Capítulo dezessete – Um pedido de socorro

Remo enrolou pelas ruas de Londres até tomar o rumo de sua casa. Seus olhos estavam vermelhos, estava cansado, estava triste e não se cansava de perguntar se não seria melhor ir embora com Melane. Mas esta era uma dúvida que o assombraria por anos, ele não havia embarcado no navio.

Chegou em casa e notou uma porção de malas espalhadas pela sala. Por uma fração de segundos pensou que Melane havia esquecido a bagagem, mas não. Aquilo estava com cara de ser de outra pessoa...

Aluado, até que enfim chegou – disse Sirius descendo a escada velha de madeira – Por um momento eu pensei que você iria com Melane, mas, aí está o lobo mais amado de todo o Reino Unido.

Pode me dizer o que está acontecendo aqui? – Remo perguntou, tirando uma mala do sofá para sentar-se.

Estou me mudando. Pra c�, é lógico – contou Sirius feliz.

'Tô cansado demais para contestar esta sua idéia maluca de se mudar para cá. Sem ser convidado.

Isso é um sim? – perguntou Sirius – Maravilha! Eu e Rabicho ficamos por algum tempo elaborando desculpas para você me aceitar aqui.

Você e Rabicho elaborando desculpas... Sou tão digno disso?

Sim, você é, Aluado. E você pensou que te deixaria sozinho aqui? Sem a sua mãe e a pentelha da Melane? Como foi l�? A despedida.

Não gosto de pensar nisso – Remo falou – Tive a sensação que nunca mais a veria, sabe?

Sirius sentou-se no sofá ao lado de Remo e fitou-o por alguns segundo, ensaiando o que tinha para dizer.

Por que não foi com ela, Aluado? Vocês dois parecem tão certos quando estão juntos. Por que deixou ela ir embora?

Sirius, não me faça me arrepender disso, por favor. Ela queria ir, eu queria ficar.

Tá tudo bem, cara... – Sirius colocou um braço em volta de Remo – Foi o mais certo a fazer então.

Eu espero... – ele disse tristemente. Sirius o encarava com seus grandes olhos acinzentados e sentiu-se menos sozinho com ele ao seu lado.

Tem uma coisa que você tem que ficar sabendo, Remo.

Sem rodeios, por favor.

É sobre a sua transformação. Ontem de noite eu fui na casa dos meus pais. Você sabe que meu pai tem trilhares de coisas sobre Artes das Trevas, não sabe? – Remo fez que sim com a cabeça – Entrei lá escondido e peguei alguns livros sobre lobisomens... Achei uma coisa sobre a sua transformação anormal, naquele dia.

Sirius levantou-se e apanhou um livro que estava sobre a mesa da cozinha e entregou o livro para Remo.

Está na página duzentos e vinte cinco – continuou Sirius – A sua transformação anormal é aquilo que nós pensamos mesmo, você estava realmente furioso e o lobo que convive com você tomou conta da sua outra parte, a sua parte humana. E isso não é muito legal – o amigo frisou.

Nada que venha do lobo é algo bom – antecipou-se Remo– Me diga logo o que descobriu.

Segundo o livro, pelo que eu entendi, parece que... O lobo está tomando conta de você, aos poucos... Ou também pode ser por causa da Lua cheia deste mês.

Eu sei... – comentou Remo – Há cada dez anos, o poder que a Lua exerce sobre aumenta.

Foi o que eu li... Sua transformação pode estar relacionada à isso também. O autor do livro diz que os lobisomens chamam ela de Lua Azul, por causa da sua coloração durante estes dias. Aluado, você não pode deixar que isso aconteça com você. Se deixar dominar pelo lobo. Pode ser tudo ou nada nesta próxima Lua cheia.

Eu já passei por isso, tinha sete anos – disse ele com um olhar distante – Eu achei que fosse morrer. Foi logo que me mudei para cá. Esta Lua foi pedida, Sirius.

Como assim?

Existiu uma época, nos meados do século XVII, que toda Europa estava avassalada de criaturas das Trevas. Lobisomens e vampiros, os sub-humanos. Muitas pessoas estavam morrendo com a grande proliferação e também por causa da velha rixa entre lobos e morcegos. Então, houve uma grande reunião dos bruxos mais poderosos da Europa, alguns da África e América. Eles pediram aos deuses celtas algo para impedir tudo isso. E desde aquela época, de cada dez anos, a Lua Azul vem e com ela arrastam os lobisomens. A maioria morre com a transformação, outros morrem depois do período da Lua e assim vai – contou examinando o livro - Obrigado pelo livro, Almofadinhas.

Eu, Pontas e Rabicho ficaremos com você.

Pode ser perigoso, da última vez eu estava sozinho na Lua Azul, não sei como vai ser o meu comportamento quando o lobo vier.

Aluado, você acha que... – Sirius começou a dizer quando foi interrompido por fortes batidas na porta. Remo nem se deu o trabalho de ver quem estava na porta, porque esta veio a baixo junto com muita poeira.

Onde está minha filha, seu miserável! – berrou uma voz rouca. Era Kian Valetine, acompanhado de seu filho Daniel e mais outro homem bastante robusto. Sirius levantou-se rapidamente e olhou para o amigo como se quisesse dizer "deixa comigo".

Senhor Valentine, eu já disse tudo que eu sabia sobre a Melane.

Sei! – exclamou nervoso – Alguns dos meus empregados foram estuporados esta noite, o mordomo de minha casa os encontrou a pouco. Quando eles voltaram a si, disseram que viram Melane acompanhada de outra pessoa! – contou com os olhos claros faiscando – Com este lobisomem imundo! Sem contar que a varinha de Melane simplesmente sumiu. Onde está a minha filha? – perguntou novamente.

Remo andou até Kian e olhou nos olhos do homem. Remo sentia o cheiro de suor que Kian exalava, os lábios dele tremiam de nervoso, mas o lobisomem não intimidou-se.

O que te faz pensar que vou dizer onde Melane est�?

Você invadiu a minha casa, estuporou meus empregados, roubou uma varinha. Eu inúmeras queixas conta você, Remus Lupin.

Eu também – respondeu calmamente – Toda aquela sua tralha de Artes das Trevas em sua casa. Coisas roubadas, sua casa está coberta de atividades ilegais. Depois que os seus negócios estão indo de mal a pior e quis tentar usar Melane para safar-se dos seus problemas.

O rosto de Kian contorceu-se em surpresa.

Não tem como provar.

Tenho fotos, testemunhas e sua filha é uma delas. Então não ouse vir até aqui me ameaçar de coisas sem fundamentos, derrubar a porta da minha casa e me ameaçar como se você, Kian Valentine, não tivesse nenhuma culpa no cartório. Tenho provas suficientes para te fazer apodrecer em Azkaban. Da próxima vez pense duas vezes antes de me acusar. Eu só ajudei Melane a sair de um lugar que nunca foi seu lar.

Guarde as minhas palavras, Lupin. Você vai pagar feio por isso – Kian sibilou.

Veremos – respondeu Sirius.

Pai, vamos embora daqui – clamou Daniel. Kian virou as costas bruscamente e desaparatou, em seguida o outro homem deixou o local também.

Ela está a salvo, Lupin? – Daniel perguntou parecendo preocupado.

Está – Remo respondeu – A salvo e longe daqui.

Obrigado, então – e estendeu a mão para Remo, que o cumprimentou. Daniel desaparatou e Sirius olhou bastante surpreso para o amigo.

Onde estão todas estas provas?

Eu estava blefando – Remo contou em um sorriso.

Sério? – Sirius perguntou se divertindo.

Sério... Me ajude aqui com esta porta.

Por quê?

Se quiser morar aqui, vai ter que ajudar.

Olha, eu só te ajudo porque acabei de escutar o maior e melhor blefe da minha vida – Sirius disse dando uma piscadela para Remo.


A semana seguinte foi bastante dolorosa para Remo. Seja pelo medo de morrer durante a transformação (que estava mais penosa e demorada do que o normal), acostumar-se que Melane havia partido e a falta que sua mãe fazia. Sirius, Pontas e Rabicho fizeram companhia durante aquelas quatro noites de terror. Assim como Lílian e Rouge cuidavam do amigo durante o dia, que estava mais fraco do que nunca.

Remo olhava para a janela de seu quarto, estava fazendo um dia nublado, típico da estação do Inverno. Seus pensamentos estavam em Melane naquele momento. Será que ela já estava na França? O que estaria fazendo? Com quem estaria falando? Se sentia falta dele assim como ele estava sentido falta dela. Os lençóis da cama de Remo ainda tinham o cheiro de Melane, travesseiros e cobertores. Ele pensava que tinha sido melhor assim. Melane na França e ele na Inglaterra. Havia muito mais do que um oceano os separando, havia seu segredo. Durante a semana que Melane havia ficado com ele, tinha ensaiado inúmeras vezes para contar quem ele realmente era. Ele simplesmente não conseguiu dizer, Remo estava vivendo um sonho e não queria ser acordado. Mas ele acordou.

Ei, Remo... – disse Lílian abrindo a porta de seu quarto, carregando uma porção de frascos – Está na hora de seus remédios - ele fez careta - Eu estava pensando... – Lílian começou a dizer cuidadosamente – Em levar você para St. Mungos. Remo, as poções não estão surtindo efeitos. Está fraco, perde muito sangue, fraturas pelo corpo. Não podemos manter você aqui, Remo.

Ele sentou-se com dificuldade na cama, Lílian fez menção em ajuda-lo mas ele rosnou um não em resposta.

Eu estou bem – mentiu Remo. Até falar estava lhe custando.

Não, não está... – disse estendendo um copo contendo dois dedos de um líquido marrom. Remo tomou o conteúdo que desceu rasgando por sua garganta.

Merlim, isso fica cada dia pior...

Rouge entrou no quarto e observou Lílian dando os medicamentos para Remo. Ela sentou-se na cama e olhou sério para ele.

Remo, você vai pro hospital. Agora – Rouge gesticulou – Vai por bem ou por mal.

Eu não quero morrer em uma cama de hospital – ele respondeu levantando-se da cama. A pressão que seu corpo fazia sobre seus joelhos era incrível, suas pernas mal conseguiam agüentar aquilo que ele chamava de corpo. Olhou o reflexo de seu rosto na janela empoeirada de seu quarto. Estava com olheiras amarelas e arroxeadas, os olhos inchados, inúmeros cortes em seu rosto. Remo definhava aos poucos, estava morrendo... Lílian aproximou-se de Remo e disse "vamos".

St. Mungos estava uma loucura e levou cerca de uma hora e meia para Remo ser internado. Dividia a enfermaria com mais dois homens; lobisomens igual a ele. E só vendo os outros internados que Remo se deu conta de quão ruim ele estava. Estava deitado na cama, tomando soro e poções diretamente a veia.

Puxa, cara... – disse o homem loiro que estava de frente para a sua cama – Mais um pouco e você morria.

Remo balançou a cabeça em resposta.

Há quanto tempo? – perguntou um homem moreno, que também recebia medicação na veia.

Há quanto tempo o quê? – rebateu Remo.

Há quanto tempo está sem alma?

Por Merlim, Richard – reclamou o loiro – Não fale sem alma – e riu.

Mas é a verdade – retrucou Richard – Há cada mês a nossa alma vai embora, cada vez ficamos mais lobos e menos humanos. Então, há quanto tempo?

Eu tinha sete anos quando fui mordido – respondeu Remo.

Nossa, sete? – espantou-se o loiro – Você era uma criança então.

Ele é uma criança, Hugh – corrigiu Richard.

Não sou uma criança – disse Remo – Já tenho dezoito anos.

Richard deu risada e Hugh sorriu amarelo para Remo.

O que me consola é que daqui há dez anos eu já estarei morto – disse Hugh – Nunca se teve história de um desalmado – e riu ao dizer isso – chegar aos quarenta e poucos anos, mas eu posso ter alguma esperança já que você... Qual seu nome?

Remo.

Já que Remo foi mordido quando tinha sete anos – disse Hugh – Quem sabe ter uma família.

Não fale besteiras. Nós não podemos ter filhos – disse Richard mal humorado.

Já foi comprovado magicamente que lobisomens desalmados e pulguentos não podem ter filhos? – o loiro perguntou.

Vai querer discutir isso mesmo? E que mulher casaria com um lobisomem sendo que há centenas de homens por aí?

Remo encolheu-se na cama e isso chamou atenção dos dois lobos.

Tem algo a dizer, Remo? – Richard interessado.

É, ele tem alguma coisa! – exclamou Hugh igualmente interessado. O loiro engatinhou até a ponta de sua cama e olhou para Remo entusiasmado. – Isso é tão... Inesperado!

Os dois continuavam olhando para Remo curiosos, querendo informações e ele pensou um pouco e disse:

Existe uma garota – ele contou.

AH! Cinco minutos que te conheço você já é meu ídolo, cara – festejou Hugh.

Mas, ela não mora mais aqui. Ela foi para França e já tem uma semana.

Ah, sempre tem um "mas" – comentou Richard.

Mais e aí, cara – continuou Hugh procurando não olhar para a carranca de Richard. – Vocês são namorados, casados, ou o quê? Onde vocês conheceram?

Eu a conheci em Hogwarts.

O rosto de Hugh se contorceu.

H-Hogwarts? – perguntou Hugh.

É, em Hogwarts. Estudei todos estes anos com ela e...

Lobisomens são aceitos em escolas? – questionou Hugh – Assim que fui mordido, eu tive que sair de Durmstrang. Eles não aceitam lobisomens, de maneira nenhuma e... Tive que parar os meus estudos. Foi uma merda – disse revoltado. – E você foi mordido quando tinha sete, certo?

Certo - Remo confirmou.

E o Diretor aceitou numa boa?

Sim, depois de muitas conversas com meus pais – falou Remo – Me formei este ano.

Mas e os outros alunos, eles sabiam que... – Hugh ia dizendo quando uma enfermeira adentrou na sala. Assim que tomou a medicação, Remo sentiu-se tonto e adormeceu, acordando depois em um imenso quarto escuro com as dores de sua transformação.


No dia seguinte estava na enfermaria sozinho. Ele não lembrava de nada e seu corpo não estava tão dolorido como o de costume. Remo sentiu-se forte e pensou aliviado que só sentiria dores como aquele depois de dez anos. Arrancou o soro de seu braço e caminhou lentamente até a janela. Fazia muito frio e finalmente estava nevando. Ele queria ir embora, sair daquele lugar o quanto antes possível. E durante estes pensamentos, olhando a neve cair, a porta da enfermaria se abriu. Junto com uma enfermeira estava Sirius com um sorriso estranho nos lábios.

Aluado! – exclamou Sirius feliz, abrindo os braços para o amigo – Vaso ruim não quebra, né?

Almofadinhas, você vai me matar agora se continuar a esmagar os meus ossos – disse Remo em tom brincalhão abraçando o amigo.

O senhor quer fazer o favor de sentar-se? – pediu a enfermeira fazendo carranca – Ainda não teve alta.

Remo sentou-se em uma cadeira dura de madeira e perguntou à enfermeira:

Onde estão os outros?

Ah, foram embora sem mais nem menos. É sempre assim, bando de ingratos – e resmungou mais algumas coisas que ele não pode entender – Os remédios, Sr. Lupin! Os remédios.

Remo tomou as poções e a enfermeira saiu satisfeita após receber um sorriso de Sirius.

Tenho uma boa nova para você, Aluado.

Ganhei um milhão de galeões?

Melhor, carta de Melane! – disse balançando um envelope. Ele pegou rapidamente a carta da mão de Sirius e olhou o envelope, cheio de carimbos e selos coloridos.

Por que ela mandou uma carta?

Abre logo isso, Remo! – insistiu Sirius.

Oi!

Nem sei por onde eu começo, Remo. Só depois de embarcar no navio percebi que não era passageira e sim empregada. Aquele trouxa que me vendeu a passagem me passou pra trás, mas foi bom, porque recebi pelos meus trabalhos. Uma merreca, mas já é um dinheiro. Só depois de chegar aqui percebi que não sei falar francês e os franceses não fazem a mínima questão de entender o meu inglês. Já consegui um emprego em um hotel daqui de Paris, e adivinhe só, eu descasco batatas (não diga isso para o Sirius), mas é melhor do que limpar privadas.

Aqui começou a nevar ontem. Paris cheia de neve, estou parecendo uma criançona, toda boba. A cidade é magnífica, Remo! Só você vendo para entender o que estou sentindo agora. De noite, quanto todas as luzes se acendem, simplesmente magnífico. Mas eu ainda prefiro Londres, porque aqui não tem nenhum Remo pra me beijar.

Morta de saudades...

Da sua Melane.

Ele releu a carta pelo menos três vezes antes de responder as perguntas ansiosas de Sirius.

Hein? Ela perguntou de mim?

Remo sorriu e estendeu a carta ao amigo. Sirius apanhou o papel e fez careta observando a letra de Melane.

Qual é, Aluado. Só você entende esta coisa que Melane chama de letra... – disse examinando o papel – Eu vejo Sirius aqui.

Já consegui um emprego aqui – leu Remo – e adivinhe só, eu descasco batatas. E entre parentes ela escreveu: não conte isso a Sirius.

Está brincando? – perguntou rindo. – Melane vai voltar uma grande cozinheira.

Ela não colocou o endereço no envelope. Por quê?

Porque ela tem um louco assassino e derrubador de porta de pessoas inocentes atrás dela – disse Sirius – Ela endereçou a carta para Hogwarts, viu? Chegou hoje de manhã via coruja lá em casa... Melane é besta, mas nem tanto. Vamos embora?

Sirius, eu não recebi alta ainda.

Vai, eu sei que você não gosta de hospitais. A Cassie está lá fora.

Não vou andar naquela moto.

Não é uma moto, é uma Harley Davidison!


Sirius e Rouge faziam um certo barulho na cozinha, lavando a louça do jantar. Remo estava mergulhado lendo um dos livros que Sirius tinha surrupiado da casa dos pais dele, quando um cheiro familiar invadiu suas narinas. Ele baixou o livro e sua audição apurada percebeu barulhos vindo do lado de fora da casa. Ele conhecia aquele cheiro, ele só não identificava a quem pertencia. Levantou-se e abriu a porta de sua casa.

O cheiro de suor forte invadia as suas narinas e viu um homem rastejando em sua direção. Remo correu assustado e reconheceu Hudson, aquele que há semanas atrás havia matado sua mãe. A primeira vítima de Remo.

Eu preciso de ajuda... – falou Hudson com dificuldade rastejando-se pelo chão. – Por que não me matou de uma vez?

Remo ajoelhou-se e notou que Hudson estava desacordado. Colocou a mão na testa do homem que estava ardendo em febre.

O que está acontecendo? – perguntou Sirius. – Este não é aquele que...

É – confirmou Remo – Vamos levar ele pra dentro, precisa de cuidados...


Cena do próximo capítulo:

- Aposto que o Tiago vai ter uma renca de filhos – comentou Pedro – Eu sinto falta dele, sabe... Agora ele só fica com a Lílian.

- Pedro, o Tiago se casou com a Lílian – falou Remo rindo – Quer o quê? Que ele fique vadiando junto com a gente?

- Nós chegamos antes que a Lílian – respondeu Pedro. – Sabe que eu espero de mim mesmo?

- Mais cérebro? – arriscou Sirius.

- Mais espaço no estômago? – perguntou Remo rindo.

- Eu espero ser famoso – Pedro revelou.


N/A: Eu não sei porque o site está comendo os travessões das falas dor personagens! (Cami nervosa)O Hudson voltou, povo! Me perguntaram da Rouge, né. Se ela é muda, como consegue proferir os feitiços? Quando eu resolvi criar a Rouge eu me perguntei sobre isso e a minha resposta foi: força do pensamento. Pra você executar um feitiço você precisa falar e se concentrar no feitiço. Mas a Rouge é muda, então ela apenas pensa e ponto. Não acredito só porque uma pessoa é muda, surda ou cega ela seja menos bruxa do que os outros. Eu queria uma namorada diferente para o Sirius. Resolvi colocar uma pessoa muda, que poderia muito bem ser cega, surda ou qualquer coisa assim. Vocês não conversam consigo mesmo em pensamento? Pois isso é o que a Rouge faz na hora dos feitiços. Explicados? Mais perguntas? Eu AMO perguntas. Olhem, obrigado pelas reviews. To devendo uma lista de fan fics, pra Mariana, né? – se esconde – Esta semana foi bem atribulada porque comecei a faculdade, trilhares de pesquisas para fazer. Nem sei como consegui terminar este capítulo que estava encantado. Já comecei a escrever o próximo e já tem cinco páginas do Word. Só não sei quando vou finalizar porque meu computador está com vírus. Mas então, eu estava falando das fics (eu sempre fujo dos assuntos). Eu recomendo todas as que estão na minha lista de fic favoritas aqui do site. Leiam Novas Esperanças, é enorme, mas foi por causa desta história que comecei a escrever. Gosto muito de A identidade de Malfoy (Draco/Gina), Você ainda pode me amar?, Draco Dormiens (fic em inglês), Draco Sinister (fic em inglês), Londres (Ron/Hermione). No alianca3vassouras . com tem inúmeras fics é só dar uma vasculhada. Já falei demais! Tchau e até a próxima.

O Hudson voltou, povo! Me perguntaram da Rouge, né. Quando eu resolvi criar a Rouge eu me perguntei sobre isso e a minha resposta foi: força do pensamento. Pra você executar um feitiço você precisa falar e se concentrar no feitiço. Mas a Rouge é muda, então ela apenas pensa e ponto. Não acredito só porque uma pessoa é muda, surda ou cega ela seja menos bruxa do que os outros. Eu queria uma namorada para o Sirius. Resolvi colocar uma pessoa muda, que poderia muito bem ser cega, surda ou qualquer coisa assim. Vocês não conversam consigo mesmo em pensamento? Pois isso é o que a Rouge faz na hora dos feitiços. Explicados? Mais perguntas? Eu perguntas. Olhem, obrigado pelas reviews. To devendo uma lista de fan fics, pra Mariana, né? Esta semana foi bem atribulada porque comecei a faculdade, trilhares de pesquisas para fazer. Nem sei como consegui terminar este capítulo que estava encantado. Já comecei a escrever o próximo e já tem cinco páginas do Word. Só não sei quando vou finalizar porque meu computador está com vírus. Mas então, eu estava falando das fics (eu sempre fujo dos assuntos). Eu recomendo todas as que estão na minha lista de fic favoritas aqui do site. Leiam , é enorme, mas foi por causa desta história que comecei a escrever. Gosto muito de (Draco/Gina), (fic em inglês), (fic em inglês), (Ron/Hermione). No alianca3vassouras . com tem inúmeras fics é só dar uma vasculhada. Já falei demais! Tchau e até a próxima.
Yasmine: Sério que você chorou? (emocionada) Moça, vai demorar pra Melane saber, ponha isso na sua cabeça. Vai demorar para eles se reencontrarem e tem muita coisa pra acontecer. Já a Savana... É, não posso dizer muita coisa, mas ela gosta um pouco do Remo, deu pra perceber... (Cami põe a mão nos bolsos e assovia)

Kirina: Fico feliz que você tenha voltado. Seu namorado gosta dos seus cabelos cacheados, que bom. Quando eu tiver um espero que ele goste dos meus também.

Mariana: Eu também torço MUITO para o Remo e Melane ficarem felizes para sempre. Eu acho que gosto mais da Melane do que o próprio Remo, rs. Obrigada pelos elogios!

Sheyla: que mega review você me deixou! (Cami ama mega reviews). Vou ler a sua fic,não se preocupe e milhões de vezes obrigada pelo suporte. Yasmine e Sheyla são as irmãs super poderosas D

Lettycia Johs: AIIIIIII! OBRIGADAAAAAAAAAAAAAAAA! Desta vez não demorei tanto pra atualizar, vai... Dá para você me explicar comoo fatoda Savana ser trouxa ficou com duplo sentido? Quando Remo a conheceu ele pensou mesmo que Savana fosse bruxa, porque ela perguntou a ele "a gente se conhece de algum lugar?". Remo pensou que ela fosse uma bruxa, mas não. Savana o conhecia pelo livro... Foi isso que eu quis dizer. E o próximo capítulo está quase pronto, só meu computador sair do conserto.