N A: Este é o 2 cap escrito por ela, o próximo tem a minha continuação...
Deixem reviws se tiverem algum comentário para fazer para mim ou pergs que eu respondo no cap 3 se quiserem criticar ou elogiar deixem também que eu passo para Amanda!
O inicio de 1 longo acampamento
Dois dias se passaram...
Seiya, anda logo com as suas coisas, os rapazes já estão esperando a gente na porta da mansão!
Já vou, vê se não me apressa!
Ah, larga a mão de ser preguiçoso! Vai logo.
Pronto, satisfeita amorzinho? – Saori cora imediatamente. – Não me chame assim Seiya!
Ta. Você quem manda! – Seiya corre em direção aos seus amigos, que não via há muito tempo, deixando todas as coisas ao lado de Saori.
Hei! Você não espera que eu leve tudo isso para o carro, nÉ?
Ela não muda mesmo, impressionante. – Diz ele com tom de sussurro.
Seiya se dirige às malas para levá-las a van. Saori ficava boba ao fitá-lo, como era bonito, seu corpo, seu rosto, seu cabelo, o jeito como andava, mexias com as mãos. Saori já se tornara uma boba apaixonada.
Vamos Saori! – Shun grita seu nome a fim de não se atrasar, queria muito aproveitar ao Maximo a natureza.
Era um caminho longo até as florestas maravilhosas de Rosan, mas certamente era algo que valia a pena.
Em toda a viagem, Seiya não desgrudara os olhos de Saori, até se distraia, Shiryu e Shun tinham que chamar seu nome mais ou menos umas três vezes para ele voltar ao planeta Terra.
"Meu deus, como ela é linda. E aquele beijo, não consigo pensar em outra coisa, daria de tudo para poder sentir aquela sensação novamente. Como é que alguém pode provocar tamanhas sensações em uma pessoa? Pois é, acho que só a Saori tem esse poder. Se ela não fosse tão metida e mimada, as coisas se tornariam mais fáceis, já estou começando a crer que tenho chances. Só preciso achar um jeito dela me tratar com mais carinho... é estranho pensar assim, Saori já me tratara com tanto carinho, chegava até a pensar que eu era o favorito dela, deveria ter aproveitado aquela época para beijá-la. É melhor ir com calma, preciso mesmo é confessa-lhe meus sentimentos...".
A viagem chegara ao fim, todos exaustos desceram e correram em direção a cachoeira, Seiya ficou ali, parado, parecia não estar com vontade de fazer nada, foi então que Shiryu encontrou uma ótima hora para conversar com seu melhor amigo.
Seiya, você esta bem? – Pergunta o amigo, preocupado.
Claro que estou.
Mas não é o que esta parecendo.
Como assim?
Não se faça de desentendido. A viagem toda você parecia um bobão, não parava de olhar para Saori e a gente tinha que te chamar umas três vezes para você então, ouvir a nossa voz.
Eu estou dando muita bandeira?
E como...Já deveria ter se declarado a ela há muito tempo Seiya, não sei o que você esta esperando!
Não tenho coragem, acho que ela é muito areia pro meu caminhãozinho.
Você nunca vai saber se não disser a ela o que sente.
Ah que droga Shiryu, eu não me sinto à vontade. – Shiryu respondeu apenas com um suspiro, como o amigo era teimoso, o dragão sabia que Seiya não confessava seus sentimentos a Saori por vergonha, e sim por orgulho, cujo poderia levá-lo a perder a mulher que ama.
Venha Seiya, vou lhe mostrar o quarto.
Só tem um quarto?
Claro!
Mas Saori é tão rica, porque não comprou uma casa com dois quartos e grandes de preferência?
Não sei Seiya, pergunte a Saori, ela esta la conversando com Hioga! Porque você não aproveita para perguntar isso e outras coisinhas também? – Seiya apenas lançou-lhe um olhar ameaçador – Shiryu, se você disser uma só palavra do que conversamos a alguém, juro que você será um homem morto!
Calminha aí Seiya, você não confia em mim não?
Ta ta ... Que seja!
Seiya dirigiu-se ao quarto, para que pudesse arrumar suas coisas. Estava um dia lindo, ótimo clima para tomar um banho de cachoeira, boa idéia, Seiya pegou seu calção de banho em uma de suas malas, fechou a porta, mas não trancara, tirou seu tênis, sua camiseta e sua calça, pusera tudo em cima da cama. Seiya estava quase tirando sua cueca quando alguém entra.
Ai credo! – Saori se espantara ao ver Seiya apenas com roupas de baixo. – Da pra você vestir um short seu pervertido!
Pervertido, eu? Você que entrou no meu quarto sem ao menos bater a porta.
Esse quarto não é seu, é nosso.
É mesmo, tinha me esquecido que você irá dormir conosco.
Infelizmente sim, e pelo que vejo sua cama fica bem ao lado da minha.
Você ta brincando?
Não estou, veja você mesmo. – Saori apontara para um das camas, que ficava ao lado de onde estavam as malas de Seiya. Saori sabia que as camas não tinham dono e que se quisesse qualquer cavaleiro trocaria de cama com ela, mas não queria, desejava dormir pelo menos duas semanas ao lado de seu querido Seiya.
Não faz mal...- Não faz mal? Não era essa a resposta que Saori esperava ouvir. Surpreendera-se. – Eu troco de cama.
Não! – Ela apenas segurou suas mãos para que Seiya não tirasse suas malas da cama. – Fica ai Seiya.
Achei que você também iria se incomodar com a minha presença ao seu lado todas as noites.
Não, não irei me incomodar. Você vai?
Eu... Nunca. – As faces de Seiya imediatamente coraram, era possível aquilo? Saori estava agindo com uma adolescente apaixonada. Adolescente ela já era, agora só faltava estar apaixonada, e que fosse por ele.
Então você pode ficar aqui.
Saori, por que esta agindo assim? Educada?
Porque é assim que quero agir, não quero mais brigar com você, tudo em paz?
Tudo em paz. – Saori lhe estendera a mão para um aperto amigável, Seiya correspondeu, ela segurou firme e o trouxe pra mais perto de si.
Me beija? – Disse ela acariciando os cabelos de Seiya.
Como é?
Me beija Seiya, você já fez isso uma vez, pode fazer de novo. – Ele não acreditara nas palavras que acabara de ouvir. Era bom de mais pra ser verdade, ela queria um beijo dele. Será que estaria sonhando? Mais sem mais delongas, Seiya levou uma de suas mãos a nuca de Saori, chegou devagar, bem perto. Deu-lhe um selinho, até então encostar seus lábios no dela, de novo aquela sensação, ele começava a acreditar que Saori sentia algo por ele. Saori mal podia acreditar, essa sensação de novo, era tudo o que queria sentir. Pois bem, o beijo acabara, os dois apenas permaneceram quietos, um olhando para o outro.
Não vai dizer nada? – Dizia Seiya, já confiante de que poderia ficar junto de Saori.
Ponha seu short, vamos a cachoeira.
Só isso?
O que mais queria que eu dissesse?
Ah, nada. Deixa quieto. – Seiya se decepcionara, achava que depois daquele beijo ela cederia aos seus encantos, mas parece que continuou a mesma.
Você é lindo!
Como?
Você é lindo Seiya.
Brigado, você também é. – Saori deu-lhe as costas, pronta para ir embora. – Esse beijo não significou nada pra você?
Seiya...Você significa tudo pra mim. – Ao dizer isto ela abriu a porta e saiu lentamente. Seiya não teve tempo de dizer uma só palavra. Também, mal acreditara no que ouvira.
"Você significa tudo pra mim? Ela me ama então, porque não continuou aqui? Tenho certeza que poderia fazer ela a mulher mais feliz do mundo. Não posso acreditar, será que não é um sonho? Não consigo entendê-la... Se sou tudo pra ela porque me trata assim? Que droga, eu preciso tela comigo, preciso abraçá-la, beijá-la. Porque eu não disse a ela o quanto a amo?... Vou fazer, não saio desse acampamento sem dizer-lhe sobre os meus sentimentos."
Seiya colocara o short e fora para a cachoeira, estavam todos lá inclusive Saori. Ele a observava como se fosse uma Deusa, irônico, ela era uma Deusa. Portadora de tamanha beleza e quando queria ser doce conseguia mais do que ninguém, até chata ela conseguia seduzir Seiya.
Vem cai na água Seiya!
Não, ta gelado! – Shun aparece por trás dele e o empurra, e logo em seguida cai na água junto com ele, Seiya fica com raiva e da um caldo em Shun.
Também precisava exagera, agora você vai ver só uma coisa! – Shun da o troco nele e começa a brincadeira. Todos pareciam estar se divertindo, Saori sai da água, estava esfriando, senta em uma das pedras e fica olhando a brincadeira inocente de seus cavaleiros. Seiya sai de fininho por baixo de todos, caminha em direção as pedras, chega atrás de Saori como se fosse uma sombra e leva suas mãos aos olhos de Saori, fazendo com que ela perdesse a visão.
Advinha quem é!
Seiya? – Ele tira suas mãos e as coloca na nuca. – Eu mesmo!
O que faz aqui? – Seiya senta-se ao lado de Saori. – Vim fala com você.
Muito bem, fale.
Ta tudo bem com você?
Tudo ótimo. E com você?
Tudo ok, ainda mais agora que eu estou falando com você.
Claro... – Seiya pega na mão de Saori, olha bem nos olhos dela, chega ao pé do ouvido. – Então quer dizer que eu sou tudo pra você? – Diz Seiya aos sussurros.
É. – Ao ouvir a voz dele bem perto de seu ouvido, Saori sente um leve gelo em sua barriga, mas sabia que não podia ceder, pensava que ele só queria tê-la como uma conquista, mais um de seus troféus. Mas pra que resistir? Ela o amava perdidamente, e não podia dar com a mão no fogo de que ele só estava brincando com seus sentimentos, será que Seiya seria capaz de fazer isto com ela? Não pensou de novo e em um segundo conduziu seus lábios aos dele, um terceiro beijo, a terceira vez que sentiam aquela sensação. Saori usou e abusou, se separaram, ambos sem fôlego. Ele apenas a olhou com carinho e continuou acariciando seu rosto.
Não consigo viver sem você. – Sussurrou a sua amada.
Isso é o que você diz a todas! – Saori afastou-se de Seiya, a fim de testar as intenções do garoto.
O que você dizer com isso? – E antes que ela pudesse concluir seu pensamento, ele continuou a dizer. –Você esta insinuando que eu sou um cafajeste? Que eu só quero me divertir com os seus sentimentos? Acho que você ta fazendo juízo errado de mim... Eu não sou o que você ta pensando.
Seiya, eu só... – Seiya a interrompeu grosseiramente.
Não precisa fala mais nada Saori, eu já cansei, isso aqui já foi mais que humilhação pra mim. Quer saber? Tchau. – Seiya deu as costas a ela, e seguiu em direção a cachoeira, pegou sua toalha e foi para a cabana. Saori ficou lá, intacta, sem reação. Agora que seus sentimentos estavam realmente confusos, parece que magoou ele, e esta não era sua intenção, o que menos queria era ver Seiya sofrer. Algo lhe dizia que as coisas que ele lhe dissera eram sinceras. Mas, como fazer o orgulho do Seiya aceitar as desculpas de Saori?
Todos estavam na cabana, conversando e jogando cartas, Saori entra e senta-se ao lado de Shiryu, e todo o decorrer do tempo Seiya não tira os olhos dela e vice-versa.
Bom, acho que o jogo acabou, e eu estou muito cansado. – Hioga se levanta e vai para a cozinha, tomar um copo dágua e depois se deitar.
Acho que eu também vou dormir, estou exausto. – Shun levanta e vai direto para o quarto, tranca a porta e põe seu pijama.
Nossa já é tarde, vou me deitar, quero acordar cedo amanhã para poder aproveitar ao máximo o tempo. Você não vem Seiya? – Shiryu pergunta ao amigo. Ele não estava nada cansado, apenas saíra de lá porque não queria interromper qualquer conversa entre os dois, apesar de chamar o amigo para ir com ele, só fizera pra disfarçar a situação.
Não, vou ficar por aqui, não estou com sono.
Tudo bem então. Boa noite Seiya. Boa noite Saori. – Os dois respondem igualmente.
Aquele era a hora, Saori e Seiya sozinhos na mesma sala, dali teria que sair um acordo. Até que Seiya a fita por alguns segundo, levanta-se e vai para cozinha, Saori o segue.
Seiya, eu posso conversa com você? – Ela se aproxima de seu amado, a fim de poder olhar bem fundo em seus olhos.
Não, não quero ouvir sua voz.
Seiya, espera! Eu sei que eu errei em ter feito juízo errado de você. Mas é que eu nunca poderia acreditar que você sentisse algo por mim, que não fosse carinho por eu ser sua Deusa. Mas, depois de tudo o que você me disse lá na cachoeira eu passei a acreditar mais em você.
Quer dizer então... Que você acredita em mim agora? – Ele estava preste a amolecer e tomá-la nos braços, para que pudesse dizer ao mundo que ela era somente sua.
Acredito! – Seiya tentou aproximar-se dela, mas antes que fizesse isso, pensou bem.
Agora já é tarde, eu não sou um cachorrinho. Me esquece valeu? – Seiya vai para o quarto, veste seu pijama e deita-se. Saori entra logo em seguida. Faz o mesmo, já que estava escuro. Deita-se e bem ao lado de Seiya. A escuridão não permitia a ela olhar o rosto dele. Então Saori apenas sussurra em seu ouvido.
Seiya, você esta acordado? – Ele vira-se pra ela.
Sim. O que você quer?
Ficar perto de você.
Ah, grande coisa. – De repente os dois ficam quietos e Saori apenas leva seu dedo indicador ao rosto de dele, contornando levemente cada traço de sua face. Apesar da escuridão, ela pressentia aonde seguir.
Me perdoa Seiya, você sabe que eu te amo.
Não sabia... – Estava quase entregando seu orgulho.
Agora já sabe.
É. – Ela não disse mais nada, apenas encostou seus lábios nos dele. O quarto beijo, e desta vez parecia ser definitivo. Este beijo transmitia uma sensação diferente das demais, como se ambos soubesse que desta vez estariam unidos para sempre. Os dois continuaram a se beijar, entre pausas, selinhos, não queriam parar, não queriam mais falar, apenas "curtir" o momento que parecia eterno, que desejavam ser eterno. Mas não podiam ficar lá a noite inteira, Saori se afastou e deitou-se sobre o peito de Seiya, queria sentir aquele calor que trazia segurança a ela. Queria poder estar lá para sempre. Seiya acariciava seus longos cabelos, macios, cheirosos. Até que pegaram no sono.
