Capítulo 16

Um grito escandaloso ecoava em uma das irmandades da faculdade de Tomoeda.

Mimi (tapando a boca de Sakura): - Acho que agora não ficaremos mais surdas!

Tomoyo olha para ela sem entender, não havia escutado o que ela acabara de dizer. Sakura mantinha-se parada, com os olhinhos brilhando, admirando o bolo.

Mimi (gritando): - Pode destapar o ouvido, Tomoyo!

Dessa vez ela escutou. Destapou o ouvido e se aproximou das duas.

Mimi: - Segura a Sakura, e tapa a boca dela também! Enquanto que eu corto o bolo!

Tomoyo consente com a cabeça. Mimi destapa a boca de Sakura, logo Tomoyo a tapando novamente.

Mimi (cortando o bolo): - Esse vai para a Sakura?

Tomoyo: - Coloca logo isso em um pratinho e põe na mão dela!

Pegando o saco de pratinhos descartáveis, depois o de garfinhos. Colocando o bolo no prato, e cravando um garfo nele.

Mimi (entregando o bolo para a Sakura): - Pode soltar ela agora!

Sakura fica um tempo com cara de abestada, olhando para o bolo em suas mãos, logo volta ao normal.

Sakura (despertando, fitando as duas que a olhavam curiosas): - O que houve?

Mimi: - Você estava agindo feito uma doida!

Tomoyo: - Nunca te vi tão descontrolada assim!

Sakura (franzindo a testa): - Descontrolada? Do que vocês estão falando??

Mimi: - De que dava para ouvir o seu grito de uma galáxia distante! Isso que eu quero dizer!

Sakura: - Acho que vocês estão ficando doidas! (dando uma mordida no bolo).

Mimi (cochichando ao ouvido de Tomoyo): - Ela que fica berrando por ver um bolo bem feito, e eu que sou louca?

Tomoyo (cochichando): - Eu disse que ela andava estranha! Está muito desligada.

Mimi (cochichando): - Você e a Naki colocaram em ação outro plano pra juntar ela com o Li?

Tomoyo (cochichando): - Pode se dizer que sim...

Sakura (limpando a boca): - Vocês não vão comer também?

Mimi: - É todo seu!

Sakura abre um enorme sorriso nos lábios, e seus olhos começam a brilhar.

Tomoyo (lamentando): - De novo não!

Mimi (dando um tapa na própria testa): - Não acredito!

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No dia seguinte, pela terceira vez, olhava para o relógio. Parecia que o tempo havia congelado, queria tanto sair daquela aula monótona, mas tinha que esperar o sinal bater. Deu uma espiada para ver o que os outros alunos faziam. Alguns deitados com a cabeça sobre a mesa, outros desenhando, ou escrevendo, tinha até um babando. Faz uma careta ao ver aquilo, quando olha para um garoto na fileira do outro lado da sala. Será que ele era o único que estava prestando atenção à aula? Não lhe parecia familiar, nunca tivera visto-o lá. Deita sua cabeça sobre a mesa e fica olhando de lado para aquele garoto com curiosidade, quando ele vira o rosto e olha para ela, bem no fundo dos olhos. Sente as bochechas esquentarem, vira o rosto para o outro lado, constrangida.

Finalmente o sinal toca. Coloca seu caderno dentro da mochila e sai da sala. No meio do caminho, é abordada por aquele garoto. Volta-se para trás, fitando-o com um leve sorriso no rosto.

Garoto: - Você é a Sakura, não é?

Sakura: - Sou sim. E você, quem é?

Garoto: - Chamo-me Masada... Masada Takashi, mas pode me chamar de Takashi.

Sakura (estendendo a mão, cumprimentando-o): - Muito prazer, Takashi. Mas... (pensando em o que o levara a apartá-la).

Takashi: - Não se preocupe, eu não mordo. Vim falar com a senhorita para lhe entregar isso. (estendendo a mão e lhe entregando algumas folhas).

Sakura (lendo o título na primeira folha): - Mas isso aqui é o roteiro, as falas da peça que eu estou participando...

Takashi: - Romeu e Julieta...

Sakura: - Por acaso você também faz parte?

Takashi (com um dos joelhos tocando o chão): - Sim, minha querida (dando um beijo na mão dela) Julieta.

Sakura (gota... pensando): - Meu Deus, esse garoto leva a peça muito a sério mesmo.

Takashi (levantando-se do chão): - Não fui ao ensaio sábado, mas passei lá no teatro ontem pela tarde. Então conversei com a professora. Ela comentou que o meu par romântico na peça seria você. E que havia esquecido o seu roteiro lá. Disse que você estudava na sala para a qual eu havia me mudado há pouco tempo, então ela me entregou e pediu para eu te entregar, se não, você não conseguiria ensaiar. (suspirando fundo) Pronto, entendeu?

Sakura: - Sim, e obrigado por me entregar o roteiro, eu realmente havia esquecido dele. É que no sábado fui comemorar o meu aniversário com alguns amigos, então só tinha isso na cabeça.

Takashi: - Quando foi seu aniversário?

Sakura: - Dia 1º de abril.

Takashi: - Feliz aniversário atrasado, então!

Sakura: - Ah, obrigada!

Takashi: - Bem... era só isso mesmo, com licença. (caminhando).

Sakura: - Espere!

Takashi (parando e voltando-se para ela): - Sim...

Sakura: - Já que você faz par comigo, e nós estudamos na mesma sala, que tal combinarmos de ensaiarmos juntos?

Takashi: - Claro!

Sakura tira a mochila das costas, a abre, e pega um caderno e uma caneta. Arranca um pedaço de folha, e nela escreve seu nome e número de telefone.

Sakura (entregando para ele): - Esse é o número do telefone do meu quarto. Tem o número do meu celular também.

Takashi: - Certo. Mais tarde te ligo então, para combinarmos de começarmos a ensaiar.

Sakura (colocando o caderno e a caneta dentro da mochila, fechando-a): - Certo! (colocando a mochila nas costas).

Os dois se despedem, e cada um toma seu rumo.

Sakura vai até seu quarto largar o material da faculdade lá, tomar um banho e sair para almoçar com Tomoyo, que já deveria estar chegando no quarto. Logo que sai do banho, encontra sua prima separando a roupa para vestir.

Tomoyo (colocando o cabide de volta para o armário): - Vamos almoçar agora, Sakura. Você tem que chegar mais cedo do que eu, no trabalho. (Sakura senta na cama com o par de tênis em mãos) Então almoçamos e você vai trabalhar, e eu volto para o quarto para tomar meu banho e ir trabalhar.

Sakura (colocando o outro pé do seu tênis branco): - Sim prima! Vamos. (terminando de amarrar o cadarço).

Tomoyo (vendo a prima pegar a bolsa): - Já falou com o senhor Li hoje, Sakura?

Sakura: - Não, e por que falaria?

Tomoyo (caminhando até a porta): - Por nada.

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Seus olhos giravam, giravam... Parecia que sua cabeça ia explodir de tanta dor. Há pouco tempo havia tomado o remédio, então não faria efeito tão rápido assim! Tinha vontade de pegar um revolver e dar um tiro na cabeça, logo de uma fez. Não sentiria mesmo. Além do mais, sua vida não andava nada bem. Primeiro a morte da mãe de sua querida filha. Depois esses sonhos que não saíam de sua cabeça, e cada vez mais sentia Sakura se encaixar nele. Ainda tinha essa. Ela amava um canalha e sofria por isso. Não podia nem ao menos desfrutar da companhia da filha, muito mais arranjar desculpas para estar ao lado de Sakura, dando força e consolando-a. Era horrível se sentir daquela forma. Ele não vivia mais, e sim, sobrevivia. Mas não seria agora que ele desistiria de seus sonhos, não agora, nem nunca...

Kode (invadindo a sala de Shaoran): - Eu estava pensando em fazermos um livro romântico com os seus sonhos, Li!

Shaoran: - Será que você nunca aprende a bater na porta, Kode?

Kode: - Ah, Shaoran, deixa disso! (sentando-se na cadeira do outro lado da mesa de Li. Enquanto ele o fitava fazendo cara feia) Mais cedo você me contou do seu sonho, aí eu pensei que poderíamos fazer um livro! Essas garotas românticas enjoadinhas amariam!

Shaoran (observando o primo com o dedo no queixo): - Já te chamaram de folgado?

Kode – Já! Todo mundo me chama assim... Mas deixa isso de lado. Vamos fazer o livro, Li?

Shaoran (levantando-se): - Nem pensar, Kode!

Kode (levantando-se também): - Mas por que? Eu amei a minha idéia! Ganharíamos uma nota!

Shaoran (aproximando-se dele): - Não venha querendo se dar bem em cima dos meus sonhos.

Kode: - Claro que não! Você seria o escritor, quem ganharia tudo seria você! A empresa financiaria os livros, então você, como presidente, ganharia uma nota!

Shaoran (empurrando o primo até a porta): - Você não disse 'nós' à toa! Além do mais, você é o vice.

Kode: - Por que você está me empurrando?

Shaoran (parando de empurrar Kode): - Cai fora Kode! (apontando com uma das mãos para a porta de sua sala).

Kode (olha para a porta, voltando sua atenção ao primo): - Ei, espera aí! Ainda não terminamos a nossa conversa lucrativa!

Kode sabia ser teimoso e inconveniente! Li volta a empurrá-lo até a porta, já que seu primo insistente não sairia por conta própria.

Kode (sendo empurrado): - Shaoran! Deixe de ser teimoso!

Shaoran (não consegue evitar uma risada irônica): - E ainda por cima, sem semancol!

Cara-a-cara com a porta, só faltava alguém abri-la para Li conseguir pôr seu primo para fora de lá. Por ser aquelas portas que abrem para fora, bastava apenas empurrar o primo contra a porta, abrindo a maçaneta. Kode se segura nas laterais da porta, enquanto Li tentava empurrá-lo.

Kode: - Vamos conversar, primo!

Shaoran: - Eu estou com dor de cabeça, de mau humor e sem a mínima paciência! Por favor, Kode, conversemos mais tarde, outro dia, ou sei lá!

Kode (dando-se por vencido): - Claro. Mas acho melhor você não ficar nessa sala fechada.

Shaoran (erguendo uma sobrancelha): - O que você sugeriria?

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Parecia que sua vida tinha mudado, uma sensação gostosa brotava de dentro de seu peito. Não sentia falta de nada, não queria nada. Estava bem, e satisfeita com a vida. Engraçado, pois naquele final de semana passado, queria morrer de tanta dor que carregava no peito, mas agora tudo estava bem, agradável. Caminhava tranqüilamente pela calçada da rua, tinha que ir trabalhar, afinal, ajudava aquela creche quando precisavam. E ela também precisava daquele dinheiro. Estava distraída, então não percebia quem se aproximava dela. Arrependeria- se amargamente por isso. De um beco, uma mão puxa Sakura pelas costas, tapando sua boca. Tenta reagir, mas aquele coloca uma faca em seu pescoço, desesperando-a ainda mais.

Voz: - Fica quieta, boneca, ou então ficará com esse seu lindo pescoçinho danificado.

Voz 2: - Não assuste a menina, senão não conseguiremos nada!

Voz 3: - Acho que ela é a nova namoradinha daquele empresário ricaço.

Voz: - Claro que é, seu idiota! É ela que o chefe nos mandou seqüestrar!

Voz 3: - Não precisávamos vir os três!

Voz: - Eu vim porque o chefe me disse que ela era muito gatinha, então queria tirar uma prova dela...

Ao ouvir aquilo, Sakura tenta gritar, se debatendo, chorando. Estava cada vez mais desesperada. Nunca deixaria aquele nojento tocar as mãos nela. Nunca mesmo! Nem ao menos havia tido 'algo' a mais com ela, por que teria que ser logo com um bandido sujo como aquele? Nem pensar!!! O homem que a segurava, aperta um pouco mais a faca contra o pescoço dela, fazendo-a parar.

Voz: - Tsuiru, vende-a e amordace-a para mim

Voz 2 (vendo Tsuiru vendar a menina): - Vamos tirá-la logo daqui, Masanori, antes que algum guarda apareça!

Voz 4 (com os olhos em chamas): - Mas vocês não vão a lugar algum com ela!

--------------------------------------------Flashback----------------------- ----------------------

Kode (vendo Li entrar no elevador): - Vá passear! Visitar a tua filha, esfriar a cuca! Fará-te bem!

Shaoran (vendo a porta se fechar, se recostando na parede do elevador): - Bem, qualquer lugar, longe desse stress todo, me fará bem!

Passeando pela calçada, uns dois quarteirões da creche onde sua filha ficava, e sua amada flor trabalhava, ouve vindo de um beco, homens conversando e a tentativa de um grito. Faz silêncio, caminhando vagarosamente até o local de onde as vozes vinham. A rua estava pouco movimentada, ótimo local para um assalto. Sente o sangue ferver ao ver o que ocorria. Sua dor de cabeça e problemas vão para o espaço, nada mais importava. Aqueles canalhas lhe pagariam caro por aquilo.

--------------------------------------------Fim do Flash-------------------- -------------------------

Tsuiru (cochichando): - Acho que entramos em uma baita confusão, Mokoto!

Mokoto (cochichando): - Com toda certeza! Não esperava ver o ricaço aqui, para defender a namoradinha. Teremos que dar um jeito nele.

Li (ríspido, encarando Masanori): - Solte ela A-G-O-R-A!

Masanori: - Nem que você me force a fazer isso, não soltarei a boneca.

Li (aproximando-se dele com passos duros): - Solte-a!

Masanori: - Mais um passo e a sua bonequinha, fica toda deformada. (mostrando com o olhar a faca).

Que ousadia! Quem aquele homem pensava que era para ficar chamando Sakura de boneca?! E ainda por cima, a segurar daquela forma, com o outro braço passando por cima de sua cintura, com a mão quase nos se... Ah, maldito! Acabaria com a raça daquele homem, nem que aquilo lhe custasse a própria vida.

Li: - Solte-a e lute como um homem!

Mokoto: - Acho que não. (batendo com um porrete na cabeça dele, fazendo-o cair no chão).

Li estava muito preocupado com aquele que segurava a sua flor, que nem havia reparado nos outros dois que estavam no cantinho do beco. Levanta-se rapidamente do chão, dando uma rasteira naquele que havia pensado ter deixado Li atordoado. Tsuiru vai para cima dele, enquanto Masanori começa a fugir carregando Sakura em seu ombro. Ela tentava gritar, dentre gemidos, já que a mordaça não a permitia gritar. Shaoran leva seu olhar até o fugitivo, voltando sua atenção para aqueles dois, que se levantavam e punham-se à sua frente.

Mokoto (levantando-se do chão): - Somos dois contra um, quero ver nos vencer! Li: - Prometo não te desapontar!

Os dois partem para cima de Li, que se mantinha em posição de luta. Dois idiotas, nem sabiam artes marciais. Um vinha por um lado, e o outro pelo outro, na intenção de o cercar. Em uma manobra brusca, agacha-se no chão, passando rasteira nos dois, que ameaçavam cair por cima dele, mas rapidamente em uma cambalhota sai de lá. Os dois batem um com a cabeça no outro, ficando eles, atordoados. Mas levantam-se rapidamente. Tsuiru, por ser covarde, foge, deixando Li nas mãos de Mokoto. O próprio pega o porrete que estava no chão, e parte para cima de Li, que desvia de quase todos os golpes. Covarde, nem ao menos sabia lutar sem uma arma. Mas o que lhe passava na cabeça não era aquilo, e sim, como seqüestradores viriam atrás de alguém sem um revólver em mão? Li consegue desarmá-lo. E começa socá-lo ao estômago, fazendo-o vomitar sangue, e cair no chão sem forças.

Li: - É esse o seu lugar! No chão!

Por seu orgulho forte, Mokoto não agüenta aquela tirada, tenta se levantar, mas por falta de força, estava muito lento, sendo golpeado novamente por Li, voltando para o chão.

Li: - Desista, ou acabará morto!

Mokoto não se mexia, parecia estar inconsciente. Talvez aquele último golpe, que dera no rosto dele, o tivesse deixado assim. Não poderia perder mais tempo esperando aquele homem se levantar do chão.

Masanori fugia, tentando correr com Sakura em seu ombro. Li se recompõe. Havia sido fácil vencer aqueles dois idiotas, agora pegaria aquele outro que o desafiou. Quando volta para a rua, não vê nem sinal daquele monstro e de Sakura. Começa a subir a sua rua, correndo, para o exato lado que ele havia virado com ela. Direção contrária da creche. E então...

Continua...

N/A: Larilala.... Ei, dei uma agitada nisso, afinal, tava paradona...¬¬.. O que acharam?! O.o.... Beijinhos!!!

Comentários....

LobinhaLi: - Oi mina loka! Quem bom que semana passada, vocês duas se arrumaram! Já tava na hora né! Ficarem disputando o mesmo homem, ninguém merece! Ahhh... obrigada por todos os elogios! Beijinhos!

MeRRy-aNNe: Mamusca! Sabe que te amu!!!! Nunca te trocaria! Mas a falta de pai fica difícil! Até porque na Demonangels eu nem sei quantas irmãs tenho, acho que nem você mesma sabe...-.-'.... Eu sei que a fic ficou pequena, mas foi para não ficar muito grande com a historinha! Espero que essa compense, um pouco! ... Beijinhus!

mila-sayuri: - Oba oba! Gente nova!!! Também né, alguns me abandonaram... Obrigada pelo review, elogios! Obrigadaaaaaaaaaaa...Beijinhos!

Hehehhehe...The end! Agora vem a minha pentelhação dos dois últimos cap!!!

Graças a idéia de seu pai, Butterfly conseguira arrastar a mãe para longe de lá, deixando o pai e seu namorado, sozinhos.

Homem (dando um tapinha nas costas do Legolas): - Desculpe a minha esposa, seu elfo. Ela é um pouco super-protetora, sabe? ' Mas tratemos do assunto propriamente dito... Gostaria de saber quais são suas intenções com a minha filhotinha fofa...

Legolas: - Se me permitir, quero me casar com ela, senhor, senhor... Desculpe-me, mas qual é o seu nome?

Felipe Kai: - O meu nome? Felipe, seu elfo. Felipe Kai. E o seu?

Legolas: Legolas Greenleaf, senhor Kai.

Felipe Kai: - Ah, prazer... (murmurando consigo mesmo) Greenleaf... Que raio de nome ridículo...

Legolas: Mas como eu havia dito, senhor, quero me casar com a sua filha!

Felipe Kai (engasgando): - Cof cof cof.... Ca-casar??? Mas assim, tão de repente???

Legolas: Sim senhor! Estou disposto, e acho que ela aceitaria...

Felipe Kai (coçando a cabeça): - Hum... Não sei não... Desde quando vocês se conhecem?

Legolas: Dês da última vez que ela fugiu de casa... então veio para cá.

Felipe Kai (olhando para Legolas com um brilho nos olhos): - Bem, seu elfo, se quiser casar com a minha filha, terá que conhecer toda a família antes. O que me diz?

Legolas: - Mas vocês são de outro planeta...

Felipe Kai: - Ora, mas minha filha veio para cá. Você também pode ir para lá!

Legolas: - Tudo bem então. Eu vou! Mas como?

Felipe Kai: - Bem, minha esposa é uma feiticeira poderosa. Tenho certeza que ela poderá abrir uma passagem facilmente.

Legolas (lembrando daquela louca que ofendera suas lindas orelhas): - Se ela concordar...

Felipe Kai: - Ah, eu dou um jeito de convencê-la... ' E então, o que me diz? Temos um trato? Você conhece a família. E se ela concordar você pode se casar com a minha filha.

Legolas: - Se a família concordar? O senhor não havia me falado sobre isso!

Felipe: - Ora, não se preocupe. Apenas uma reuniãozinha com o pessoal mais chegado. Eles são legais, você vai ver! Nem vão reparar nas suas orelhas pontudas.

Legolas (¬¬): - Orelhas pontudas...

Em meio à multidão, uma menina e sua mãe se encontravam em uma discussão.

Butterfly: - Ai meu Deus, onde o Gandalf se meteu!

Yoruki: Eu tenho certeza que o vi por aqui...

Butterfly: - Ele estava aqui faz pouco tempo! Como que podemos perder de vista um homem vestido de branco! Todo de branco!

Yoruki (segurando um anão pelo braço): - Hei, você viu o Garoto propaganda do Sabão Ace por aí??

Anão (soltando-se): - Ei senhora, quem você pensa que é para ir me puxando assim?

Buttarfly (olhando para a mãe): - Mãe, pega leve!

Yoruki: - Pegar leve, por que??

Anão: - Você ainda não me respondeu, senhora abusada!

Yoruki (olhando feio para o anão): - Abusado é o senhor! Antes de falar assim comigo tem que crescer, seu nanico!!!

O anão ameaça com o machado, quando...

Voz: - Gimli!

Butterfly (com os olhos brilhando): - Querido!

Yoruki: - Querido!

Legolas: - Gimli, como ameaça uma dama?

Felipe: - Olá, meu anjo. Algum problema?

Yoruki (cochichando): - Não... é só um nanico que se acha gente grande porque tem barba na cara e anda por aí com um machado...

Gimli: - Essa senhora aí fica me destratando!

Legolas (cochichando): - Fique tranqüilo, ela também implica comigo.

Butterfly: - Mais respeito com a minha mãe, vocês dois!

Yoruki (olhando para a filha, depois para o elfo e para o tampinha): - Será que alguém pode me dizer onde foi parar o Gandalf, afinal?? Como a gente pôde perder aquele protótipo de noiva, de vista?? (cruzando os braços).

Felipe: - Gandal? Onde??? (olhando ao redor).

Butterfly (dando um tapa na testa): - Papai ta perdido... coitado...

Continua...