Dias de escola

Capítulo 2

OLAAAAA!!! E cá estou eu com mais um capítulo desta birutíssima fic. Nesse capítulo vou revelar quem são os G-boys (mais do q já tava dando na cara...), ou pelo menos alguns deles. Agradeço os reviews que me mandaram no capítulo anterior, e desde já, agradeço a quem está pretendendo deixar um review pra mim, mesmo que seja me xingando. Fico por aqui. Boa leitura!! -

Poucos minutos após o sinal ter batido, a maioria dos alunos estaca dentro da sala, embora alguns poucos continuavam teimosamente a conversar do lado de fora, obrigando os monitores e professores que já iam chegando a tocar os retardatários para dentro.

- Já para dentro! O professor vem vindo!! – disse o monitor de cabelos castanho-escuros (lembram dele?), já perdendo a paciência com as duas garotas, de classes diferentes, que continuavam a tagarelas alegremente no corredor.

- Ah, não seja chato, Richard! – disse uma delas, com cabelos finos de cor ruivo puxando para o loiro, de corte Chanel, que estava com as costas para o rapaz.

- O Richard saiu no final do ano passado. Eu sou Kyle, o novo monitor. – respondeu, e acrescentou, em tom de fim de conversa: - Vão logo para a sala. O professor de Matemática já está entrando.

A ruiva soltou um pequeno gritinho, disse um apressado "tchau" para a loira com quem conversava e correu para alcançar o professor antes que ele fechasse a porta.

- Desculpe, professor. – falou, indo rapidamente para seu lugar.

- Da próxima vez, se estiver fora da sala, vai ficar para fora. – disse o professor, friamente, passando a mão nos lustrosos cabelos negros. Primeiramente, bom dia. – cumprimentou, sendo respondido vigorosamente pela sala. – Eu sou James Ryuichi e lecionarei Matemática I para vocês este ano. A aula de hoje será uma revisão para recapitular o conteúdo passado e situar os alunos novos. Então, se as quatro garotas que estão algaraviando lá no fundo me permitirem, gostaria de começar...

As garotas estremeceram ao sentira a força das íris cor de ametista do professor sobre si e balbuciaram, vermelhas.

- De-de-desculpe, professor...

- Da próxima vez, vão para fora. – falou, em um tom um pouco rude, já anotando as informações de praxe (matéria, número das aulas e dos que faltaram) num cantinho da lousa e fulminando as garotas com um olhar de canto de olho (vulgo "olhar 43" -), dando a elas a sensação de que não iria mandá-las para fora, iria matá-las se abrissem a boca mais uma vez.

James terminou rápido a revisão e começou a matéria nova somente depois que se certificou de que todas não tinham dúvidas. Resolveu os exercícios de classe mais importantes juntamente com os alunos, como exemplo, e deixou-os fazendo os restantes.

- E então, John, qual era o problema com o seu laptop?

- Um idiota me hackeou, jogou um vírus e agora eu não consigo inicializar 75 dos meus programas. Você consegue resolver, Robert? (de novo: lembram dele?) – perguntou, largando os exercícios já resolvidos de lado e mostrando o laptop ao amigo.

- E os rapazes já terminaram? – branquearam ao serem surpreendiso pelo professor a suas costas.

- J-j-já, p-professor...- gaguejou o garoto magrelo, moreno-jambo, de cabelos bem curtinhos, nervoso.

- Deixe eu ver o laptop? – indagou James, verificando rapidamente onde era o problema com o pequeno computador. – Mas isso é simples de resolver...me empresta por 5 minutinhos? – indagou bondosamente, completamente diferente do jeito frio, absolutamente profissional e até um pouco áspero de antes.

Os garotos observaram os dedos ágeis praticamente voando sobre o teclado do laptop e rapidamente notaram que eles e o professor compartilhavam o mesmo gosto por informática. Jimmie estava quase terminando, quando foi interrompido por algumas suaves batidinhas na porta. Abriu-a e quase caiu na gargalhada quando viu quem era, mas com um esforço fenomenal, conseguiu manter a pose.

- Desculpe, professor. Eu tive um compromisso e precisei atrasar. – disse, fazenso meção de entrar, mas foi barrada pelo professor.

- Onde está a justificativa assinada pelo orientador? Você não pode entrar atrasada na segunda aula sem ela. – falou, sério, ainda retendo a garota do lado de fora.

- Mas você sabe quem sou eu?? – indagou, se fazendo ares de importância (bem pati mesmo!).

- Espere só um pouquinho. – disse, fechando a porta e indo mexer na sua pasta. Tirou o carômetro, abriu nas páginas correspondentes ao 2ºB e olhou da cara da garota para a foto do carômetro, identificando-a. – Peacecraft, certo?? Bem, mesmo que você seja a vice-ministra, aqui você é uma aluna comum e deve seguir as regras como todos. E na minha aula, ficou para fora, não entra mais. – falou, em tom de fim de conversa, fechou a porta e abafou uma risadinha.

Relena, aborrecida, desceu as escadas, até a sala da orientação, que ficava no primeiro andar, junto com as salas do primeiro ano. Deu apenas uma batida seca na porta, pedindo permissão para entrar. Ouviu uma voz gentil e suave dizer "entre!". Estranhou, porque não era a voz irritante e estridente da orientadora que, propositalmente, já a ferrara algumas vezes.

Entrou e se deparou com alguém completamente diferente: viu um rapaz de feições suaves, a pele branca como neve e cabelos castanho-claros suavemente ondulados, que ao sol, tinham um brilho avermelhado. Juntamente com os olhos verde-água e as roupas em tom azul-pastel, formavam um quadro angelical.

- Diga-me, mocinha, o que a traz à orientação logo no primeiro dia de aula? – indagou, falando bondosamente, convidando a loira a se sentar. Relena sentou na poltrona de estofamento macio, reparando em como a decoração mudara para melhor ali enquanto o orientador rapidamente dirigiu-se ao computador para verificar os registros.

- Bem, eu tive um compromisso político e me atrasei, mas o professor novo de Matemática não me deixou entrar na aula!! – falou, um pouco nervosa. – Ele me disse que, mesmo eu sendo quem sou, não poderia entrar.

- Nesse ponto, ele está certo. Na reunião do corpo docente no começo do ano, nos disseram que não havia privilégios de tratamento. E não há. A senhorita Peacecraft precisa de uma justificativa de atraso assinada pelo responsável, que eu assinaria também e você entregaria ao professor.

- Mas eu não tenho responsável legal. – respondeu, encolhendo os ombros, ainda um pouco nervosa.

- Se a senhorita é emancipada, uma justificativa com a sua assinatura também serve. Calma, mocinha. Tome. Coma e tente voltar a si. – disse, estendendo um bombom a Relena, tentando acalmá-la. – Agora, é só escrever a justificativa, está bem? – falou, em tom acolhedor, dando-lhe um formulário de atraso. A loira assentiu, preenchendo o papel e assinando no lugar reservado, tendo o gesto repetido pelo rapaz.

- Obrigada. – agradeceu, se levantando. – Mas...ainda não sei seu nome, orientador...

- Ah, sim...se vai vir a esta sala com freqüência, é bom que saiba. Meu nome é Charles Taylor, mas, se quiser, me chame de Char. – respondeu, sorrindo, conduzindo gentilmente a garota para o corredor. – Vá e leve isso para o professor.

- Tá. Já vou indo. Com licença. – curvou-se levemente e saiu. Chegou na sala e finalmente pôde entrar. Sentou-se ao lado de Dorothy, com quem já cultivava uma forte amizade há algum tempo.

- Oi, Relena! – cumprimentou a garota de sobrancelhas horripilantes, seguida por algumas outras que se sentava ali perto, razoavelmente no fundo.

- Esse professor é maravilhoso, mas ele é muito chato! – exclamou Relena, abrindo seu material.

- Pena que você não veio na primeira aula. O novo professor de Química II também é muito gato e é bem mais legal que ele.

- Desculpe se o meu humor não é bom de manhã...- falou James, pelas costas da garota ruiva que conversava com elas virada para trás, fazendo-a estremecer e avermelhar. Foi salva pelo sinal, que tocou justo quando ia levar uma bronca do professor.

A sala ia saindo enquanto James arrumava suas coisas dentro da pasta. John chegou perto do rack, onde o professor havia depositado sua pasta, acompanhado de Rob.

- Ah, professor...obrigado por ter consertado o meu laptop...- agradeceu, um pouco envergonhado.

- Não tem de quê. Agora, se me dão licença...- disse, saindo da sala e indo até o pátio, que já estava coalhado de alunos.

- EI, JIMMIE!! – ouviu Dan gritar enquanto abria caminho na sua direção. Um pouco depois, o belo ruivo estava ali ao seu lado. – Vai ficar aqui ou quer uma carona? – indagou, abrindo um sorriso para o moreno.

- Vamos para casa. Estou cansado...e preciso de um banho... – respondeu, acompanhando Dan até o estacionamento.

- Agora eu vejo...tadinho do Char...vai ter que ficar aqui até o final do período da tarde...mas...mudando de assunto: uma garota do 2ºA me disse que tem uma padaria que tem uns doces muito bons aqui perto. Vamos passar lá? – perguntou, fazendo uma carinha fofa que convencia qualquer um. (tipo o Gato de Botas do Shrek 2. )

- Vamos...- falou, resignado. Sabia que o colega adorava doces e que era seu meio de transporte até a casa que dividiam.

A padaria era razoavelmente grande, as paredes pintadas de cores pastel e as sedosas cortinas entreabertas emprestavam um tom aconchegante ao lugar. Veio uma mocinha de saia um pouco abaixo dos joelhos (saia secretária) e uma blusinha rendada leve e fina com o logotipo do estabelecimento, parecendo bastante animada por ter dois lindos rapazes sentados em uma das mesas de sua área logo de manhã.

- Já escolheram? – indagou, já com o talão de pedidos e uma caneta de prontidão.

- Eu quero...deixa eu ver...uma fatia de bolo floresta negra e...hm...um chocolate quente. – pediu o ruivo, assumindo ares de criancinha gulosa que não sabia qual de seus doces favoritos escolhia.

- Eu vou querer um croissant de pizza e um café médio. – disse o moreno, colocando a jaqueta na cadeira.

- Já trago! – disse a garota, fechando a caneta e rapidamente sumindo pela porta da cozinha. Em pouco tempo voltou, trazendo os pedidos numa bandeja e postando-os diante dos rapazes. – Aqui estão...bom apetite.

- Obrigado. – agradeceram os dois ao mesmo tempo, Dan gentilmente e James laconicamente.

Demoraram razoavelmente até terminarem de comer, já que o lugar servia porções generosas, e, ao final do lanchinho, Dan estava completamente lambuzado na região em torno da boca.

- Ai, ai...- suspirou Jimmie, entregando um guardanapo ao ruivo. – Você está todo melado de novo.

- Ah, mas você adora quando eu me lambuzo porque pode me limpar, né? – respondeu, com um sorrisinho maroto.

- Ê, Duo...você não muda mesmo... – reclamou, beijando o americano, removendo boa parte dos restos de musse de chocolate.

- Eu adoro quando você faz isso, Hee-chan... – suspirou, vermelhinho, limpando o que Heero deixara passar.

Pagaram a conta a uma chocada mocinha, voltaram ao estacionamento onde ficavam os veículos dos funcionários e retiraram os capacetes do porta-volumes.

- Vamos? – perguntou Duo, subindo na moto, fechando a viseira e dando a partida.

- Vamos. – respondeu Heero, subindo na garupa e abraçando o rapaz de trança. Sumiram pelas ruas em direção à casa.

Continua...

N.A.: Mais um capítulo!!! Se ficou bom, elogiem. Se não ficou, critiquem à vontade que eu tentarei melhorar! -

Agradecimentos:

Dark Winner: valeu pelas dicas e pela piada que usarei no capítulo seguinte!

Yaoikuza: o fanzine foi uma bela inspiração, mas não tinha nada de GW, suas más!!

E a todos que me deixaram um review!! Valeu pela força, pessoal!!