Oi, pessoal!! Como todos sabem Saint Seiya não me pertence infelizmente, também quero dizer que Lyre Weren não é meu personagem, é personagem que emprestei da minha grande amiga Lyre. Se vocês quiserem saber mais sobre Lyre Weren e como ela conheceu os cavaleiros de ouro entrem no site:
Agora vamos a mais um capítulo novonho em folha.
O passado bate à porta
Todos ficaram espantados ao verem quem passava pela porta do salão do mestre. Kamus e Aioros ficaram paralisados, como que lembrando de coisas do passado, Shion e Dohko não pareciam surpresos, na verdade, eles sabiam que ela voltaria mais cedo ou mais tarde. Foi quando o silêncio foi quebrado por Shura e Saga.
- O que você está fazendo aqui? Perguntou Saga furioso.
- Como você pôde trazer essa...vadia de volta ao santuário! Disse Shura com o cosmo elevado ameaçadoramente.
- Vocês ainda tem problemas por uma mulher ser mais forte que vocês? Perguntou Lyre sarcasticamente.
- Ora sua...você verá quem é o mais forte agora! Disse Shura
- EXCAL......Shura foi interrompido no momento em que ia disparar sua técnica mais poderosa, um raio dourado atravessou-lhe o ombro esquerdo, deixando-o imóvel por alguns segundos e depois arremessando-o com violência num dos pilares do salão.
- Você viu Saga – disse Dohko – Shura foi atingido antes mesmo de sentir o impacto do golpe.
- Agora não é hora de resolver pendências do passado – disse Kal diminuindo seu cosmo e olhando para Saga e Shura.
- Como você pode defende-la depois do que ela te fez Kal – respondeu Shura levantando-se com a ajuda de Miro – ela quase te matou e...
- Você sabe muito bem que ela estava sendo manipulada, assim como você – respondeu Kal – agora é hora de nos unirmos para salvar minha esposa, minha filha e Mu, e não ficar perdendo tempo com pendências do passado.
- Chega – disse Shion fazendo sua voz ecoar por todo o salão – você sabe onde eles estão?
- Sim – respondeu Kal que começou a contar tudo o que havia acontecido.
Depois que Kal contou tudo, os cavaleiros ficaram sem falar nada por alguns segundos, como que refletindo em tudo que ouviram.
- Então Saori e Luthy estão em Esparta – disse Aioria rompendo o silêncio – o que devemos fazer é irmos todos para lá e dar um chute no traseiro do infeliz do Ares.
- É isso mesmo – completou Miro – já estava ficando entediado mesmo, uma luta contra Ares até que não será uma má idéia, finalmente entraremos em ação novamente como nos velhos tempos.
- Calma pessoal, não poderemos ir todos – disse Kal fazendo com que a animação de Miro desaparecesse por completo.
- Kal tem razão – disse Shion – não poderemos ir todos, pois, deixaríamos o santuário à mercê de um ataque, alguns tem que ficar para proteger o santuário e Sarah.
- Alegria de pobre dura pouco mesmo – disse Miro cruzando os braços emburrado, arrancando risos de todos.
- Kal quem irá com você até o templo de Ares? Perguntou Shaka
- Gostaria que todos fossem, mas como Shion disse, não podemos deixar o santuário desguarnecido e também temos que proteger Sarah, pois, além de ser minha filha, ela é a sucessora de Saori. Aioria, Saga gostariam de me acompanhar até Esparta?
- Claro que sim – disseram os dois.
- Então enquanto vocês se preparam, eu vou dar uma olhada em Sarah e saber como ela está. Alguém de vocês sabem onde ela está?
- Ela está no quarto dela, Mia e Arwen estão cuidando dela – disse Afrodite.
Kal saiu correndo para ver sua filha, mas a escolha de Saga não agradou Aioria.
- Por que ele tinha que escolher Saga? Não confio nele – disse Aioria para Shaka.
- Ele deve ter seus motivos, além do mais você é o único aqui que ainda não se dá com o Saga, e depois você pergunta para Kal o por quê dele ter escolhido você e Saga – respondeu Shaka saindo do salão.
Quando Kal entrou no quarto, sua filha rapidamente pulou em seus braços e começou a chorar.
- Por quê o senhor, a mamãe e a Luthy sumiram? Eu fiquei preocupada – disse ela esfregando os olhinhos.
- Está acontecendo uma coisa muito ruim com a mamãe e sua irmã, minha princesinha, mas não se preocupe que o papai vai busca-las e traze-las sãs e salvas. Você confia em mim?
- Claro que confio papai – disse ela já esboçando um sorriso – mas quem vai com o senhor?
- Saga e Aioria – respondeu Kal
- Eles vão ajudar o senhor a salvar a mamãe?
- Vão sim.
- Assim eu fico mais tranqüila – disse ela com um ar de superioridade fazendo com que Kal sorrisse ao ver a atitude da filha, enquanto se aninhava na cama para dormir. Minutos depois Sarah já dormia feito um anjinho.
- Meninas – disse Kal para Arwen e Mia – quero agradece-las por terem cuidado de Sarah, enquanto estive fora.
- Ah! Que é isso – disse Arwen – ela é uma menininha muito boazinha e fácil de cuidar.
- Sr. Stravos – disse Mia – posso fazer um pedido?
- Sim, mas só se vocês duas pararem de me chamar de Sr. Stravos, me chamem apenas de Kal.
- Está bem Sr...quer dizer Kal, gostaria de pedir que nos deixe ir com vocês até Esparta.
- Como vocês sabem de nossa viagem à Esparta?
- Bem...é que enquanto vocês conversavam eu estava passando pelo salão e não pude deixar de ouvir toda história – respondeu Mia.
- Por quê vocês querem nos acompanhar nessa viagem?
- Bem...é que...Luthy é nossa amiga e queremos ajuda-la e...
Mia não conseguiu terminar a frase, pois, havia sido interrompida por Kal.
- Não, vocês não irão conosco à Esparta – respondeu Kal categoricamente.
- Mas por quê não? Nós não iremos atrapalhar, só queremos ir para ajudar a Luthy e poderemos ser muito úteis – disse Arwen tentando argumentar com Kal, mas sem sucesso algum.
- Tenho uma missão para vocês duas – respondeu Kal com uma seriedade que não lhe era costumaz.
- Uma missão – perguntaram as duas sem entender nada.
- Sim, acompanhem-me – disse Kal se dirigindo para fora do quarto.
Andaram até a estátua de Athena que fica atrás do salão do mestre, e então Kal dirigiu-se até uma porta que estava escondida entre alguns arbustos. Kal abriu a porta, ascendeu uma tocha e desceram a escada que lavava para dentro daquela pequena passagem, lá dentro estava muito escuro e cheio de poeira, pois, há muito tempo ninguém usava aquela passagem. Desde que saíram do quarto um silêncio havia se instaurado entre eles. Mia e Arwen queriam perguntar o por que de tudo aquilo, mas tinham receio de faze-lo, pois, nunca desde que chegaram ao santuário viram Kal com a expressão tão séria como a que viam agora.
Finalmente pararam em frente à outra passagem, Kal abriu a porta revelando outro túnel.
- Querem saber porque as trouxe aqui – Kal finalmente falou.
- Sim – responderam das duas em uníssono.
- Vocês prestaram atenção no caminho que percorremos?
- Sim.
- Prestem muita atenção no que vou lhes dizer – disse Kal com um tom de preocupação na voz. Se nós não voltarmos, e o santuário for atacado, quero que vocês duas peguem Sarah e fujam por esta passagem, ela vai dar no bosque que fica fora dos limites do santuário, depois vão até a vila que fica após o bosque e procurem por uma mulher chamada Diana, ela irá ajuda-las.
- Vocês vão voltar tenho certeza disso – disse Mia tentando descontrair o ambiente, mas sem nenhum sucesso.
- Prometam que vão fazer isso – respondeu Kal ignorando o comentário de Mia.
- Não precisaremos prometer nada, pois, vocês certamente voltarão e ninguém vai ser louco o bastante para atacar o santuário – disse Arwen com confiança.
- Não quero saber a opinião de vocês – respondeu Kal rispidamente – a única coisa que quero é que me prometam que vão fazer isso. Eu as acompanhei desde o primeiro dia que vocês duas pisaram neste santuário, cresceram junto com Luthy, tenho vocês duas como filhas e entendo que querem ir até Esparta, mas as coisas não são tão simples assim! Com a ausência de Saori, os inimigos podem atacar diretamente o salão do mestre sem precisarem passar pelas 12 casas. Entendem agora por quê devem fazer o que pedi, Sarah é a sucessora de Saori, se nossos inimigos a matarem, não haverá esperança alguma para a humanidade.
- Nós protegeremos Sarah, caso o santuário seja atacado e faremos tudo como nos mandou – disseram as duas percebendo a gravidade da situação.
- Muito obrigado – disse Kal com um sorriso – agora vamos voltar.
Enquanto isso no salão do mestre todos os cavaleiros menos Kamus e Lyre, já haviam voltado às suas respectivas casas. Kamus estava encostado num dos pilares dos salão com os braços cruzados, enquanto via Lyre se despedir de Aioros, eles estiveram conversando um bom tempo, pois, Lyre estava lhe contando tudo o que lhe acontecera desde daquele fatídico dia.
- Distante como sempre não é mesmo Kamus – disse Lyre – a minha presença aqui te incomoda?
- Não incomoda...só não esperava encontra-la novamente depois de tantos anos – respondeu Kamus com a frieza habitual.
- Não pretendo ficar muito tempo, é só resolver este problema e vou embora e nunca mais voltarei – disse Lyre com certa amargura, já se dirigindo para a porta.
- Espere – disse Kamus segurando-a pelo braço – não quis te magoar, mas é que não lido muito bem com sentimentos, mas saiba que fiquei muito feliz em vê-la tão bem.
- Eu sei – respondeu Lyre com um sorriso maroto.
- Não acredito que você leu a minha mente – respondeu Kamus num tom divertido.
- Fiquei sabendo que você está treinando uma garota – disse Lyre.
- Adivinha o que estou pensando agora – disse Kamus puxando Lyre para perto de si e olhando fixamente em seus olhos, ignorando o comentário de Lyre.
- Que é isso – disse Lyre – tentando se afastar, mas Kamus era mais forte do que ela e passou o braço pela cintura dela e a puxou, fazendo com que seus corpos encostassem um no outro.
- Então já adivinhou o que estou pensando? Perguntou Kamus olhando profundamente em seus olhos, fazendo com que ela se perdesse naquele olhar ao mesmo tempo tão enigmático e doce.
- Kamus você quer fazer o favor de me soltar – respondeu Lyre. Não poderia deixar envolver-se novamente, já havia sofrido muito quando o deixou.
- Perdi você uma vez, não vou perde-la de novo – disse ele – então num gesto carinhoso pegou em seu queixo, fazendo com que ela levantasse o rosto e encontrasse aquele olhar que tanto a fascinava, eles foram aproximando os lábios. Lyre pode sentir o hálito de Kamus em seus lábios, o que fez com que ela sentisse um arrepio percorrer todo seu corpo dando-lhe uma sensação estranha para ela, pois, há muito tempo não se sentia assim.
Kamus a encostou na parede e a beijou, Lyre passou seus braços pelo pescoço dele e aprofundou o beijo. Logo estavam beijando-se com tanta urgência que parecia que seria a última vez que se veriam, que estariam um nos braços do outro. Estavam tão envolvidos que não perceberam a presença de uma pessoa que acabara de entrar no salão.
- Ham, ham – disse Shion – fazendo com que os dois se separassem devido ao susto que levaram.
- Mestre Shion – disse Kamus – não é nada disso que você está pensando.
- Eu não estou pensando nada e também não tenho nada com você. Então por que está tentando se justificar pra mim? Respondeu Shion com um sorriso maroto, fazendo com que Lyre desse um tímido sorriso.
- E você Lyre o que tem a dizer? Perguntou Shion, fazendo com que Lyre ficasse mais vermelha do que já estava.
- Er....bem....eu....
- Não precisam ficar desse jeito, só porque peguei vocês se beijando. Na verdade acho que vocês já perderam muito tempo, tem mais que aproveitar mesmo, mas vê se não a magoa de novo Kamus e você Lyre vê se não foge de novo – disse Shion fazendo com que Lyre e Kamus ficassem com cara de bobos.
- Por que vocês estão com essa cara de bobo? Perguntou Miro que acabara de entrar no salão.
- Não é da sua conta Miro – disse Shion seriamente – você não deveria estar na sua casa? É assim que você pretende defender o santuário?
- Nem bem chego e já levo bronca, realmente hoje não é o meu dia, não devia ter saído da minha casa hoje – disse Miro fazendo com que Lyre, Kamus e Shion rissem.
- Kamus...
- Sim mestre Shion.
- Cuide bem de Lyre, ela já sofreu demais nessa vida, ela merece ser feliz.
- Se depender de mim ela será muito feliz – respondeu Kamus com um sorriso, o que surpreendeu Shion e Lyre, pois, o mesmo não esboçava um sorriso há muito tempo.
- E você Lyre, cuide muito bem de Kamus, ele também merece ser feliz e está mais que na cara que ele te ama e muito.
- Vou faze-lo muito feliz e eu também o amo muito – disse Lyre com um sorriso, fazendo com que ficasse mais linda ainda.
- Até que enfim se acertaram – disse Kal que acabava de entrar no salão.
- Como você sabe que nos acertamos - respondeu Lyre
- Ora, vocês dois estão de mãos dadas, isso quer dizer que finalmente se acertaram – respondeu Kal com um sorriso maroto, fazendo com ambos ficassem rubros de vergonha.
- Shion onde estão Saga e Aioria?
- Estamos aqui Kal e prontos para a batalha – disse Aioria.
- Quero ir com vocês – disse Lyre.
- Não Lyre você não vai! Agora que nos reencontramos você vai me deixar!
- Kamus – disse Lyre passando a mão em seu rosto – eu preciso ir, tenho contas a ajustar com Ares e você melhor que ninguém sabe disso, não se preocupe, eu vou voltar pra você, não o deixarei novamente.
- Não conseguirei fazer você mudar de idéia mesmo – disse Kamus – passando a mão nos cabelos de Lyre – mas me prometa que vai tomar cuidado e que vai voltar pra mim.
- Eu prometo.
- Então vamos logo para Esparta, Shion será que você poderia nos teletransportar até lá? Perguntou Kal.
- Posso leva-los até aos arredores do templo, o cosmo de Ares não me permite chegar mais perto, o resto do trajeto vocês terão que fazer a pé.
- Está ótimo – disse Kal.
- Cheguem perto de mim – disse Shion – Kal ponha sua mão em meu ombro, os outro façam o mesmo.
Shion começou a elevar seu cosmo e em poucos segundos Kal, Saga, Aioria e Lyre haviam desaparecido e a batalha para salvar Saori, Luthy e Mu estava prestes a começar.
