Minha vida iria virar um inferno com aquele japonês tentando me seduzir a cada instante.
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Ele não iria resistir.
Quase sorri quando esse pensamento cruzou minha mente. Não que eu fosse convencido, mas eu podia ver nos olhos dele o mesmo desejo que ardia nos meus.
Enquanto levava minhas bagagens para o quarto ao lado do de Duo, deixei meus pensamentos vagarem. Eu estava numa merda de situação, a qualquer momento podiam invadir o apartamento e me matarem, então eu deveria aproveitar! E não existia maneira melhor que fazer isso do que...hum...seduzindo aquele americano.
E o fato dele ser um agente federal era extremamente sexy.
Me joguei na cama macia e suspirei, ponderando se realmente deveria me envolver aquele ponto, afinal Duo poderia estar certo, seriam seis semanas de convívio e tudo poderia ser arruinado por nossos desejos descontrolados.
Completamente descontrolados.
Cochilei pelo que me pareceram algumas horas, um sono um pouco...agitado. Quando acordei a toalha parecia ainda menor em uma parte específica. Aquele americano definitivamente tinha me enfeitiçado com toda aquela perfeição.
Hn. Eu nem conseguia controlar meu próprio corpo quando pensava nele.
Me vesti, depois que minha vergonhosa ereção sumiu dando lugar a uma enorme insatisfação. Eu precisava começar a me controlar. Pelo menos um pouco.
Andei pelo apartamento, procurando por Duo, mas ele parecia ter sumido. Considerei a hipótese dele ter saído quando notei que não havia aberto uma porta.
- Duo? – Chamei quando entrei no aposento.
Cristo! Como alguém podia resistir a uma cena como aquela?
Ele estava apenas com ínfimo shorts, os cabelos presos em um rabo-de-cavalo alto, no rosto uma expressão compenetrada e ainda havia um agravante: estava sujo de tinta.
Ah, não mencionei que ele estava em frente a uma tela, pintando.
Duo era uma caixinha de surpresas. Me perguntei quantas surpresas eu teria naquela estadia em sua casa.
Me aproximei, notando que ele não havia percebido a minha presença. Provavelmente a pintura estava muito interessante. Parei atrás dele, observando o quadro que atraía tanto a sua atenção.
E ele pintava imensamente bem. Quando digo imensamente bem é muito bem mesmo! Havia paixão por trás de cada traço, sensualidade...
- O que você está fazendo na polícia, Duo? – Perguntei quando apoiei o queixo em seu ombro, apreciando a pintura.
- Céus! Você quer me matar do coração, seu maníaco? – Ele tentou se virar, mas minha mão em sua cintura não permitiu.
- Lindo, Duo...de verdade. – Ele relaxou. – Você tem talento. – Aspirei seu perfume, sentindo-o se arrepiar. – E fica extremamente sexy sujo de tinta.
- Oh...eu sabia que você não ficaria só nos elogios aos meus dotes artísticos. – Ele tombou a cabeça, expondo ainda mais o pescoço.
- Absolutamente. – Respondi, sussurrando em seu ouvido. – Com certeza não são só eles que devem ser apreciados. – Deixei minha mão escorregar por seu abdômen. – E já te contei que tenho tara por homens sujos de tintas? Especialmente homens de cabelos longos e olhos violetas.
- Você tem tara por tudo que me envolva, Yuy. – Ele gargalhou, o som da sua risada cristalina fazendo meu corpo se arrepiar.
- Acabou de descobrir meu segredo. – Murmurei, beijando seu pescoço em seguida. – Mas é inevitável imaginar você em meio a todas essas tintas e pincéis, gemendo pra mim. – Ele grunhiu algo incompreensível e eu esbocei um sorriso.
Minhas mãos alcançaram seu quadril e o puxaram mais para mim, fazendo minha ereção roçar em seu corpo. Ele gemeu, colocando as mãos sobre as minhas.
- Sabe aonde estamos nos metendo, Heero? – Ele indagou com sua voz rouca.
- Não...mas sei bem onde eu gostaria de me met... – Ele se virou subitamente e me encarou.
Me senti um garotinho pego fazendo uma travessura diante da intensidade daquele olhar.
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Será que ele não compreendia nas implicações de uma situação como aquela?
Eu o desejava, tanto ou mais que ele a mim, mas nas horas em que fiquei pintando pude clarear a minha cabeça. Sem contar que o fato de não ter ele tão perto de mim, fez minha mente funcionar um pouco melhor.
O que queríamos fazer era errado. Eu nunca liguei para regras ou coisas do tipo, mas um envolvimento mais sério poderia acarretar uma série de coisas que talvez eu não estivesse disposto a enfrentar.
E Treize era uma delas.
Não que meu chefe fosse preconceituoso, mas ele sempre dizia que não se mistura trabalho com prazer, mesmo que esse prazer seja um japonês maravilhoso de olhos azuis.
Suspirei, ainda o encarando.
- Você deveria entender que as coisas podem fugir do controle. – Envolvi seu pescoço com meus braços. – Tudo pode se complicar.
- Não deve ser tão ruim se apaixonar por mim! – Eu sorri, acariciando sua nuca.
- Não se trata disso. – Respirei fundo. – Você precisa entender que se nos envolvermos, ainda que seja apenas uma transa, meu julgamento pode falhar e posso não conseguir te proteger. – Ele me olhou, confuso. – Você acha que minha cabeça funcionaria da mesma forma em uma situação de perigo?
- Por que não? Você iria querer me proteger ainda mais.
- Heero... – Puxei sua cabeça, fazendo sua testa encostar na minha. – Eu posso falhar, eu sei que posso...e não sei se estou disposto a arriscar nossas vidas por causa de prazer ou de uma boa transa.
- Você... – Suas mãos seguraram meu rosto. – Entenda que estamos em uma merda de situação, podemos morrer a qualquer instante e eu quero aproveitar, Duo! Droga! Eu desejo você com todas as minhas forças e se existe a possibilidade de eu morrer a qualquer momento quero morrer com o seu gosto nos lábios. – Seus dedos desceram para o meu pescoço, acariciando de leve. – Quando entreguei a fita sabia onde estava me metendo, não queria que mais ninguém se envolvesse, mas já que você se envolveu... – Sua boca buscou a minha, parando a poucos centímetros. – Devemos aproveitar. – Eu espalmei as mãos em seu peito, empurrando-o.
- Eu sou sua única chance de você se manter vivo durante essas seis semanas, não deveria arriscar a única coisa que tem. – Me virei, tentando convencer o meu corpo que a minha mente estava certa.
Ele me puxou pelo pulso, fazendo nossos corpos se chocarem. Eu suspirei, já prevendo o inevitável. Nem meio segundo depois sua boca estava colada a minha e sua língua pedia passagem.
Quem poderia resistir?
Ele me beijou insanamente. Sua língua vasculhava minha boca, enquanto suas mãos puxavam meus cabelos. E como eu estava gostando daquela atitude! Deixei meus dedos escorregarem por suas costas para em seguida apertar seus braços, em uma carícia quase bruta.
Ele gemeu me puxando mais para si, afundando os dedos em minha cintura, provavelmente deixando-a marcada. Eu tentei me livrar do beijo para respirar, mas ele não permitiu.
O gosto de seus lábios com certeza ficaria na minha boca por um longo tempo. Suas mãos alcançaram minhas nádegas e as apertaram de forma firme, arrancando um pequeno gemido de satisfação.
Céus! Ele era quente.
O beijo foi intenso, violento até, mas era exatamente do que precisávamos. Porém, por hora, estava de muito bom tamanho. O empurrei, andando em direção a porta, enquanto tentava normalizar minha respiração.
- Eu não vou desistir, Duo. – Ouvi sua voz e parei na porta. – Acredite que eu vou te ter pra mim, nem que eu precise andar nu pela casa e te atacar quando você estiver dormindo. – Eu suspirei e saí.
Merda! Merda! Merda!
Eu não iria conseguir resistir...mas poderia tornar as coisas mais interessantes.
Um banho frio me ajudou a acalmar meus nervos, e hormônios. O próximo passo era encher minha cabeça com coisas produtivas. E isso não incluía aquele corpo absurdamente sexy que ele possuía.
Almoço.
Claro! Cozinhar me faria bem. Merda! Eu não sabia cozinhar e as únicas coisas que lembravam uma refeição em minha geladeira eram caixas e mais caixas de comida congelada.
Eu nem ao menos tinha alguma terapia alternativa. Talvez fazer cordões de miçangas adiantasse. Bati minha cabeça contra o microondas. Heero não estava fazendo bem para o meu raciocínio lógico.
- Não deveria fugir de mim. – A voz dele fez meu corpo estremecer.
- Não? –Indaguei, colocando a lasanha no microondas. – Pare de pensar nisso, Heero. – Eu ri. – Vamos almoçar, senta aí.
- Já disse que não vou desistir.
- Certamente que não, mas podemos almoçar em paz, não? – Ele pareceu ponderar por alguns instantes e se sentou-se à mesa. – Bom garoto.
Comemos em um silêncio agradável e os olhares cobiçosos dele não me passaram despercebidos, mas os ignorei solenemente.
- Não vai me fazer comer essas porcarias congeladas sempre, não é?
- Não gosta? – Indaguei enquanto colocava a louça na pia.
- Por que não me dá algo mais...hum...agradável para comer? – Em milésimos de segundos ele estava me imprensando contra a pia, virando meu corpo para o seu.
- Sabe, Yuy, eu fico me perguntando se você é algum maníaco compulsivo por sexo ou se o seu problema é só comigo. – Ele acariciou meu rosto delicadamente, forçando seus quadris contra os meus, deixando bem clara sua excitação.
- Já lhe disseé você. – Eu sorri. – Não sei que tipo de feitiço você lançou, mas não posso te ver que meu corpo responde vertiginosamente. Vê? – Ele pegou uma de minhas mãos e colocou sobre o seu membro. – Fico louco com seu corpo, seu rosto, seu cheiro...
- Bobo. – Murmurei, enquanto acariciava seu membro.
- Se você continuar com isso eu vou te tomar, Duo...nem que seja a força. – Notei sua voz alterada e sorri, o empurrando.
- Seria interessante saber se você pode comigo. – Lambi seu pescoço. – Mas ainda não, quem sabe mais tarde?
- Você quem não vale nada...absolutamente nada. – Ele tentou me agarrar, mas eu corri para longe, lhe mostrando a língua.
- Você quem não sabe brincar! – Ele ia retrucar quando o telefone tocou. – E saí daqui que eu vou dar um jeito na cozinha!
- Ok, Duo...ok... – Ele olhos, desolado para a própria ereção e eu atendi o telefone na cozinha mesmo, colocando-o no viva-voz.
- Duo?
- Hey, Quatre! – Fiquei em frente a pia, mas não sem antes olhar se Heero já tinha saído. Não queria ser pego de surpresa de novo.
- Eu e Trowa queríamos te convidar para jantar, aceita?
- Sinto muito, Quatre, estou de serviço. – Ele soltou um muxoxo. – Um novo caso, durante seis semanas, tenho que proteger uma testemunha.
- Traga-a junto! – Eu ponderei por alguns instantes.
- Não sei se Heero vai querer.
- Heero? – Eu pude ouvir a risada abafada daquele árabe safado. – O Heero de quem Treize falou?
- Treize disse?
- Oh...disse...e disse também que vocês dois pareciam pegar fogo na sala dele. – Eu arregalei os olhos quando notei que Heero estava na porta da cozinha e ouvia a conversa. Rapidamente tentei pegar o aparelho, mas ele me prendeu. – Diga, Duo...ele é mesmo tão quente quanto Treize disse que ele parecia ser? – Provavelmente ele tomou meu silêncio como um sim e prosseguiu. – Oh, seria maravilhoso se vocês ficassem juntos! Tem tantos meses que você não fica com ninguém e eu sei o quanto você é fogoso...me lembro que sua última transa foi... – Nesse instante me livrei do japonês e peguei o telefone, sentindo minhas bochechas pegarem fogo.
- Ok, Quatre, chega desse assunto. – Heero me olhou de forma quase predadora. – Nós vamos, sim! – O árabe pareceu satisfeito e desligou.
Eu olhei para Heero e ele apenas passou a língua pelos lábios. Céus! Tudo tinha piorado!
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Aquilo era...interessante.
Na verdade meu cérebro avisou para o meu corpo que aquela situação era muito mais que interessante. Era excitante.
- Hum então vamos jantar? – Perguntei me aproximando. Ele correu, indo para o outro lado da mesa. – Acho que vou querer comer algo antes de sair. – Ele fechou os olhos, respirando fundo.
- Oh, Heero, você é mau...muito mau. – Eu esbocei um sorriso e ele cruzou os braços sobre o peito, me olhando com reprovação.
- Ok, Duo, proponho uma trégua até o jantar. – Ele pareceu ponderar se eu estava falando sério ou não. – Prometo que não tento nada e até posso conversar civilizadamente com você, mantendo minhas mãos longe do seu corpo.
- Tudo bem, então. – Ele se aproximou e estendeu a mão que eu aceitei prontamente. – Até o jantar, heim! – Eu assenti e me virei para sair da cozinha, vendo-o voltar sua atenção para a louça.
- Ok.
Ele parecia tão sexy com aquele avental de flores azul! Mordi os lábios, me contendo. Trato era trato, mas...me aproximei rapidamente e estalei um beijo em sua bochecha, sentindo um garfo passar bem perto do meu rosto quando corri para fora da cozinha.
- Yuy, seu tarado pervertido! – Eu me permiti gargalhar, me jogando no sofá da sala, já com o controle da TV nas mãos.
Aquela estadia seria muito proveitosa.
Eu estava consciente que era apenas um joguinho de gato e rato, mas inexplicavelmente eu queria que fosse muito mais que isso. Muito mais que uma transa.
Deixei um sorriso brincar com meus lábios quando lembrei da face corada do americano. Lindo, sexy e adorável. Uma combinação estranhamente fatal para mim.
- Bem...civilizadamente, certo? – Ele se sentou no outro sof�, sorrindo para mim.
- Certo. – Murmurei, voltando meus olhos para o aparelho de TV.
Naquela tarde fiz algumas descobertas sobre meu "protetor". Duo era uma pessoa extremamente agradável. Sua conversa fluía de forma calma, arrancando várias frases completas de mim. Um recorde se tratando de Heero Yuy.
Ele também era inteligente. Me arrisco a dizer que era inteligentíssimo, embora quisesse mostrar o contrário algumas vezes.
E também descobri que ele não sabia cozinhar. Na verdade grande parte da nossa tarde foi tomada pela tarefa de limpar a cozinha.
Uma mal sucedida tentativa de fazer pipoca do americano rendeu uma cozinha um pouco suja, com milhos espalhados por todos os lados. Sem falar no forno, que na verdade era para ter assado um bolo, que mais parecia uma ameaça alienígena.
Conclusão, Duo teve que lavar praticamente o forno por dentro, pois estranhamente algo deu errado na massa semi-pronta para bolos, enquanto eu tentava achar todos os grãos de milho que haviam se espalhado na pequena explosão da panela. Aparentemente aquele americano achava que pipoca se fazia com panelas abertas.
Hn. Baka.
- Um dia eu aprendo. – Ele murmurou chateado, enquanto olhava a cozinha novamente limpa.
- Eu espero que você faça isso antes de explodir a casa. – Ele me olhou, parecendo magoado.
- Ninguém é perfeito, oras! Eu não sei cozinhar e ponto final! – Ele tentou passar rápido por mim, mas eu segurei o seu braço.
- Desculpe, Duo, não quis te ofender. – Ele sorriu.
- Tudo bem, acho que estou...um pouco nervoso apenas. – Deixei meus dedos acariciarem seu rosto.
- Então relaxe, temos um jantar daqui a pouco.
- Isso que me preocupa, Heero... – Notei seu tom vago, mas não perguntei nada, fiquei apenas ali, acariciando o rosto bonito de forma gentil.
Nos olhamos, apreciando o momento. Suas mãos foram até a minha cintura, enquanto as minhas seguraram seu rosto. Mergulhei nos olhos violetas quando me aproximei mais, deixando clara a minha intenção. Como ele não esboçou reação alguma, deixei meus lábios irem de encontro aos seus.
- Achei que tínhamos um trato. – Ele murmurou, com a boca já colada à minha.
- Sim. – Sussurrei.
Trato nenhum seria capaz de impedir que eu tomasse aqueles lábios absurdamente sexies para mim. Com um cuidado que nem eu mesmo sabia que tinha, beijei-o.
Deixei minha língua invadir sua boca delicadamente, sentindo o gosto que só Duo possuía. Seus braços circularam minha cintura, enquanto meus dedos acariciavam sua nuca.
Sua língua encontrou a minha e iniciamos uma disputa deliciosa por espaço. Ao contrário do que imaginei, aquele contato foi calmo, gentil, bem diferente da paixão que nós dois demonstramos com nossos joguinhos e o primeiro beijo.
Era confuso, mas de forma alguma era desagradável.
Com extrema sutileza, o empurrei contra a parede da cozinha, colando meu corpo ao dele. Suas curvas se encaixaram nas minhas absurdamente bem.
Ele gemeu quando meus dedos viajaram por suas costas, encontrando suas nádegas. Seus braços rapidamente circularam meu pescoço, aprofundando ainda mais o beijo, que já roubava nossos fôlegos. E minha sanidade.
Se beijar Duo era tão bom, como seria tê-lo inteiro para mim?
- Acho que... – Ele espalmou as mãos em meu peito, me empurrando levemente. – Fomos mais longe que o combinado.
- Oh, sim... – Notei suas faces rosadas e seus lábios inchados e tive que me controlar para não atac�-lo. – Você fica ainda mais lindo assim. – O rubor em suas bochechas pareceu se tornar mais intenso e eu sorri. – Muito mais lindo, na verdade você está irresistível...e o que mais quero agora é fazer amor com você.
- Não me diga essas coisas. – Piquei, confuso, quando ele me empurrou com mais força.
- Por que? O que foi?
- Sexo, Heero...apenas sexo. – E sem mais uma palavra ele se foi, me deixando com cara de bobo para trás.
O que diabos tinha acontecido ali, afinal?
Continua...
Nhaaaaaaaaaaaaaaaaai! Oi, gente! Essa fic está sendo meu sonho...aheiuauiheiuh...adoro eles sexies assim.
E novamente muito, muito, muito obrigado pelas reviews! Fikei emocionada, principalmente com a do Arcanjo Telepata...por Zeus! Eu sou sua fã! E também meus agradecimentos a: Anna Yuy Maxwell, Sy.P, Angel, Arashi Kaminari, Kagome 009, Thaissi, Ilnara, Ying.
Espero que tenham gostado de mais esse cap!
E também espero comentários!
Bjus
Arsinoe
