Capítulo 10
Inu-Yasha não se lembrou de ter caído no sono até estar sonhando.
Ele sonhava que estava em algum lugar escuro e quentinho. Com alguma coisa quente envolta da sua cintura.
Ele estava sentado no chão de pernas cruzadas, encostado em alguma coisa dura. Ele sentiu uma coisa macia no vão entre suas pernas.
Inu-Yasha só queria ficar de olhos fechados naquele lugar quente e aconchegante.
Sentiu que algo o puxava de leve pela cintura.
- Só um mais um segundo... - murmurava ele.
Levou uma mão até o rosto e esbarrou em algo quente. Ele esfregou os olhos e abriu bem devagar, esperando uma luz forte no rosto. Estava escuro e quente, como no sonho. Ele se viu sentado encostado na parede, não deitado na sua cama, como era de se esperar. Olhou para as próprias pernas e viu o que era a coisa macia entre o vão das suas pernas.
Tinha um travesseiro amassado entre suas pernas. Ele viu também o que estava puxando sua cintura e no que sua mão tinha esbarrado.
Kagome.
Ela estava deitada com a cabeça apoiada no travesseiro e os braços envolvendo a cintura dele. Deitada de barriga para baixo com o cabelo espalhado pelas costas e caindo em pouca quantidade em cima das pernas dele.
Inu-Yasha a reconheceu pelo cheiro. O cheiro dela era diferente de qualquer outro. As pessoas tinham cheiros muito parecidos, mas o dela era diferente, especial por algum motivo.
Ela se mexeu ligeiramente, puxando um pouco a cintura de Inu-Yasha. Ele tirou os cabelos dela de seu rosto e ficou olhando para a garota adormecida. Ela parecia serena e desprotegida, diferente daquela garota cheia de energia e vida que estava batendo com um travesseiro nele pouco a tempo atrás.
Inu-Yasha olhou para o relógio iluminado da sua mesinha de cabeceira.
- Onze da manhã?! - murmurou. - Eu não posso ter dormido tanto!
Ele olhou ao redor e viu a situação do quarto. Shippou deitado na cama dele, ocupando todo espaço que conseguia com os braços e pernas esticadas. Aya sentada no chão com os braços e rosto apoiados na cama dele. Miroku dormia esparramado pelo chão não muito longe, com braços e pernas esticadas, na mesma posição que Shippou. Inu-Yasha entendeu a quem Shippou tinha puxado. Sango dormia de lado, encolhida, em cima de um dos braços de Miroku.
Ele sentiu uma dor na bacia e pensou que não devia ter dormido sentado.
"Problema..." e adormeceu de novo.
O relógio iluminado da cabeceira apitou meio dia e Miroku abriu os olhos.
Ele tentou levar a mão à cabeça e sentiu algo pesado em cima do braço. Ainda atordoado pelo sono, ele virou de lado e viu Sango dormindo profundamente a poucos centímetros dele.
Miroku não resistiu e deu uma espiada por dentro da gola da camisola dela. Ele ficou vermelho com o que viu.
Devagar, bem devagar, ele tentou puxar o braço debaixo dela. Sango se mexeu e se encolheu mais ainda.
- Sango... - sussurrou Miroku. - Eu quero levantar...
Ele tentou puxar o braço de novo, mas Sango envolveu o braço dele com as mãos.
Miroku desistiu de puxar o braço e se sentou torto, por causa do braço que Sango ainda segurava. Miroku ficou olhando para o rosto dela enquanto pensava em como ele era sortudo por ter uma garota daquelas. Sango sorriu e sussurrou:
- Tenta puxar o braço de uma vez.
Miroku se assustou e puxou o braço com tudo. Ele perdeu o equilíbrio e caiu para trás esbarrando na irmã, que acordou.
- Ai... - gemeu Sango. Miroku tinha machucado as costas dela quando puxou o braço.
Aya acordou assustada e começou a ralhar com Miroku por estar fazendo barulho.
- Você vai acordar o Shippou! - disse ela num sussurro/grito.
Shippou pôs a cabeça para fora da cama e disse numa voz calma:
- Vocês demoraram para acordar... Eu fiquei esperando vocês. Agora só falta aqueles dois - disse Shippou apontando para Inu-Yasha e Kagome.
Miroku fez sinal para eles saírem do quarto em silêncio. Os quatro saíram e Miroku foi o último da fila. Antes de sair e fechar a porta ele sussurrou:
- Aproveitem que a noite é uma criança...
E saiu, fechando a porta atrás de si.
Inu-Yasha mexeu as orelhas e abriu os olhos.
- Não teve a mínima graça, Miroku.
Ele olhou para Kagome. Ela estava virada de barriga para cima, mas continuava deitada naquele travesseiro.
Inu-Yasha encostou a mão no ombro dela e chacoalhou de leve.
- Ei...
Kagome não se mexeu.
- Acorda... - disse ele chacoalhando com um pouco mais de força.
Kagome se mexeu um pouco, só o suficiente para se ajeitar melhor no travesseiro.
- Ei! - Inu-Yasha tinha certeza que ela estava fingindo dormir, mas ela não se mexia.
Inu-Yasha jogou a cabeça para trás e bateu com ela na parede.
Kagome continuou parada, mas um sorrisinho se formou em seus lábios. Inu-Yasha se debruçou em cima dela e sussurrou com uma voz bem macia e doce:
- Bela Adormecida, eu vou te dar um beijo e você vai acordar.
Ele se aproximou mais dela e pôde sentir sua respiração.
Ela levantou os dois braços e cobriu a boca de Inu-Yasha com as mãos, ainda de olhos fechados.
- Você não teria coragem para tanto - sussurrou ela com a voz rouca.
- Você está me chamando de covarde? - perguntou Inu-Yasha depois de se soltar das mãos dela.
Kagome abriu os olhos e fitou os olhos amarelos dele.
- Não - disse ela depois de um tempo. - Estou te chamando de medroso.
Inu-Yasha olhou para ela de jeito desafiador.
- Eu tenho coragem para tanto - disse ele.
- Não tem - disse Kagome, ainda deitada no travesseiro.
- Tenho - disse Inu-Yasha, ainda debruçado sobre ela.
- Duvido - disse Kagome fechando os olhos e sorrindo.
Inu-Yasha se aproximou mais dela, ficando a poucos centímetros.
Ele ficou parado por um tempo, debruçado em cima dela. Inu-Yasha ouvia a respiração forte dela. Ou seria a respiração dele? Os sons se misturavam em seus ouvidos e ele começou a ficar tonto, hipnotizado pelo barulho regular das respirações.
Ele percebeu que o barulho de duas respirações se tornou uma só, e só depois percebeu que era ele quem tinha parado de respirar.
Kagome, cansada de ficar de olhos fechados, abriu os olhos e se sentou, o que resultou em uma batida de testas.
Kagome se sentou de costas para ele e começou a esfregar a testa machucada.
- Você é um cabeça dura! - reclamou ela.
- E você não? - perguntou Inu-Yasha com a mão onde tinha batido.
Miroku abriu a porta com tudo e acendeu a luz. Inu-Yasha e Kagome fecharam os olhos automaticamente.
- Oh, sinto atrapalhar... - disse Miroku apagando a luz. - Vocês preferem o escuro...
Inu-Yasha jogou o travesseiro que estava no chão em Miroku.
- Ingrato - disse Miroku. - Só vim para avisar que Aya já fez o café da manhã. Não está tão bom quanto o seu, mas está comestível.
E foi embora.
Inu-Yasha levantou e foi até o armário. Abriu as portas e começou a mexer nas gavetas.
- Você enxerga nesse escuro? - perguntou Kagome do lado dele.
Inu-Yasha se assustou, como aquela garota estava do lado dele agora? Ele não tinha percebido quando ela se aproximou.
- Quer que eu acenda a luz? - perguntou Kagome.
- Não precisa - disse Inu-Yasha. Ele pegou a bolinha de tênis que ficava guardada no armário dele e jogou no interruptor de luz. - Eu faço isso.
A luz acendeu e a bolinha voltou com perfeição para a mão dele.
- Depois você me ensina a fazer isso - comentou Kagome.
- Claro... - disse Inu-Yasha pegando uma camiseta no armário e vestindo. - Um dia que eu tiver paciência.
Ele saiu do quarto e Kagome foi atrás.
Ele sentou em uma das cadeiras da cozinha e Kagome sentou na mesma que ela estava sentada de noite. Ela olhou para o chão e viu caído o boné de Inu-Yasha. Ela recolheu o boné do chão e devolveu ao dono. Inu-Yasha recolocou o boné na cabeça.
Miroku parou de comer a torrada um pouco e falou para Inu-Yasha:
- Seu irmão deixou um bilhete para você, tá ali na geladeira.
Inu-Yasha foi até a geladeira e pegou o bilhete grudado lá. Aproveitou para pegar uma caixa de suco também.
Ele encheu um copo de suco e se sentou na mesa para ler o bilhete.
"I-Y
Eu preciso mesmo usar essas iniciais?
Tá, olha, são 3 da manhã agora e eu acho que não vou acordar tão cedo assim de manhã. Só p/ avisar p/ vc fazer o café p/ vc e p/ os seus amigos. Tem tudo na geladeira e etc.
A R tbm não vai levantar antes de mim.
E se desse p/ vcs pararem com o barulho no seu quarto seria ótimo.
Boa noite e bons sonhos.
S-M"
Inu-Yasha ficou olhando para o bilhete. "Boa noite e bons sonhos"... Aos olhos de qualquer um era uma mensagem idiota, mas eles tinham um código interno. Nesse código, "Boa noite e bons sonhos" significava: "Não me perturbe até eu dar as caras. Quem se atrever a me importunar vai sofrer amargamente."
Inu-Yasha usava esse código quando queria ficar sozinho e pensar. Sesshou-Maru usava quando queria ficar sozinho com Rin.
Inu-Yasha voltou a atenção ao suco. Agora era hora de fazer a coisa mais difícil de todas: expulsar os outros da casa dele.
Ele esperou todos terminarem o café e foi meio que empurrando/levando todos de volta para o quarto dele.
Inu-Yasha tirou o vestido de Aya e os uniformes das duas e de Miroku do lugar onde ele tinha guardado no armário. Miroku tentou se lembrar da última vez que ele tinha tirado seu uniforme do armário, não do chão.
As garotas foram se trocar no banheiro e Inu-Yasha foi procurar a camiseta de Shippou, que estava embolada junto com os lençóis. Inu-Yasha ajudou Shippou a colocar a camiseta e o tênis e calçou o próprio tênis.
Elas voltaram do banheiro vestidas e Inu-Yasha não conseguiu evitar preferir Aya de camisola, era mais decente que aquele vestido dela.
Miroku foi até banheiro vestir o uniforme.
Ninguém disse palavra até Miroku voltar, já de uniforme.
Inu-Yasha tentou limpar a garganta para a voz voltar ao normal.
- Bom... Acho que já é hora de vocês irem, não? - perguntou ele.
- Tem razão - disse Aya. - Vamos Miroku, Shippou...
Shippou segurou no braço de Kagome com força e balançou a cabeça negando. Miroku fez o mesmo no braço de Sango.
Aya deu um sorriso irônico.
- Ela não pode ir comigo até em casa...? - perguntou Shippou fazendo bico.
- Tá, mas só até a porta - respondeu Aya.
- Então tchau, que já está tarde - disse Inu-Yasha empurrando Miroku para fora do quarto.
Inu-Yasha foi levando-os até a porta.
Aya abriu a porta de casa. Shippou deu um beijo no rosto de Kagome e disse um "tchau" fraquinho, subindo no colo da irmã em seguida.
Miroku deu um beijo leve em Sango e entrou em casa também. Aya acenou um tchau e entrou, fechando a porta.
Inu-Yasha acompanhou as duas até a saída do prédio.
- Sinto não poder levar vocês duas até a casa de vocês, mas meu irmão não acordou ainda e é melhor eu ficar lá em cima... Sabe?
- Claro, sem problemas - disse Sango.
- Minha casa não é longe - completou Kagome.
- Tchau! - disse Sango, se despedindo com um beijo no rosto dele.
- Até segunda! - disse Kagome estendendo a mão.
Inu-Yasha apertou a mão dela e se sentiu feliz por ela não ter ido beijá-lo.
- E obrigada por me ajudar quando eu passei mal.
Inu-Yasha ficou olhando elas se afastarem até sumirem de vista. Entrou no prédio de novo.
Voltou para casa em completo silêncio e voltou a sentar na cozinha.
Ele estava terminando o suco quando Sesshou-Maru apareceu pela porta da cozinha com os cabelos bagunçados.
Inu-Yasha saiu da cozinha levando o copo de suco para o quarto.
Ele ia se esparramar na cama quando viu que ela estava arrumada. "Ei, eu não me lembro de ter arrumado minha cama. Só se foi o Sesshou-Maru... Mas nosso trato é que cada um arruma o respectivo quarto... Bom, eu pergunto pra ele."
Inu-Yasha começa a recolher os travesseiros e cobertores espalhados pelo chão. Ele viu amassado aquele travesseiro que estava no vão das pernas dele. Alguma coisa estava presa no travesseiro. Ele recolhe o travesseiro do chão e desenrosca o que quer que fosse.
Inu-Yasha se vê segurando um colar. É um delicado colar dourado com um pingente de uma flor de cores suaves.
"De quem será?"
Inu-Yasha teve uma leve lembrança de Kagome se abaixando para desviar de um travesseiro e alguma coisa brilhar no pescoço dela.
Ele jogou o colar para cima e pegou no ar.
- Bom, depois eu devolvo.
- Devolve o que? - perguntou Sesshou-Maru parado na porta.
- Nada! O que você está fazendo aqui?
- A mesma coisa que você foi fazer no meu quarto de madrugada.
Inu-Yasha pegou as camisolas dobradas de dentro do armário e entregou para o irmão.
- Agradece a Rin por mim.
- Depois você faz isso - disse Sesshou-Maru jogando a pilha de camisolas na cama do irmão.
Ele entrou no quarto e sentou na cama, do lado das camisolas.
- Quer dizer que sua festinha de ontem foi boa? - perguntou Sesshou-Maru distraído, dobrando as camisolas que estavam bagunçadas por terem sido jogadas na cama.
- Como assim? - perguntou Inu-Yasha interessado no colar bem seguro em sua mão. - O que você quer dizer com isso?
- Não quero dizer nada. Só quero saber se foi boa, se você se divertiu...
- Foi boa? Não sei...
- O que vocês fizeram a noite inteira?
- Jogamos baralho, eu apanhei, comi chocolate, descobri que a Aya gosta de mim e fiz coisas que nunca na minha vida ia imaginar fazer.
- O que por exemplo?
- Guerra de travesseiros.
- Ahn... - Sesshou-Maru olhou para o teto do quarto e inspirou antes de continuar. - Inu-Yasha... Eu sei que você se acha um adulto apesar de ter dezesseis...
- Eu não me acho adulto.
- Tá, você é mais responsável que a maioria das pessoas da sua idade... Bem mais responsável... - completou ele ao se lembrar de Miroku. - Mas mesmo assim, ainda acho que você é novo demais para certas coisas...
- O que você quer dizer?
- Por que tinha sangue no seu lençol?
- Q-que?
- Eu vim arrumar sua cama e seu lençol estava todo embolado, eu estiquei o lençol e ele estava manchado de sangue em vários lugares, mas principalmente no meio.
- Não te devo satisfações - disse Inu-Yasha. "Se o Sesshou-Maru descobrir que ela me chutou vai tirar uma da minha cara! Eu não vou contar! Não vou!"
- Inu-Yasha, eu estou preocupado com você - disse Sesshou-Maru olhando seriamente para o irmão e se aproximando dele. - Por que tinha sangue no seu lençol?
- M... Meu... - Inu-Yasha recuou com a proximidade do irmão. Sesshou-Maru estava quase encostando o nariz no dele. - Meu nariz sangrou e sujou o lençol.
Sesshou-Maru soltou um suspiro de alivio.
- Uf, eu pensei outra coisa.
- O que você pensou?! - gritou Inu-Yasha levantando da cama e deixando o colar cair da mão.
Sesshou-Maru fez cara de inocente e desviou a atenção para o colar.
- Olha, que bonitinho! - disse ele pegando o colar de cima da cama. - É seu, Inu-Yasha?
- Meu? Ahr, não muda de assunto! O que você pensou que fosse?
- Pega! - disse Sesshou-Maru jogando o colar para Inu-Yasha.
Inu-Yasha pegou o colar e Sesshou-Maru aproveitou a distração do irmão para sair do quarto dele.
- Aonde você vai? Sesshou-Maru? Volta aqui! Você ainda não...
- Vou acordar a Rin - disse ele da porta. - Ela está dormindo até agora, acho que não vai ficar muito feliz em saber que já é meio dia e meio. Isso porque ela queria me levar em algum lugar...
E saiu falando sozinho.
Inu-Yasha ignorou o irmão e foi arrumar o quarto, que realmente precisava de arrumação.
Ele se espantou com o estrago que alguns adolescentes podiam fazer em um quarto.
"O meu quarto..." pensou ele com tristeza.
Ele viu a guitarra meio enfiada embaixo da cama e puxou ela para fora. Sentou na cama com a guitarra apoiada na perna e começou a tocar a música que ele tinha tocado para Kagome.
Ele tocou até metade, depois parou e suspirou. "Ainda preciso terminar de compor essa música."
Inu-Yasha guardou a guitarra na capa e deixou em cima da cama.
Terminou de arrumar o quarto e foi para o escritório do irmão.
Fechou a porta atrás de si e se viu em um lugar grande e iluminado. Sesshou-Maru tinha dado um jeito no lugar e mais parecia um dojo de treinamento do que um escritório propriamente dito. Ele nem sabia porque Sesshou-Maru chamava aquele lugar de escritório. Nem mesa tinha lá.
Num canto, perto das janelas, tinha um piano. Sesshou-Maru gostava de tocar de vez em quando e Inu-Yasha sabia tocar uma coisa ou outra.
Mais para o meio do quarto, tinha um buraco no chão, imitando uma mesa com o tampo no chão e as cadeiras enterradas. Depois tinha um espaço enorme e vazio entre a mesa/chão de Sesshou-Maru e a porta. Inu-Yasha nunca entendeu porque tinha aquele espaço lá, mas também nunca perguntou.
Ele deixou a guitarra no chão, do lado do piano e sentou no banco. Tocou uma música qualquer no piano para aquecer e depois tirou a guitarra da capa. Ligou o amplificador bem baixinho e tocou a música incompleta na guitarra e depois no piano.
Inu-Yasha estalou os dedos e tirou a partitura incompleta da capa da guitarra.
Aproveitando o silêncio, Inu-Yasha terminou de compor a música. Por algum motivo em especial ele se sentia inspirado.
Quando terminou ele tocou a música na guitarra e no piano e depois se entreteu imaginando um acompanhamento de bateria e baixo. Só não escreveu a letra, escrever letra de música era coisa de garotas.
Narak:
Se aproximando lentamente com a armadura raptada da Imobs...
O que eu poderia dizer? NÃO ME MATEM, OK?!?!
Eu realmente sinto muitíssimo, eu não deveria me deixar levar pela preguiça e por forças maiores que eu, como vícios por fics de Yu Yu Hakusho, CDZ, NÃO ME MATEM!
Mas o capítulo está aqui, né? E eu (e a Yura) me fiz jurar que nas férias ia me dedicar só a Trotes, nada de Yu Yu ou Cavaleiros. Se bem que ontem, quando eu estava tentando dormir, eu tive uma idéia ótima, mas deixa pra lá...
Eu queria mesmo pedir desculpa de novo, principalmente pra Kaname-chan e Keiko. Vocês duas são minhas grandes amigas nesse site enooooorme, e eu me afastei de vocês, não sei porque, desculpa mesmo.
(Eu não pareço o Ritsu? GOMEN NASAI!!)
Reviews..... (a Yura tá dormindo)
Kagome (Sakura): Muito obrigado por todos os elogios e desculpa por ter demorado. Jura que minha fic é a sua favorita? Que honra! Vou tentar fazer jus a isso, oks?
Andressa: Valeu mesmo por avisar que eu tinha trocado o cap 3 pelo cap 1, e por tudo que você falou de legal da fic!
Kaname: Você fala tudo de maravilhoso da minha fic e eu te abandono. T-T Eu sou horrível... Desculpaaaaaa
Bianca Himura: AHH! Eu esqueci da banda... Eu vou pensar nela, valeu.
Bella: O que? O Inu-Yasha hentai? Numa fic minha? EU sou a pessoa mais pura que você vai encontrar nesse mundo! (engasgando) (eu sempre quis fazer guerra de travesseiros, quem sabe na minha viagem de formatura eu faça)
Keiko: Noite longa? Nem me fale, minha especialidade é enrolar. T-T Eu não tenho Locomotion, não assisto If I see you in my dreams...
Ca-chan: Ah! Você não precisa me dar explicações! E muito valeus pelos elogios! XP
Nika: Ei, eu lembrei, nika em grego significa vitória! É! Vamos chegar a 100 reviews, vamos lá!
Lari-chan: Irmão chato deve ser um desastre, sorte que eu não tenho. Tá, eu tenho irmão, mas não chato, ele é pequeno e ainda obedece quando eu mando. XD Às vezes.
Serenite: Desculpa mesmo, mas eu não faço idéia de quando eles vão se conhecer. Enrolar é um grande talento meu...
Lua: Continuar eu vou, só não sei quando... Mas agora nas férias eu prometi (pra mim e pra Yura) que ia só trabalhar em Trotes, vamos ver se sai mais rápido.
Samy-chan: Muitíssimo valeus! E eis o capítulo 10!
Bubby Chan: Não faço idéia de quando vou escrever, o final, uff... Quando conseguir chegar lá... Mas valeu!
Shampoo99: Olha, se depender de mim, eu garanto que Trotes ainda vai demorar muito pra acabar. Ahn. Sabe que depende de mim... Ok, vai demorar muito pra acabar.
AgomeVS: Muito valeus ao elogio não só para a fic, como pra mim também! Tow feliz now!
Valeu a todos vocês e só avisando que a Yura tá dormindo no sétimo sono e não vai escrever nesse capítulo.
E, ah!, OI, Gabriel!!
Narak
27 de novembro de 2004
