Capítulo 8:O Reencontro
Enquanto isso, Vegetrek finalmente aterrissava a nave em seu planeta natal, a poucos metros do palácio real que fora construído em estilo neoclássico. Ao desembarcar desta o príncipe suspirou aliviado, pois precisava da ajuda de seu pai para concretizar seu desejo de rever sua amada. Caminhou em largos passos, até cruzar os portões principais do reino que eram feitos de madeira maciça com pequenos dragões esculpidos. Adentrou na fortaleza e seguiu pelo longo corredor decorado com tapetes vermelhos bordados com fios de prata e com castiçais de ouro fixados nas paredes, como também quadros com pinturas da família real, aquele lugar era iluminado por lustres de diamante. Ligeiramente o rapaz entrou na sala do trono, que possuía tapetes azuis e vários lustres de diamante com pequenos detalhes feitos de rubis. No centro do salão estava o trono feito de ouro com almofadas verdes de cetim com babados azulados, com seu monarca sentado nele.
Rei Vegetraken : Filho! O que aconteceu? – Levantou-se e correu até seu herdeiro.
Vegetrek: Pai, isso não interessa agora e sim o que tenho a lhe dizer! – Gesticulou com as mãos.
Rei Vegetraken: Quero explicações, por acaso quem lhe fez isso foi meu sobrinho Vegeta? –Perguntou indignado.
Vegetrek: Foi ele sim, meu pai – Respondeu temeroso.
Rei Vegetraken: Por que ele fez isso? – Inquiriu desconfiado.
Vegetrek: Porque eu me envolvi com a filha dele, eu a amo tanto, papai – Desabafou.
Rei Vegetraken: Mas você é burro mesmo! Como que pôde fazer isso e colocar nosso plano por água abaixo, seu moleque irresponsável – Gritou furioso e deu um soco em seu filho.
Vegetrek: Não me arrependo do que fiz, quero que saiba que pretendo voltar lá e me casar com ela, mesmo que Vegeta cumpra sua promessa e me mate – Alterou a voz.
Rei Vegetraken: Cale a boca! Deixe-me pensar numa solução – (Talvez o plano não esteja totalmente perdido, com a união de nossas famílias, quem sabe, ele aceite a proposta).
Vegetrek: Aceita ir comigo até o planeta terra? – Suplicou.
Rei Vegetraken: Vamos, mas primeiro você precisa trocar essas roupas imundas e tomar um banho, enquanto isso, eu mando os meus soldados prepararem a nave rel para partimos o quanto mais rápido possível – (Farei meu sobrinho aceitar a minha proposta).
O príncipe ficou muito feliz com a resposta de seu patriarca, seguindo assim em direção aos seus aposentos, para tomar um longo banho de banheira e colocar uma roupa elegante.
Na manhã seguinte, o poderoso monarca e seu herdeiro partiram em direção ao planeta terra, porém com objetivos diferentes, enquanto um foi guiado pelo amor que sentia o outro tinha sido por sede de poder.
Nesse mesmo momento, na corporação cápsula.
Bra: Mamãe, ontem de noite, eu sonhei com Vegetrek, ele me disse que estava vindo me buscar – Sorriu sonhadora.
Bulma: Filha, você sabe muito bem o que vai acontecer se ele fizer isso, seu pai o matará.
Bra: Ele não vai matar o pai do meu bebê – Começou a chorar desesperada.
Bulma: Calma, tome seu chá antes que esfrie, você não pode ficar nervosa desse jeito.
Bra: Mãe, você deve me achar tola.
Bulma: Não coloque palavras na minha boca, saiba que lhe apoio – Abraçou sua herdeira.
De repente, o príncipe dos sayadins entrou na cozinha e presenciou a cena tocante.
Vegeta: Não me diga que está chorando de novo por causa daquele inútil? – (Já não sei o que faço).
Bra: Me dê Licença, não estou me sentindo bem, vou dormir um pouco – Levantou-se da cadeira e foi para seu dormitório, deixando seu pai falando sozinho.
Vegeta: O que deu nela? – Questionou sua esposa.
Bulma: Você sabe muito bem que ela está apaixonada por seu primo e ainda fica falando mal dele na frente dela, o queria que nossa garotinha fizesse. Por favor! Tente não falar mais disso na frente de Bra.
Vegeta: Não venha me disser o que tenho que fazer ou não – Retirou-se do local super irritado.
Meses se passaram desde da partida dos dois soberanos de seu reino.
Quando estes finalmente avistaram o lugar que tanto ansiavam, ficaram empolgados e imediatamente cruzaram a órbita da terra, indo pousar em uma ilha da região norte. Logo em seguida saíram da espaçonave.
Rei Vegetraken: Então é aqui que o filho do meu irmão mora! Interessante esse lugar – Falou impressionado.
Vegetrek: Vamos, vou lhe mostra aonde ele reside com sua família.
Enquanto isso, a princesa sayandin e sua mãe passavam pelo jardim florido que ficava atrás da mansão, conversavam animadas sobre diversas coisas. A garota já estava grávida de seis meses e parecia empolgada com a decisão da futura vovó de fazer uma pequena festa logo de noite, convidando somente suas amigas mais intimas.
Bra: Que ótima idéia – Sentaram-se em um banco de madeira que ficava debaixo de uma árvore
Bulma: Quero só ver a cara de seu pai quando souber que o bebê é um menino – Sorriu feliz.
Bra: Pena que o Vegetrek não esteja aqui para compartilhar dessa alegria comigo.
Bulma: Não fique triste, talvez um dia você volte a reencontrar ele.
Quando a dona da corporação cápsula acabou de pronunciar a última palavra, Vegetrek e seu genitor pousam bem atrás delas, deixando a milionária temerosa pelo estado em que sua filha se encontrava.
A princesa ao ver seu amado, quase desmaiou de tanta emoção que sentiu, lágrimas começaram a cair de seus olhos.
Bra: Meu amor, você voltou – Correu em direção a ele, o abraçando.
Vegetrek: Sim, e vejo que você tem uma surpresa para mim – Sussurrou emocionado ao passar a mão na barriga de sua amada.
Bra: Que bom que gostou, vai ser um menino – Beijou os lábios de seu companheiro.
Rei Vegetraken: Vou ser avô, que bom – (Agora meu sobrinho será forçado a aceitar).
De repente o momento de felicidade é interrompido por um furioso príncipe dos sayadins que saiu de sua sala de gravidade.
Vegeta: Quem é esse idiota que veio junto com você? – Exigiu uma resposta ameaçadoramente.
Vegetrek: Ele é irmão do seu pai.
Rei Vegetraken: Não se lembra de mim?
Vegeta: Não me lembro de fracassados, quero que vocês retirem-se daqui antes que eu seja obrigado a usar a força para expuls�-los – Rosnou.
Bra: Não papai, você não tem o direito de controlar a minha vida!
Vegeta: Se afaste dele, isso é uma ordem!
Bra: Por favor, papai, pense em seu neto!
Vegetrek: Eu faço de tudo para ficar com ela, eu até renuncio o meu trono – Gritou impaciente.
Rei Vegetraken: Não diga bobagens. Olha Vegeta, pense como nós seriamos poderosos, unindo as nossas forças para conquistarmos planetas – Explicou o nobre.
Vegeta: Vá embora, eu não faço mais isso!
Rei Vegetraken: Como queira, vejo que perdeu seu orgulho sayadin. Vamos embora filho.
Vegetrek: Vá sozinho, eu já decidi o que quero fazer da minha vida!
Vegeta: Vejo que você não depende desse insolente, que tem sua própria opinião, permito seu casamento com minha filha, sob a condição de nunca sair da terra e me obedecer.
Vegetrek: Eu aceito – Murmurou sobre o olhar reprovador de seu patriarca.
Depois dessa discussão o pai de Vegetrek, foi embora muito triste, pois além de perder o seu herdeiro, também o deserdou. Após três meses de convívio difícil entre sogro e genro, a paz finalmente reinou depois do nascimento do neto do príncipe da raça sayadin.
Vegeta: Eu vou treinar o meu neto, ele tem um Ki muito forte, para um bebê recém-nascido, imagine com cinco anos de idade, quando poderei trein�-lo.
Bra: Até lá veremos!
Vegetrek: O seu pai tem razão, ele tem que ser treinado para ser forte.
Bra: Está bem, mas primeiro deixem-o crescer mais – Amamentou se primogênito
Bulma: Saiam do quarto, Litrelenk e sua jovem mãe tem que descansar – Puxou os dois sayadins pela mão.
Os dois saíram contrariados do dormitório, e foram para sala discutir o futuro da nobre criança. Semanas se passaram e enfim Bra e seu amado se casaram em uma cerimônia bem simples, no qual somente os amigos mais íntimos foram. Depois disso o jovem casal fora morar em um apartamento dado por Trunks, e viveram felizes.
Fim
Nota1: Muito obrigado a todas as pessoas que acompanharam essa história e me desculpem pela demora em postar o final.
Nota2: Esse capítulo final não é o original que eu tinha escrito, pois o perdi e não encontrei mais. Então tive que escrever um novo final.
