Respostas às Reviews do Capítulo Anterior:
Magalud: Sabe que eu raramente escrevo cenas domésticas? Também, minha kink é fazer os dois ficarem juntos pela primeira vez e ainda em Hogwarts, então... fica meio difícil!
Karla Malfoy: Ah, você está esperando pra saber o que acontece depois da "siesta"? Tã-dã... Obrigada pelas palavras de incentivo, lindinha!
Sheyla Snape: Entendo que você ache que eu "enrolei" no último capítulo (eu sei que você estava brincando, mas queria comentar mesmo assim), mas não é isso. É que eu tenho escrito essas últimas histórias do começo ao fim, não em capítulos. Divido em capítulos depois de que a história está pronta. Por isso, essas histórias não tem "ganchos", e às vezes o capítulo fica meio sem emoção. Mas não é enrolação, porque todos os capítulos contém acontecimentos importantes para o desenvolvimento da história.
Marck Evans: Mas quem foi que inventou o Kama Sutra gay, não foi o Grande Marck Evans? Espero que não se importe pelo empréstimo! Snape de porre... Seria mesmo engraçado, ou talvez até tocante. Por que você não escreve essa cena?
Baby Potter: Nada, era só pra fazer o Sev ficar com ciúme de um livro, o tolinho... Na verdade, acho impossível entender as posições do Kama Sutra. Eu leio e só fico rindo, porque não sei do que os caras estão falando.
Capítulo 3
Harry acordou com Severus sacudindo-o bruscamente.
— Acorde, Potter. Não posso esperar a tarde toda. Precisamos praticar.
— Hmpf. Me deixe em paz.
Escutou Severus suspirar com impaciência. Abriu os olhos e viu Severus de braços cruzados. Severus estava todo de branco, camiseta e short. A camiseta aderia-lhe ao corpo, destacando os músculos e curvas. Hmmm.
— Vai ficar aí me secando?
— Não tenho culpa se você é tão atraente.
Severus bufou.
— Esta manhã, você me trocou por um livro estúpido de bichas indianas do século I.
— É por isso que você ficou tão zangado?
— Eu não estou zangado.
— Então deite aqui ao meu lado.
— Potter...
— Meu nome é Harry, lembra-se? E a gente estava indo tão bem até esta manhã! O que foi que houve?
Severus o fulminou com os olhos.
— Nada, Harry — disse Severus, pronunciando-lhe o nome com ódio. — Só não é muito agradável acordar de manhã, estender os braços para o amante e encontrar o vazio a seu lado. E depois encontrá-lo lendo um livro que supostamente ensina a submeter o parceiro.
— Eu não quis acordar você. Achei que você ia ficar furioso se eu o acordasse. Então fiz café, tomei uma xícara e fui para a biblioteca. Vi a capa do livro e fiquei curioso. Só isso! Será que cada vez que acontecer uma bobagem como essa você vai ter uma crise de paranóia e ciúme?
Harry sentou-se na cama. Dando mostra de cansaço, Severus também se sentou. Harry se aproximou por trás e começou a massagear-lhe os ombros. Sentiu-o relaxar aos poucos.
— A gente podia praticar aqui mesmo. Eu estou sentindo a minha mente relaxar.
Severus se virou e o tomou nos braços. Os dois estavam de short e camiseta — os de Harry, em cores vibrantes. Harry sentou-se no colo do amante, virado para ele.
— Mistura de água e leite.
Severus franziu o cenho. Então suas mentes se uniram, e Severus entendeu.
Ah. Mas o seu favorito é a mistura de sementes de sésamo com arroz. Vamos nos deitar e nos abraçar com muita, muita força. Meu Harry.
Severus, eu quero ser seu. Ponha o seu lingam dentro de mim.
— Vai doer, você sabe.
— Aquela primeira vez, quando você enfiou o dedo, foi perfeito.
— Meu lingam é maior que meu dedo — disse Severus, introduzindo a mão por dentro da camiseta de Harry e tocando-lhe o mamilo com a ponta do dedo.
Severus tirou-lhe a camiseta, e começou a explorar cada pedacinho do corpo de Harry, com mãos, língua, dentes. Harry sentia o corpo derreter sob o toque de Severus.
Se você não parar, eu vou gozar antes mesmo que o seu lingam toque em mim.
Então goze.
Harry grunhiu em frustração, interrompendo novamente a sua conexão mental.
— Você está muito agitado. Precisa praticar mais esse relaxamento mental.
— Muito engraçado.
— Estou falando sério.
Harry não estava entendendo nada. Mas, pelo menos, Severus estava tirando-lhe o short, e seu pênis respirou aliviado. Quando Severus se despiu diante dele, no entanto, a visão do membro totalmente ereto de Severus foi o bastante para que o pênis de Harry ficasse insuportavelmente rígido.
Severus pegou um pequeno frasco, abriu-o e espalhou um pouco sobre seus dedos. Então se inclinou sobre Harry e o beijou longamente, a língua simulando uma cópula, em movimentos de vai-e-vem. A mão de Severus insinuou-se por entre suas nádegas em busca da fenda. O coração de Harry bateu mais rápido.
Severus o penetrava ao mesmo tempo com a língua e o dedo. Era tão excitante que Harry não conseguia ficar quieto.
Relaxe, Harry.
Isso é bom.
Eu sei.
Sentia-se confortável com o dedo de Severus dentro de si. Mas quando um segundo dedo juntou-se a ele, houve um certo desconforto. Harry parou de respirar por um instante.
Fique tranqüilo, Harry. Vai se acostumar.
Tudo bem.
Então Severus tocou-lhe aquele ponto que o fazia ir até as estrelas. Harry quase não voltou.
— Aaaaaaaaahhhhhh.
Severus riu.
— Acho que você está pronto.
Os dedos mágicos o abandonaram, mas Harry sabia que mais estava por vir. Observou, fascinado, Severus espalhar o lubrificante sobre toda a extensão de seu pênis.
— É melhor você virar, Harry.
— Ah, não! Eu quero ver seu rosto. É minha primeira vez.
— Por isso mesmo.
— Por favor, Severus.
— Menino impossível.
Severus separou-lhe as pernas e ergueu-as, apoiando-as em seus ombros, e posicionou-se entre elas.
— Depois que eu entrar, assim que você conseguir, venha na minha direção. Assim doerá menos.
E Harry sentiu-se ser completamente rasgado pelo membro de Severus. Mordeu o lábio para não gritar de dor.
Severus parou, todo trêmulo, e acariciou o peito de Harry delicadamente com uma das mãos. A outra segurava-lhe os quadris na posição.
— Harry... Sinto muito.
— Tu-tudo bem.
Harry sentiu vontade de chorar de dor e de desespero por ver Severus tão mortificado. Severus recuou um pouco. A dor aumentou ainda mais. Quando Severus preparou-se para penetrá-lo de novo, Harry tomou coragem e impulsionou-se contra ele. Seus músculos cederam ao redor de Severus, e a sensação não foi tão ruim. Da próxima vez que Severus investiu, mergulhou bem fundo, e roçou-lhe a próstata. Desta vez Harry fechou os olhos e deixou o grito de prazer escapar.
Quando abriu os olhos de novo, viu que havia um sorriso nos lábios de Severus, e segurou o amante com força, impelindo-se contra ele.
É incrível, Severus.
Harry, como é que estamos conseguindo compartilhar a mente numa hora dessas?
Meu corpo está alucinado, mas minha mente está tranqüila. Porque eu confio em você.
Prepare-se, Harry, eu agora vou até o fundo.
Aaaaahhhh, Severus, eu vou gozar!
Essa é a idéia.
Venha comigo.
Não. Eu quero ver você gozar primeiro.
Severus cerrou a mão em torno do pênis de Harry e atingiu-lhe o ponto de prazer uma, duas vezes.
Slytherin. Você trapaceou, pensou Harry, antes de ser tragado pelo êxtase. Quando estava voltando à Terra, sentiu Severus gozando dentro de si.
.s.s.s.s.s.s.s.
Passeando com Severus na praia ao pôr-do-sol, a caminho do restaurante, Harry se sentia feliz como nunca. Lembrava-se de alguns momentos felizes em sua vida, mas nenhum comparável àquele.
Não sentia nenhuma dor, porque Severus lhe aplicara uma pomada em todas as regiões doloridas. Era uma das vantagens de se ter um mestre de Poções como amante.
Olhou para Severus. Ele mantinha sua aparência fria e taciturna. Mas quando seus olhos se encontraram, um brilho intenso se acendeu no fundo dos olhos negros, e Severus passou o braço ao redor dos ombros de Harry. Harry enlaçou-lhe a cintura, e abriu aquele que devia ser o sorriso mais idiota de sua vida.
.s.s.s.s.s.s.s.
Voltaram do restaurante pela praia, de braços dados, vendo as águas banhadas pelo brilho do luar.
Ao longe, na praia, para além de sua casa, havia um estranho clarão amarelado. Quando chegaram diante da casa, puderam ver que o clarão era formado por uma fogueira que iluminava um grupo de pessoas vestidas de branco. Ouvia-se também o retumbar de atabaques.
— O que é aquilo, Severus?
— Parece ser um tipo de ritual.
— Vamos chegar mais perto para ver?
— Tudo bem. Mas com cuidado. Tenha sua varinha à mão.
Alguns metros adiante, já se podia ver as pessoas dançando ao ritmo dos atabaques. Eles pareciam em transe. Uma espécie de xamã mexia um caldeirão, servindo com sua concha às pessoas que se aproximavam com canecas na mão. Severus parou e segurou Harry junto a si. Ficaram observando à distância.
Não muito tempo se passou, no entanto, até que um dos participantes do ritual se aproximasse deles. Falando em sua língua nativa e gesticulando muito, parecia querer dizer que eles não eram bem-vindos ali.
A movimentação atraiu a atenção do xamã, que largou a concha e veio em sua direção.
Era um homem moreno e de meia idade, com a pele bronzeada. Um homem bonito, pensou Harry com seus botões, repreendendo-se por admirar alguém além de Severus. Quando o xamã estava apenas a poucos passos, seus lábios se abriram em um sorriso encantado.
— Severus Snape!
— Julio Morel!
Continua...
