Disclaimer: Originais de Saint Seiya não me pertencem e as estórias publicadas são meros trabalhos de ficção sem fins lucrativos.
Observações: Capítulo muito curto, mas muito importante. A partir dele começam os movimentos mais dramáticos da estória. Espero que apreciem!
A Gênese
Capítulo 14
Rainha da Morte
Os gritos acordaram toda a Acrópoles. A cidade de Atenas ainda acordava, pacata, do sono da noite quando Ishiro descia a escadaria da primeira casa para a Arena. Ele acordava mais cedo que Mu, levantava-se, acendia os incensos, dispunha um pequeno altar com a água, as flores e as frutas de oferendas aos deuses, e ia treinar, como aprendera a fazer com os Monges do Dragão. Naquela manhã em particular, descia sem arma alguma, distraído e inquieto; já fazia 4 dias que Aioria se levantara do coma, mas ainda ninguém o havia permitido vê-lo. Ele só se conformou com a proibição quando o Mestre Canceriano lhe disse, indignadíssimo, que também havia sido proibido de entrar – proibido expressamente por Athena. Segundo a deusa, Aioria não os queria ver.
Ia pensando em como faria para se comunicar pela mente com Aioria, como Mestre Shaka o ensinara a fazer, quando três homens aproximaram-se e agarraram-no pelas pernas e braços. Saori tinha advertido os cavaleiros de prata de que Ishiro era forte e hábil, apesar de sequer ter atingido os sete anos. Eles agiram rápido, levaram o menino que gritava a todos os pulmões para fora da Acrópoles. De lá, eles conseguiram medicá-lo com sedativos antes que os cavaleiros e aprendizes conseguissem perceber o que acontecia: gritos eram a coisa mais comum do mundo em um lugar onde se treinavam meninos.
Saori concedeu a Shina a responsabilidade legal sobre o menino, para que ela pudesse embarcar sem muitas dificuldades com o menino para a China. Mandou que avisassem a Dohko sobre seu novo 'pupilo', mas que ele não tivesse pressa em ir.
O avião fazia escala em Omã, antes de seguir para China. No meio do caminho, Saori mudou de idéia.
- Leve Ishiro para Ilha da Rainha da Morte.
- Mas Athena...
- É uma ordem, Shina.
- O que você vai dizer para Dohko? E para os outros cavaleiros? O que Mu vai dizer?
- Eles não vão saber. Apenas leve o menino. Leve-o para Ilha da Rainha da Morte e diga para que ninguém ouse em treiná-lo.
- Por que está fazendo isso, Athena?
- Algo me diz que devo cuidar para que Ishiro nunca mais volte a Grécia, entendeu? Tenho um mau pressentimento. Um mensageiro do Hades me avisou que Ishiro é perigoso. Não quero ele perto dos meus cavaleiros e do meu Santuário, entendeu?
- Como você quiser, Athena.
Quando desligou o celular, Shina olhou o menino, ainda desacordado, recostado na cadeira do avião. Ele era uma criança linda, os cabelos ondulados e longos lembravam os cabelos de Afrodite, rosados do rosa mais delicado que ela já vira, dourado claro na raiz, meio matizados de púrpura nas pontas, realmente lembravam uma rosa selvagem.
Amy: Aguarde castigos severos, mas não agora! Por enquanto, ela ainda vai aprontar com todos: douradinhos, bronzeadinhos... todos!
Nana: Veja aí o que a Saori continua aprontando! E já disse: não se apresse, será feita justiça ao Ikki, prq eu tb amo de paixão e não vou deixar fazerem maldades com ele até o final não! YEAH! Viva Ikki!
Mikage-sama: CARACA! Coincidência pura!!! Me manda um email dizendo onde vc mora em Brasília! Eu morei em Brasília muitos anos, eu era da Asa Norte! Depois me mudei para o Rio!
Leitores quietinhos e tímidos que lêem e não comentam: nada de puxões de orelha, só beijos e abraços redondinhos para vocês, prq tia Verlaine é paz e amor e sabe que vcs estão aí, então, sejam felizes, pulem carnaval, eleiam a Gênese, tá? OBRIGADA!
