Um ano...havia um ano que estávamos na França.
O começo fora difícil, mas eu como eu previra ninguém viera atrás de nós. Não éramos uma ameaça. E claro que também havia o dedo de Treize na história.
Sei que ele ficou histérico quando eu liguei dizendo onde estava com Heero, mas...ele se conformou e até nos desejou felicidade!
Quatre e Trowa nos visitaram algumas vezes...até que eu os convenci a morar aqui também. Era tão chato não ter amigos!
Eu...bem eu não podia ser policial então aceitei o conselho de Heero: me tornei pintor. Não um pintor de telas, mas um pintor de murais...e eu gostava. Podia criar e recriar.
Heero...também cansou da vida de jornalista e abriu uma pequena loja de artigos japoneses, mas...assim que Trowa se mudou definitivamente, eles abriram uma floricultura.
Era bizarro ver dois homens tão másculos, envolvidos com coisas tão delicadas.
Quatre passou a trabalhar na filial das Empresas Winner por aqui.
Era maravilhoso ter meu querido amigo loirinho perto de mim.
Porém mais maravilhoso ainda era dormir e acordar com Heero ao meu lado. Meu amor por ele aumentava a cada dia...e meu desejo também.
Claro que brigávamos! Na verdade nossas brigas eram...peculiares. Como da vez que Heero descobriu que eu havia tido um caso com Chris. Oh! Ele foi mau me castigando!
Fiquei com belas provas de que eu era somente dele por vários dias.
Passei por muitos constrangimentos por causa das marcas que ele insistia em deixar pelo meu corpo. Mas nada que eu reclamasse.
Gostava de saber que pertencia somente a ele. E sua possessividade aumentava cada dia mais...não era algo doentio...e eu gostava! Até mesmo quando ele quebrava a cara de alguns franceses!
Definitivamente éramos dois loucos.
– Hee-chan. – Chamei de forma manhosa, afundando o rosto em seu peito. – O que vamos fazer hoje?
– Descansar, meu anjo...hoje é domingo. – Ele bocejou, nos cobrindo. – Por que? Você quer algo especial?
– Hum...não sei...já fizemos amor no parque, no banheiro do shopping, na sala de espera do consultório médico, na floricultura, no cinema, na casa do Quatre... – Ele riu, colocando um dedo sobre meus lábios.
– Se você continuar falando não vai terminar essa manhã. – Seus dedos deslizaram por minhas costas. – E não se esqueça daquela vez no elevador, lembra? – Ele sussurrou. – Quando te possuí de forma quase insana e a senhora do apartamento de cima nos pegou?
– Sim... – Gemi, sentindo meu membro responder aquela voz sexy. – Quer repetir a dose, Hee-chan? – Perguntei de forma insinuante, brincando com seus mamilos.
– Hum...só a parte de te possuir insanamente. – Ele girou o corpo, ficando sobre mim.
– E se eu me negar a cooperar? – Perguntei e depois lambi seus lábios.
– Acho que vou ter que te seduzir. – Suas mãos viajaram pelas laterais do meu corpo. – Ou quem sabe te forçar, como da última vez. – Estremeci com as lembranças que me assaltaram e fiquei ainda mais duro.
– Então tenho uma escolha...que bom. – Rocei meu corpo no dele, ouvindo-o gemer baixinho, enquanto jogava as cobertas para longe. – Acho que prefiro...a segunda opção... – Minha língua traçou uma linha imaginária por seu pescoço, enquanto minhas mãos o puxaram mais, fazendo nossas ereções, já úmidas, se roçarem.
Eu sabia que com isso ele perderia o controle...e era o que eu mais desejava.
Mesmo depois de tanto tempo juntos, os toques dele ainda faziam minha pele pegar fogo. A verdade é que nos envolvemos, primeiramente, por causa do sexo...e nem eu nem ele podíamos e conseguíamos ficar sem esse ato. Fosse sexo carinhoso ou selvagem, sempre precisaríamos do corpo um do outro.
Aquela atração desmedida que ele exerceu sobre mim no primeiro momento que eu o vi ainda existia...e estava mais forte.
– Acho que vou deixar mais marcas nesse corpo que é só meu... – Eu gemi, assentindo.
(¯·..·¯·..·¯)
O suor escorria pelo meu corpo. Aquelas pernas delgadas e firmes estavam apoiadas em meus ombros e minhas mãos estavam espalmadas ao lado de sua cabeça.
Ele lambia os lábios sensualmente, gemendo a cada estocada mais forte.
Eu já não conseguia suportar...precisava de ainda mais.
– De quatro, Duo...agora! – Exigi e ele me obedeceu imediatamente, expondo aquele traseiro perfeito para mim. Mordi os lábios, quase gozando com a visão.
Céus! Meu tesão por ele não passava nunca!
O penetrei da maneira que desejávamos: forte e intensamente. Nossos corpos se chocavam, fazendo o som se unir aos nossos gemidos quase desesperados.
O seu grito acompanhou o momento que ele explodiu entre meus dedos, fazendo o aperto em torno do meu membro se tornar quase doloroso...Uma, duas, três estocadas foram o suficiente e então me esvaí em seu interior apertado, chamando por seu nome.
Caí por cima de seu corpo, ainda com meu membro em seu interior. Ele arfou, virando o rosto, me oferecendo a bochecha que beijei delicadamente.
Com um gemido frustrado, sai de dentro de seu corpo, deitando-me ao seu lado. Apoiei-me em um cotovelo e, enquanto puxava o ar para meus pulmões, observei sua nádegas marcadas.
– Acho que exagerei. – Pousei minha mão sobre a marca avermelhada em sua nádega e ele gemeu baixinho de dor. – Desculpe, amor. – Murmurei, beijando-o delicadamente.
– Você me bate, me arranha, me marca e depois pede desculpas. – Ele riu, apoiando a cabeça em meu ombro. – Você é estranho.
– Você implora para eu te bater, puxar seus cabelos e depois reclama da dor...acho que você quem é estranho. – Disse de forma divertida.
– Acho que da próxima vez podemos ser mais...calmos, né? Meu corpo inteiro dói! – Ele fez um adorável biquinho. – E sinto falta dos seus toques carinhosos...
– Você quem me provoca. – O puxei para cima de meu corpo, acomodando-o entre minhas pernas. Observei seus olhos violetas por vários e vários minutos, mergulhando nas profundezas de seu olhar.
Amor, carinho, luxúria...tudo misturado e criando algo tão intenso que algumas vezes eu sentia vontade de passar um dia inteiro agradecendo a Deus por tê-lo para mim.
Mas Duo sempre me oferecia coisas bem mais...prazerosas para se fazer.
– Eu te amo tanto, Heero. – A seriedade de suas palavras me fez arregalar os olhos. – Não tem um dia que eu não admita o quão sortudo sou por te ter. – Eu sorri, acariciando seu rosto. – Adoro quando você sorri pra mim...parece tão...meu.
– Mas eu sou só seu, meu doce anjinho. – Murmurei, beijando seus lábios. – Você sabe disso...e agradeço o dia que procurei o FBI e comecei aquela confusão toda! – Ele riu, compartilhando das mesmas lembranças.
– Eu também e nunca me arrependi de ter largado tudo para estar aqui agora com você. – Meus olhos arderam pelas lágrimas contidas. – Te amo, te quero e te desejo, amor...pra sempre.
– Eu também te amo...mais que a mim mesmo..mais que qualquer coisa...sou seu, coração...só seu. – Sorrimos como dois bobos, deixando nossas lágrimas idiotamente felizes se misturarem ao beijo apaixonado que trocamos.
Era sempre assim: nos amávamos como dois desesperados e depois nos declarávamos como dois babacas sentimentais...e sempre acabava da mesma forma.
Na cama.
– Ouvi algo sobre você ser só meu? – Vi o brilho travesso nas íris violetas e me arrepiei com a promessa contida, enquanto seus dedos apertaram meus quadris.
Lá íamos nós de novo.
Seria um longo domingo.
Fim!
Yeah! Agora acabou mesmo!
Bem, gente, eu queria agradecer imensamente a todos que me mandaram reviews e emails me apoiando, foram extremamente importantes para mim!
Meu maior agradecimento vai para Lili Psiquê, se minhas fics sairam ela foi a maior responsável! Bjão, Lili!
Apesar de toda a euforia por ter conseguido terminar essa fic exatamente como queria, tenho que dar uma notícia a quem acompanha minhas histórias: com tantos problemas que tou passando, infelizmente vou ficar sem publicar durante um tempo. Não por falta de idéias, mas por falta de tempo. Confesso que tenho fics com um ou dois cap prontos, mas me recuso a postar algo que non sei quando vou terminar...acho desrespeito deixar vcs, que me incentivam tanto, semanas ou meses sem atualizações.
Bem...é isso...espero que tenham gostado desse pequeno epílogo...e espero que essa non seja uma despedida definitiva, pq realmente sinto prazer em escrever! Muto obrigada novamente pelos incentivos!
E claro não pode faltar: comentem, please!
Grande beijo! E até mais!
Arsinoe
