Disclaimer: Os personagens de Saint Seiya pertencem ao Kurumada e todo o trabalho ficcional publicado por mim como nome deles não se presta a fins lucrativos. Entretanto, o argumento original dessa fic e seus personagens originais, mesmo não valendo grandes coisas, são meus.


ps: o infernal ff . net está comendo os travessões... eles aparecem se você perder precioso minutos da sua existência terrena recolocando-os na edição final depois do upload, mas quem merece esse trabalho? Por isso, substituí os travessões pelas aspas, ao modelo inglês... humpf... por pura pressão!

A Gênese

Capítulo 20

Humanos

Raios caíam sobre Atenas, como se fossem pequenos fios de ouro sobre um glacê suave de nuvens azuladas. O Santuário logo ia ser coberto por chuva. Mu levantou-se, desprendeu-se dos braços de Milo e desceu a escada da casa de Escorpião, lenta e silenciosamente. Ao lado dele, desciam todos os que estavam por perto, numa espécie de procissão muda, todos mais ou menos conscientes do que estava acontecendo. Perto de alcançar a sua própria casa de Áries, ele percebeu o movimento dos cavaleiros e aprendizes, amazonas e curiosos; Mu avançou entre eles, até o caminho abrir-se, e sem ter certeza se eram lágrimas, ou se era a chuva que lhe turvava os olhos claros e viu uma sombra, que lhe parecia ser Seiya. Nos braços dele, o corpo longo, esbelto de Shaka, cabelos louros úmidos. A ferida exangue.

Esperou que Seiya se aproximasse e entregasse em seus braços o corpo do homem que amava. Seu olhar era vazio e gelado, como o de uma mãe que mandou seu filho para guerra, e recebia em vez do seu querido menino, uma bandeira e uma medalha. Seiya pôs cuidadosamente o corpo de Shaka entre os braços estendidos de Mu. Ia dizer algo, mas Shiryu o proibiu. Aos poucos, Shiryu conseguiu dispersar a multidão que assistia ao triste espetáculo, e Mu se viu sozinho, sob os raios e o vento frio, com Shaka em seus braços.

Era impossível bloquear aquela dor. Mu amaldiçoou o momento do seu nascimento, em que os deuses o fizeram sobreviver à todas que amou, um por um, assistir impotente à morte dos que ele mais amou. Shion, Shaka... quem mais faltava? Talvez, se durasse o bastante, viveria para ver Kiki morto em batalha, ou mesmo Milo e Camus, ou quem sabe Horemheb, que por mais duro e debochado que fosse, sempre o respeitou muito mais do que seus próprios amigos. Talvez visse Aioria cair outra vez, ele, seu primeiro amor. Todos eles passariam, mas não ele, destinado a viver para enterrar seus mortos queridos. E lembrou de como amava Shaka, e de que ele morrera sem dizer que o amava. Morreu virgem, intocado, exceto pelos lábios e um ou outro momento de maior arroubo... a castidade monástica de Shaka era uma barreira constante. Mu teve tanta paciência... julgava que ia dobrílo na sua determinação de ser puro... mas não houve tempo. Não haveria mais. O corpo de Shaka em seus braços era um buraco negro: as coisas do mundo iam sendo tragadas para dentro dele, até não restar nada, nada, nada além daquela dor imensa onde tudo se perdia. Estava tudo perdido. "Buda ouviu seu pedido, " murmurou Mu, "ele fechou seus olhos definitivamente antes dos meus... e lhe poupou a dor de estar só novamente. Mas para mim, porque algum deus me pouparia?"

-X-

" Camus, você faria algo por mim?" – Milo apertou-se nos braços do francês.

"Claro, Milo. Por você, faria qualquer coisa..."

"Faça um esquife de gelo para Shaka. Conserve-o belo para sempre. Para que a dor de Mu não seja maior... "

"Mas, Milo... isso é doente..."

"Faça, por favor... por Zeus... eu não suportaria ver você debaixo da terra suja..."

"Por você, então..."

"Por mim..."

-X-

Uma estranha videira, de folhas louras e rosadas, cresceu sobre o esquife como por mágica, com cachos de lindas uvas cor de púrpura, guardando o corpo de Shaka e aparando as lágrimas de Mu. Em poucas horas, ela cresceu o suficiente para enroscar-se pelas paredes, colunas e teto de Áries, com o perfume de moscatel, como uma floresta bacante profana para abrigo de dois santos, daquelas ironias secas que só um santuário como aquele podia produzir...

-X-

" Seiya, não se meta mais, por favor."

" Não posso, Shiryu! Prometi para Saori que ia pegar o menino. "

"Viu o que ela fez? Ela sequer desceu para ver Mu chorar sobre o corpo de Shaka... ele estava sofrendo, Seiya! E foi culpa nossa! Eles não nos atacaram!"

"Mas vão atacar! Eu não queria matar o Shaka, foi um acidente, mas não vai acontecer outra vez! Dessa vez eu vou direto na fonte do mal..."

" Que fonte?"

" Yong Li."

"Não... não vai fazer isso..."

" Você ia me atacar por causa dela?"

"Não, nunca te atacaria, Seiya. Ah menos que..."

" Que?"

" Fosse para te proteger."

"Me proteger? Acha mesmo que não posso ganhar uma luta com uma mulher?"

" Nunca venceria Li, Seiya..."

" Sozinho talvez não... mas com a armadura de ouro de Sagitário..."

" Não faça isso! Aioria ficará enfurecido se souber que usa a armadura de Aioros."

"Traidor... Aioros ia ficar feliz de ver que a armadura dele ia proteger Saori."

" Não v� Seiya..."

" Você pode ficar, mas eu vou."

-X-

" Mestre..."

" Não se envolva, Shiryu, não se envolva."

" Mas Roshi... quer dizer... Dohko... ele vai atrás de Li e meu coração sabe que um dos dois eu irei perder... meu melhor amigo... ou..."

"Ou uma menina que você mal conhece... Shiryu, não tema por eles. Você melhor do que eu, sabe o que é o treinamento de um monge do Dragão... Yong Li não se deixará derrotar, temo mesmo dizer que nenhum cavaleiro poderia derrotar um monge, que dirá o Mestre dos Monges. E ela não é como Seiya, que não sabe a diferença entre evitar um homem e matar um homem... – havia uma ponta de azedume na vos serena do mestre. Pobre Dohko, nunca se acostumaria com a falta de inteligência emocional dos seus novos cavaleiros..."

"O senhor viu o que aconteceu com Shaka então..."

"Vi, claro. Meu filho, deixe que as divindades disputem o Santuário e não intervenha com sua pobre vida de mortal em uma guerra de titãs para qual não foi convocado. Espere, aguarde. Você verá que sairá ganhando... se envolvendo só sofrerá... e não ajudará ninguém... "

-X-

"Ikki!"

"Afrodite!"

"Estamos com ele."

"Eu imaginei... soube da última?"

"Que última?"

"Shaka está morto."

"Morto? Oh! Mas... é horrível! Quem teve a audácia de atacílo?"

"Seiya!"

"Impossível... não... como pode? Quem deu as ordens? Athena sabe disso?"

"Athena eu não sei, mas parece que Saori Kido sim, mandou que todos fossem atrás de nós. Estamos correndo perigo, vamos, onde está o carro?"

"Ali atrás."

"Vamos então. Temos que achar Li e Aioria e entrar no santuário... logo!"

"Vamos... por Zeus, só espero que Aioria e Li estejam bem..."

"Eu também espero..."

-X-

"Cuidado, Aioria!"

Seiya surgiu do fundo de uma rua, e junto dele, vestido com a armadura de Sagitário, uma flecha disparada, que para o terror de Aioria, foi alojar-se no ventre de Yong Li.

"Li, Li! – ele gritou, desesperado, abraçando-a."

"Aioria, fuja... – ela gemeu, tocando a ponta da flecha que saía do seu corpo, poucos centímetros acima do umbigo. – Ache o menino... ache ele!

"Não vou deixar você nunca... nunca! Eu te amo, te amo, ouviu? E não finja que não ouviu ou não entendeu como sempre... eu vou gritar... EU TE AMO!"

Ela passou os dedos pelo rosto pálido e contraído de dor dele. Aioria... tão doce, mesmo sendo tão forte!

"V� vá... ele é mais importante que nós... está sozinho, é um menino... faça por mim..."

"NÃO! Nunca vou te deixar, eu vou matar esse desgraçado que ousa vestir a armadura do meu irmão!"

"Não, não! Não perca tempo precioso... v� Aioria.. vá" – ele balançava a cabeça numa negativa vigorosa, e tocava as bordas do ferimento timidamente, com medo de machucíla, sem conseguir imaginar o que fazer para estancar aquele sangue todo, como tirar a flecha de ouro dali. Sabia muito bem que uma flecha daquelas não se tirava, senão para a morte... ela ia morrer... não importava o que fizesse...

"Eu te amei a vida toda... não posso deixíla para morrer aqui!"

"Eu sei... eu sei... deixe-me feliz, realize meu último desejo: salve-se. Salve-se e eu serei feliz..."

Ele beijou-a furiosamente, com o mesmo ímpeto que um náufrago tomaria sua tábua de salvação. Era seu primeiro e único beijo no amor de sua vida. E ela estava morrendo! E ele era tão forte, tão rápido, tão poderoso, e não pode fazer nada senão amparíla e beijíla. Nada mais. Mas mesmo com dor e com ódio, ainda era o 'Aquiles de alígeros pés' do Santuário... e ninguém poderia ser mais rápido do que ele. Fugiu antes que Seiya os alcançasse.

-X-

"Agora nós, Seiya de Pégasus." – ela arrancou com uma única mão a flecha de ouro de dentro de seu ventre.

"Mas... mas... é impossível! Ninguém resiste à flecha da armadura de sagitário! Você devia estar morrendo! Ou morta!"

Ela pôs-se de pé, como se nada tivesse acontecido, alisou a barriga já sem marca alguma.

"Você é mesmo tolo! Shiryu nunca disse a você como nasci?"

"Parida do fogo filha de dragões machos! E daí?"

"E daí, idiota, que não sou humana e muito menos mortal! E agora, vou resolver meu problema com você de uma vez por todas!" – ela desembainhou a espada, com a reverência digna da última a usar a espada da dinastia de Kong Yo, e mostrou para Seiya, o titânio que reverberava no ar, o som dos átomos sendo cortados como uma elegia vibrante. – "É o titânio, Seiya! Matéria impossível de ser quebrada!"

Ela avançou contra ele e lançou-se com a espada. Tão rápido que ele só a viu do outro lado, em tempo de sentir que nenhuma parte do seu corpo tinha sido atingida. Ia começar a comemorar o fato, quando sentiu algo em sua perna. Era um pedaço inteiro da armadura que tinha caído.

Antes que ele pudesse raciocinar o que fazer, ela retornou o ataque e mesmo reunindo forças para uma defesa desordenada, ele não impediu que ela o acertasse várias vezes, até que para sua imensa surpresa ele se viu completamente despido da armadura de ouro, atirada aos seus pés.

Yong Li, princesa dos Dragões, atirou sua espada ao chão.

"Vou mostrar o quanto é fácil derrotar um cavaleiro como você, sem arma nenhuma! De punhos limpos!"

Seiya avançou contra ela com os pés, na postura do Meteoro de Pégasus. Para sua surpresa, ela segurou seu pé no ar, e com os dedos em posição de V tocou três pontos do seu corpo, com tanta força que pareciam descargas elétricas. Queria fugir, mas pereceu que estava completamente paralisado.

"Porque eu adoro Shiryu, não vou matílo, inseto. Mas ficará um bom tempo aí, imobilizado, o bastante para refletir sobre como se deve tratar mulheres e crianças. Vejo você no Santuário, cavaleiro."

-X-

"AIORIA!"

Nunca esperaria essa voz máscula e agressiva da figura feminina e graciosa de Afrodite.

"Afrodite..."

"Onde está Li?"

Ele olhou bem Aioria, do vidro aberto do carro de Horemheb, e não precisou perguntar nada; Aioria não era do tipo que chorava à toa.

"Quem foi o desgraçado?" – Afrodite apelou para a fúria, nada melhor como um excesso de testosterona para fazer um homem colocar de lado seu lado sensível. Tudo que ele não queria era ter que dar ombro amigo para o bruto do Aioria...

"Quem poderia?" – a voz era um gemido furioso.

"Seiya... o mais fiel dos fiéis... entra, entra! O Ishiro está aqui, vem! Vamos ao santuário! Nossas armaduras estão na mala!"

Aioria entrou no carro. Deixou-se cair no banco de trás, entre Kiki e Ikki, e imediatamente pôs a cabeça pesada e dolorida no colo de Ishiro, deixou-se chorar como um bebê.

"Papai, não chora."

"Ishiro..."

"Não se preocupe com nada... Zeus, meu pai, cuidará de tudo. Aliás, já cuidou.

"É melhor acreditar no moleque, Aioria. – falou Horemheb ao volante. – Ou ele está muito certo, ou você pode se preparar porque eu vou ter o prazer de ser parashite outra vez e retalhar o loiro divino..." – a piada foi feita, mas a voz de Horemheb nunca pareceu tão triste para Aioria.

"Por que?" – Leão perguntou.

"Seiya matou Shaka."

Máscara da Morte sentiu dedos tensos tocarem os seus na marcha do Alfa Romeo.

"Tenho medo, amor..."

"Não tenha, Afrodite. Eu vou cuidar de você."

"Eu tenho medo por você, não por mim."

"Donzela..."

"Não é charme. Não estou brincando."

"Nem eu."

"Se eu te perder..." – ele manteve os olhos fixos na estrada, para não ter que encarar o Canceriano, cujos olhos firmes e tensos lhe imprimiam medo – "Se eu te perder, não vou saber o que fazer da minha vida. Amo você, amo você mesmo que você acredite que eu não passo de uma criança mimada. E não é porque você é bom de cama! Já tive muitos amantes... mas você é meu amado."

Máscara pisou no freio repentinamente. Ouviu-se protestos no banco de trás, um palavrão meio pronunciado pela voz rouca de Ikki, e completado por Ishiro. Dionísio era forte nele, como Athena nunca foi em Saori.

"Você é uma criança mimada e inconseqüente, Afrodite, Cavaleiro de Ouro de Peixes. – ele deu um profundo suspiro. – Você ressuscitou o homem morto para vida que eu era e que agora não se importaria de morrer outra vez por você... e se por acaso eu não fosse forte o bastante para salvar a sua vida, eu faria como minha deusa Ísis, iria até os infernos para ficar com você e fundaria um reino l� para que você fosse meu rei pela eternidade."

"Ah... isso é lindo! Ah, mas que lindo, meu amor! É a coisa mais linda que alguém já me disse fora de uma cama! "

"Tinha que falar uma merda..." – a voz de Ikki ao fundo.

"Cala a boca, pedreiro!" – Afrodite respondeu.

"Dá para a gente discutir enquanto você dirige, mestre Horemheb?" – Ishiro protestou.

"O boçal estragou o momento mais romântico da minha vida!"

"Depois eu te repito tudo, donzelinha..."

"Não é a mesma coisa... – virou para trás e berrou – BOÇAL! "

"Você me dispara a asneira da 'cama' no meio do momento mais romântico da sua vida e sou EU que sou estraga prazeres? Faz favor, né? A noção do ridículo mandou lembranças!"

"Joselito Sem Noção! Olha só quem fala! Foi pego, com a boca na botija, aos amassos com MU! Sorte sua o Shaka não ter te pulverizado com aquele olho dos infernos lá"

"Pulverizar! Coitado! Eu não tenho culpa se o Mu estava carente e eu não sou de ferro!"

"Carente? Carente de que? O Shaka não larga o osso!"

"Pois saiba você que é bem no osso que ele nunca pegou!"

"Como assim?"

"Advinha, esperta!"

"Hô, o que ele quis dizer?"

"Afrodite, dá um tempo."

"EU NÃO ENTENDI!"

"Ai, ele quis dizer que o Mestre Shaka é Virgem!" – Ishiro respondeu ao fundo. Horemheb começou a rir.

"Eu sei que ele é de Virgem, e o que tem?"

"Não, Mestre! Ele É VIRGEM!"

"AI JESUS AMADO!"

"Ihhhh... mudou de religião!"

"Virgem mesmo? Mas virgem como?"

"Faz tanto tempo que você já esqueceu o que é ser virgem, é?"

"Pára, Hô! É sério, fiquei preocupado agora! Coitado do Mu! O Shaka morreu... virgem!"

Ficaram todos em silêncio. Ishiro interrompeu os pensamentos com sua voz infantil:

"Pode ter certeza de que eles não eram menos felizes por isso."

"Sabe, Ishiro... você é a criança perfeita." – Afrodite virou-se e beijou a mãozinha de Ishiro plantada no banco.

"Vocês é que são adultos muuuito imperfeitos... podemos continuar agora?"

"Está com pressa de chegar, Ishiro?" – perguntou Ikki, fixando o olhar no rostinho redondo e bochechudo do pequeno.

"Sim... estou ansioso para chegar na minha nova casa... e dar 'alô' para minha irmãzinha ciumenta..."


Comentários:

Gemini-sama: Betinha! Pode deixar que 'Inceso e Vela' já foi atualizado e Gênese, bem, está aqui firme e forte! E já que você deu a 'deixa': tá sumida, hein?

Mikage-sama: Shakinha apareceu de novo, viu? Mortinho mais apareceu... e ainda por cima geladinho... ô tentação pro coração de Muzinho...

Pisces-Luna: Oba! Leitora nova! Seja bem vinda ao 'mundo Gênese'! Quanto ao Shaka e Mu não posso prometer mais do que a aparição dele mortinho no esquife de gelo do Camus... mas veremos num futuro o que se pode fazer pelo loirinho! E fique aí com a gente, viu?

Lola Spixii: Como pode isso? Explanou para geral minha fraqueza! Ok, confesso, sem roubar eu era o Aioros... pô, mas não foi conscientemente... quanto a auditoria do bolão, já temos muitas candidatas para serem as chefes de auditoria...só tem um problema: a chefe terá que conferir candidato por candidato...

Nana: Outra que bem gosta de uma tragédia como eu, sanguináaaaaria! Olha aí, cada vez tem mais sangue aqui... mas também tem LOVE! Tem gente que pode não amar Afrodite e Máscara da Morte?

Amy: Bebê fada! Shakinha, mesmo morto, reaparece... sim, ele é lindinho e o Seiya merece uma explosão... uma extinction bem ariana nele! Mas o que é dele está guardado... e SIM! Também acho que o Muzinho merecia uma declaração de amor, porque além de tudo ele é lindo!


Povo que lê e não comenta: ai, ai, ai! Tia nunca esquece dos meus preguiçosos, relapsos, tímidos, pródigos, viajantes, interneteiros de micro quebrado, trabalhadores do meu Brasil varonil, que por qualquer razão não comentam! Amo vocês também! Obrigado!