Título: O julgamento das sete mortes
Ficwriter: Kaline Bogard
Beta: Akemi Hidaka
Classificação: yaoi, sobrenatural
Pares: YohjixKen
Resumo: O que parecia um inocente pedido de ajuda transforma a vida de Yohji numa corrida contra o tempo.
Records of 2004 a.C.
O julgamento das sete mortes
Kaline Bogard
Capítulo Final
Toda esperança do mundo
Recomeço
O garoto de olhos azuis analisou o Weiss por um tempo. Como ele não se pronunciava, Yohji achou por bem insistir com sua teoria.
(Yohji) Sim, desvendei a charada. Se eu matá-lo, perco o jogo, não é? Tudo o que você me disse tem funcionado ao contrário. Quando eu acredito que sei das coisas... percebo que fui enganado. Não vou cair nesse truque.
(Shouji) Não é nada disso.
(Yohji) Quer me confundir...
(Shouji) Eu falo a verdade. Você não precisa ter a morte definitiva, pra que os jurados vençam. Só existem duas maneiras desse julgamento terminar: você morrendo... ou vivendo. E dessas duas opções, só há um jeito de acabar bem.
(Yohji) Com a sua morte.
(Shouji sério) Sim.
(Yohji)...
O loiro suspirou profundamente. Aquela história estava muito enrolada...
(Shouji) Karen e os outros merecem isso. Aya já deve ter lhe contado as histórias de todos eles. Tem consciência de que sofreram, de um jeito ou de outro, antes de perder a vida. É mais que justo que eles tenham chance de renascer.
(Yohji) Mas... e... você?
(Shouji) Te disse que sou o que sou, e não pretendo parar. Não quero nascer como um simples mortal.
(Yohji) O que houve com os pais de Miguel?
Shouji surpreendeu-se com a mudança súbita de assunto. Tentou descobrir o que Yohji planejava, mas os olhos verdes não deixavam que nada escapasse.
(Shouji) Rubens Ortega morreu.
(Yohji) Rubens?
(Shouji) Sim, esse era o nome do pai de Miguel. Ele voltou das montanhas Rochosas dirigindo feito um louco. Perdeu o controle da direção em uma curva e sofreu um acidente fatal. Por causa disso Esperanza não sabe o que aconteceu com Miguel, e ele ainda figura como desaparecido.
(Yohji) Oh, os outros...
(Shouji) Histórias parecidas ocorreram com eles. Frank Smith, o homem que raptou Karen devia muito dinheiro a uns maus elementos. Ele era viciado no jogo, estava desesperado... por isso seqüestrou Karen. Antes de pegar o resgate ele foi assassinado pela quadrilha a qual devia o dinheiro. Ninguém sabia onde Karen estava, e ela também continua 'desaparecida'.
(Yohji) Nenhum corpo foi encontrado?
(Shouji) Correto. Os três homens que raptaram e assassinaram os gêmeos, se envolveram em uma tentativa de assalto quando regressavam a San Marino para chantagear Don Albarello. Durante o assalto houve troca de tiros com a polícia e os três morreram. O navio que traficava escravas brancas foi perseguido pela embarcação da frota imperial da Inglaterra, mesmo depois de ter 'aliviado' a carga com as garotas. Ambos os navios enfrentaram uma tempestade e naufragaram. Não houve sobreviventes. A pequena Shou deu um nome falso as pessoas responsáveis pelas apresentações naquele velho teatro. Ninguém sabia que era ela a garotinha escondida sobre o nome de Tuang.
O loiro afastou-se de Shouji, caminhando até o leito onde o outro 'ele' estava deitado.
(Yohji) Onde estão os jurados?
(Shouji) Não se preocupe. Você não vai mais vê-los.
(Yohji) !!
Não tinha certeza do que ele queria dizer com aquilo.
(Shouji) O seu julgamento termina aqui, Yohji. Vencendo ou não, você não tem mais a necessidade de encontrar-se com eles. Se aceitar minha vontade e puxar o fio, imediatamente os seis irão sumir do plano espiritual, voltando para o mundo dos vivos na forma de uma nova vida. Se não aceitar me matar, eu terei que julgá-lo e você não vai me vencer, pois sou o juiz, aquele que captura e doma as almas rebeldes.
(Yohji) Se eu for julgado por você e perder, receberei a morte definitiva serei um dos novos jurados e blá, blá, blá... já ouvi essa história.
O Weiss ouviu quando Shouji dava um longo e cansado suspiro.
(Shouji) Não me enrole mais.
(Yohji irritado) Não estou te enrolando. Apenas quero entender o que é essa história toda. Acha que é fácil aceitar e passar por tudo o que eu passei?
(Shouji)...
(Yohji) Não duvido de nada do que você me disse em relação a eles estarem mortos. Só não tenho certeza de... que... é certo puxar o fio...
Ao ouvir isso, Shouji abriu um largo sorriso, um sorriso muito mais feliz do que dera em toda a sua vida. Sentiu-se tão alegre que poderia pular no pescoço do Weiss loiro, tamanha era sua satisfação.
Entendeu o verdadeiro motivo pelo qual o playboy estava enrolando.
(Shouji) Você não quer me matar, não é, Yohji?
(Yohji)...
Apesar de não admitir, o loiro estava mesmo com certo receio de levar a cabo um pedido tão nefasto. Acostumara-se a matar bandidos e vilões, pessoas que eram o verdadeiro veneno da sociedade... e daí a matar um rapaz, quase um garoto... impossível fazer por fazer.
(Shouji sorrindo) Não fique com remorso. Você vai apenas terminar o que os cientistas começaram. Esse "Shouji" é só uma casca vazia, sem consciência e até mesmo sem... alma.
(Yohji)...
(Shouji) Vou permanecer sofrendo por muito tempo se você continuar se recusando a por um fim a minha existência.
O Weiss observou atentamente o "Shouji" em coma. Não havia mais opções para aquele pobre garoto. Seria realmente coisa do destino?
Enquanto isso, mesmo que Yohji não pudesse vê-los, os seis jurados estavam ali, presentes naquela sala, atentos ao desenrolar dos fatos que definiria seus futuros.
Todos permaneciam calados, invisíveis a olhos mortais e... extremamente envergonhados de seus comportamentos. As desconfianças se mostraram infundadas. Shouji não enganara Yohji e os outros Weiss. Não pretendia matar o ex-detetive para ajudá-los, e sim matar a sua própria existência.
Shouji planejara seu suicídio desde o princípio.
Margareth era a que mais se sentia incomodada por ter instigado as suspeitas logo no início do julgamento. Sua atitude precipitada quase jogara os companheiros contra Shouji, e tudo o que o japonês de olhos azuis queria era ajudá-los...
A jovem inglesa deu um passo e cruzou as mãos a frente dos seios.
(Margareth) Shouji... Shouji nós...
(Shouji) Está tudo bem... tudo bem...
(Margareth) !!
Yohji também se surpreendeu com o tom doce das palavras. Teve uma leve impressão de que Shouji não falava consigo, porém só estavam os dois ali naquela sala...
(Yohji) Como pode ter tanta certeza?
(Shouji) Já passei por isso antes, não apenas uma ou duas vezes, mas muitas.
(Yohji)...
(Margareth) Sentimos tanto, Shouji.
Nenhum dos outros garotos se pronunciava. Deixavam o cargo de porta-voz para a loirinha de maneiras severas.
(Shouji sorrindo) Yohji, quero te dizer uma coisa: nascer como Shouji foi pra mim uma experiência única. Graças a isso pude conhecê-lo, e aprender muito ao seu lado.
(Yohji)...
(Shouji) E o corpo de jurados foi o melhor que já conheci até hoje. Margareth, Enrico, Carlo, Shou, Karen e... Miguel. Eles foram pessoas maravilhosas, que não tiveram muita sorte nessa vida.
Os garotos sorriram ao ouvir as palavras de Shouji. Talvez ele dissesse isso a todos os jurados, em todos os julgamentos, porém aquela declaração era muito mais profunda do que qualquer outra coisa...
(Yohji) Sim, uma pena que eles não tivessem chance de seguir em frente.
Bem que ele queria poder se despedir dos garotos, vê-los uma última vez. No entanto era um desejo que não se realizaria, de acordo com as palavras de Shouji. Jamais poderia encontrá-los...
(Shouji) Nunca existirá outro Miguel ou outra Margareth, porque o tempo deles acabou. E agora está em suas mãos, Yohji, oferecer-lhes a chance a que têm direito. Faça por eles, só por eles.
(Yohji)...
Suspirou longa e profundamente. Acabaria fazendo. Deu as costas ao jovem japonês e aproximou-se do leito do outro 'Shouji'.
(Shouji sorrindo) Não tenha receio. É assim que deve ser, Yohji. Eu ficarei muito feliz se for você a pessoa que dará fim à existência de "Shouji".
Andou alguns passos parando logo atrás de Yohji. Tocou no braço do Weiss chamando-lhe a atenção para um extenso fio negro, que terminava em uma tomada.
Yohji entendeu a mensagem. Abaixou-se e fechou os longos dedos ao redor da tomada. Ainda hesitou um pouco... mas então, ele puxou o fio.
Voltou os olhos de jade na direção de Shouji, surpreendendo-se por ver que o garoto sorria, apesar das grossas lágrimas que lhe escorriam pela face pálida.
(Shouji) Espero... desejo muito mesmo que a gente se encontre algum dia... em outras circunstâncias... quem sabe na próxima geração... não é? Yohji...
Depois dessas palavras, ouviram o bip constante da máquina de suporte vital falhar, assim como falhava o coração do jovem japonês. O aparelho passou a emitir um longo e irritante sinal.
As pernas de Shouji se dobraram, incapazes de sustentar seu peso por mais tempo. O garoto desabou nos braços de Yohji.
(Yohji) Shouji!!
(Shouji baixinho) Eu declaro esse julgamento empatado... que se cumpram as regras... obrigado, Yohji...
O playboy apertou o garoto entre os braços, mas percebeu que estava abraçando o vazio. Shouji simplesmente desaparecera... a exemplo dos seis jurados: no exato momento em que Shouji determinou que o julgamento acabara em empate, suas almas desapareceram, deixando de possuir uma existência no plano espiritual, ganhando a tão sonhada oportunidade de renascer.
(Yohji) Isso... não foi muito justo...
Olhou para as próprias mãos. Ficara em seu corpo uma sensação muito estranha. Não era ruim, mas também não era de todo boa. Sabia que seria difícil descrever aquela emoção que nunca sentira antes.
Desejou por um instante que tudo não passasse de um sonho, só que... seria um desejo egoísta e traidor com aqueles sete garotos. Eles haviam existido, foram reais em um momento de sua vida.
Não se tratava de um mero sonho... ou um pesadelo...
oOo
Os outros Weiss ouviram um som conhecido de porta sendo destrancada. Entreolharam-se surpresos. Logo Ken adiantou-se e tentou entrar na sala marcada com "037 - 1985".
(Ken) Está aberta!
Não perdeu tempo em invadir o local, desesperado para ter notícias sobre seu amante.
(Ken) Yohji!!
O loiro estava parado próximo a um leito branco de hospital. E parecia bem. Fisicamente, pelo menos...
(Yohji) Ken...
(Ken) Você está bem?
(Yohji sorrindo) Sim. Está tudo bem.
O jogador se aproximou do amante, observando-o atentamente, até ter certeza de que tudo estava realmente bem. Deu-se por satisfeito ao fim do exame.
(Aya) O que houve?
(Yohji) Está acabado.
Apontou a cama, onde estava o corpo de Shouji. Especulou por um instante se a alma do jovem japonês estava por ali, ou se ele já tinha se recolhido, para nascer na nova geração. Talvez nunca soubesse com certeza.
(Omi) Oh... é Shouji!! Como foi seu julgamento? Pelo jeito você venceu.
(Yohji suspirando) Foi um empate. Um maldito e simples empate.
(Omi)...
(Ken) Como assim? Você não venceu?
Não entendia. O loiro estava vivo e bem... e a supor pelo som do aparelho que estava conectado a Shouji, o garoto não sobrevivera...
Sem responder Yohji foi até a cama, observando a face sem vida do garoto que lhe atormentara esses últimos dias. Com muito cuidado secou as lágrimas que escorriam pelo rosto pálido. Depois pegou a pequena chapa com a "identificação" de Shouji e deu um puxão, arrancando-a.
(Ken)...
(Omi) !!
(Aya) Deixe as explicações para depois. Com certeza alguém virá verificar por que essa maldita máquina está apitando.
Além de deixar clara sua dúvida, mesmo que nas entrelinhas, o líder da Weiss voltara a usar seu senso prático: afinal, ainda eram invasores daquele laboratório, e se não dessem o fora logo poderiam se complicar.
Os outros compreenderam e concordaram. Sair dali era a prioridade no momento.
oOo
Ao chegar na pousada, os Weiss se reuniram no quarto de Yohji e Ken, onde ouviram as explicações do playboy.
A história estava chegando ao final, mas de um jeito muito inesperado. (1)
Não restava mais nada a fazer, além de juntar as malas, pegar o carro e voltar para a Koneko.
(Yohji) Eu gostaria de passar em um lugar antes...
Aya e Ken iam a frente, enquanto Yohji e Omi sentavam-se no banco de trás, como haviam feito na vinda. Desviaram para a casa de Nyoko Yasutaka.
Apenas o playboy desceu do carro. Foi atendido à porta da residência, recusando-se a entrar. Tinha pressa.
Do carro, Ken, Aya e Omi puderam ver a hora em que o loiro estendera a mão, entregando a placa com a identificação de Shouji a jovem senhora.
Nyoko pegara a plaquinha e movera os lábios, formulando uma pergunta que os três não puderam ouvir. Yohji lhe respondera com apenas uma palavra. Muito curta, que a distância parecia... 'eu'.
Ao ouvir a resposta, Nyoko movera-se rápido, acertando um tapa na face do Weiss loiro.
(Ken indignado) Ei!!
Ia saltar do carro, mas Aya colocou a mão em seu ombro, impedindo-o.
(Aya) Espere, veja...
A jovem senhora começou a chorar muito, deixando o corpo cair. Teria tombado se o ex-detetive não a amparasse a tempo.
Yohji tentou passar algum conforto através do abraço apertado, que foi correspondido. Nyoko podia não saber de todos os fatos, mas sentia em seu coração de mãe que aquele era o destino de seu amado filho, com o qual não convivera nem por cinco anos, mas a quem amava mais que a própria vida.
Depois de chorar algum tempo, ela se recuperara e erguera-se, segurando ambas as mãos de Yohji e dando um apertão confiante.
Era o sinal da despedida.
O loiro deu as costas a Nyoko e voltou para o carro.
(Ken) Tudo bem, Yohji?
Notou a marca vermelha do tapa na face esquerda do amante.
(Yohji) Sim. Ela é forte e vai seguir em frente.
(Omi) E agora de volta pra casa! Conseguiremos chegar a tempo de pegar o vôo das dez horas.
Yohji saltou no carro, sentando-se ao lado do chibi. Depois cruzou as mãos atrás da cabeça e suspirou.
(Yohji) Que bom que acabou!!
Sua única desilusão era não ter se despedido de Karen e os outros. Aprendera a respeitá-los e supunha que os compreendia.
No fundo agradecia a Kami sama por conhecer aqueles garotos, mesmo que não em vida.
(Omi) A gente se mete em cada uma.
(Aya) Tsc.
(Yohji suspirado) Nem me fale! Enfrentamos cientistas malucos, assassinos com poderes sobrenaturais e agora... mortos-vivos! O que mais falta?
(Ken pensativo)...
(Aya) Pegue aqui, Kudou.
Tirou uma das mãos do volante e levou ao bolso do casaco escuro, achou um pequeno recibo e entregou à Yohji.
(Yohji curioso) O que é?
(Aya sério) A soma de todas as despesas.
(Yohji) !!
(Aya) Será descontado de seu salário.
(Yohji suspirando) Espero que seja em suaves prestações...
(Aya) Tsc.
(Ken animado) Já sei!!
Os outros olharam surpresos para o moreninho, tentando adivinhar o motivo de tanta animação.
(Yohji) O que foi?
(Ken sorrindo) Já sei contra o que não lutamos ainda! Falta lutar com alienígenas.
(Aya)...
(Omi) !!
(Yohji) Ken, francamente!!
(Ken animado) E contra demônios! Mortos-vivos são diferentes de demônios... e ainda não enfrentamos...
Mas Yohji estendeu os braços e bagunçou os macios cabelos castanhos, de maneira carinhosa.
(Yohji sorrindo) Já entendemos, Ken Ken.
(Ken)...
O playboy voltou a se recostar no banco, e rasgou o pequeno recibo em duas metades, depois abriu a mão, permitindo que voasse através do teto aberto do conversível. Sentiu-se muito satisfeito, afinal de contas, estava vivo. Passara por maus bocados, mas o fim do jogo se revelara de acordo com as palavras de Shouji "tudo vai ficar bem".
Santa verdade. Agora devia apenas seguir em frente...
Epílogo
Yohji bateu na porta do quarto de Omi e esperou alguns minutos.
Logo o chibi veio abrir a porta com um olhar sonolento, de quem tinha acabado de acordar.
(Omi bocejando) Yohji... o que foi? É cedo...
(Yohji sorrindo) Eu sei. Foi mal, mas é que... passei a noite toda usando o micro das missões e digitei isso. Agora preciso de sua ajuda...
Balançou um cd na frente do loirinho.
(Omi piscando) Ah, não me diga que estragou o computador e quer que eu conserte! Outra vez!!
(Yohji irritado) Claro que não! Foi quase...
(Omi) !!
(Yohji) É que Shouji me disse umas coisas sobre os jurados.
(Omi) O que?
(Yohji) Ele disse que todos continuam desaparecidos... suas famílias ainda não tiveram notícias a respeito deles...
(Omi) Oh...
(Yohji) Então eu reuni todas as informações que tinha e digitei aqui. Sobre Margareth, Karen e os gêmeos será mais difícil para a polícia. Mas creio que Miguel e Shou serão bem mais fáceis.
(Omi) Do que você está falando?
(Yohji) Eu queria que você me ajudasse a enviar essas pistas às policias de alguns paises, para ajudar os tiras a encontrar os corpos dos garotos.
(Omi) Oh, Yohji.
(Yohji suspirando) Talvez não ajude em nada, mas minha consciência vai ficar tranqüila. Não acho justo que eles estejam 'desaparecidos' até agora. Sei que não fará diferença para os jurados mas...
(Omi sorrindo) Fará toda a diferença para as famílias.
(Yohji) Sim.
O loirinho pegou o cd das mãos do playboy e balançou a cabeça concordando.
(Omi) Pode deixar comigo. Com os recursos que as policias possuem hoje em dia, tenho certeza de que os corpos serão encontrados.
(Yohji) Fico muito feliz. Obrigado, chibi.
O playboy voltou para o próprio quarto, sentindo como se finalmente um peso tivesse sido retirado de suas costas.
Fim
(1) ¬¬ Eu e meus trocadilhos infelizes... uú
17/10/2004
Nota: Dedico essa fic a Kátia chan!! Muito obrigada por me agüentar esses quatro ans!! n.n
PS: Esse epílogo não fazia parte da versão original, mas minha mestra disse que sentiu falta da conclusão dos casos dos jurados. Então resolvi estender um pouco mais a história e dar uma ilusão de que tudo poderia ser elucidado.
