Capítulo 20

O vento soprava cada vez mais forte lá fora, Sakura corre até a janela do quarto de Lana, fechando-a em seguida. Entrava com força pela janela, derrubando coisas, fazendo flutuar folhas... a pequena já estava a espirrar, não havia sido uma boa idéia deixar o casaco em casa, bem que seu pai tinha lhe avisado. Mas era teimosa, nisso não podia negar, era realmente filha de Shaoran.

Lana entra no banheiro para tomar seu banho, se trocar e logo se deitar, enquanto Sakura arrumava sua cama e pensava em uma estória boa para contar a ela. Mas seus pensamentos estavam longe dali, em uma das filiais da empresa Li, presos a um homem que a intrigava cada vez mais.

Conhecia os sintomas, pelo menos achava conhecer. Será que gostava de seu patrão e não sabia? Aquela estória de querer gostar dele havia sido apenas uma desculpa barata, para si mesma, para esquecer Hyo. Talvez estivesse com aquela idéia presa na cabeça e por isso estava tão pensativa assim.

Puxa a cadeira da mesinha de estudos, pondo-a do lado da cama de Lana, como de costume, e lá se sentou, pensativa, esperando a pequena sair do banho.

Lana (fechando a porta do banheiro logo atrás de si): - Tia?

Chamou-a umas três vezes, mas nada dela responder. Não sabia se era por sua voz baixa, ou pelos distantes pensamentos de Sakura, que ela não tinha ouvido e nem reagido a sequer uma palavra dada por Lana.

Rapidamente leva seu olhar até a mesinha de estudos, lembrando-se do desenho que fizera naquela tarde para sua querida babá. Sai rapidamente do quarto, descendo com pressa as escadas entrando na sala à procura de sua mochila, onde o tinha deixado.

Voltando, coloca o desenho sobre as mãos de Sakura, que desperta ao toque, pegando a folha e olhando-a.

Sakura: - É para mim? (perguntou emocionada, recebendo um sim da pequena).

Mais do que palavras era o que dizia aquele desenho. Mostrava claramente o gosto dela em poder ouvir cada noite uma nova estória antes de dormir. Gostava de contá-las, pois gostava da época em que seu pai fazia isso também.

Sakura: - E o desenho que fizeste para seu pai, já entregou?

Lana: - Deixei em cima da mesinha para ele, e não está mais lá. (ambas olharam para a mesinha, e ela não tinha nada em cima, além do porta-lápis e um caderno fechado.).

Respira fundo, voltando a olhar a menina que deitava em sua cama. Fecha os olhos tentando se lembrar do final da estória que planejava contar, abrindo-os começou a narrar.

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Sai do quarto evitando qualquer barulho, se a acordasse se recriminaria até ir embora de lá. Quando se vira vê Shaoran parado em frente à porta do quarto dele procurando algo dentro da pasta que carregava. Acho que sei o que ele quer! Pensou puxando do bolso uma chave.

Sakura: - Shaoran... (vendo-o se virar para ela, surpreso, e sorrir) Está procurando isso? (disse mostrando a chave).

Shaoran: - Sim! (Sakura deixa a chave nas mãos dele) Onde a encontrou?

Sakura: - No chão do quarto de Lana.

Shaoran: - Então devo tê-la deixado cair quando fui acordar Lana, já estava com pressa.

Sakura: - Não precisa ficar trancando o seu quarto, eu não vou entrar lá.

Shaoran: - É, eu sei. Virou tanto um costume meu, que isso já faz parte da minha rotina. Pensei muitas vezes em deixá-lo aberto, mas acabo me esquecendo.

Sakura: - Como um ratinho de laboratório? (rindo)

Shaoran: - Isso mesmo. (coçando levemente a cabeça. Gota).

Volta a olhar para ela, aquele clima já estava ficando chato. Nunca mais as coisas tinham sido as mesmas desde que descobrira o que sentia por ela, era como se ela soubesse disso também. Sentia-se desconfortável, pois não tinha coragem de revelar o que sentia. Seu primo estava certo, esconder aquilo era bobagem. Nunca saberia se teria ou não uma chance, se não tentasse, se não arriscasse.

Shaoran: - Sakura, eu preciso falar com você... (disse criando coragem, olhando-a seriamente).

Um arrepio desagradável correu-lhe pelo corpo. Não sabia o porquê, mas aquela frase soava como algo indesejável para ela, tinha medo do que viria a seguir daquilo como sempre via em filmes e novelas quando alguém falava daquele jeito, era sinal de que algo bom não estava por vir. Será que tinha feito algo de errado sem perceber e o que ele queira dizer seja um "você está despedida"? Morreria se tivesse que se separar de Lana dessa forma, e tão de repente assim. Seria injusto da parte dele. Olha bem no fundo dos olhos dele, aquele não parecia um olhar de quem queira despedir alguém. A chama de uma esperança tinha ainda acesa, não poderia se precipitar, nem sabia do que se tratava. Aquele olhar mais lhe parecia com... Seu coração dispara com esse pensamento que jurava ser impossível. Será que estava vendo certo?

Shaoran (abaixando a cabeça, sentindo começar a fraquejar): - Eu..eu...

"...eu te amo"

Não sabia o que passava na própria mente, mas temia mais ainda um 'eu te amo' do que qualquer outra coisa. Martirizava-se sem saber o que faria se fosse isso, achava errado. Era muito antiquada com relação aquilo, para ela, tinha que ter tido, desdo início, apenas um relacionamento profissional com ele. Mas estava se apegando demais àquele homem, não queria que fosse assim com ele também.

Sakura: - Tenho que ir. (disse rapidamente, descendo com pressa as escadas sem esperar uma resposta).

Shaoran: - SAKURA! (gritou, sentindo o coração apertar ao vê-la fugir dele).

Lana: - Pai? (disse a pequena pela brecha da porta).

Shaoran (virando-se para ela): - Desculpe-me, filha. Não quis te acordar.

Lana: - A tia Sakura já foi?

Shaoran: - Já.. (suspira desanimado).

Um silêncio toma conta da casa dos Li. Shaoran olhava tristemente para a escada, e sua filha o olhava. A solidão tomava seu espaço no coração de Li, juntamente com a tristeza. Como costumam dizer, uma desgraça nunca vinha sozinha, e, as que ocorriam na vida de Sakura se refletiam na vida de Li. Ele sofria com ela, como se tomasse para si, suas dores, já as alegrias, não, não conseguia ser feliz sem tê-la.

Lana: - Por que ela não pode ser minha nova mãe?

Shaoran volta a olhar para sua filha, vendo-a fazer o mesmo, esperançosa. Seria duro demais para ele falar que não era correspondido. Talvez não só duro, era orgulhoso. Nem para a própria filha falaria que perdeu para um cafajeste, um homem de que nada valia e soube desperdiçar o amor de uma doce moça como ela.

Shaoran: - Filha... isso não depende só de mim.... (dando uma pausa, pensando em algo para dizer) Existem coisas à cima disso.

Lana: - Por que vocês não falam logo que não querem? Sou criança, mas eu entendo que isso é uma desculpa. (disse ela entrando no quarto e logo fechando a porta).

Talvez Lana nunca entendesse o quão complicado era aquilo. Existia uma linha correta para as coisas, e sem o primeiro passo não teria uma continuação. Mas qual primeiro passo? Ela que iria dar ou ele? Não era possível que ele conseguisse tão orgulhoso a ponto de esperar para ver se ela começava a gostar dele. É perda de tempo, e pode acabar perdendo-a também.

Queria realizar o pedido da filha, como queria...

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Quarta-feira... odiava as quartas-feiras. Para Laika não era um dia comum, era até um pouco hilário o fato de todas as quartas-feiras serem horríveis para ela. Essa, por exemplo, teria que visitar seu ex-namorado de quem fugira alguns anos atrás, quando ele tinha sido preso. Wei Cheng Wang, um famoso mafioso chinês. Bem, parecia que essa loirinha tinha um certo fetiche por chineses, algo neles a atraia. De alguma forma a pena dele havia sido diminuída, obviamente ele deveria ter algum plano, e isso não parecia ser muito bom.

Pára na frente de um enorme portão, batendo algumas vezes nele até um robusto homem abri-lo para ela. Era um dos 'garotos' que trabalhava para Wei. Parecia um pouco estranho ele ter marcado o encontro com ela em uma antiga fábrica de biscoitos, só não achava estranho o fato dele tê-la encontrado, afinal, ele a buscaria até no inferno, se fosse preciso.

Deixa-se ser guiada pelo homem. Esperava nunca mais precisar vê-lo. Logo que ele havia sido preso, Laika aproveitou para voltar para o Japão, tinha ido apenas em uma viagem para a China, mas acabou ficando anos lá por causa de Wei, que não a deixou voltar. Esperava que o último lugar que ele fosse procurá-la fosse no Japão, já que era lá onde ela morava antes deles se encontrarem pela primeira vez em uma pizzaria, na qual ela não conseguia fazer o pedido por ser em outra língua diferente da dela.

O tal homem abre para ela uma porta, mandando-a entrar. Bem, seria agora seu emocionante reencontro com Wei.

Wei: - Quanto tempo, não é mesmo querida? (disse entusiasmado).

Laika: - Sim... (concordou com ele, desanimada. Preferia ter tido mais tempo sem vê-lo).

Wei: - Bem, por que vieste para cá, se gostavas tanto da China por ter ficou (ficado) lá tanto tempo? (disse em tom de sarcasmo)

Laika: - Meu pai mora aqui, vim para ficar mais tempo com ele e meu irmão...

Wei: - E despistar os meus 'garotos', já que não tinha nada que a prendesse ainda na China. (interrompeu-a ainda sorrindo e mostrando saber que ela não estava com ele mais por vontade própria).

Laika: - Não. (mentiu, ela, já sentindo o sangue ferver. Odiava quando ele a interrompia).

Wei: - Surpreendeu-me, Laika.(ignorando a resposta dela) Não esperava que viesse para uma cidade tão pacata com esta. Não faz o seu tipo. Você gosta mais de cidades grandes, movimentadas e famosas. Pensou rápido e bem, ao vir para aqui.

Laika: - Já disse que não é nada disso que está pensando. (insistiu na mentira). E o que você está fazendo aqui, então?

Wei: - Mas como tens coragem de fazer uma pergunta dessas a um apaixonado? (disse ainda com seu sorriso debochado no rosto).

Laika: - Oras, Wei. Não vieste da China com os seus rapazes só por minha causa.

Wei: - Realmente. Vim para reconstruir minha vida!

Laika: - Como? (indagou)

Wei: - Não lhe parece óbvio? Vendendo biscoitos. Por isso comprei a fábrica!

Laika: - Não é possível! Você só pode estar brincando! (disse ela incrédula).

Wei: - Bem, minha querida, acredite no que quiser, mas não te chamei aqui para discutirmos. Como disse, carinhosamente, na carta que lhe enviei, esse é o nosso reencontro. (olhou maliciosamente para ela).

Laika sentiu como se fosse morrer, talvez a morte fosse a melhor opção naquele momento para ela. Sentia nojo de ter que se deitar com ele, Wei havia deixado há muito tempo de ser um bom parceiro de cama, desde quando ele descobriu que ela não gostava mais dele, a usava como um objeto sexual.

Wei se levanta da cadeira, caminhando até Laika que suava frio com a idéia de ter que se deitar com ele, ainda mais no chão de uma sala suja como aquela.

Voz: - Senhor Wang! (disse um homem, invadindo a sala de Wei).

Wei: - O que pensa que está fazendo? (disse ele com voz irritada).

Voz: - Desculpe-me, senhor, mas descobrimos o paradeiro de Mokoto!

Wei: - Então por que não disseste antes, idiota? (continuou, agredindo-o verbalmente).

Voz: - Desculpe-me senhor...(abaixando a cabeça).

Wei (berrando descontrolado): - Diga logo!

Voz: - Ele está preso.

Wei: - Oras, então vá com os outros arranjarem uma desculpa paratirá-lo de lá!

Voz: - Não é tão fácil assim, senhor. Se descobrirem que ele é um de nossos homens pode sujar o seu nome.

Wei: - Então suma já daqui, Tsuiru, e da próxima vez tratem de me trazerem a namoradinha do almofadinha do Li. Entendeu bem?

Tsuiru: - Sim, senhor. (saindo e fechando a porta atrás de si).

Laika (arqueando as sobrancelhas, reconhecendo aquele nome): - Li?

Wei (voltando para sua cadeira): - O conhece, por acaso?

Laika: - Claro que sim! (eufórica)

Wei: - E vejo que já se arranjou por aqui... (olhando pelo canto dos olhos, cruza os braços, desconfiado).

Laika: - Oras! Aquele esnobe me rejeitou, quero mais que ele afunde nos negócios, fique falido morando na rua. Aí sim ele vai vir rastejando até meus pés.

Wei: - Seu desejo, não é? Ter todos os homens aos seus pés. Pelo jeito a tal namoradinha dele o pegou de jeito, quem recusaria a companhia de uma belíssima dama como você? (falou enchendo o ego dela).

Laika: - Ele e aquela garotinha de colégio me pagam caro.

Wei: - Então se junte a mim, e nos vingaremos de uma vez só.

Laika: - Vingaremos? (o olhando confusa) E posso saber qual é a sua 'vingancinha' com relação ao senhor Li? (indagou ironizando, como de seu costume).

Wei: - Não é problema seu. (falou deixando claramente que não era para ela insistir naquele assunto se quisesse ter um aliado a um inimigo).

Era tudo culpa de uma promessa que se fizera anos atrás, quando ainda jovem e lutava artes marciais. Por acaso, um dos melhores do país, mas não melhor que o Li.

Wei Cheng sempre fora muito confiante em seus métodos de luta e sua força, mas ao lutar com Li em um torneio de artes marciais do país, perdera para Li, o que fez ferir seu orgulho e jurar vingança. Humilhou a todos com quem lutou, fazendo-os sentir o gostinho da derrota, entretanto, quando o provou, sentiu ódio de si mesmo, por não ter sido capaz de vencer um filho da mamãe, um garoto mimado de família típica e rica.

Tudo o que ele queria na vida, o Li tinha. Fama, sucesso, fortuna, um clã a quem pertencia e futuramente comandaria...

Acompanhou cada passo de Li, sentindo mais e mais ódio com o que ele fazia com a própria vida. Ele tinha o que Wei queria, e largou parte das coisas para ir atrás de um sonho idiota.

Li pagaria pelas humilhações que fizera Wei passar no passado, e pelo pouco valor dado á tudo que tinha, e outros queriam.

Laika: - Eu sabia que você não mudaria nada. (trazendo Wei de volta ao mundo. Remoer lembranças das quais preferia esquecer, não faria bem. Aquele silêncio a estava deixando nervosa e pensativa ao mesmo tempo, alguma mágoa de Li ele tinha, e por isso queria se vingar, mas o que?).

Wei: - Como não? Já me viu alguma vez mandar seqüestrar alguém? Não ajo assim, querida, não é do meu costume fazer isso.

Laika: - Mas e a fábrica de biscoitos, não vai mesmo tentar mudar?

Wei: - Não mesmo. Isso será só a minha fachada. Enquanto a polícia pensa que eu resolvi abrir um negócio limpo, com os meus capangas aprendendo, produzindo e vendendo biscoitos, eu ajo camuflado.

Laika: - Acredito muito que os policiais vão acreditar nisso. (em tom de sarcasmo)

Wei: - Eu que não creio em você ter acreditado! (gargalhou com vontade).

Os modos e manias dele a irritavam. Ele conseguia ser extremamente insuportável com essas coisas, até mais que ela própria, e não tinha como duvidar disso: gostava de ver o sofrimento dos outros, ódio e a raiva, como se ela se alimentasse daquilo.

Nisso os dois eram iguais, feitosum para o outro. Para ele era ótimo, ela não se atreveria a retrucar, mas ela repetia para si própria várias vezes que um dia ele se arrependeria de tudo que fez com elacontra sua vontade.

Wei (percebendo o olhar fulminante da mulher, resolve explicar tudo com mais calma para não haver confusões, ou até uma 'perda'): - Não costumo atuar em áreas tão baixas como nas quais estou atuando. Podem vir a desconfiar de mim, mas na minha ficha não consta seqüestro ou roubo. Preciso me manter de alguma forma até reerguer meu império e voltar aos meus verdadeiros 'negócios'.

Laika (apoiando o rosto nas mãos): - Como se eu me importasse...

Wei: - Mas tem que se importar! (batendo forte na mesa) Não disse que queria se vingar do almofadinha do Li? Fora que, estará presa na mesma rede quando nos casarmos.

"Fora que estará presa na mesma rede quando nos casarmos"..."quando nos casarmos"... "quando nos"... Não era possível, será que tinha escutado certo? Talvez devesse procurar um médico, um psiquiatra de preferência. Estava ficando louca só podia ser, ou então não tinha escutado certo, ou na sorte, um indesejável pesadelo. Qualquer opção, menos a de ele querer se casar com ela. Agora seria forçada a isso também? Ele já estaria indo longe demais.

Não faltava muito para ela ficar vermelha de ódio, arrancando os cabelos e a pele dele com as unhas recém feitas.

Seus planos eram destruir a 'vagabunda' que tivera se metido no meio do seu caminho, e Wei Cheng seria perfeito para lhe ajudar. Como faria isso se livrando dele ao mesmo tempo? Sabia que matá-lo não seria a solução, todavia, seus capangas a perseguiriam pelo resto de sua existência, até ter sua linda cabecinha pendurada na parede da, talvez, futura ex-sala de Wei Cheng, como troféu pela morte de seu querido chefe.

Estava perdida, afundada até o último fio de cabelo naquele mar atormentado de problemas. Talvez morrer fosse menos problemático e desgostoso. Teria que impedir aquilo, de alguma forma ou de outra teria que arranjar uma saída.

Wei: - Por que se calou, meu bem? (olhando-a vitoriosamente).

Wei sabia que Laika não tinha como lutar contra nenhuma decisão dele, isso fazia sentir cada vez mais o gostinho de seu poder. Poder ter a mulher e a vida que quer, bastando só estalar os dedos.

Laika: - Estava imaginando que horas eram... Combinei de me encontrar com o meu irmão, está perto do aniversário do meu pai e temos que aproveitar esse tempinho que Takashi teve livre para comprarmos o presente dele.

Como era rápida a mente de Laika. Como alguém conseguia mentir tão rápido assim, e com a cara mais lavada?

Wei não conseguiu acreditar muito, já conhecia aquela mulher muito bem para saber se mentia ou não, mas a deixaria escapar daquela vez. Dos laços matrimoniais ela não poderá escapar.

Wei: - Vá, minha querida. Entrarei em contado com você mais tarde. (disse com gosto, enquanto seus pensamentos borbulhavam).

Laika sai aliviada de lá, desde que entrara mal via a hora de sair. Ah, que dor de cabeça, queria acordar daquele pesadelo, ou que Wei tivesse morrido na troca de tiros entre ele e seus capangas contra os policiais. Seria um problema a menos, teria que apagá-lo de alguma forma, mas como faria isso... era um mistério.

N/A: desculpem a demora, mas tive muitos problemas com o pc, e emocionais também... e desculpem-me por não comentar os reviews dessa vez.... No próximo cap eu comento, mas agora não dá, não estou bem, mas agradeço de coração por todos que lêem e gostam.