu anjo. – Ele sorriu lindamente. – Quero deixar tudo para trás e começar algo novo com você. – Acariciei seu rosto. – Só, por favor, prometa que não vai mais pensar em me abandonar.
- Eu prometo, meu...amor. – Eu sorri, beijando sua bochecha.
- Duo... – Olhei para o chão e avistei a pequena caixinha e ele sorriu. – Eu conversei com o padre e com o juiz daqui e eles se negaram a oficializar nossa união, eu discuti, briguei, mas eles estavam irredutíveis. – Peguei a pequena caixa. – Então eu comprei essas alianças para termos uma prova da nossa entrega. – Ele sorriu ainda mais, acariciando meu rosto. – Eu queria fazer algo que te desse segurança e deixasse claro que é realmente o meu desejo passar o resto da minha vida com você. – Ele arregalou os olhos e eu peguei sua mão esquerda. – Você aceita dividir o resto da sua vida comigo? – Ele apenas acenou que sim e eu deslizei o pequeno elo dourado em seu dedo, vendo-o, em seguida, fazer o mesmo comigo.
Nos abraçamos e nos beijamos com carinho, selando nossa promessa de permanecermos juntos para sempre.
- Heero, eu...não sei o que dizer...
- Então não diga nada, meu anjo. – Falei com carinho.
- Eu te amo...tudo o que eu preciso é você. – Sua sinceridade era tanta que eu me emocionei.
- Eu sei, meu amor, eu também só preciso de você – Seus olhos brilharam e eu sorri. – Agora eu quero dormir abraçado com meu companheiro, meu esposo, meu amor.
- Sim, Hee-chan...mas...eu queria lhe pedir algo.
- O que quiser, meu anjo. – Entrelacei meus dedos com os dele.
- Eu quero...fazer amor com você...me entregar por completo.
Meu coração disparou de uma forma irreal e só o que eu pude fazer foi sorrir e abraça – lo. Com carinho, o deitei sobre os lençóis, admirando sua beleza ressaltada pelo fogo que crepitava na lareira.
- Você tem certeza, meu amor? – Perguntei suavemente, enquanto deixava meus dedos contornarem seu rosto.
- Tenho, mas...vai doer? – Ele pareceu constrangido e eu sorri.
- Talvez um pouco, mas se você quiser que eu pare é só você falar. – Ele sorriu de forma doce. – Eu jamais arriscaria fazer algo que te causasse dor ou que você não quisesse.
- Então...eu quero sim! Eu...confio em você. – Aquelas palavras fizeram meu coração bater descompassado. –Me faça completamente seu.
Continua...
Hey, pessoas!
Primeiramente me desculpem pela demora na atualização...tive probleminhas com esse cap, mas...espero que tenha ficado bom! E quanto a alguns erros estranhos...o parece que ficou louco!
Depois...gente...pelo amor de Deus! O que são essas reviews? Fiquei tooooooooda boba! Muito obrigada mesmo! Sei que não respondo invdividualmente a todas, mas quero que saibam que são os seus comentários que me impulsionam a escrever cada vez mais rápido e com mais vontade!
Espero que tenham gostado de mais esse cap! Acho que é o penúltimo ou o antepenúltimo...não sei ainda...e aquela perguntinha que non cala: SIM! Vai ter lemon no próximo cap!
Um super beijo para todos vcs! E comentem, please!
Arsinoe
