- NÃO!!! NA MINHA CASA NÃO!!!
- Vai... - Miroku tentou fazer cara de inocente. Preciso dizer que ele não conseguiu? - Please...?
- Não, não e NÃO!! Nada de festa do pijama na minha casa!!! - gritou Inu-Yasha.
- Por favor? - perguntou Shippou. Ele sabia fazer cara de inocente.
- Por que não na sua casa, Miroku?
- Porque minha mãe não vai deixar. E além disso, ela não vai dormir em casa hoje, e eu não tenho a chave de casa. Só tenho a chave da sua casa.
- Como você conseguiu a chave da minha casa?
- Roubei de você... - disse Miroku dando de ombros.
- De-vol-ve!! - disse Inu-Yasha entre dentes.
- Ã-ã-an... - disse Miroku balançando a chave na frente dele. - Só se você deixar a gente fazer uma festinha. E eu prometo que dessa vez não convido o colégio inteiro.
Inu-Yasha bufou. Aquele Miroku... Cerrou o punho para não bater nele. Contou até dez. Até vinte. Até trinta. Depois meteu o punho no meio do rostinho feliz dele.
- Podem. Agora que eu já bati em você pode.
- O-obrigado - disse Miroku antes de cair duro no chão.
- E você acha que nós vamos dormir com o que? - perguntou Kagome, impaciente. - E eu não sei se posso ficar aqui hoje. Tenho minha vida, sabia?
- E você, Sango? - perguntou Inu-Yasha, ignorando a garota impertinente. – Vai furar igual sua amiga?
- Tenho que ligar pra casa pra saber. Mas acho que meu pai não vai fazer objeções...
- "timo, podem usar aquele telefone - disse ele, apontando para o telefone da cozinha.
Sango vai até lá e disca o número de sua casa.
- Alô?
- Oi, Kohaku?
- Sango!! Quando você vai vir dormir aqui em casa? Faz tempo que eu não te vejo!
- É... Olha, é exatamente por isso que eu liguei. Avisa o papai que eu vou dormir com uma amiga minha.
- Que amiga?
- Você não conhece... Mas, avisa pra mim?
- Aviso. Tchau, Sango!
- 'Brigada. Tchau, Kohaku!
E desligou o telefone.
- Quem é o Kohaku? - perguntou Miroku.
- Meu irmão - depois disse, virando-se para Kagome. - Tó, liga você agora.
Kagome pegou o telefone e ligou para casa contrariada. Não fazia diferença se Sango ia ficar lá, aquele chato ia ficar também. Mas isso tinha uma explicação óbvia, a casa era dele.
Ela discou o número e tentou não pensar naquele idiota.
- Alô?
- Souta?
- Mana!! Onde você está? Mamãe tá preocupada!
- Souta, avisa pra ela que eu vou... Olha, deixa eu falar com ela.
- Tá.
A mãe de Kagome pega o telefone.
- Filha?
- Oi, mãe. Sabe o que é... Eu vou dormir juntou com umas amigas...
- É a Sango?
- É, é a Sango.
- Então tudo bem. Me liga de manhã. Tchau! - e desliga o telefone.
Kagome coloca o telefone no gancho e suspira.
- Eu tinha esperança que ela não deixasse...
Sango olha divertida para a amiga.
Inu-Yasha coloca a mão no ombro da Kagome e fala:
- Eu também...
Kagome chuta a canela dele e ignora.
- Mas... - Aya começa. - Não temos que falar com a mamãe?
Shippou balançou a cabeça negativamente com força.
- Que nada - disse Miroku. - Se for na casa desse cachorrinho aqui - disse ele tirando o boné de Inu-Yasha - ela deixa. Ela adora os nossos vizinhos. Principalmente esse aqui - disse passando a mão na cabeça de Inu-Yasha, que era mais alto que ele.
Kagome viu o esforço de Miroku para alcançar a cabeça de Inu-Yasha. Ela percebeu como Inu-Yasha era alto, mais que uma cabeça de diferença entre ela e ele. Kagome viu que Miroku e Aya tinham a mesma altura. "Claro, eles são gêmeos, não são?"
Inu-Yasha segurou o braço de Miroku, que tentava acariciar as orelhas dele, e torceu. Miroku deu um grito e começou a esfregar a articulação do ombro.
- Não se preocupe, - disse Inu-Yasha, com cara de santo - daqui a pouco pára de doer.
Miroku lançou um olhar assassino para ele. Inu-Yasha ignorou.
- Seu assassino! Você aprendeu isso com seu irmão? - perguntou Miroku, ainda com o braço doendo.
- Quem sabe... - disse Inu-Yasha dando de ombros.
Inu-Yasha foi até a geladeira e pegou uma lata de Coca. Jogou a latinha para Miroku, que pegou no ar com o braço esquerdo, ou seja, o não torcido.
Inu-Yasha foi sentar de novo na mesa quando viu o boné caído no chão. Ele ia pegar, mas o boné estava perto da cadeira em que Kagome estava sentada e ela pegou primeiro.
- Gostei do seu boné... - disse ela rodando o boné nas mãos.
- Tá, agora devolve.
Kagome esticou o braço para devolver o boné para ele mas pensou melhor e colocou-o na própria cabeça.
Inu-Yasha deu de ombros de novo e foi para o quarto buscar outro boné igualzinho.
- Quantos desse você tem? - perguntou Kagome.
- Não sei, já perdi a conta.
- Ele deve ter uns quinze de cada - disse Miroku.
- É, eu devo ter uns... - e ele foi interrompido pela campainha.
- Quem será? - perguntou Miroku.
- Não sei... - disse Inu-Yasha pensativo. - Meu irmão disse que ia voltar tarde. E olha que nem é tão tarde assim. São 9 e meia.
Inu-Yasha atravessou a cozinha e foi até a porta. Kagome foi atrás.
Ele destrancou a porta e abriu.
Deu de cara com Rin e Sesshou-Maru, apoiado nos ombros dela.
- Me... dá uma... mão aqui... - Rin parecia que ia desmontar sob o peso no namorado.
- O que aconteceu? - perguntou Inu-Yasha pegando Sesshou-Maru pelos braços e deixando Rin respirar um pouco.
- Ele deve ter bebido de mais...
Inu-Yasha fez uma cara de quem não acreditava e olhou para a cabeça do irmão meio caída e mole sob os ombros.
- Ele não parece bêbado - disse Kagome. - Parece inconsciente.
Nesse instante, Sesshou-Maru levanta a cabeça, muito sério. Olha ao redor e dá de cara com Inu-Yasha segurando seus braços.
Um sorriso idiota se forma em seu rosto.
- Ah... Maninho... O que você está fazendo aqui? Você devia estar em casa. E o que você pensa que está fazendo? - ele repara que está apoiado nos ombros de Inu-Yasha pra não cair no chão. - Eu tenho uma namorada, sabia?
- É... - comentou Kagome. - Ele parece bêbado sim.
- Eu? Bêbado? Essa garota não sabe o que fala! E por falar nisso, quem é essa garota, maninho?
- Eu bem que falei pra ele não tomar mais do que quatro, se ele queria tanto assim beber... - tentava se desculpar Rin. - Mas ele não quis me escutar...
- Mas... eu só tomei um pouco mais que três...
- É, VOCÊ TOMOU UM POUCO MAIS QUE TRÊS GARRAFAS!! E EU FALEI QUATRO COPOS!
- Calma - disse Inu-Yasha. - Gritar só serve pra gastar as cordas vocais.
- Leva ele pro quarto pra mim? - pediu Rin, recuperando o fôlego.
- Com prazer! - disse Inu-Yasha, tentando evitar uma briga.
Ele levou Sesshou-Maru pro quarto dele e Kagome voltou para a cozinha.
Rin foi atrás de Inu-Yasha.
Inu-Yasha colocou o irmão não com muita delicadeza na cama dele e se virou para sair.
- Inu-Yasha, - chamou Rin. Ele se virou pra ela. - Pega um pouco de água morna e uma toalhinha e traz pra mim por favor?
Inu-Yasha saiu do quarto e voltou para a cozinha. Colocou uma panela-caneca no fogo com água e esperou.
- Quem era? - perguntou Miroku, já sabendo a resposta.
- Meu irmão - disse Inu-Yasha, olhando para a panela de água. - Bêbado.
- Q-que?! Seu irmão... bêbado?!?! Essa eu preciso ver!
Miroku ia se levantar da cadeira e Inu-Yasha falou:
- Melhor não... Ele é mais perigoso bêbado do que sóbrio.
Claro, era uma mentira. Sesshou-Maru bêbado não lembrava nem o nome dele.
Sango olhou para a panela no fogo.
- Você vai esquentar água e levar pra ele?
- É... - disse Inu-Yasha, vendo a água começar a ferver.
Kagome olhou a caneca e viu a água fervendo.
- Mas essa água está fervendo!! Você vai matar seu irmão com isso!
- Sim... E daí?
Antes que ela respondesse, Inu-Yasha levou a caneca e um pano que estava em cima da pia para o quarto do irmão.
Rin abriu a porta e Inu-Yasha viu Sesshou-Maru sentado na cama dele. Provavelmente ele estava perseguindo com os olhos um passarinho invisível que rodava em volta da cabeça dele.
- Sua... água... - disse Inu-Yasha observando Sesshou-Maru tentar agarrar o passarinho sem sucesso.
- Ah... Obrigada.
Inu-Yasha foi embora ainda olhando o irmão brigar com o passarinho.
Ele voltou para a cozinha e sem sentou com uma expressão triunfante. Todos olharam pra ele.
Inu-Yasha levantou três dedos da mão e foi contanto em voz alta.
- Três... Dois... Um...
Então deu para ouvir Sesshou-Maru gritando a plenos pulmões. Depois de um tempo gritando, ele ficou quieto, e a casa inteira acompanhou, ficando em silêncio.
- Ele... Ele morreu? - sussurrou Kagome.
- Vou ver - sussurrou Inu-Yasha de volta.
Ele levantou, abriu o microondas e pegou os dois bifes que tinha deixado lá. Deu uma esquentadinha rápida e colocou em uma bandeja com dois copos de suco.
Foi levar para o irmão e Kagome foi atrás.
Rin abriu a porta e olhou para Inu-Yasha com cara de diversão. Ela não estava brava, estava mesmo achando engraçado. Ela pegou a bandeja com as mãos e Inu-Yasha deu uma olhada no irmão por cima do ombro dela.
Ele parecia ter parado de brincar com o passarinho e estava deitado na cama com uma marca vermelha onde Rin tinha posto a toalha.
Inu-Yasha achou que agora ele tinha mais passarinhos para voar em seus olhos.
- Bom... - começou Rin. - Pelo menos agora ele está quieto...
- E aí? Como ele está?
- Tem uma marca vermelha imensa no rosto dele.
Miroku começou a rir.
- Eu não - disse Aya - consigo imaginar seu irmão bêbado com uma imensa marca vermelha no rosto.
- Ok, mas agora vamos saindo da minha cozinha...
Houve um protesto geral, mas todos levantaram das cadeiras. Sango acabou por descobrir que por pouco ela ficava grudada na cadeira.
- Muda de música?
Kagome estava deitada na cama de Inu-Yasha de barriga pra cima.
Inu-Yasha tirou os olhos do computador, onde estava mexendo com Miroku, pegou o controle remoto do aparelho de som e jogou para Kagome.
Kagome mudou a faixa do CD. Tudo bem gostar de Rock, mas não precisa ouvir direto...
Ela sorriu ironicamente quando viu outro Rock tocando. "Esse louco só gosta de Rock?"
Inu-Yasha e Miroku dividiam uma barra de chocolate. Inu-Yasha tinha acabado de colocar um pedaço de chocolate na boca quando Kagome perguntou:
- Você só sabe ouvir Rock? Onde estão os outros CDs?
Ele apontou para uma caixa em cima da prateleira com um pedaço de chocolate saindo da boca.
Kagome revirou os olhos e foi pegar a caixa. Se esticou o mais que pôde, mas não conseguiu alcançar a prateleira.
Inu-Yasha espiava a tentativa de canto de olho. Ele levantou do computador e Miroku tratou de mudar o site de busca para um de sacanagem.
Ele foi andando até Kagome, que estava pulando tentando alcançar a prateleira, sem que ela percebesse.
Kagome ainda pulava quando sentiu duas mãos fortes e quentes a segurarem pela cintura. Ela olhou para trás e Inu-Yasha estava bem atrás dela, levantando ela do chão como quem levanta um gatinho.
Ela ficou sem voz quando ele a levantou e colocou-a sentada em um de seus ombros. Kagome, com medo de cair, segurou com força a cabeça dele, que estava na altura de sua cintura.
Inu-Yasha levantou um dos braços e Kagome esticou o braço para segurar com força na mão dele.
Segurando forte, bem forte mesmo, com a mão direita, ela soltou a cabeça dele com o braço esquerdo e esticou para a prateleira.
Inu-Yasha deu um passo para frente para que ela pudesse alcançar a prateleira. Kagome deu um grito, chamando a atenção de todos os outros, que passaram a observar as tentativas dos dois de pegar a caixa.
Depois de um sufoco, Kagome pegou a caixa e jogou em cima da cama, agarrando a cabeça de Inu-Yasha em seguida.
Inu-Yasha a segurou pela cintura de novo para que ela descesse, mas Kagome não estava muito a fim de largar.
- Solta daí!
- Não!! Eu vou cair se soltar!
- Eu não vou deixar você cair!
- Não!
- Confia em mim. Eu não te deixo cair.
Kagome olhou para ele, bem na altura do seu umbigo, e resolveu confiar naquele garoto que ela não conhecia.
Inu-Yasha percebeu seu olhar e achou que ela confiava nele. Ele a fez escorregar pelo ombro e braço, ainda segurando na mão dele, e cair de pé com perfeição no chão.
Kagome, não acreditando, caiu de joelhos no chão. Mas, como um reflexo do susto, ela não tinha soltado a mão de Inu-Yasha ainda, que foi puxado para o chão. Para cima dela.
Kagome, ainda com raiva daquele idiota, abriu a caixa de CDs e olhou lá dentro.
Olhou de novo e virou a caixa de ponta cabeça.
- NÃO TEM NADA AQUI!!!
Inu-Yasha olhou pra ela com outro pedaço de chocolate na boca.
- Ops... Caixa errada...
Kagome levantou da cama e avançou para ele com o dedo em riste.
- Você me fez subir no seu ombro pra pegar uma caixa vazia???
Ele deu de ombros e pegou a caixa. Foi até a prateleira e parou.
- Eu não vou subir em você de novo!
Miroku deu uma tossida e uma risadinha.
- Não precisa - disse Inu-Yasha, esticando o braço e colocando a caixa na prateleira com um mínimo esforço.
Kagome jogou o controle remoto nele.
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Naraku: Esse povo parece adorar dar de ombros... Bom, acho que vocês não gostaram muito do capítulo 4... E ninguém comentou nada sobre a festa do pijama, ninguém me perguntou o que era giocattolo... Quer dizer que todos sabem o que é? Nossa! Vocês sabem falar italiano? Ok, hoje eu estou de mau humor... Ou melhor, péssimo humor!! Minha perna está engessada, era só o que me faltava! Você não são obrigados a me aturar, felizmente... Ok! Valeu pelas reviews e não esqueçam de mandar!!
Keiko: Ah! Sinto não ter ido falar com você depois, eu não consegui usar o PC de novo... Sinto muitíssimo! Bom, espero que você goste do capítulo!
Stefania: Ah!!! Valeu milhões de vezes!! Você é a única que disse não se importar por eles demorarem a se conhecerem! Arigato . 10¹³!! (Ok, essa é minha matéria em matemática, potência de 10...) Oh! Que emoção! Valeu de novo!!
LP Vany-chan: Você adivinhou que ia ter capítulo dessa vez de novo? Eu estou com umas explosões imaginativas e os capítulos voam debaixo dos meus dedos, espero que seja sorte de vocês! Bom, a Yura nunca cabulou, muito menos eu... E Valeu . 10¹³ por me desejar sorte com as provas! Em matemática eu me dei bem, tão bem que tô aplicando propriedades nas minhas fics!! Eu sou um desastre!
Dhanis: Eu não perco as esperanças...
Mel: Sua idéia está próxima de ser usada, espero eu... Arigato de novo!!
Liho: Valeu!!! Mas não consegui comprar o livro sobre vampiros que você falou... Mas valeu por gostar da fic! E me agüentar é claro!
A Yura responde o resto! Ah! Bella-chan: não vai criar rancor com ela! Ela é louca, não quero que vocês briguem por causa do Inu-Yasha. Ele é lindo, maravilhoso, pronto! Feliz? Só não vão achar que eu gosto do Inu-Yasha, pelo amor de Deus!
Yura:
Bella-chan: Não vamos começar uma briga, vamos?
O Naraku vai ser bonzinho, eu acho... não importa. Se o clima do Inu-Yasha e da Kagome foi bem quente, mal espero para os próximos capítulos.
Sofia Li: Como eu também tenho problema, eu não pergunto o nome das pessoas quando eu saio com elas... Bom pra falar a verdade a Kagome acha que o Inu-Yasha é um Youkai completo, não um hanyou.
Nika: Nossa obrigada viu! E só porque você falou a fic não vai terminar antes do capítulo 50! E só mais uma coisa EU TO QUASE CRIANDO UMA BRIGA POR CAUSA DELE E VOCÊ VEM FALAR QUE ELE É LINDO, DA UM TEMPO!! Desculpe pelo ataque!
Ja ne
Yura
Bye
Naraku
