Capítulo 1

Numa cidadezinha pacata do Japão, Tomoeda, morava uma jovem muito atrapalhada, até mesmo em seus 20 anos de idade, cursando a faculdade de Educação física, se atrasava para as aulas...

Tomoyo: - SAKURA!!! - Gritava a prima da tal jovem, que era também sua melhor amiga e dividia o quarto com ela no campus da faculdade, essa já cursava moda.

Sakura: - Calma Tomoyo! Já estou quase pronta. – Dizia a menina terminando de prender os cabelos.

Tomoyo: - Sakurinha, mais uma vez iremos nos atrasar! – Disse ela com as mãos na cintura parada do lado da porta do quarto, que estava aberta. Tomoyo apenas esperava Sakura para ir embora.

Sakura: - Eu já não te disse para ir sozinha quando eu me atrasasse?

Tomoyo: - Disse sim, mas se eu não te acordar, você não sai do quarto nunca, Sakura! Agora pega logo suas coisas e vamos logo!

Sakura: - Mas eu tenho despertador, sabia?!

Foi a última coisa que a mesma disse antes de pegar suas coisa e sair do quarto. Sua prima apenas balançou a cabeça de um lado para o outro, pois sabia que o despertador nunca despertava na hora certa. Achava que já estava na hora de comprar um novo, mas tinha outras coisas com o que se preocupar.

Sakura era muito preguiçosa, mas pelo menos era lutadora. Além de sua faculdade ela trabalhava de babá e ajudava numa creche quando necessário. Era uma menina muito doce, simpática, alegre, divertida e extrovertida, amava crianças, quis ser professora de educação física só por causa delas, e por gostar muito de esportes. Bastante bonita, tinha uma pele branquinha, mas um pouco corada, olhos verdes cor de esmeralda e cabelos cor de mel, lisos, da altura do ombro, de estatura baixa, com um corpo bem modelado.

Tomoyo já era mais disposta, muito alegre, simpática, um pouco fechada em seus sentimentos, mas deixa claro que admira muito a prima, também muito alegre, simpática, mas diferente de Sakura, calma. Estagiava como estilista em um escritório no centro da cidade. Ela tinha menos tempo livre, também estudava de manhã, mas estagiava a tarde toda. Sorte que dirigia e tinha carro, então não tinha que enfrentar o caminho escuro de volta a pé. Também muito bonita, branca, com olhos violetas, cabelos longos à cintura, ondulados e negros. Pouco mais alta que a prima.

Sakura foi morar no campus por seu pai ter morrido, e sua mãe havia falecido quando ela ainda era bebê, mas tinha um irmão só que morava com um amigo, com o qual também trabalhava.

Tomoyo era rica, morava em uma enorme mansão com apenas sua mãe, como sua mãe viajava muito por causa de negócios, resolvera morar com a prima no campus.

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Em outra parte da cidade um belo moço chegava atrasado em seu trabalho, em uma das filiais das empresas Li, que por acaso eram de sua família. Esse era o presidente das empresas. Ia passando pela sala de espera, com pressa, em direção à porta de sua sala, quando sua secretária o aborda.

Secretária: - Bom Dia senhor Li! O Senhor Hiiragizawa está à sua procura.

Li: - Naiumi, diga para ele que na hora do almoço nos falamos. Fale para ele que estarei esperando-o no restaurante de sempre. Cheguei novamente atrasa e tenho muito a resolver, não posso falar com ele agora.

Secretária: - Sim senhor.

Li Shaoran era um homem bastante fechado, e agora andava meio mal humorado por não conseguir arranjar tempo para cuidar de sua filha, Lana, uma pequena menina de 4 anos, que perdera sua mãe ao nascer. A deixava toda manhã com uma babá. Mas nunca satisfeito com nenhuma das que cuidaram de sua filha, por serem muito irresponsáveis. Li era viúvo, por ter se casado com a mãe de Lana, sua prima Meilyn, mas não a amava, apenas casara por causa das tradições da família. Um homem bastante bonito, forte, alto, de cabelos lisos castanho escuro e rebeldes.

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Na hora do almoço, como sempre combinado Sakura encontra com sua prima no restaurante da faculdade. A mesma já estava a sua espera sentada numa mesa. Coloca sua bandeja sob a mesa, e senta-se.

Tomoyo: - Olá Sakurinha, como foi sua aula?

Sakura: - Ah! Aquele careca chato pego no meu pé de novo! Droga, mas dessa vez ele teve motivo, por eu ter chegado atrasada. Evito chegar atrasada nas aulas dele, mas dessa vez não deu.

Tomoyo: - Mas como Sakura? A aula do senhor Kito não é a terceira?

Sakura: - É sim, mas encontrei a Hina no corredor, aí perdemos a noção do tempo.

Tomoyo: - Ah Sakura! Você não toma jeito mesmo. Você e a Hina.

Sakura: - Mas a Hina está mais responsável. Sabia que ela está trabalhando? Pois é! Mas deixemos ela de lado. Como foi seu dia, Tomoyo?

Tomoyo: - Hina trabalhando? Realmente aquele namoro dela com o Ochi deu certo. Eu? O de sempre, mas tenho uma boa notícia!

Sakura: - Qual?

Tomoyo: - Sabe o Eriol? Então, ele nos chamou pra ir amanhã de noite ao aniversário dele, lá na casa dele, na colina.

Sakura: - Eriol? Mas quando você falou com ele?

Tomoyo: - Ele me ligou no intervalo. Aiai, finalmente vou poder filmar Sakurinha com um de meus vestidos!

Sakura: - Ai Tomoyo! É só uma festa de aniversário!

Tomoyo: - Mas num aniversário tudo pode acontecer!

Sakura: - Nhai...

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Num restaurante caseiro bem próximo à empresa, Li estava à espera de seu amigo.

Eriol: - Olá meu querido amigo Shaoran, porque não atendeste meu telefonema ontem?

Shaoran: - Ah Hiiragizawa, é culpa da última babá! Já está me dando dor de cabeça!

Eriol: - Mas o que houve desta vez?

Shaoran: - Aquela irresponsável se quer estava em casa. Eu estava tão ocupado tentando encontrá-la que nem deu para atender ao telefone.

Eriol: - Tudo bem! Mas espero que não tenha se esquecido do meu aniversário amanhã, não é?

Shaoran: - Não me esqueci. Mas o que faço com a Lana? Demiti aquela babá. Terei até que sair mais cedo hoje para buscá-la numa creche.

Eriol: - Porque não contrata outra?

Shaoran: - Essas babás são todas irresponsáveis! Não quero mais saber da minha filha na mão de nenhuma delas!

Eriol: - Hhahaha, ah meu amigo, nem todas! Eu conheço uma, te garanto que sua filha vai amá-la.

Shaoran: - Ah é? Quero saber quem é essa pedra rara!

Eriol: - Então venha à minha festa, ela é minha amiga, minha convidada. Tenho certeza que estará lá, e que você se encantará com ela!

Shaoran: - Duvido Eriol!

Eriol: - Duvida? Aposto que vai adorar ela!

Shaoran: - Aposta? Aposta o que?

Eriol: - Se eu vencer, você vai ajudar com a prima dela, por quem sou apaixonado. Se você ganhar, você escolhe um prêmio justo.

Shaoran: - Por quem você é apaixonado? A tal bela mulher dos olhos de violeta? Tudo bem, apostado, você terá que cuidar da minha pequena por um mês se eu ganhar.

Eriol: - É ela sim. Um mês? Ta querendo empurrar seus problemas pra mim é?

Shaoran: - Ta com medo? Lamento, já está apostado Eriol! Com licença que eu tenho trabalho.

Li levantou-se da mesa após aquele almoço com seu amigo, pagou sua parte da conta, e foi embora. Eriol continuou na mesa, por alguns segundos, abriu um sorriso enigmático no rosto, pensando 'ele ainda vai ver que estou certo, vou ganhar muito fácil essa aposta'. Levantou-se e foi pagar sua parte da conta.

Eriol era médico, trabalhava em uma clínica no centro da cidade. Era muito calmo e enigmático. Bonito, tinha olhos azuis, escuros, marinho, com um cabelo liso da cor preta. Alto e forte. Mas não tão forte quanto seu amigo.

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Hoje Sakura não teria um dia manso. Uma das professoras, da creche onde ela ajudava, estava doente, então ela foi lá substituir essa professora.

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Já estava no final da tarde, Tomoyo e Eriol estavam em seus estágios, Sakura na creche, já Shaoran estava saindo do trabalho para buscar sua filha, que por acaso estava na creche onde Sakura estava ajudando.

Ao chegar lá na creche, Li avista sua filha de mãos dadas com uma belíssima moça. Ele sai do carro, e fita ela como se estivesse hipnotizado. Sai do transe e começa a caminhar em direção ao local onde sua filha e a moça o esperavam.

Shaoran: - Com licença senhorita... Qual é o seu nome?

Senhorita: - Sakura, Kinomoto Sakura.

Shaoran: - Com licença senhorita Sakura, vim buscar minha filha Lana.

Sakura: - Senhor Li? Você é o famoso Li Shaoran?

Shaoran: - Famoso? Sim, sou eu! Vamos Lana.

Sakura: - Espera aí! Você tem que assinar neste papel aqui. É pra deixar informado que veio buscá-la, não posso deixar qualquer um sair dessa creche com as crianças.

Shaoran: - Qualquer um? Com quem a senhorita pensa que está falando?

Sakura tinha segurado firme a mãozinha da pequena para que ele não fosse com ela.

Por mais que Shaoran tenha admirado a atitude dela em confirmar que ele era o pai da criança, por se sentir contrariado respondeu com grosseria.

Sakura: - Calma! São só os regulamentos. Só estou aqui substituindo uma professora, mas mesmo assim não posso deixar você sair daqui sem que assine nesse papel para confirmar a assinatura que você deu essa manhã.

Contra a vontade, Li assinou o papel. Sakura confirmou e era a mesma assinatura. Então ele foi embora com a menina.

Dentro do carro ele volta à sua calma e fala com a filha.

Shaoran – Como foi lá na creche querida?

Lana: - Foi bem legal papai, posso ficar nela?

Shaoran: - Se desse querida... Se desse, mas não posso te buscar todo dia a essa hora. Terei que arranjar outra babá pra você.

Lana:- Ahh, papai, não quero mais ficar em casa, quero brincar com os meus amiguinhos.

Shaoran: - Quando eu arranjar uma babá, penso nisso.

Lana: - A tia Sakura pode ser minha babá? Ela é muito legal, eu gosto dela papai.

Shaoran: - Essa tua professora substituta é muito abusada, não gostei dela. Onde já se viu me tratar como 'você'!

Lana: - Ah papai. Mas...

Shaoran: - Chegamos filha, e nada mais de falar de tia Sakura!

Alguma coisa naquela garota mexeu com ele, mas não deixava de se irritar por ela ter contrariado ele, nenhuma mulher antes havia o contrariado.

Sakura ficou indignada com a grosseria dele. Mas tinha que admitir, ele realmente era um deus grego como as outras professoras haviam comentado no recreio.

------------------------------------------FLASH BACK------------------------ -------------------

Três professoras estavam sentadas em uma mesa no refeitório conversando. Logo Sakura chega e junta-se a elas.

Professora 1: - Nossa! Ele é um deus grego, um deus grego! É lindo de mais!

Professora 2:- Realmente, não posso negar que aquele homem para qualquer trânsito!

Sakura: - De quem vocês estão falando?

Professora 3: - Você não sabe?Do senhor Li, o pai daquela pequena ali de olhos vermelhos.

Lana era uma pequena menina de longos cabelos castanhos escuro. Tinha os olhos vermelhos, feito rubi. Era uma menina muito linda.

Sakura: - Ah! A laninha. Ela é da turma da Hitiru. To dando aula pra ela, já que Hitiru está de cama.

Professora 1:- É! A menina já é uma graça, imagine o pai?

Professora 3: - É um deus grego, estou dizendo. Um deus!

------------------------------------------Fim do FLASH BACK----------------- --------------------------

Aquelas professoras estavam loucas, pareciam crianças de colegial babando por um garoto. Mas realmente, ele era lindo!