N/A1 - Jesse querida, que confusao pra betar essa vez einh? que coisa XD...
N/A2 - Im so sorry pelo atraso desse capitulo...eu realmente nao posso me demorar agora...mas obrigada a TODOS q estao lendo a fic, seja aqui ou no BD esse capitulo foi o meu maior, deu 11 paginas no Word, entao comentem se gostarem ok?
Capitulo 5 – Decisões de quem perdeu tudo
Um pouco depois de despertar, Hermione ouviu passos apressados pelo corredor atrás da porta. Várias pessoas pareciam estar discutindo. Vozes conhecidas, que ela não se esforçou para distigüi-las; as pessoas logo entraram no quarto onde estava.
– Hermione! – exclamaram Rony e Gina, correndo para a borda da cama dela, seguidos por Neville. Draco entrou e ficou parado ao pé da cama, enquanto Luna olhava Hermione com distração.
Rony abraçou a amiga, que retribuiu o abraço com fragilidade.
– Como você está? – ele perguntou, carinhoso.
– É óbvio como ela deve estar, Weasley. – ironizou Draco. – Planando de alegria...
Gina lançou um olhar de censura ao marido e virou-se para Hermione com compaixão.
– Seus filhos estão em segurança Mione, na minha casa. Eu não contei nada a eles ainda, – a ruiva hesitou, não sabia se Hermione queria falar de Harry no momento. – Achei que você deveria decidir a hora certa.
– Obrigada, Gina, – a morena sorriu fracamente em resposta, pensando com um certo ânimo em Mad, Chloe e Jake...e o pobre Mad era apenas um bebê... Ela expulsou esses pensamentos de sua mente e repentinamente lembrou-se de alguém. – Onde está Dumbledore?
O silêncio no quarto foi inevitável diante da menção do velho mago. Neville passou as mãos pelos cabelos e aproximou-se.
– Você dormiu por mais que dezessete horas, Mione, – ele disse, cuidadosamente. – Nesse meio tempo, a equipe de busca que a resgatou partiu à procura de Dumbledore, depois que Rony sugeriu que ele fosse o Fiel do Segredo de sua casa...
– Mas por que você contou, Rony? – indagou Hermione para o melhor amigo. – A não ser que fosse necessário... – seus olhos arregalaram-se de horror e de repente seu coração batia tão forte que ela podia escutar seus baques.
"O que aconteceu? Onde estão eles? Onde estão meus filhos?"
– Mione. – tentou dizer Gina, tranqüilizadora – sua casa foi atacada mas...
– O QUÊ? – berrou Hermione, levantando-se com dificuldade da cama – ONDE ESTÃO MEUS FILHOS? QUERO VÊ-LOS AGORA! – sua respiração ofegava mas ela mantinha-se firme: a vaga idéia de que seus filhos poderiam estar correndo perigo parecia ter revigorado suas forças; ela pegou a varinha de Harry sobre a escrivaninha com a intenção de matar, ferir, maltratar e amaldiçoar qualquer um que ousasse tirar o que lhe restara...
– Hermione! - Neville e Rony a fizeram voltar para a cama e Neville segurou os ombros da amiga por quem fora apaixonado na adolescência e disse: – Escute, sim? Seus filhos estão em segurança, estão com Gina, como já dissemos. Sua casa foi atacada por Comensais da Morte, mas nada aconteceu; ela apenas está interditada, você tem que arranjar outro local pra ficar. Explico melhor depois, mas primeiro ouça o que Malfoy tem a dizer.
Rony parecia não estar nada satisfeito por Draco e Neville estarem coordenando a situação, mas mantinha-se calmo. Trocou um olhar cúmplice com Luna, que não pareceu ter dado muita importância e voltou a seus pensamentos "lunáticos", enquanto Draco se aproximava de Hermione.
– Então Dumbledore era realmente o Fiel do Segredo...
– Sim, claro - murmurou Hermione, balançando-se de nervosismo – mas Dumbledore não poderia...
– Em estado normal talvez ele não pudesse, – disse Draco, controlando-se para não deixar a voz fraquejar, talvez Hermione não agüentasse mais esse golpe. – mas sob algumas circunstâncias, talvez não houvesse alternativa...
– Circunstâncias? – vociferou Hermione com ódio – PARE DE FALAR COMIGO COMO SE EU FOSSE UMA CRIANÇA! FAÇA O FAVOR DE SER DIRETO! MEU MARIDO FOI ASSASSINADO, CREIO QUE MAIS NADA POSSA ME ASSUSTAR! – ela ainda estava com a varinha de Harry na mão e a apertou com força, foi quando a porta do quarto se abriu mais uma vez.
– Não acho conveniente que a Sra. Hermione Potter esteja armada, – disse Tedd Clinf Jr., ao entrar apressadamente no quarto e tirar a varinha de uma Hermione surpresa. – E acho ainda menos conveniente que os seus filhos permanecessem com os Malfoy, por isso,eu dei uma ordem provisória para que eles sejam levados à casa de Marieta Gorlois...
– VOCÊ O QUÊ? – dessa vez, Hermione desvencilhou-se de Rony e Neville e levantou-se, encarando Tedd bem de perto – ELES TÊM MÃE! VOCÊ NÃO TEM O DIREIT...LARGA A DROGA DA VARINHA DO MEU MARIDO!
– Você não tem mais marido, Sra. Potter, a senhora é viúva, – disse Tedd levemente, com um ar gélido, – e a decisão do afastamento de seus filhos foi aprovada pela Primeira Corte. Olhe para você. Você não tem condições físicas – e muito menos mentais – para cuidar deles no momento.
Aquilo soou como uma pena de morte para Hermione e ela sentiu as pernas fraquejarem. Neville e Gina a ampararam, horrorizados com a decisão de Clinf Jr.
– Tedd, reconsidere essa decisão. – pediu Draco, tentando manter-se de cabeça fria – as crianças podem ficar comigo e Gin...
– Não, não podem Malfoy, isso se tornaria um assunto pessoal para você, – respondeu Tedd, olhando Hermione com um misto de pena e ironia. – Estas crianças com certeza estarão mais bem protegidas com Marieta, Você-Sabe-Quem está atrás delas e temos que descobrir o porquê. Enquanto isso, é bom que a Sra.Potter permaneça afastada, seus filhos já estão muito chocados, imagine quando souberem que tem um pai morto e uma mãe um pouco... insana. Temos como fazer alguma coisa, segundo o relato da Sra.Potter, o Lord deve estar fraco...
– Eu não dei relato algum – disse Hermione em tom de desafio.
– Enquanto dormia, deu. Estava DELIRANDO minha senhora, um fato que levou a Primeira Corte a considerar ainda mais meu pedido de afastamen...
– VOCÊ deve estar delirando! – indignou-se Gina, apontando para Tedd como se fosse um criminoso – não pode tirar os filhos da mãe!
– Já tirei. – murmurou Tedd, retirando-se da sala com a varinha de Harry Potter.
Chloe e Jake dormiram durante quase toda a noite em que ficaram na casa de Draco e Gina. Helen Malfoy queria muito saber o que acontecera, mas respeitava a vontade dos amigos, sabia que era algo muito sério e os observava com compaixão nos colchões conjurados, respirando tranqüilamente durante o sono.
Helen levantou-se da cama e foi até à cozinha: ela dormira demais, já eram mais de cinco da tarde, ela notou no relógio de parede. Foi até o quarto de seus pais, onde um berço fora conjurado para Mad, que brincava com um ursinho. Helen pegou o bebê no colo e se pôs a niná-lo. Logo depois ouviu passos atrás dela, então Jake apareceu no quarto e sentou-se ao lado dela, na cama de Draco e Gina.
– Você está bem? – perguntou Helen, bondosamente. – Está com fome? Papai deixou um bilhete, eles voltam daqui a pouco...
Jake esboçou um sorriso fraco e olhou para o irmãozinho, que puxava levemente mechas lisas dos cabelos de Helen. Tinha que falar com alguém...
– Helen. – disse ele finalmente, evitando encarar a amiga – estou com medo... do que pode acontecer.
Helen fez menção de falar algo, mas Jake a interrompeu.
– Deixe-me terminar... – ele passou a mão pelos cabelos castanhos e bagunçados. – O desaparecimento dos meus pais, o ataque à minha casa...sem contar que Chloe e eu usamos magia fora da escola, minha casa deve estar cheia de cartas do Ministério. Tudo aconteceu de uma vez, mas há algo que me preocupa tanto quanto isso. Você sabe o que acontece quando uma pessoa lança uma Maldição Imperdoável em outra pessoa?
– Sei, claro. – ela respondeu, sem compreender aonde o amigo queria chegar – Crime inafiançável, pena máxima em Azkaban.
Ele mordeu os lábios da mesma forma que sua mãe costumava fazer e encostou o rosto aos joelhos. Helen perguntou, cuidadosa:
– Por que Jake? Alguém...você...?
– Eu não, – o moreno deixou a voz fraquejar. – Chloe.
– Chloe? – Helen arregalou os olhos e Mad olhou do irmão para a loirinha como se procurasse entender algo – como...quando?
– Lembra que eu falei sobre a nossa luta contra os Comensais lá em casa? Houve um momento em que Chloe lançou um feitiço em uma Comensal... foi uma voz diferente da dela, mais segura, como se duas pessoas estivessem falando... então eu vi uma luz, parecia uma fusão das cores azul e verde e a palavra que ela disse foi... Avada Kedavra.
Helen apenas continuou a contemplar Jake com interesse, e parecia estar analisando aquela situação.
– Mas a mulher... morreu? – ela perguntou baixinho.
– Imagino que não, seu pai teria nos dito. – ele virou os olhos, irritados pelas lágrimas contidas – Chloe ainda é nova, não poderia ter lançado uma maldição forte o suficiente para matar e ela nunca fez isso antes. Mas do mesmo jeito, ela lançou. Se alguém descobrir, ela vai para Azkaban...
– Mas ninguém vai saber, – assegurou Helen, passando as mãos pelos cabelos do amigo. – Se a mulher não morreu...
– Não sei não, Helen, não estou tranqüilo. – ele sentiu-se mais confortável com o carinho da garota. – Se algo acontecer a Chloe...
TRIM...TRIM...TRIM...
– O sino está tocando, – surpreendeu-se Helen, – Mas mamãe disse para não abrirmos as portas para ninguém...
Jake levantou-se e foi para a sala.
– Coloque Madley no quarto e vá acordar Chloe, – ele disse firmemente, tirando sua varinha do bolso, – eu vou olhar pela janela do sótão – e subiu as escadas.
Entrou no sótão;havia uma única janela visível, de onde as corujas entravam e saíam. Jake já estivera ali várias vezes e sabia da existência de uma outra janela secreta, que era usada para ver quem estava à porta. Afinal, Draco Malfoy era um auror, assim como seu pai, ele lembrou com carinho.
Pegou na parede à esquerda de uma grande gaiola de corujas e se pôs a tatear até encontrar uma palhinha solta, que puxou e fez a janela aparecer. Colocou a cabeça para fora e viu quem estava à porta. A colega de trabalho de seu pai e Draco: a Srta. Marieta Gorlois.
Uma das únicas pessoas que sabia aonde era a casa, de qualquer forma. Ele desceu as escadas e encontrou Helen junto com uma Chloe ainda sonolenta e de pijama e, com elas, dirigiu-se para abrir a porta.
Marieta entrou na casa apressadamente, como se fosse convidada. Sentou-se no sofá grande e olhou os adolescentes como se esperasse alguma coisa.
– O que deseja, Srta. Gorlois? – perguntou Helen tentando ser educada, mas claramente chateada. – Meus pais não estão em casa.
– Helen, querida, como vai? – a Auror sorriu falsamente, – sei que seus pais não estão aqui, meu assunto é com eles. – e olhou para os gêmeos Potter.
– O quê? – Chloe bocejou, esfregando os olhos – conosco? Alguma notícia de papai e mamãe?
– Ah, sim, tenho sim, – ela fingiu um olhar triste, – acho melhor vocês se sentarem, queridos. Helen, você poderia fazer um chá para mim?
– Não! – respondeu Helen, sentando-se junto com Chloe e Jake no sofá. – Eu também quero saber dos meus padrinhos.
Marieta olhou com desgosto para Helen, então sorriu para Chloe e Jake.
– A mãe de vocês foi encontrada, – ela disse, jogando os cabelos para trás. – em Little Hangleton, gravemente ferida.
– O QUÊ? – disse Chloe, parecendo acordar de verdade – Por Merlin, o que a minha mãe estava fazendo tão longe? – ela segurou a mão de Jake, que continuou:
– Mas ela está bem, não está?
– Bem, comparada ao estado do seu pai, ela está maravilhosa...
– Encontraram papai também? – Jake não percebeu que falava mais alto. – O... que você está querendo dizer?
– Oh,Draco não lhes contou... – ela esboçou uma expressão de horror. – Não fiquei tão surpresa que não soubessem de sua mãe, mas não saber de seu pai...
– O que houve? O que houve com papai? Quando vamos poder falar com eles? – Chloe levantou-se aflita. – Quando?
– Com a mãe de vocês, talvez quando ela recuperar a sanidade – Marieta sussurrou – e com o pai de vocês, só quando o destino resolver levar vocês para junto de...Merlin.
– Sanidade? Está chamando a minha mãe de louca? – Jake berrou, aproximando-se raivosamente de Marieta. – Olhe como você fala, perua, aonde você quer chegar?
– Eu só queria alerta-los, mas parece que vocês não recebem novidades muito bem, não é? Acho melhor vocês não gritarem comigo, sem mim, vocês não tem para onde ir...
– Nós temos casa! Nós temos pai, temos mãe... – disse Chloe, ao levantar-se para segurar um Jake muito irritado.
– Vocês tem uma mãe descontrolada e um pai morto – Marieta tornou a sussurrar – e a guarda de vocês está comigo, provisoriamente.
Jake deixou a varinha cair de sua mão e sentiu sua mente entorpecer. Começou a andar em direção a Marieta, sem empecilhos, porque Chloe já não o segurava, olhava aterrorizada para os próprios pés. Marieta levantou-se para sair do caminho de Jake, mas ele foi mais rápido e agarrou o pescoço da bruxa oriental com força.
– C-cala a boca, – ele disse, a voz tremendo. – Você não sabe de nada, você... – seus dedos se fechavam com força sobre o pescoço da pequena mulher, que tentava desvencilhar-se desesperadamente; o garoto era forte.
– Não, Jake! – berrou Helen, agarrando as mãos do amigo e livrando Marieta –Pára, pára!
– Deixe eu puni-la, deixe eu acabar com ela... – ele murmurava para si mesmo. – Essa mentirosa...
Marieta livrou-se e sacou a varinha.
– Venham comigo e eu provarei que o que estou dizendo, – ela massageava o pescoço. – Vocês terão que ficar comigo mesmo. Então?
Jake concordou com a cabeça e virou-se para Chloe.
– Vamos?
A garota parecia paralisada, olhava para os próprios pés e murmurava para si.
– Eu sonhei... eu vi isso...
– Não, Chloe, – murmurou Jake, – ela está mentindo.
– Meu pai está morto...
– Ela está mentindo.
– Nunca mais vou vê-lo...
– ELA ESTÁ MENTINDO! – ele sacudiu a irmã com aflição – É MENTIRA!
Chloe olhou desfocadamente pro irmão e confirmou com a cabeça.
– E Mad? – indagou Helen.
– Fique com ele, o busco mais tarde. – disse Marieta – Chloe e Jake Potter, vamos?
Depois que Tedd se foi, um silêncio pesaroso permaneceu no quarto de Hermione. Ninguém sabia o que dizer a ela, nenhum deles passara por tanta coisa ao mesmo tempo. Surpreendentemente, foi ela quem falou primeiro.
– Voldemort quer matar meus filhos, – ela murmurou. – Eu não vou deixar.
Os outros permaneceram calados, Hermione continuou.
"Quero falar com Dumbledore. Temos que reunir novamente a Ordem da Fênix. "
Mais silêncio. Draco fez menção de abrir a boca, mas nada disse, e Hermione tornou a falar.
"Onde está o corpo do meu marido?" ela perguntou friamente.
Aquela pergunta e tom de voz usado nela deixou todos eles surpresos, até que finalmente alguém falou:
– Está na seção de Criogenia Mágica. – disse Draco, baixinho. – Achei melhor conservar o corpo até que você decidisse o que fazer com ele. – ele hesitou um pouco e prosseguiu. – Quanto a reunir a Ordem, cuidado. Tedd conseguiu a exclusividade do caso. Ninguém que não seja de sua equipe pode se envolver.
– E isso será um empecilho para você, Malfoy? – ela o olhou com desafio.
– De maneira alguma. – o loiro respondeu no mesmo tom. – Gina?
– Podem contar comigo.
– Estou aqui para qualquer coisa. – disse Neville.
– Nem preciso dizer que estou nessa. – murmurou Rony.
– Se Rony está... – Luna deu de ombros, – Eu também estou.
– Mas há algo que você precisa saber sobre Dumbledore, Mione – Draco lembrou. – Ele também foi atacado, – parou e decidiu dizer diretamente, eles realmente não tinham mais tempo. – O Lord das Trevas e seus Comensais não apenas o torturaram... eles acabaram com a sanidade dele.
– C-como? – Hermione estava decidida a manter-se firme dali pra frente, respirou e continuou – como isso aconteceu?
– Uma combinação tenebrosa de Imperius, Cruciatus e Veritasserum em alguém que não podia se defender. – disse Rony, enfatizando cada palavra – Como se já não tivéssemos muitas perdas...
– Espere. – Hermione levantou-se novamente, dessa vez bem devagar – Ele não pode falar? Não pode ouvir? Qual é a gravidad...
– Não há cura, Mione, – disse Gina, com lágrimas nos olhos. – Danificaram muito a mente dele, ele não distingue o real de seus sonhos, não sente mais o toque, vive no mundo dele. E nenhum medibruxo quer arriscar alguma operação mais séria, com medo de comprometê-lo mais ainda, com medo de que ele morra.
Hermione foi até a janela e olhou desfocadamente o jardim existente no meio do St. Mungus, para os passeios dos doentes. O destino estava impondo esse duro golpe na vida dela, mas isso não a faria desistir. Sentia que podia modificar tudo. Não lhe tirariam seus filhos. Não lhe tirariam Dumbledore. E, sobretudo, não lhe tirariam Harry. Ela encontraria uma reversão para tudo. Reversão. A Reversão da profecia da qual falara Harry durante a lembrança... ela tinha que descobrir como fazer aquilo, qualquer forma que pudesse usar para acabar com o causador de todos os seus problemas, ela usaria.
Virou-se para os colegas:
– Gina, você conhece todos os antigos e novos integrantes da Ordem, pessoas de confiança. Contate todos, inclusive Snape, para uma reunião às oito e meia.
A ruiva fez que sim com a cabeça, beijou o marido e saiu do quarto.
– Draco, quero que busque todas as informações possíveis sobre o ataque a minha casa e traga aqui, por volta das oito da noite, já estarei pronta para ir embora.
Draco deu as costas e saiu.
– Neville, preciso que você ache entre os livros da biblioteca de Hogwarts um livro grande, escuro, com um desenho borrado na capa, talvez de um dragão, e que tenha apenas a metade da página 492. – Hermione tornou a pensar em como tivera acesso a aquela lembrança, se não era dela. – Está na seção proibida.
Neville também se foi, após dar um abraço em Hermione.
– Rony e Luna, podem ir ao Largo Grimmauld? Preciso da casa de Sirius para esta noite, podem arrumá-la para mim? – Rony e Luna concordaram e se dirigiram à porta, mas Rony parou para perguntar.
– E você, Mione? O que vai fazer enquanto isso?
- Eu vou pesquisar um pouco, – ela disse, e o ruivo e sua namorada saíram do quarto.
Hermione foi até o armário e encontrou suas roupas reparadas e limpas, junto com sua varinha. Começou a lembrar-se passo a passo como foi a luta entre Harry e Voldemort até o momento em que ela desmaiara. Era doloroso, mas queria o máximo de informações de Voldemort que pudesse conseguir.
Chloe e Jake entraram em uma sala do St. Mungus denominada "Centro de Criogenia Mágica", acompanhados de Marieta Gorlois. Era um lugar grande e escuro, cheio de cápsulas que pareciam ser de plástico mas, que ao serem analisadas mais de perto, revelavam serem feitas por magia. O ambiente era frio, e a luz azulada dentro das cápsulas indicava que lá dentro era ainda mais gélido. Chloe aproximou-se de uma delas e viu uma mulher visivelmente congelada, mas Marieta a chamou e a garota seguiu em frente com a Auror e o irmão.
Andaram por todo o corredor até chegarem a uma das últimas cápsulas, numerada como 57. Marieta parou e olhou para os adolescentes, desafiadora.
– Olhem.
Os gêmeos esticaram o pescoço para a cápsula. Lá dentro, jazia um corpo de um homem alto, magro, de cabelos negros e espalhados, com uma expressão ligeiramente surpresa. Os irmãos encararam o corpo, horrorizados, mas antes que pudessem começar qualquer tipo de lamentação, suas mentes foram transportadas para outro lugar, de repente a sala parecia iluminada e eles não viam Marieta ali. Viraram-se para procurá-la e deram de cara com seu pai.
Um Harry Potter transparente e gélido estava em pé na frente deles. Os dois o observaram boquiabertos, então Harry sorriu para eles, de um modo triste e distante.
– P-pai... – murmurou Jake, tremendo – eu sabia... sabia que não estava...
– Estou, Jake. – disse Harry com uma voz meio rouca e sua expressão tornou-se infeliz – estou morto, é verdade... não, não chore, querida... – ele disse, com compaixão, ao ver os olhos grandes e verdes da filha encherem-se de lágrimas – vocês não podem deixar-se abalar por isso... não com tudo o que está acontecendo. Tenho uma tarefa para vocês dois.
Os gêmeos se entreolharam e depois viraram para Harry, confusos.
– Tarefa? – murmurou Chloe.
– Isso mesmo. Preciso que voltem à nossa casa e entrem debaixo da minha cama. Murmurem "Abellana" e um caixa aparecerá.
– E para que serve essa caixa? – indagou Chloe.
– É dentro dela que estão minhas pesquisas e estudos sobre um modo de acabar com Voldemort, guardei lá caso eu não conseguisse... – Harry suspirou, e seus filhos notaram que era muito estranho vê-lo suspirar, ele parecia um fantasma. – São pequenos avanços, é como um ponto de partida de vocês, já que nunca tive muito tempo para concluir a pesquisa...
– E porque você não pede para mamãe fazer isso? – perguntou Jake, achando tudo aquilo muito estranho. – Não vamos pode voltar para casa, estamos sob vigia da Gorlois.
– Com Marieta? – Harry surpreendeu-se, então continuou, lembrando que lhe sobrava pouca energia e portanto, pouco tempo para manter-se visível – de qualquer forma, tem que ser vocês... encantei a caixa para que só alguém com meu sangue possa abri-la. Depois de encontrar a caixa, entreguem o que tem dentro para a sua mãe ou para Dumbledore. Agora tenho que ir. Tomem cuidado, não confiem em qualquer pessoa.
– Ok... – murmurou Chloe, lamentando que o encontro acabasse, – pai... como você pode aparecer para nos? Você se tornou um fantasma?
– Mas fantasmas podem se manter visíveis o tempo todo... – comentou Jake.
– Eu não sou um fantasma – Harry disse, ligeiramente confuso – como posso dizer... fantasmas são aqueles que ficam porque tem medo da morte, mas eu não tenho medo... de modo que deveria ter ido, mas minha mente me prende aqui. Sou uma espécie de espírito inconformado... talvez quando eu acabar o que tenho que fazer aqui, eu vá embora...
– Vamos nos ver de novo? – Chloe e Jake perguntaram em uníssono.
– Suponho que sim, – sorriu Harry, passando a seus filhos um certo conforto. – Se vocês me prometerem que terão coragem acima de tudo...
– Pai... – murmurou Chloe, e os gêmeos viram Harry desaparecer e suas mentes voltarem para a escura sala do centro de Criogenia. Marieta Gorlois estava ali, olhando para a cápsula onde estava o corpo de Harry, exatamente como estava quando eles íram então que, para Marieta, apenas um ou dois segundos haviam se passado.
– Então? – Marieta sorriu, malvada – acreditam em mim agora?
Jake e Chloe se entreolharam, depois encararam a mulher de traços orientais.
– De jeito algum – murmurou Jake, segurando a mão da irmã, que sorriu para ele – Ele está mais vivo do que você imagina.
PS. provavelmente o capitulo 6 vai demorar a sair... tenho q estudar porque o PAS esta chegando e nao sei se vou ter o mesmo tempo disponivel...Bye bye
