Vida de sonho
Era incrível como os dias depressa se tornavam semanas, e estas se tornavam meses. Num piscar de olhos Ethan já tinha 8 meses. Era o orgulho dos pais, um menino saudável, bem desenvolvido, loiro e com lindos olhos castanhos.
Ginny decidira não trabalhar mais, Draco apoiara sua decisão, afinal nem um nem outro queriam deixar o filho com uma ama.
Era um dia quente aquele, raramente quente, e Draco acabava de chegar a casa. Abriu os botões da camisa retirando-a em seguida enquanto subia as escadas. Caminhou até ao quarto dele, e atirou a camisa para cima da cama. Em seguida dirigiu-se até ao quarto do filho, sabia onde a esposa e a criança estavam.
Ficou minutos parado no meio do quarto olhando para a varanda. Ginny estava sentada na poltrona com Ethan no colo, ambos olhavam divertidos para um dos muitos livros de bebés que eles tinham comprado.
O sol começava a pôr-se no horizonte o que contrastava com o cabelo ruivo dela, e o que dava ainda mais perfeição á imagem.
Viu que a ruiva dera pela sua presença, e logo em seguida caminhou até eles.
- Olá amor. – Cumprimentou Ginny antes de sentir os lábios do marido de encontro aos seus.
Draco abaixou-se ao pé deles, e deu um beijo na face do filho que sorria feliz.
- Olá Ginevra. Então o que faziam os dois aqui?
- Estávamos a ler um livro. Não é filho?
Como resposta o loirinho bateu palmas e riu. Em seguida Draco pegou-o ao colo a abanou-o no ar fazendo-o gargalhar.
Ginny levantou-se e passou as mãos pela cintura do marido quando este parou de brincar com o filho e o segurou no braço. O braço livre do loiro passou em torno da cintura da ruiva trazendo-a para mais perto.
- Sabes que mais? Amanha não me vai apetecer ir trabalhar. Vou passar o dia com a minha família. – Disse Draco beijando a testa da mulher.
- Óptimo. – Concordou a ruiva sorrindo e beijando os lábios de Draco rapidamente, antes de dizer. – Eu vou tomar banho, toma conta do Ethan.
Draco viu a mulher desaparecer, e sorriu para a criança em seguida. Caminhou até ao seu quarto e pousou o filho na cama.
- Então filhote o que tens para contar ao papá?
O menino apenas sorriu e passou com as mãos lambuzadas na cara do pai. O homem fechou os olhos, mas não pode deixar de sorrir.
- Isso não se faz. – Disse em seguida. Mas calou-se quando ouviu a voz do pequeno dizer:
- Papá.
Draco piscou os olhos algumas vezes, pela primeira vez na vida ficara sem fala perante uma situação.
Em seguida um sorriso genuíno formou-se na cara dele, enquanto que o pequeno se enroscava na cama e fechava os olhos.
- Disseste papá. Estou tão orgulhoso filhote. – Murmurou o loiro passando a mão na face do pequeno quando este já dormia.
Verificou se a criança não cairia da cama, e em seguida caminhou até á casa de banho, onde foi encontrar a mulher enrolada numa toalha.
Passou os braços em volta da cintura dela e começou a beijar o pescoço dela, fazendo-a tremer e amolecer nos seus braços.
- Ele disse Papá. – Murmurou antes de trincar o lóbulo da orelha dela.
- Eu sei. A meio da tarde ele disse o mesmo.
O loiro apertou ainda mais a mulher de encontro ao seu corpo, beijando-lhe o pescoço mais fortemente, deixando marcas avermelhadas. Podia ouvir os suspirou da mulher, antes de a virar para si.
Apertou-a de encontro ao seu corpo e beijou-a. Primeiramente o beijo era calmo, mas depressa se tornou apaixonada e arrebatador, fazendo a ruiva passar os braços em volta do pescoço dele para se segurar melhor.
Com imensa facilidade o loiro pegou na mulher ao colo e sentou-a em cima da pedra do lavatório. Posicionou-se por entre as pernas dela e continuou a beija-la puxando-a o mais perto possível para si.
Seus lábios em seguida caminharam para o pescoço dela e suas mãos desfizeram-se da toalha que ainda existia no corpo dela.
Seus beijos percorreram o corpo alvo dela, soltando suspirou prolongados da ruiva.
Por minutos Draco afastou-se dela e a mulher viu-o a tirar as próprias calças. Em seguida ele pegou nela ao colo e entrou dentro da box do chuveiro.
- Não era melhor na banheira? – Perguntou ela murmurando.
- Hoje não. – Respondeu ele safado, virando a esposa para si e encostando-a na parede próxima.
Ligou a agua, e rapidamente ambos se encontravam encharcados. Os beijos deles eram cada vez mais arrebatadores, e as mãos de Ginny livraram-se da última peça de roupa existente no corpo do loiro.
Draco fez com que ela enrolasse as pernas na sua cintura e ela puxou-a de encontro ao seu corpo.
Durante minutos Draco moveu-se dentro da mulher, soltando suspiros longos dela, até que se sentiu chegar ao limite e se afastou dela, voltando a pousá-la no chão.
Ela sorriu antes de beija-lo e sair da box. Voltou a enrolar-se na toalha e caminhou até ao quarto, onde encontrou o filho ainda adormecido.
Minutos depois ela estava vestida assim como o marido, que se encontrava sentado na cama e olhava para o filho. Ginny sentou-se por entre as pernas dele e encostou a cabeça no peito dele sorrindo.
- Eu amo-te. – Murmurou ele do nada.
- Eu também te amo. – Disse ela olhando para ele e beijando-o.
Na manha seguinte quando Ginny acordou apalpou a cama ao seu lado, mas não encontrou o corpo do marido. Abriu os olhos vagarosamente e levantou-se. Viu que a porta para o quarto do Ethan estava aberta.
Segundos depois ela entrava no quarto do filho, mas não o encontrou, nem encontrou o marido. Decidiu então sair do quarto e caminhar até á sala.
Assim que entrou na sala viu Draco sentado na mesa, com o filho sentado na sua perna esquerda.
- A dar de comer ao Ethan?
- Não vês se que sim Ginevra!
Ela sorriu e sentou-se na outra perna dele que aproveitou para dar um beijo no pescoço dela antes de voltar novamente sua atenção para o loirinho.
Ginny apenas observou os seus dois loiros, e sorria de vez em quando.
Quando o pequeno comeu tudo Draco pousou-o no chão, e ele depressa começou a brincar com os brinquedos que se encontravam ali espalhados.
Em seguida o homem aproximou-se da mesa e pousou as mãos nela, prendendo a mulher por entre seus braços. Encostou sua testa á dela e beijou-a longamente, fazendo-a puxá-lo pela camisa de encontro a si.
Quando se afastaram ela encostou a cabeça no peito dele, o que o fez estranhar.
- O que foi?
- Nada….é só que….ás vezes tenho medo que tudo desmorone.
Draco pousou as mãos nos braços dela e fez com que a mulher o olhasse.
- Nada se vai desmoronar….nunca Ginevra. Eu não vou deixar.
Ela passou os braços em volta do pescoço dele e abraçou-o beijando-o com força.
(…….)
Alguns anos passaram, e Ethan já fazia quatro anos naquele dia. Draco era o pai mais babado que Ginny conhecia, tinha um orgulho enorme do filho, pois a criança era imensamente inteligente. Com 10 meses já andava na perfeição, com 9 meses dizia todas as palavras, e as 11 formava frases correctas. Apenas com 2 anos e meio ele era capaz de escrever imensa coisa, e absorvia tudo o que Draco dizia sobre magia, especialmente sobre poções.
Agora com 4 anos era o bruxo mais desenvolvido da sua idade, e estava ansioso pelo seu aniversário.
Entrou pé ante pé no quarto dos pais, onde foi encontrar seu pai abraçado a sua mãe. Subiu para a cama tentando fazer o mínimo barulho possível, e em seguida gatinhou até ficar ao pé da face da mãe. Deu-lhe um beijo na bochecha, o que fez com que ela acordasse.
- Bom dia mamã.
A ruiva sorriu dando um beijo estalado nele e puxando-o para si, fazendo-o ir para debaixo das cobertas. Draco acabou por acordar por causa da agitação.
- Olá papá.
- Olá filhote. Não achas que acordaste muito cedo hoje? – Perguntou ele enquanto que o menino se deitava no meio deles os dois.
- Não tinha mais sono….
- Estás ansioso, não é?
- É mamã. Hoje eu faço 4 anos.
- Já estás um homenzinho. – Comentou Ginevra acariciando a face do pequeno.
Os olhinhos castanhos dele brilharam de felicidade e em seguida disse:
- Quando for grande vou ser um homem como o meu pai.
- Fico orgulhoso de ouvir isso meu filho.
O pequeno sorriu para Draco que o abraçou, e viu seu filho adormecer passado minutos.
- Parece que ainda tinha sono. – Comentou a ruiva baixinho.
- Parece mesmo.
- O que foi?
- É que os aniversários do Ethan significam que o Potter vem cá a casa.
- E?
- E? Ora Ginevra não me digas que nunca reparaste como ele te olha?
- Draco, o Harry está casado.
- E então? Ele está casado, não está cego.
Ginny suspirou cansada e decidiu levantar-se.
- Onde vais?
- Tomar banho. Não me apetece ouvir essas tuas ideias Draco….tu estás paranóico.
- Eu?! – Perguntou ele ofendido levantando-se e seguindo a mulher até ao banheiro, fechando a porta atrás de si.
- Sim Draco. Tu tens um ciúme doentio do Harry.
- Por amor de Merlin Ginevra, eu não tenho ciúme, apenas estou a constatar o obvio. Tu é que anda muito stressada.
- E porque será? – Perguntou ela voltando-se para ele com os olhos a brilhar.
- Diz-me tu!
- Se não sabes, também não vou ser eu que te vou dizer. – Disse emburrada voltando-lhe costas.
O homem suspirou resignado e apertou os braços em torno da cintura da mulher.
- Não me apertes tanto. – Murmurou ela sentindo em seguida o abraço afrouxar.
- Eu te amo.
- Eu sei….por isso esses ciúmes.
- Não são ciúmes. – Disse ele virando-a para si.
A mulher riu passando as mãos na face do marido, afastando as madeixas loiras longas dos olhos dele e beijando-o em seguida.
(…)
Ver sua casa cheia de cabeças vermelhas não era o passatempo favorito de Draco, mas o que fazer?! Ele estava casado com a caçula dos Weasleys, e sempre que ela ou Ethan faziam anos a casa era invadida por eles.
- Olá Draco. – Cumprimentou Blaise que trazia sua filha nos braços.
- Olá Blaise. Olá Cassandra. – Disse ele virando-se para a pequena de 3 anos, com belos olhos azuis profundos que herdara da mãe, e seu cabelo era liso mas castanho, assim como o de Blaise.
- Olá tio Draco. Tia Ginny onde está?
- Ali. – Respondeu o loiro apontando para o lugar onde a mulher estava, ou seja, no meio dos outros Weasley, e ao pé do….
- Potter. – Murmurou o loiro por entre dentes, fazendo com que o amigo ri-se e perguntasse:
- Com ciúmes?
- Não.
- Acho bem, pois não tens razoes para isso……o Potter está casado com a francesa.
- Eu sei….e por falar nisso onde ela está?
- Ali no canto.
Draco olhou por momentos para a mulher do cicatriz. Era uma mulher atraente, loira, alta, com um corpo definido e com curvas vincadas. Seus olhos eram cor de mel, e tinham algo, uma frieza e desprezo que Draco não conseguia perceber porquê.
- Eu não gosto da mulher do Potter. – Disse passado minutos.
- Porquê Draco?
- Não sei….há algo nela que me deixa de pé atrás. Afinal não tem família, não tem amigos, e está casada com o cabeça rachada. Dona de uma enorme fortuna e conhecedora de magia negra.
- Aprendeu isso na escola, e no seu trabalho no ministério, afinal ela trabalha do departamento contra magia negra, tem que a saber para a combater.
- É possível, mas mesmo assim, algo não bate certo.
- Draco! – Chamou a ruiva ao lado dele fazendo-o saltar e perguntar:
- Estás ai há muito?
- Acabei de chegar. Venham os três, vamos cantar os parabéns ao Ethan.
O loiro passou os braços pela cintura dela e ambos caminharam até á sala onde cantaram os parabéns ao menino, e onde ele abriu os inúmeros presentes que recebera, ficado fascinado com a vassoura que Draco comprara.
- Obrigado papá, obrigado mamã.
- Agradece ao teu pai, ele é que insistiu para tu teres uma vassoura.
- Obrigado na mesma. – Disse o menino.
- Anda Ethan, vem comigo até aos jardins.
- Draco….
- Calma Ginevra, eu tomo conta dele, está descansada.
- Eu ajudo. – Disse Blaise indo atrás deles.
Fora um dia extremamente agradável aquele, e quando Draco se deitou puxou a mulher beijando-a demoradamente.
- Até parece que foi ontem que tu me disseste que estava grávida. Mas o Ethan já tem 4 anos.
- É, eu sei. – Concordou ela aninhando-se nos braços dele e adormecendo em seguida.
A vida era maravilhosa, e Draco pedia para nunca mudar, mas naquela noite o vento soprou com mais intensidade, prevendo algumas mudanças.
Fim do 4º capitulo
N/A: bem andei desaparecida, lamento muito ter demorado tanto, mas é que não eu para actualizar antes……mas pronto, espero que tenham gostado.
Ah posso avisar a partir de agora não esperem muita felicidade, viram a ultima frase " o vento soprou com mais intensidade, prevendo algumas mudanças."
Pois é vai haver mudanças mesmo.
Kika: pois o capitulo passado, e este são muito românticos, mas agora começa a tua parte favorita, o drama. Não há muito para dizer, apenas estou farta de KIMICA! Mas bora passar á frente…comenta, e tal…JINHOS!
Mione G. Potter RJ: bem na verdade eu vou matar 3 pessoas, tinha esquecido de uma das mortes…he he he…..porque não posso matar o Draco ou a Ginny, ou quem sabe os dois? Não era LINDO!
JINHOS!
G.W.M: eu sei como vai ser o final, mas não te vou dizer se será feliz ou triste, terás que esperar, afinal se te dissesse perderia o interesse, mas prepara-te para capítulos dramáticos, a partir de este. Espero k tenhas gst….JINHOS!
Camy: sim eu tenho msn…..é . Podes adicionar….jinhos! ah ainda bem que gst do nome do filho deles.
Paulinha Malfoy: eu NÃO vou matar o Harry, quanto ao Draco….é logo se vê. Espero k tenhas gst deste capitulo…jinhos!
Nan Cookie: obrigado pelos elogios, e ainda bem que gst da filha da profecia, fico feliz em saber disso. Jinhos!
Miaka: é verdade estou farta de tanto amor, a partir de agora as coisas vão se tornar pior. Na verdade não vou dar salto na historia. Ela vai-se passar com o Ethan com 4 anos….bem talvez no ultimo capitulo eu dê, mas até lá, não. Espero k tenhas gst deste capitulo…jinhos!
Miris Malfoy: mas afinal porque é que não posso matar o Draco ou a Ginny? Ah k coisa, eu quero, posso e mando, por isso eu vou matar 3 pessoas. é isso. Logo verás quem é. Jinhos!
KatieRadcliffe: ainda bem que estas a gst, fico feliz por isso. Jinhos!
Alexa: ah, mas eu vou MSM matar alguém. Não deixarei fic nenhuma, descansa. Jinhos!
Nathoca Malfoy: eu vou matar sim. Bem eu concordo contigo, em relação á possível morte de Hagrid, na verdade eu pensava que seria ele a morrer no 5º livro. Onde já se viu, matar Sirius Black? Quem poderá ser o príncipe mestiço? Bem não faço ideia. Espero k tenhas gst do capitulo…..jinhos!
Carol Malfoy Potter: eu não uso Ana carolina, porque é um nome português e não inglês, e eu dou sempre nomes ingleses ao filhos deles, e dos outros. Espero k tenhas gst do capitulo.
Pois bem pessoal, lembram-se de ter dito que ia matar 2 pessoas? Afinal não são duas, mas sim TRES! Três pessoas morreram, a partir deste capitulo, e nenhum é o Harry Potter.
É isso. Espero que continuem a gostar, e não entrem em pânico por causa das mortes não vale a pena.
COMENTEM! Fui!!
