Capítulo 12

Inu-Yasha chegou em casa e correu para o quarto trocar de roupa. Ele ia abrir a porta e encontra um bilhete do irmão grudado na porta do quarto. Ele aperta o bilhete com força na mão e entra no quarto.

Coloca o celular, o colar e o bilhete em cima da mesinha de cabeceira e vai para o armário escolher uma roupa.

Depois de tentar várias combinações de bermudas e camisetas ele acaba por escolher uma bermuda preta e uma camiseta vermelha. Por algum motivo ele gostava da cor vermelha.

Calça qualquer tênis e coloca um boné na cabeça. Olhou o resultado final no espelho do armário. Melhor do que ele costumava usar. Ele se olhou bem e se aproximou do espelho. Tinha ficado bom mesmo. Aquela camiseta vermelha tinha ficado boa nele. Inu-Yasha parou de se olhar e resolveu ir para a sorveteria.

Ele ia sair do quarto quando pegou o bilhete de Sesshou-Maru e colocou amassado no bolso.

Inu-Yasha saiu do quarto e fechou a porta. Ele parou com a mão na maçaneta, pensou melhor e voltou para dentro.

Se ajoelhou no chão na frente da cama e puxou de trás da guitarra uma caixa. Ele abriu a caixa, que já começava a ser coberta pelo pó, e tirou um vidro de lá de dentro.

Ficou olhando pensativo para o vidro de perfume. Se decidiu e passou um pouco no pescoço. Prendeu a respiração para não espirrar. Guardou o perfume na caixa e chutou ela de volta para baixo da cama.

Inu-Yasha entrou no elevador e resolveu ler o bilhete do irmão.

"I-Y

(tá, eu usei as iniciais)

Vc não precisava ter saído tão cedo, podia ter me esperado acordar.

Bom, a R quer me arrastar p/ passear. Já q é fim d semana e eu não tenho nada p/ fazer o dia inteiro eu vou. Ela quer ir tomar sorvete, aquela sorveteria q vc foi c/ o M é boa, não é? Uma perto do seu colégio com um sorvete grande e ridículo no letreiro.

Até a noite então, já q a R não sabe ficar parada, provavelmente vai me arrastar até o shopping ou ao cinema.

Ou aos dois.

S-M"

Inu-Yasha rasgou o bilhete em pedacinhos com um ódio crescente pelo irmão aumentando. "Aquele estúpido! Justo quando alguma coisa dava certo na minha vida! Ele tinha que ir na mesma sorveteria que eu?"

Inu-Yasha saiu do elevador e jogou o bilhete rasgado no lixo do hall. Ele estava tão concentrado em pensar em jeitos diferentes de torturar Sesshou-Maru mais tarde, que não viu quando esbarrou em Aya, que voltava do supermercado. A sacola escorregou dos braços dela e Inu-Yasha pegou antes que chegasse no chão.

Sinto muito, Inu-Yasha. Eu não estava olhando por onde andava.

Não, eu também não.

Ela sorriu sem graça e pensou em voltar para o elevador, quando sentiu um cheiro diferente no ar.

Inu-Yasha... Por acaso você não está usando perfume, está?

Eu? N-não, eu não!

Ahn... Pensei ter sentido cheiro de perfume...

Inu-Yasha desviou os olhos dos dela e se virou um pouco vermelho.

Foi impressão sua - ele disse. - Agora eu tenho que ir, se você me dá licença...

Inu-Yasha saiu do prédio e foi andando pela rua, se divertindo em imaginar um resposta para o bilhete que o irmão tinha deixado na porta do quarto dele.

"S-M

(vc é tão estúpido que não deve perceber a necessidade das iniciais)

Não sei porque perco o meu tempo com um estúpido infantil como você. Seres do seu nível não deviam viver entre nós, seres superiores.

Acho que estou respondendo esse bilhete por pena, já que ninguém deve dar atenção a seres como você.

Sinto pena da R também. Principalmente da R, por se envolver com criaturas repulsivas como você..."

E assim seguia o bilhete por mais três páginas de adjetivos carinhosos para Sesshou-Maru...

Aya ficou olhando por onde Inu-Yasha tinha saído. Ele estava estranho, e ela tinha certeza que tinha sentido cheiro de perfume.

Ela entrou no elevador correndo e subiu com pressa para o andar onde morava.

Mal entrou em casa, atirou as compras em cima da mesa e correu para o quarto. Tirou a roupa o mais rápido que conseguiu e colocou um vestido curto.

Voltou depressa para o elevador. Se ela fosse rápida conseguiria seguir Inu-Yasha.

Depois de muito trocar de roupa, Kagome finalmente se decidiu por um vestido azul e um casaco de manga curta amarelo. Se olhou no espelho do quarto e gostou do que viu.

Penteou os cabelos e resolveu deixar solto mesmo. Passou a mão no pescoço e viu que o colar dela não estava lá.

Kagome arregalou os olhos. Ela adorava aquele colar, não tirava nem para tomar banho. Onde ele podia estar? E se ela nunca mais visse o colar...? Não, ela não ia pensar nisso.

Mas era um colar tão lindo, tinha sido o pai que tinha dado para ela na última vez que eles se encontram. Ela não podia perder aquele colar, não podia.

Kagome olhou para o relógio ao lado da cama.

Ah! Eu estou atrasada!

Ela saiu correndo do quarto, o colar ia esperar.

Kagome estava colocando o sapato, já na porta de casa, quando Souta apareceu com um saco de salgadinho.

Mana, o Kouga disse pra você ligar pra ele.

Eu ligo quando voltar da sorveteria, - disse ela calçando a sandália - não posso deixar o Inu-Yasha esperando.

Souta abriu a boca para falar, mas desistiu e colocou mais salgadinho na boca.

Tchau, Souta - disse Kagome dando um beijo no rosto dele.

Tchau, Mana - disse Souta para a porta fechada.

Kouga jogava a bolinha no chão impaciente. Ele estava atento a qualquer toque de telefone.

Já fazia meia hora que ele esperava pacientemente Kagome ligar. Kouga quase caiu da cadeira que estava sentado de lado quando o telefone tocou. Ele atendeu desesperado.

Alô!

Por favor a Ayame está?

Quem?

A Ayame. Ela não está?

Não tem ninguém aqui com esse nome.

Sinto muito, foi engano - disse a garota do outro lado da linha. - Desculpa.

Não foi nada... - respondeu ele desanimado.

Ele desligou o telefone e levantou para sair do quarto.

Atravessou o corredor e bateu na porta em frente ao quarto dele. Era uma porta rosa com adesivos de flores e folhas de sulfite rabiscadas com giz de cera grudadas.

Ayame?

Depois de um tempo uma garotinha abriu a porta. Ela era baixinha, um pouco maior que Shippou, com cabelos ruivos e grandes olhos verdes.

O que é?

Ela usava um vestido colorido de criança e segurava uma boneca.

Fala para as suas amigas não ligarem quando eu estiver esperando uma ligação da Kagome.

O rosto dela se iluminou quando ouviu o nome da garota.

A Kagome vem aqui?

Não sei... Se você for boazinha comigo eu convido ela pra vir aqui.

O Souta também? - perguntou ela alargando o sorriso.

Claro, claro...

Oba! - disse ela fechando a porta na cara dele.

Kouga mostrou a língua para os desenhos grudados na porta e voltou para o quarto.

Fechou a porta atrás de si e pegou o telefone. Discou o número da casa de Kagome de cabeça.

Souta atendeu.

Alô?

Souta?

Oi, Kouga! Eu avisei para a Kagome para ligar pra você, mas ela estava com pressa e disse que não podia deixar o Inu-Yasha esperando.

Kouga engasgou, mas não começou a ter uma crise imaginativa.

Ela disse aonde ia?

Tomar sorvete.

Valeu, Souta - diz Kouga desligando o telefone.

Ele joga o telefone no gancho e pega a camiseta em cima da cama.

Ainda tentando vestir a camiseta ele sai do quarto e bate na porta rosa de novo.

Ayame abre a porta com cara brava para ele.

Fala.

Vou sair. Não saia de casa.

Tá - diz ela batendo a porta na cara dele.

Inu-Yasha entrou na sorveteria cheia.

A primeira coisa que viu, como um imã que atraía seus olhos para lá, foi o irmão. Sesshou-Maru estava sentado em uma mesinha no canto de frente para Rin. Ele estava usando uma roupa bem... jovial, como ele costumava dizer. Uma calça de skatista larga e uma camiseta estampada. Mas o que chamou a atenção de Inu-Yasha foi o boné na cabeça dele. Um dos bonés de Inu-Yasha. Rin estava muito bonita também, com uma saia curta e uma camiseta justa.

Sesshou-Maru estava concentrado falando alguma coisa para ela e não parecia ter percebido Inu-Yasha parado na porta.

"Ele já devia ter sentido meu cheiro. A culpa é desse perfume."

Inu-Yasha foi andando pelo grupo de pessoas até perto da mesa em que Sesshou-Maru estava sentado.

Ele estava sentado de lado e falava alguma coisa que Inu-Yasha não conseguia ouvir por causa do barulho. Um pequeno rubor se formou no rosto de Rin e Sesshou-Maru deu um sorriso pequeno. Ele se debruçou por cima da mesa para chegar mais perto dela. Rin chagou mais perto dele e fechou os olhos.

Sesshou-Maru segurou o rosto dela com uma mão e se aproximou mais. Ele estava quase encostando os lábios nos dela quando parou virou o rosto para o lado que Inu-Yasha estava e espirrou.

Rin abriu os olhos assustada.

Inu-Yasha! O que você está fazendo aqui? - perguntou Sesshou-Maru.

Eu que pergunto! Vim me encontrar com uma pessoa e encontro você dois fazendo esse tipo de coisa.

O que passou na sua cabeça pra você passar perfume? - perguntou Sesshou-Maru fungando.

Não é da sua conta! - Inu-Yasha virou o rosto para que Sesshou-Maru não percebesse que estava vermelho.

Com quem você vai se encontrar, irmãozinho?

Não te interessa!

Rin deu uma risada abafada pela mão e Sesshou-Maru resolveu descontar a interrupção.

É uma garota, não é?

Já disse que não é da sua conta! - disse Inu-Yasha virando o rosto mais ainda.

Ora, conte para mim, irmãozinho, quem é ela?

Inu-Yasha não se mexeu.

É a garota da guerra de travesseiros? A que foi lá em casa?

Não!

Pena... - disse Sesshou-Maru. - Porque ela está entrando pela porta agora.

Inu-Yasha virou para a porta rápido e não viu ninguém. Virou o rosto para Sesshou-Maru e o viu sorrindo.

Acho que me enganei... - disse ele dando de ombros.

Inu-Yasha olhou furioso para ele e Rin pôs a mão no braço dele.

Deixa ele em paz, Sesshy.

Você gostou da interrupção, Rin?

Não, mas... Acho que você devia deixar seu irmão em paz.

Sesshou-Maru se virou para importunar Inu-Yasha mais ainda e não o viu em lugar nenhum.

Que pena, Sesshy. Você deixou ele fugir...

Mas você não foge - disse Sesshou-Maru a puxando por cima da mesa.

Sem Inu-Yasha para atrapalhar, Sesshou-Maru beijou Rin em cima do porta guardanapo.

Tem gosto de menta... - comentou Rin depois que se separam.

Com chocolate - completou ele, indo beijá-la de novo.

Kouga não tinha a menor idéia de em qual sorveteria ele ia primeiro. Tentou sentir o cheiro de Kagome pelo caminho, mas não conseguiu. Na rua sempre tinha muitos cheiros para confundir qualquer um.

Ele foi tentar na sorveteria perto da escola. Era onde todos que ele conhecia iam.

Ele chegou na sorveteria cheia e viu Inu-Yasha de costas conversando com o irmão.

"Acertei!"

Ele então ouviu uma voz de garota atrás dele.

Com licença.

Ele percebeu duas coisas, ele estava na porta barrando a passagem e que a garota era Kagome.

Kagome! Que surpresa te encontrar aqui!

Kouga? Eu não te reconheci! O que você está fazendo aqui?

Só passeando. Posso te pagar um sorvete?

Kouga observava Inu-Yasha com o canto do olho. Ele ainda conversava com Sesshou-Maru e não parecia ter notado eles perto da porta.

Não dá, Kouga. Estou esperando uma pessoa.

Posso esperar com você, se você quiser.

Eu adoraria, Kouga, mas acho que vou esperar sozinha mesmo.

Sem problemas - disse ele na frente dela.

Kouga fazia o possível para ficar na frente dela e evitar que ela visse Inu-Yasha.

Kouga olhou para onde Inu-Yasha estava e não o viu mais. Onde ele teria se enfiado?

Oi, Kouga-kun.

Kouga olhou para o lado e viu Inu-Yasha parado bem perto dele e sorrindo. Perto demais, quase encostando. "Como ele chegou tão perto sem eu ter percebido?"

Kouga virou de costas para ele e foi empurrando Kagome até o balcão. Ela não tinha visto Inu-Yasha ainda.

Ei, ei! - Kagome estava sendo empurrada, quase arrastada, até o balcão.

Eu quero te pagar um sorvete - disse Kouga, deixando Inu-Yasha para trás. - Por favor...?

Tá, mas não precisa me arrastar.

Kouga soltou os ombros de Kagome e ela se virou para o balcão.

Posso escolher o sorvete que eu quiser? - perguntou ela examinando a placa luminosa com desenhos dos sorvetes.

Claro! Eu pago.

Quero um sundae de morango então.

Kouga pediu o sorvete dela, tomando cuidado para ficar entre Inu-Yasha e ela. Kagome pegou o sorvete e agradeceu Kouga.

Inu-Yasha, sentado algumas mesas de distância, não percebeu um formigamento no peito e sentiu o rosto se contraindo sozinho. Ele levantou da mesa e foi caminhando até os dois. Ah, aquele Lobo não ia sair por isso mesmo, não ia mesmo...

Sango andava pela casa tentando achar alguma coisa para fazer. Aquela casa era imensa, nunca ela ia achar alguma coisa pra fazer lá.

Quem sabe papai precisa de alguma coisa - disse ela, ouvindo sua voz ecoar pela casa grande e vazia.

"O problema agora é achar papai..." pensou ela desanimada. "Acho que preciso de um mapa..."

Aya entrou na sorveteria e ficou momentaneamente atordoada pelo monte de gente e barulho que tinha lá.

Ela correu os olhos pelas pessoas e o cabelo prateado de Inu-Yasha chamou a atenção. Ela viu Inu-Yasha se levantando e indo em direção a Kouga e Kagome.

Kouga e Kagome... Eles faziam um bom par... Um mais chato que o outro... Um mais odiado que o outro!

Aya resolveu observar de longe. Pela cara que Inu-Yasha estava fazendo não era bom se aproximar.

Fim do capítulo...

Yura: Leiam isso, por favor.

MEU AMIGO KANON DE GÊMEOS FEZ UMA COMUNIDADE NO ORKUT PARA "Trotes...", CHAMADA '"TROTES..." BY NARAK', ENTÃO QUEM ESTIVER INTERESSADO EM ENTARAR ELE PEDE PARA QUE DEIXE UM SCRAP ANTES FALANDO QUEM VOCÊS SÃO, OBRIGADA!

Narak disse que morreu, mas felizmente deixou alguns capítulos no testamento, então eu vou responder as review's de hoje, ontem e de séculos passados...

Dessa-chan: O Kouga não é tão mente-poluída, ele só é feliz, tenha certeza que se eu estivesse na mesma situação que ele eu pensaria a mesmo coisa balançando-a-cabeça-positivamente Muitíssimo obrigada pela review -

Inumaníaca: Hey hey, concordo com você sobre Na-chan escrever beeeeem pra carambola- Valeu mesmo pela review

Nehuk: Vou responder sua pergunta sobre a Aya(me), não ela não é a Ayame, ela é só um produto da imaginação inventiva de Narak, gostei da sua fic-review, muito super! Obrigadaaa-

notinha happy by Narak(u): AAHH! Brigada pela fic-review! O.O Mto happy, brigada

Yukininha: Obrigadíssimo, querida. Quantos capítulos vai ter? Isso eu não posso revelar, porque nem mesmo eu sei, desculpe''

Jully: Você realmente tem razão O.O Narak deveria atualizar a fic com mas freqüência... mas como ele mesmo diz a culpa foi minha dessa vez... o capítulo saui e espero que você tenha curtido, com eu curti-

Lua: Nossa O.O seu irmão é mesmo parecido com o meu, só que agora ele fica na TV e no GBA, nossa coincidências existem mesmo ô.O

Kaname: Nossa eu to falando com a famosa Kaname -, que legal, eu sei que a review não era para eu responder, mas Narak disse que você ta adicionada sim, obrigada pela review, Kaname

Miyu Camui: Nhairaiiiiiii! Valeu mesmo Miyu e eu também sou assim para conversar com as pessoas, só que eu esqueço o nome delas''''''''

Kagome Higurashi: eu não gosto do Inu-Yasha, não acho ele perfeito, se você dissesse que o Pierre é perfeito ai eu iria concordar, mas é aquela coisa de cabelo branco-prata que você ta falando O.O Eu tenho cara de gravador para ficar repetindo as coisas?

Naina-chan: Bom... algum dia essa fic vai acabar não concorda, querida? Ai Narak vai parar de escreve-la, o que é uma pena;-; obrigada por comentar-

Sakura Mars: Ah! Matar de curiosidade, ai se isso pudesse... eu já tinha matado tanta gente... obrigada pelo elogios-

Bom, me desculpem por qualquer coisa que eu tenha feito de errado nas review's, se eu fui idiota, deixa um comentário falando: "Yura sua idiota, você foi muito malvada respondendo minha review! Eu vou te denunciar para polícia!", oks? Eu vou aceitar e me desculpar, se alguém quiser um convite para o orkut, mande um e-mail para: eu irei te enviar com prazer-

Só mais uma coisa meu e-mail como não está funcionando então mandem as ameaças para o e-mail de cima, oks?

Obrigada a todos os queridos e queridas que lêem a fic, eu agradeço muito-

Beijos

Yura de cabelos Invertidos