O inicio

Se ela soubesse que aquilo terminaria daquela forma, teria entrado na Ordem mais cedo.

"E naquela altura não era o que mais queria….não era o que eu achava que seria o melhor para mim. Mas nunca pensei no que iria acontecer." – Pensou ela sentada na sua poltrona e olhando para o fogo da lareira.

Mas não havia mais nada que pudesse fazer, não podia voltar atrás.

"E se pudesse faria tudo de novo." – Falou para si mesma.

Ouviu a porta da sala abrir-se e nem se deu ao trabalho de olhar para trás. Sabia quem lá vinha, sabia quem encontraria.

"Olá". – Murmurou uma voz ao ouvido dela.

Sentiu um arrepio percorrer seu corpo. Era inevitável acontecia sempre isso com ele por perto.

"Então como está a minha ruivinha?"

Ela sorriu sentindo os lábios tocarem a pele do seu pescoço.

"Estou óptima."

"No que pensavas?"

"Em nós….em como tudo aconteceu."

"Arrependida?"

"Não….na verdade não queria que tivesse sido de outra maneira."

Ele riu recordando-se também de como tudo começara.


Ginevra Weasley entrou na sede da Ordem. Finalmente seu noivo tinha-a convencido a fazer parte da Ordem.

"Ainda bem que vieste Ginny."

Ela sorriu para o moreno que a enlaçou pela cintura.

"Ateimas-te tanto que acabei vindo."

"Sabes que serás importante para a Ordem."

Ela sorriu não muito convencida do que ele dizia. Afinal como podia a caçula dos Weasleys ser importante na Ordem, ser importante na guerra contra Voldemort!

"Se tu o dizes Harry. Eu acredito em ti."

Foi a vez dele sorrir antes de beijar os lábios da noiva.
Ouviram alguém aproximar-se deles e a ruiva afastou-se do moreno dando de caras com Hermione.

"Ainda que chegaste Gi, estávamos á tua espera."

A morena começou a subir as escadas e Ginny e Harry seguiram-na.

Entraram numa sala enorme, que tinha uma mesa redonda no meio. Inúmeros bruxos e bruxas estavam sentados na mesa, inclusive sua família, e Dumbledore.

O velho fez um sinal com a mão para a ruiva, dizendo que ela podia se sentar, e Ginny assim fez. Todos olharam esperançosos para ela, e o silêncio reinava na sala, desde que ela entrara.

"Ginevra Weasley, deves de saber que nós te queríamos na Ordem pois temos uma missão importante para ti."

A ruiva apenas engoliu em seco e sentiu seu coração bater mais forte.

«Então é verdade eles têm mesmo uma missão importante para mim. O que ser�?»

"Nós precisamos de alguém que se infiltre no grupo de Voldemort."

Ginny abriu a boca para argumentar, mas por alguma razão, talvez medo, ela não tenha conseguido pronunciar nenhum som.

"Desde o teu 1º ano que Voldemort tem um sentimento diferente por ti, eu tenho a certeza que ele confia em ti."

"Como pode ele confiar em mim, se me vou casar com Harry Potter no próximo mês?" – Perguntou ela baixinho.

"Nós vamos terminar Gi." – Respondeu o moreno.

"O quê?"

"Não na verdade, apenas pensarão que terminamos."

"Sim Ginevra é esse o plano." – Continuou Dumbledore. – "E então tu irás ter com Voldemort e dir-lhe-ás que estás com raiva do Harry e que queres vingança."

A ruiva estava em choque, e não conseguia pronunciar uma única palavra. Molly falou pela filha, dizendo:

"Achas que ela é capaz Albus? Afinal ela tem apenas 25 anos, não achas que está a arriscar-se muito."

"Ginny, podes renunciar á missão se quiseres. Não és obrigada a aceitares."

A ruiva olhou para o director de Hogwarts que sorria serenamente, sua mãe aparentava uma expressão preocupada, e seu noivo estava ansioso e confiante no que ela diria.
Como poderia desapontar Harry! Ele sempre em perigo, sem medo de nada. Ela também não podia ter medo, tinha que ser a mulher ideal para o menino que sobreviveu.

"Eu aceito a missão."

……

Cinco dias depois da reunião todos os jornais do mundo mágico falavam do final do noivado de Harry Potter e Ginevra Weasley.

«Está na hora de recorrer a Voldemort.» – Pensou ela saindo de casa, depois de ter sua missão bem estruturada na cabeça.

Tinha que ganhar a confiança de Voldemort, sabia que se ele confiasse nela os outros seriam obrigados a confiar também.
Assim que tivesse a confiança dele era descobrir os seus planos e comunicá-los á ordem.
Era arriscado ela sabia. Ninguém poderia desconfiar dela.

«Ninguém vai desconfiar!» – pensou assim que chegou á mansão onde sabia que encontraria o bruxo das trevas.

Entrou na mansão e deu logo de caras com um vulto. Um vulto negro, e grande. Não lhe conseguiu ver a cara, afinal estava tapada com o capuz da capa negra.

Tremeu quando a voz dele ecoou pelo hall de entrada, dizendo:

"Eu sou o chefe da guarda do Lord das Trevas. O que faz aqui uma Weasley?"

Ginny pode ver a varinha do homem apontada para si. Sentiu o medo invadi-la, mas quando se pronunciou sua voz não se encontrava tremula.

"Eu venho ver teu Lord. Desejo que ele seja meu Lord também."

"E porquê?"

"Porque eu desejo vingança."

"De quem?"

"Harry Potter."

O homem riu antes de descobrir a face, e Ginny viu-se a olhar para o homem mais belo que já vira. Mas algo nele a deixava com calafrios. Talvez o olhar gelado, o porte altivo.

"Sabes que mais Weasley eu não acredito no que me disseste, mas ele mandou-me levantar-te até ele. Segue-me!"

"Não vou aceitar ordens tuas……Malfoy."

O homem riu antes de se aproximar da ruiva.

"Vais sim. Como te disse sou o chefe da guarda de Voldemort. Sou um dos seus melhores comensais, e sou seu braço direito. Vais obedecer-me todos os dias, todas as horas se quiseres mesmo essa vingança contra o Potter. Agora cala a boca, baixa os olhos, e segue-me Weasley."

Ginny não disse mais nada. Ele não confiava nela, e não podia criar mais suspeitas, por isso limitou-se a obedecer.
Percorreram os corredores daquela mansão em silêncio, Draco ia á frente, e a ruiva ia atrás dele, olhando para todos os lados.

Viu que o loiro á sua frente parara em frente de uma porta, e ela acabou por parar atrás dele.

"O Lord está lá dentro, assim como todos os outros comensais, e seus aliados. Ele vai perguntar o que tu queres dele, e tu terás que dizer a verdade, se mentires ele pode descobrir. Em seguida se ele gostar de ti – dizendo isto os olhos cinzas do loiro percorreram o corpo da mulher, fazendo-a corar ligeiramente e tremer – provavelmente ficarás, se ele não gostar ou não confiar em ti, terás uma morte lenta e dolorosa. Duvidas?"

"Nenhuma Malfoy."

Ele sorriu antes de abrir a porta, e deixar a ruiva vislumbrar a sala enorme, onde estavam inúmeros comensais, alguns gigantes, e o próprio Voldemort.

«Não há altura melhor do que esta para mostrar que sou corajosa, e que teve lógica ir para os Gryffindores!» – pensou ela enquanto caminhava pelo longo corredor.

Mais uma vez seguia o Malfoy. Mas desta vez ela não olhava para lado nenhum, muito pelo contrário, ia com os olhos pregados no chão.

«Dizer a verdade……tenho que mentir bem, e não o posso deixar entrar na minha mente, mas não importa, nem Dumbledore consegue entrar na minha mente, ele também não conseguirá. E se conseguir faço o meu melhor truque, faço com que a verdade seja aquela que eu queira. Este será o meu primeiro desafio, e provavelmente o pior!»

Quando deu por si estava novamente parada, em frente de Voldemort. Draco encontrava-se ao seu lado, e por um motivo desconhecido ela agradeceu por isso. Apesar de não suportar o Malfoy, ao menos era alguém que ela conhecia no meio daqueles bandos de corvos negros.

"Minha querida Ginevra…." – Sibilou o Lord.

Ginny sentiu os pelos da nuca arrepiarem-se, mas não se iria deixar intimidar, iria enfrentá-lo como devia de o fazer.

"È uma surpresa ter-te aqui. Diz-me minha querida, o que te trás até mim."

«Falar pouco mas dizer tudo!» – pensou antes de dizer:

"Apenas vingança meu Lord."

"Vingança? A pequena Weasley deseja vingança." – Comentou ele irritantemente.

"Em primeiro lugar mestre, eu já não sou pequena, tenho 25 anos. E depois eu tenho o direito a desejar vingança, e o que eu mais quero é vingança, quero vingar-me do Potter."

"Porquê?"

"Porque ele me traiu, porque ele terminou nosso noivado a apenas um mês do casamento. Porque ele é um homem arrogante, convencido e com mania de herói." – Disse ela ouvindo o loiro ao seu lado sorrir. – "Acho que são critérios suficientes, para desejar vingança."

"Sim é verdade, são mesmo. E agrada-me ver que não me mentes. Não iria gostar de ter que te fazer sofrer minha querida."

"Mestre." – Chamou alguém do meio dos encapuçados.

"Diz Nott!"

"Poderemos cofiar mesmo numa Weasley."

"O facto de ela ser uma Weasley não é relevante. É uma humana, e tem o lado mau como todos nós. Mas não poderei dizer que confio nela j�, mas tenho uma ideia brilhante para saber se ela é de confiança ou não. Terás que me provar que és de confiança Ginevra….e para isso vou contar com o meu servo mais fiel….Draco Malfoy."

Ginny sentiu engasgar-se com a própria saliva, e pode ver que o loiro olhou abismado para o bruxo.

"Perdão mestre!"

"Isso mesmo que ouviste Draco, a Ginevra ficará ao teu encargo. Se ela fizer algo suspeito dir-me-ás. Eu confio em ti, assim como todos nós, não é verdade?"

"SIM!"

"Pois bem, ela ficará contigo, um tempo a experiência antes de ganhar a marca, e nesse tempo tu decidirás se ela é de confiança ou não. Entendido?"

"Sim mestre." – Respondeu o loiro olhando sarcasticamente para a ruiva.

"È claro, faço tudo para demonstrar como o que digo é verdade."

"Óptimo. Dispersar."

Ouviu imensos barulhos de pessoas a desaparatarem atrás de si, e viu o próprio Voldemort desaparecer. Na sala ficou apenas ela e o loiro.

"Terás que me obedecer Weasley, não é magnífico?"

Ela olhou-o mortalmente, o que o fez gargalhar antes de dizer:

"Não me olhes assim, é que fico cheio de medo." – Comentou ele sarcasticamente, fazendo com que a sua mão tremesse em frente dos olhos dela.

Ginny deu um tapa na mão dele e em seguida perguntou:

"Para onde vamos?"

"Weasley, nós não vamos para lado nenhum."

"Como assim?"

"És burra? Esta é a mansão Malfoy, ou seja, a minha mansão, o que significa que eu estou em casa, e como terei que te ter debaixo de olho 24 horas por dia, tu também estás em casa."

"24 Horas por dia."

"Sim….não ouviste o que foi dito aqui?"

"Ouvi Malfoy, não sou surda. Mas explica-me como vais estar de olho em mim 24 horas por dia?"

"Simples, durante o dia vais andar sempre comigo, e quando não andares vou certificar-me que uma elfa doméstica te observa, como quando quiseres tomar banho, ou ir ao banheiro."

"E de noite?"

"Dormirás ao meu lado."

"O QUÊ?"

"Isso mesmo que ouviste. Irás dormir ao meu lado, assim terei a certeza que não informas a Ordem durante a noite."

"Mas…."

"Descansa Weasley eu não vou abusar de ti durante a noite, a não ser claro que tu queiras. Mas não me parece, mesmo que tu querias eu terei que estar muito necessitado para ter algo contigo."

"Eu também não quero absolutamente nada contigo Malfoy." – Disse ela com cara de nojo.

"Porquê? Consciência pesada?"

"Consciência pesada?"

"Sim, em traíres o Potter?"

"Não ouviste o que eu disse….nós termina-mos, será que não lês os jornais?"

"Eu li e também ouvi o que disseste, mas não acredito. Agora cala a boca e segue-me, vou-te mostrar onde poderás pôr essas malas que trouxeste contigo. E nada de refilar." – Completou vendo que ela ia abrir a boca para argumentar.

Voltou a seguir o loiro e mais uma vez caminharam em silêncio.

«O primeiro passo já está. Voldemort não desconfiou de mim, mas não estava nos planos ter que ficar ás ordens do Malfoy. E ainda por cima ele é tão irritante, e pior vai complicar imenso minha missão. Se calhar não vai ser tão fácil como tinha pensado, é claro que não era fácil, mas nunca pensei ter tantos obstáculos, ou melhor o obstáculo loiro andante. Que ódio dele!»

Viu o homem a abrir uma porta, e em seguida ele entrou. Quando e ruiva o seguiu deparou-se com um enorme quarto.

O quarto tinha uma cama de casal no meio, com lençóis de seda verdes. Tinha também um banheiro privativo, um piano, uma enorme estante com imensos livros, e uma janela de vidro, que dava para a gigantesca varanda.

"Este é o meu quarto, e agora o teu. Pelo menos até ter a certeza que és de confiança….o que não acontecer�, pois não acredito a ti."

No instante seguinte ele estalou os dedos, e segundos depois uma elfa aparecia ao pé deles.

"Está é a Briseida, ela acompanhar-te-á para os lugares que eu não poderei acompanhar-te, como te disse á pouco."

A ruiva apenas confirmou com a cabeça antes de dizer:

"Muito prazer Briseida, meu nome é Ginny."

Draco rolou os olhos entediado com tudo aquilo

«Como a Weasley é estúpida. Os elfos são escravos, não merecem que sejamos educados!» – pensou irritado.

"Eu ter muito prazer em conhecer tu."

A ruiva sorriu pela primeira vez, e Draco admirou o sorriso por instantes.

"Hei Weasley, não vais tirar tuas coisas da mala?" – Perguntou ele quando já estava farto do sorriso dela.

"Vou sim."

"Briseida fica com ela, tenho umas coisas a resolver." – Disse o homem antes de sair do quarto, e deixar a ruiva e a criatura verde sozinhas.

"Ele é tão grosso." – Comentou Ginny assim que ele fechou a porta.

"Meu amo?"

"Sim claro….o Malfoy."

"Ele não ser grosso, ele ser apenas um homem que ter problemas, que não ter amigos, nem mulher. Como minha senhora fazer falta ao meu amo."

"Tua senhora?" - Perguntou a ruiva interessada, enquanto arrumava algumas das suas roupas.

"A mãe do meu amo, a Sra. Malfoy."

"Ah a Narcisa."

"Ela fazer falta…muita falta."

"Mas o que lhe aconteceu, eu nunca soube."

"Ter sido horrível, minha senhora ter defendido meu amo, meu amo nunca se ter perdoado por causa disso."

"Defendido?" – Questionou Ginny olhando para a elfa.

"Sim, minha senhora amava muito o filho, e por isso o defender ele de o Sr. Malfoy."

"Lucius. Ele queria fazer mal ao filho?"

"Sim…quando o meu amo disse a ele que….que….oh eu não puder dizer, eu estar proibida….eu já ter falado de mais….se meu amo sabe ele castiga-me."

"Tem calma. Ele não saberá. Eu não direi."

"A senhorita ser muito boa, meu amo ter razão, a senhorita não ir conseguir estar aqui muito tempo."

Ginevra piscou os olhos várias vezes. Aquilo estava tudo muito confuso, primeiro havia algum segredo ali, pois Lucius tentara matar o filho, se não tivesse sido Narcisa ele morreria.

«Agora sei porque o corpo dela foi encontrado no hall desta mansão já sem vida.»

E agora a elfa acabava de dizer que o loiro não acreditava que ela ficasse ali muito tempo.

«Está bem que ele não confia em mim.» – Pensava ela enquanto se despia. – «Mas isso não quer dizer que não fique aqui muito tempo, é claro que não quero ficar, se não ficar é bom sinal, sinal que vencemos Voldemort. Mas como fazer para que o Malfoy acredite em mim!»

Quando saiu do banheiro acompanhada pela elfa, ela tinha um plano estruturado na cabeça. Era arriscado, mas assim faria com que ele confiasse nela.

Assim que olhou para a cama viu o loiro sentado na cama, a olhar entediado para a porta do banheiro. Sorriu antes de caminhar até ele.

"Sabes Draco. Posso chamar-te por Draco?"

Ele ergueu a sobrancelha esquerda, o que fez com que o estômago da ruiva saltasse involuntariamente, mas em seguida encolheu os ombros dizendo:

"Podes se quiseres."

"Eu acho que nós começamos com o pé errado. Quer dizer, vamos trabalhar juntos, ambos desejamos o fim do Potter" – a ruiva ia falando e ia-se aproximando cada vez mais do loiro.

Ele encontrava-se sentado na ponta da cama, e ela estava de pé quase encostada a ele. Estava tão perto que ele podia sentir o cheiro a lírios que emanava do cabelo dela.

"E visto, termos os mesmos objectivos, eu acho que não necessitamos de nos tratarmos tão mal.2 – Concluiu ela praticamente grudada nele.

Foi com alguma satisfação que ela o ouviu respirar fundo quando se aproximou totalmente dele.

"Então o que me dizes Draco?" – Perguntou ela sussurrando ao ouvido dele.

"Que te estás a atirar a mim."

Ela sentiu-o sorrir ao pé do seu pescoço, e sentiu um arrepio pela espinha acima.

"E o Potter não iria gostar de saber."

"Eu já te disse que eu e ele não temos absolutamente mais nada."

"Eu já te disse que não confio nisso."

"Porque não confias em mim?"

Ele não respondeu, apenas passou seus braços pela cintura dela, e fê-la tombar ao seu lado na cama. Quando se inclinou ligeiramente para cima dela, pode vê-la claramente admirada e ligeiramente assustada.

"Eu não acredito em ti ruivinha, pois tu és uma Weasley, e os Weasleys são bons. Não desejam vingança, e mesmo se desejassem nunca iriam juntar-se a Voldemort para a alcançar."

Sem dar por isso a mão de Draco começou a passear no ventre liso da ruiva, o que a fez tremer involuntariamente. O cheiro dele estava embrenhado no nariz dela, e que cheiro maravilhoso ele tinha, era uma junção de frutos citrinos com menta, sem duvida alguma suave mas marcante. Sentia os cabelos loiros dele, baterem-lhe na face, visto os cabelos dele estarem á altura dos ombros dele.

Por momentos ela esqueceu o que fazia, e até de como se falava, apenas queria sentir a mão dele percorrer seu ventre, de uma maneira inexplicavelmente boa.

"Eu sou uma Weasley diferente." – Murmurou ela, engolindo em seco quando o viu aproximar mais a sua face.

"È….afinal nenhuma Weasley no seu estado de juízo perfeito se atiraria a um Malfoy."

"Nem nenhuma Malfoy acariciaria o ventre de uma Weasley." – Sussurrou ela sentindo o nariz dele tocar o seu.

«VIRA A FACE!» – gritava sua consciência.

Mas quem disse que ela ligava para a sua consciência! Ela desejava que os lábios dele tocassem os seus. Queria ver se eles eram tão macios como pareciam, se ele beijava bem ou não. Queria sentir o que era beijar um dos homens mais belos do Mundo mágico.

«Mas e o Harry!» – perguntou uma vozinha dentro do seu cérebro.

«Um beijo nunca fez mal a ninguém.» – Respondeu ela mentalmente.

Respirou mais depressa quando sentiu a mão dele puxá-la pela cintura, juntando assim os corpos.

O corpo dele era diferente do corpo do Harry. Harry era bem constituído, mas não igualava Draco, ele era um homem forte, seus braços fortes estavam enrolados na cintura dela. E a ruiva tinha a certeza que por baixo daquela camisa preta estava um corpo bem definido e musculado.

Fechou os olhos antes de sentir os lábios dele nos seus. O homem apenas colou os lábios, e em seguida começou a depositar pequenas mordidas no lábio inferior dela, fazendo com que o coração da ruiva acelerasse ao máximo.

Draco sentia o corpo dela tremer por baixo do seu. Sua mente mandava-o afastar-se dela, mas ele não era capaz. Sentir os lábios dela era melhor do que ele imaginar.

«Mas ela é noiva do Potter. Ah que se dane, não me importo com o Potter mesmo, e se ela não se preocupa não vou ser eu que me vou preocupar se ele tem um par de chifres ou não.»

Se pensava em se separar dela, mudou de opinião no momento em que aprofundou o beijo, explorando a boca dela com a sua língua.
Era uma sensação nova para ambos. Os corações encontravam-se acelerados, e o beijo era cada vez mais necessitado e arrebatador.

Quando se afastaram de modo a respirarem o loiro disse:

"Eu confiaria em ti de uma maneira."

"Como? "– Perguntou ela vermelha.

"Se aceitares minha proposta."

«Está na hora de ver até onde ela consegue ir!» – pensou.

"Que proposta?"

"Fazeres amor comigo!"

Fim do 1º capitulo

N/A: aqui está a short – fic que prometi. Como disse apenas terá 3 capítulos….mas eu acho que vale a pena lerem….eu adorei escrevê-la….é a minha short favorita….

Espero por REVIEWS!

Jinhos e até ao próximo capitulo……