Capítulo 11
Inu-Yasha acordou cedo no domingo.
Acordou com o Sol quente no rosto e uma sensação boa no corpo.
Inu-Yasha pegou uma roupa qualquer no armário e vestiu, não esquecendo do boné. Foi para a cozinha e encontrou um bilhete do irmão grudado na caixa de suco de laranja.
"I-Y,
(é a última vez q eu uso essas iniciais!)
Quando vc acordar eu, provavelmente, ainda vou estar dormindo, já que é tarde e a R ainda quer ver um filme...
E porque vc foi dormir tããããããããããão cedo hj? Tava cansado da festinha? E por falar nisso, eu troquei a roupa d cama do seu quarto e descobri q tinha um pedaço d chocolate grudado em um travesseiro. Vcs fizeram uma festa ou uma guerra?
Ok, só pra avisar pra não tentar me acordar. E a gora eu vou assistir meu filme. A R está me chamando.
S-M"
Inu-Yasha amassou o bilhete e jogou fora. Escreveu uma resposta enquanto tomava o suco.
"S-M
(é pra usar as iniciais sim!)
Vc já pensou em contar quantos filmes vc tem na sua coleção?
Eu fui dormir cedo pq não tenho nada p/ fazer. Mas o principal motivo é: pq eu estava com sono!
E vc não precisava trocar a roupa d cama do meu quarto. Sou eu q faço isso. E provavelmente foi o M q grudou o chocolate no meu travesseiro.
E eu já disse q fizemos uma guerra lá, portanto não pergunte d novo.
Mais uma coisa, não tente me acordar, já que eu não vou estar dormindo. Vou sair e andar um pouco.
Tchau,
I-Y"
Inu-Yasha colocou o copo na pia e voltou para o quarto.
Calçou os tênis e colocou o celular no bolso. Sem perceber, ele pegou o colar da Kagome, que estava na mesinha de cabeceira, e colocou no outro bolso.
Saiu do quarto e fechou a porta com cuidado para não fazer barulho. Grudou o bilhete na porta do quarto e saiu de casa, levando a chave recém recuperada com ele.
Inu-Yasha saiu do prédio e atravessou a rua. Entrou no parque que ficava do outro lado da rua. Ele gostava daquele parque, por entre as árvores dava para ver a varanda do quarto de Sesshou-Maru e tinha uma sorveteria ótima lá. E a melhor coisa era que Miroku não sabia que ele ia lá de vez em quando, por isso não podia chatear Inu-Yasha lá.
Ele andou um pouco até chegar na sorveteria. A dona era uma senhora conhecida dele.
- Inu-Yasha, que bom te ver aqui tão cedo! - cumprimentou ela quando Inu-Yasha se aproximou.
- Oi, Senhora Ashi. É, eu acordei cedo e resolvi vim dar um passeio.
- Que bom. Faz tempo que você não vem aqui, Inu-Yasha. Sumiu...
- Ah, é culpa da escola! Mas o Sesshou-Maru também não vem mais?
- Não, seu irmão também não tem aparecido muito. Sundae?
- Não, hoje eu quero duas bolas de morango com cobertura quente. Ele já trouxe a Rin para a Senhora conhecer?
- A namorada dele? Já, ela é um amor. Seu sorvete, Inu-Yasha.
- 'Brigado - Inu-Yasha pagou e começou a tomar o sorvete. Ashi ficou a observá-lo.
- Uhn... - ele parou de tomar o sorvete para falar. - Tem alguma coisa no meu rosto?
Ela sorriu docemente para ele.
- Não, só estava reparando como você cresceu, Inu-Yasha. Ontem mesmo era um garotinho que vinha aqui com seus pais... O tempo passa...
- É, passa mesmo... Eu achei uma foto lá em casa que tem a Senhora, sabia? É uma foto da família inteira, eu, o Sesshou-Maru, minha mãe e meu pai aqui no parque. E no fundo tem a sua sorveteria e a Senhora no balcão.
- É mesmo? Traz essa foto qualquer dia para eu ver.
- Claro - ele acaba de tomar o sorvete e paga.
Inu-Yasha estava saindo quando Ashi o chama de volta.
- Ah, e Inu-Yasha, fala pro seu irmão dar uma passadinha aqui de vez em quando. E fala pra ele trazer a namorada, que eu gostei muito dela.
- Claro, eu aviso - ele se virou para a porta e ela falou de trás do balcão:
- E traga a sua namorada também.
- Claro, assim que eu tiver uma namorada eu trago para a Senhora conhecer - disse ele acenando enquanto saía da sorveteria.
Ela sorriu e voltou a atenção para um cliente novo que entrava.
Inu-Yasha foi caminhando um pouco pelo parque e sentou no banco favorito dele. Aquele banco era o preferido dele porque tinha uma vista ótima da sacada do quarto do Sesshou-Maru.
Ele sentou e tirou o celular no bolso. Inu-Yasha ficou olhando para o telefone e decidiu ligar para Kagome. Ele ia apertar o botão da discagem automática quando o telefone começou a tocar.
Ele olhou para o visor e viu quem estava ligando.
- O que esse louco quer comigo há essa hora? - ele atendeu o telefone. - Alô?
- Inu-Yasha?
Ele respirou fundo e se segurou para não responder: "O celular é meu, seu idiota. Quem você esperava?"
- Kouga-kun! Cara que saudade! Não te vejo desde quinta-feira!
- Inu-Yasha! Eu já não mandei você parar de me chamar de Kouga-kun?
- Mandou.
- E por que você continua então?
- 1º: eu não te obedeço. 2º: é divertido ver você tentando brigar comigo - Inu-Yasha se recostou no banco e deu um sorriso de triunfo.
- E por que você não foi na aula de sexta?
- Acho que não te devo satisfações... Peraí, como você tem o número do meu celular?
- Acho que não te devo satisfações...
- Se eu te contar porque não fui na aula você me conta como tem o meu celular?
- Uma troca? Parece justo pra mim.
- Ótimo, pode começar então.
- Você me deu o número no primário.
- Eu já tinha esse celular no primário?
- Tinha, e você me deu quando nós éramos amigos. Até a quarta série.
- Não me lembra dessa época, Kouga-kun. Eu não quero lembrar que fui seu amigo.
- Ótimo, agora por que você faltou na sexta?
- Tive coisas melhores para fazer...
- Estou falando sério... Nem você, nem o Miroku, nem a namorada dele e a MINHA mulher vieram.
- Óbvio... Estávamos todos juntos...
- O-onde? - perguntou Kouga com raiva crescente na voz.
- Na minha casa...
- F-fazendo o que?
- Coisas, Kouga, coisas...
- Que tipo de "coisas"?
- Tipos variados de coisas...
- Eu vou te socar tanto quando te encontrar, Cara de Cachorro...
- Eu te contei que a SUA preciosa mulher passou a noite na minha casa? Mais precisamente no MEU quarto.
- V-você está mentindo! Isso tudo é mentira sua! Você inventou tudo isso porque tem ciúmes do meu relacionamento com ela!!
- Que relacionamento, Kouga? Que relacionamento? Vocês dois não tem nada pelo que ela me disse. Acho que agora ela não é mais SUA mulher... É MINHA mulher.
- Se você encostou um dedo sequer nela... - disse ele em tom ameaçador.
- Não se preocupe, não encostei um dedo nela...
Kouga estava sentado de lado na cadeira do computador. Ele jogava uma bolinha de tênis na parede, mas agora ele estava apertando a bolinha com força como se fosse o pescoço de Inu-Yasha.
- Não se preocupe, não encostei um dedo nela...
"Eu sabia que ele estava mentindo! Aquele Cara de Cachorro maldito! Fica inventando coisas a respeito da Kagome!"
- ..., encostei mais que um dedo nela...
Kouga fica muito vermelho e começa a rosnar ameaçadoramente para Inu-Yasha, do outro lado da linha.
- Ei, Kouga. Eu era o cachorro aqui. Por que você está rosnando agora?
- Ora, seu... - Kouga não encontrava palavras suficientes para xingar Inu-Yasha. - Seu grande...
Ele agora respirava com dificuldade e esmagava a bolinha de tênis. Inu-Yasha riu do outro lado da linha.
Uma cena se formou na mente de Kouga, por mais que ele não quisesse pensar naquilo era difícil.
Estava escuro, muito escuro. Na frente de onde ele podia ver surgiu uma linha de luz, como uma fresta de porta.
A porta se abriu e entrou claridade. Duas silhuetas surgiram na frente da porta aberta. Kouga reconheceu como sendo Inu-Yasha e Kagome.
Inu-Yasha usava só um short e Kagome usava uma camisola curta de seda.
Inu-Yasha acendeu a luz e Kouga percebeu que estavam em um quarto com cama de casal.
- Tem certeza que nós podemos? - perguntou Kagome.
- Claro que sim... Meu irmão vai demorar e mesmo assim, eu tranco a porta.
Inu-Yasha vai até a porta e passa a chave. Ele entrega a chave para Kagome. Ela joga a chave por cima do ombro e vai andando lenta e sensualmente até Inu-Yasha.
Ele põe uma mão no ombro dela, por baixo da alça da camisola, e faz a alça escorregar pelo ombro dela.
Kagome sorri e fecha os olhos, convidando Inu-Yasha a beijá-la. Inu-Yasha segura seu queixo e beija Kagome com vontade.
A camisola dela cai no chão.
Kouga abre os olhos e volta para a realidade. Seu rosto está fervendo, ele está suando muito. Inu-Yasha continuava a falar com ele.
- Kouga? Oi? Você morreu?
- Não, mas você sim. Eu vou te matar... - Kouga tremia violentamente. - Vou arrancar todos os seus órgãos internos. Você vai ver só! Quando eu acabar com você, Inu-Yasha, você não vai poder se mexer por meses!
- Claro, eu acredito na sua força, Kouga-kun.
- Como você se atreveu a encostar essas mãos sujas nela?! Como?!
Kouga estava fora de controle, de olhos fechados ele tentava regular a respiração. Seu rosto estava muito vermelho e as mãos tremiam descontroladamente.
Inu-Yasha estava brincando com fogo... Ou melhor, com lobo...
- Eu? Encostar nela? - perguntava Inu-Yasha inocentemente. - Foi ela que veio pra cima de mim.
Inu-Yasha lembra de Kagome avançando nele com o travesseiro.
- Eu vou te espancar, Inu-Yasha.
- Calma, Kouga, você está fora de controle. Tenta respirar fundo e eu não te conto até onde nós fomos.
Inu-Yasha ouve a respiração descontrolada de Kouga do outro lado da linha e um sorriso se abre em seu rosto.
"Ah, eu sou tão mau... Maltratando os fracos assim..."
- Respira, Kouga, respira... - Kouga não fala nada e eles ficam em silêncio por um tempo. - Respirou?
- Espera só até eu por minhas mãos em cima de você...
- Tá, eu espero - Inu-Yasha ficou quieto por um tempo. Kouga não entende nada. - Já conseguiu?
Kouga respirou fundo e levantou da cadeira. Agora que sua mente não estava tão nublada pelo ódio cego ele conseguia pensar razoavelmente.
- Você não tem provas disso, Inu-Yasha...
- Ah, tenho... Espero que meu irmão não tenha lavado meu lençol ainda, assim, se você quiser, pode vir na minha casa ver a mancha de s-a-n-g-u-e que tem nele.
- Você é um demente pervertido, Inu-Yasha. Você forçou ela a isso, não forçou?
- Não, claro que não. A culpa foi mais dela do que minha. Ela estava...
- NÃO QUERO SABER!
- ... no meu...
- CALA A BOCA!!!
- ... colo e eu...
- CALA A BOCA, CALA A BOCA!!!
- ...estava de pé, aí ela...
- NÃO QUERO SABER!! NÃO QUERO SABER!!!
- Tudo bem, eu não falo então...
- EU QUERO SABER!!
- Então eu te conto. Mas você já deve saber o que a gente fez. Você aprendeu isso na 7ª e é o próximo tema da aula de Biologia, o sistema re...
- CALA A BOCA!! EU NÃO QUERO SABER!!
- Mas você disse que queria saber... E eu ia falar sobre os...
- QUIETO! CALA A BOCA!!
- ... e as ...
- CALA A BOCA, CALA A BOCA, CALA A BOCA!!!!
- Ótimo, então tchau, já que você não quer que eu fale nada...
- Não, espera! - Kouga tentava recuperar o fôlego.
- Claro, à vontade.
Kouga ouviu um telefone tocar do outro lado da linha.
- É o seu telefone que está tocando?
- É - respondeu Inu-Yasha.
- Você não vai atender? - perguntou Kouga depois de um tempo.
- Não.
- ...
- ...
O telefone parou de tocar.
- Me fala a verdade, você e ela fizeram tudo isso mesmo?
Kouga não pôde ver, mas Inu-Yasha sorriu.
- Não... - respondeu ele depois de um tempo.
Kouga soltou um suspiro e Inu-Yasha completou:
- ..., fizemos mais coisa. Agora tchau, Kouga-kun.
- Se você não parar de me chamar de Kouga-kun eu vou te chamar do que seu irmão te chamava quando você era pequeno.
- V-você não se atreveria...
- O que você acha, Inu-chan...?
Kouga ficou falando sozinho, por que Inu-Yasha desligou o telefone na cara dele.
Inu-Yasha sorriu quando desligou o telefone. Kouga era tão idiota mas dava pra se divertir com ele.
Seu telefone bipou, avisando uma mensagem de voz.
Inu-Yasha ligou para a caixa postal e ouviu a voz eu tanto queria:
- Inu-Yasha? Aqui é a Kagome. Desculpa por te ligar tão cedo. É que eu, sei lá, queria falar com você. Você, ahn... Pode me ligar quando quiser, eu vou estar em casa. Ou então tenta no celular. Acho melhor o celular. Quem sabe a gente podia, sei lá, marcar alguma coisa... Não sei. Mas me liga, ok? Um beijo, tchau!
Inu-Yasha sorriu e ligou para o celular dela. Não teve que esperar muito para que atendessem.
- Alô?
- Oi, Kagome.
- Inu-Yasha! Que bom! Você pegou minha mensagem? Acho que não faz nem cinco minutos que eu liguei... Você estava dormindo? Eu te acordei?
- Calma! Não, eu não estava dormindo. Estava falando no telefone...
- Por isso você não atendeu?
- É.
- Uhn... Tudo bem, então.
- E que tipo de coisa você queria marcar?
- Que?! Ahn, não sei... O que você acha?
- É pra eu escolher um lugar pra gente se encontrar?
- Se você quiser se encontrar comigo...
- Claro! Onde você prefere?
- Você gosta de sorvete?
Kouga aperta com força a bolinha e joga o telefone no chão. Ele abre a mão e descobre que por pouco não faz um furo na bolinha com suas garras.
Bem que ele queria fazer um furo no pescoço do Inu-Yasha.
Mas antes ele teria que ligar para Kagome, para verificar se o idiota estava mesmo dizendo a verdade.
Se Inu-Yasha estivesse dizendo a verdade... Kouga não ia suportar a verdade. Não, Inu-Yasha não tinha feito aquilo com a sua Kagome, não era verdade.
Ele ligou para a casa da Kagome e quem a tendeu foi o irmão dela.
- Alô?
- Souta? Aqui é o Kouga.
- Oi, Kouga! Quer falar com a Kagome?
- É, ela tá aí?
- A-ham. Vou falar com ela.
Souta saiu correndo pelo corredor e bateu na porta do quarto da irmã.
Depois de um tempo, Kagome abriu a porta com o telefone celular na mão.
- O que foi? - perguntou ela, impaciente.
- Telefone para você, mana. É o Kouga.
- Fala que eu estou ocupada agora.
- Tá.
Souta volta e pega o telefone.
- Kouga?
- Que?
- Ela tá ocupada.
- O que ela está fazendo?
- Acho que está falando no telefone.
- Com quem?
- Não sei, vou perguntar.
Souta sai correndo e bate na porta do quarto da irmã de novo.
Kagome abre a porta não muito feliz.
- Com quem você tá falando, mana?
- Com o Inu-Yasha.
- Tá.
Souta volta a falar com o Kouga.
Kouga prende a respiração e espera a resposta de Souta.
- Ela disse que tá falando com o Inu-Yasha.
Kouga solta o ar de uma vez e começa a imaginar mais...
- Alô?
- Kagome? É o Inu-Yasha.
- Inu-Yasha, que bom! Eu queria falar com você.
- É, eu também. É sobre sexta.
- Eu sei... Eu queria falar sobre isso também.
- Eu... espero não ter, sabe, te machucado muito...
Kouga tentava parar de imaginar coisas, mas era difícil. As cenas corriam soltas por sua mente.
- Não, imagina! Eu também espero não ter, te machucado também. Eu não estava raciocinando direito...
- Nem eu... - Kouga quase conseguia ver Inu-Yasha sorrindo. Quase.
- Foi bom, não foi? - Kouga imaginou Kagome corando enquanto falava.
- Muito bom... - disse Inu-Yasha com certa nostalgia na voz.
Kouga tremia e suava enquanto imaginava tudo aquilo.
- Você não gostaria de repetir? - Kouga sentiu vontade de se matar quando ouviu a voz de Kagome dizendo isso dentro da própria cabeça.
- Você está querendo me enlouquecer, garota?
- Depende... Se eu sair lucrando com isso...
Kouga queria mesmo se matar.
- Que tipo de lucro você gostaria?
- Que tipo de lucro você acha que eu gostaria?
Kouga podia imaginar Inu-Yasha sorrindo maliciosamente. Muito maliciosamente.
- Na sua casa ou na minha? - perguntou Inu-Yasha.
- Minha casa é um templo. Acho que esse tipo de prática não é muito bem aceita em templos...
- E tem o meu irmão... Ele pode sentir o cheiro... Não que eu me importe que ele descubra, só que...
- Eu sei, também não me importo. Você sabe que eu sou sua. Sempre fui e sempre serei.
- Claro, você é minha Kagome. Minha mulher...
Kouga acorda e volta para a realidade.
- Souta, pede pra ela vir falar comigo. Fala que é uma questão de vida ou morte!
- Tá.
Souta sai correndo pelo corredor de novo. Ele bate na porta e Kagome não faz uma cara muito feliz.
- O que foi, Souta? Estou tentando falar no telefone.
- É o Kouga - se desculpou Souta. - Ele quer falar com você. Disse que é uma questão de vida ou morte.
- Fala que eu vou no funeral dele, então.
- Tá.
Souta volta para a cozinha e pega o telefone.
- Kouga, a Kagome disse que vai no seu funeral.
- Fala pra ela me ligar quando acabar...?
- Tá - diz Souta desligando o telefone.
E Kouga ficou dependurado na linha de novo.
- Desculpa, foi meu irmão que me chamou de novo. O que você estava falando?
- Eu disse - disse Inu-Yasha - que tem uma sorveteria perto do colégio onde eu estudo. Quer ir lá?
- Claro! É aquela grande que sempre tem gente?
- É, uma que tem um letreiro colorido com um sorvete gigante e feliz.
- O sorvete é tão grande que não da pra ler o nome da sorveteria. Então nos encontramos lá mesmo?
- Se você quiser...
- Claro! O sorvete de lá é ótimo! Eu fui lá com meus amigos outro dia - Kagome se lembra de Sango a arrastando para a sorveteria.
- Então a gente se encontra lá daqui há...
- Meia hora?
- É, meia hora está ótimo. Até lá! Tchau, Kagome.
- Até!
Kagome desliga o telefone e se joga na cama. Até lembrar que tem um encontro em meia hora e nem se arrumou.
Ela saiu correndo até o armário e foi escolher uma roupa.
RESPIRATÓRIO, pra quem tinha alguma dúvida.
Não demorei tanto assim, não foi? Até que foi rápido! Pra mim, não pra vocês, sinto muito.
É que a Yura inventou que queria ganhar fic de Natal, fic disso, e toca eu escrever fic pra ela. Mas foi divertido, eu descobri que tenho muita imaginação quando o assunto é coisa inútil.
E ela não vai escrever nesse capítulo porque ela tá no cinema (eu não quis ir, fazer o que?).
Mas eu tenho que escrever rapidinho aqui pra poder escrever a outra fic que ela me pediu. Tenho a impressão que ela está me escravizando.
É! Eu to de férias! Tudo bem, faz mais de um mês que eu tô de férias, mas eu fico feliz com isso. E minha mãe quer me mandar pra Ohio em dezembro... Então eu vou aproveitar as férias de verão, porque as próximas vão ser no inverno congelante de lá... yy
Como eu amo o Brasil, que não tem invernos congelantes nem terremotos nem tsunamis. (Eu não sou comentarista de jornal, ok?)
Reviews!
Ah, antes! Sofy, você anda espalhando meu segredo, sua maligna! Você não disse onde eu me escondo também, disse? (isso me leva à minha nova descoberta, nunca confie em alguém que você não possa se vingar depois.) (Brincadeira, Sofy)
Dessa-chan: Desculpa, eu tenho séria perda de memória recente e não lembrei (sério mesmo) que você me falou da sua fic... Eu vou tentar ler agora, ou quando eu voltar pra casa (eu to na praia) eu prometo que leio. (me cobra, viu?) Valeus!
Bella: Ei, sabia que bella é querida em italiano? AH! Mentira da Sofy, agora são 26. Por que eu não fiquei de boca calada? XP Valeu.
Kurama: É, 'prabéns' pra mim, esperteza. Adoro tirar uma com a sua cara. Aposto que você só comentou porque era a centésima review... � Tô sabendo... Ei, guarda esse comentário pra capítulos mais pra frente, tio, não teve cena de ação nesse.
Stefania: Bem, às vezes, até quem não é vivo aparece, não é, Kikyou? Mas que eu sou uma pessoa muito má, não é novidade, mas eu continuo crente da minha teoria de porque os malvados são melhores. Mas, brigado!
Megumi: Se eu parar de escrever, o coração aqui pára de bater, eu só dei uma abandonada em Trotes e me dediquei a leitura compulsiva e umas idéias felizes que me vieram. Não faço mais isso.
Kaname: Ei, eu não sabia que você tinha mudado de msn! Por isso que você nunca entrava yy. Você sabe que pode ir lá brigar comigo e pedir mais capítulos, né? Ah, e olha, a parte do parque eu vou mudar, vou colocar o Bankotsu... Me lembra.
Inumaniaca: Por que o Inu-Yasha tem um batalhão de fans e eu não? To com ciúmes. Valeu! Eu sempre gosto quando me elogiam! XP
Nehuk: Que bom que você não começou do capítulo 10, porque eu conheço pessoas (DANI!) que assistem minhas fitas começando pelo episódio 5, ou pelo 9... (DANI, cof, cof) Ê! Eu não vou desistir! Pode deixar! Intimidade mesmo é o Kurama me acusando de algo que eu nem sequer fiz, não esquenta.
Luana: Ih... A fic vai demorar muito pra terminar... Vocês ainda vão me agüentar por muuuuuuito tempo por aqui. Ei, e eu não tinha certeza se eu te expliquei certo, sinto muito...
Jully: !!!!!!!! Achei o capítulo!!! Acabei pegando no site do colégio mesmo, já que minha amiga nunca entrava pra me passar... Bom proveito!
DARK Flower: Tia, que nick legal! Eu queria idéias felizes pra nicks também... Valeus!
Killera: Não se preocupe, eu também não entendi porque o Inu-Yasha não queria que a Kagome se despedisse dele daquele jeito. Acho que sou completamente incompreensível. yy Ei, você pegou meu msn? Eu não me lembro de ter falado com você. Desculpaaaaaa...
HoLLy-182: Eis o outro capítulo! Finalmente! Ei, eu vou só escrever a coisa que a Yura pediu e já entro no próximo! Maus por não ter lido sua fic quando chegar em casa e tiver pleno acesso à net eu faço isso, é que aqui na praia eu não posso ficar entrando, ou me esfolam...
srta. Kinomoto: Você ainda vai ter que esperar 12 capítulos. Sem querer te desapontar. Ei, foi muito boa sua review! Foi direta! Eu gostei disso! Sério mesmo.
Bem, finito. E aqui estou eu, na minha cama com um lençol azul ridículo, o pc no colo e comendo queijo fundido em pasta. Eu não tenho mais solução. E meu maninho tá aqui jogando GameBoy. Quer ver, Gui, fala alguma coisa
Oi meu nome é Guilherme
Pirei...
Narak
4 de janeiro de 2005
