Missões

Quando se afastaram de modo a respirarem o loiro disse:

"Eu confiaria em ti de uma maneira."

"Como?" – Perguntou ela vermelha.

"Se aceitares minha proposta."

«Está na hora de ver até onde ela consegue ir!» – pensou.

"Que proposta?"

"Fazeres amor comigo!"

Ginny socou o peito do loiro, fazendo-o sair de cima de si, e em seguida levantou-se da cama, olhando para ele.

Draco olhava-a meio divertido meio irritado, quando ela disse:

"Tu és doido. Eu não vou….eu não….ah Malfoy que proposta ridícula a tua. Não vou dormir contigo para te provar que não tenho mais nada com o Potter, pois eu não tenho por habito dormir com um homem logo depois do primeiro beijo, e na verdade, o beijo que houve, não devia de ter acontecido, foi do calor do momento."

O loiro levantou-se e aproximou-se dela. Olhou-a sem dizer nada, momentos depois sorriu, antes de trazer o corpo dela para perto do seu, e voltar a beijá-la.
Aquele beijo fora diferente, fora mais arrebatador, quase selvagem.

Quando ele afastou os lábios dos dela, disse sarcasticamente:

"Já não havia calor do momento, ruiva."

Ginevra apenas bufou batendo o pé e saindo do quarto.

Sabia estar a seguida pelo loiro, mas isso não importava mais. Tinha sua cabeça a andar a mil. Tinha beijado Draco Malfoy. Ela odiava-se profundamente por causa daquilo, beijado Draco Malfoy.

E o pior não foi o facto de o ter beijado, mas sim o facto de ter gostado, e de desejar mais. Lutava internamente para não se virar e se agarrar ao pescoço do loiro.

Olhou em volta por momentos, e viu que não sabia em que parte da casa estava.

Parou.

Senti-o parar atrás de si, e por isso virou-se calmamente. Encarou os olhos cinzas dele, que se encontravam divertidos.

"Então já te cansaste de andar ás voltas?"

A ruiva fechou os olhos com força, e apertou as mãos, de modo a tentar-se acalmar. Quando os voltou a abrir viu que o homem sorria.

Sem pensar duas vezes, ela passou os braços por trás do pescoço dele, e juntou os lábios aos dele.
Sentiu as mãos do loiro pousarem nas suas costas, puxando-a o mais possível para si.

Quando se afastaram ele disse:

"É, parece que te cansaste mesmo, não é ruiva?"

Ginny encostou a testa á dele e murmurou um sim, quase inaudível.

"Ouve, o que te propôs foi brincadeira……quase. Eu sabia que ias dizer que não, mas queria ver qual era a tua reacção e foi a melhor. Ficaste imensamente irritada, e ficas……hum……gostei de te ver irritada."

"Fico como Draco?"

Ele sorriu encostando as costas dela na parede mais próxima, e prensando o corpo dele com o seu contra a parede.
Voltou a beijá-la, desta vez de uma maneira calma, quase delicada.

"Bonita." – Murmurou em seguida ao ouvido dela, fazendo-a tremer.

Ouviram um barulho ao longe, e Draco afastou-se dela. Em seguida ela viu-o levar a mão ao antebraço esquerdo.

"O que foi?"

"Voldemort. Ele está aqui."

Viu-a engolir em seco, e por isso disse:

"Não precisas de ficar assim, eu estou mesmo ao pé de ti."

Ela concordou com a cabeça, antes de o ver começar a caminhar pelo corredor. Sem pensar duas vezes ela seguiu-o. Caminharam durante alguns minutos até chegarem á mesma sala onde Ginny encontrara Voldemort horas antes.

Não parou, até Draco parar. O loiro parou ao pé de Voldemort, e fez sinal para ela ficar mesmo ao lado dele, e ela assim fez.

"Suponho que não sabem porque vos chamei!" – Disse Voldemort, o fez a ruiva pensar «Pois não, ainda não disseste». – Eu descobri onde será nosso próximo ataque.

Ginevra sentiu-se tremer, e Draco também deve de a ter sentindo, pois ela sentiu a mão dele pegar-se á sua, e apertá-la com força.

"Atacaremos num centro comercial Muggle."

"Porquê ai?"

"Porquê Draco? Muito simples, quero ver como a nossa querida Ginevra se porta."

Se a ruiva já estava nervosa, naquela altura sentia o coração na boca.

«Como assim como eu me porto! Eu não vou ter que matar, pois não! Oh meu Merlin, isso não era suposto acontecer!»

"Amanhã de manhã, quero-vos todos reunidos aqui. Atacaremos cedo, para começar bem o dia."

No instante seguinte todos tinham voltado a desaparecer, só ficando novamente Draco e Ginny na sala.

Ela olhou assustada para o loiro e disse:

"Eu não…."

Draco pousou o dedo nos lábios dela, fazendo-a calar.

Puxou-a pela mão, e ambos saíram da sala. Não falaram nada até chegarem ao quarto dele. O loiro abriu a porta e entrou.

"Aqui já podemos falar, não corremos o risco de sermos ouvidos."

"Eu não quero ter que matar ninguém." – Ela disse sentindo-se inundada pelo pânico.

Encostou a cabeça ao peito dele, de modo a se acalmar. Não sabia o que se passava com ela, mas Draco exercia um poder estranho sobre seu espírito. Era como se um único abraço dele, um único beijo fizesse com que todos os problemas desaparecessem.

Sentiu os braços fortes dele na sua cintura, e ficaram assim durante imenso tempo, até que o loiro pegou nela ao colo e a deitou por cima da cama.

Tapou-a com a colcha e apenas disse:

"Dorme, foi um dia longo para ti, amanhã é um novo dia, e não te preocupes com o que pode acontecer, tenho certeza que tudo correrá bem."

Ela puxou-o pela gravata de modo a sentir os lábios dele nos seus, para um beijo arrebatador. Em seguida fechou os olhos adormecendo rapidamente.

Assim que acordou abriu seus olhos imediatamente, lembrando-se do dia anterior. Sentou-se na cama e encontrou Draco dormir ao seu lado.

Apoiou os cotovelos na cama e olhou o loiro adormecido.

As madeixas longas e loiras dele caiam-lhe para a face pálida e perfeita. Com delicadeza ela afastou-as da face dele, fazendo com que ele me movesse ligeiramente.
Em seguida acariciou o cabelo dele, o que provocou um efeito inesperado nele. Ginny ouviu-o dar um suspiro profundo e em seguida ele disse:

"Continua."

Ela sorriu, antes de continuar a acariciar o cabelo dele.

«Quem diria que ele é tão meigo quando quer! Acho que ninguém conhece o verdadeiro Draco Malfoy.»

"Draco."

"Sim?" – Perguntou ele abrindo só um olho de modo a encará-la.

"Posso fazer-te uma pergunta?"

"Claro."

A ruiva abriu a boca para dizer algo, mas o loiro levantou-se primeiro.

"Ele chegou, vamos." – Informou o homem massajando o antebraço.

«A marca. Será que aquilo lhe dói!»

"Isso dói-te?"

"Um pouco, nunca me consegui habituar á sensação, agora vem." – Respondeu ele puxando-a pela mão.

Quando entraram na sala enorme Ginny sentia o coração pular o mais rápido possível no peito. Nunca estivera tão nervosa na vida.

"Visto estarmos todos, vamos aparatar neste lugar." – Disse Voldemort fazendo um gesto com a varinha e mostrando a eles o centro comercial que iam atacar.

Ginny ouviu os outros comensais falarem entre si excitados, e assustou-se quando ouviu a voz de Draco murmurar ao pé do seu ouvido.

"Aconteça o que acontecer não saias de ao pé de mim."

Olhou para ele e confirmou com a cabeça, antes de tapar a face com a mascara preta que o loiro lhe entregou.

Instantes depois todos apartaram no centro comercial.

Ginny olhou em volta e sentiu os olhos humedecerem-se. Estava nervosa e não sabia o que fazer. Se não atacasse ninguém todos iriam desconfiar e ela falharia. Mas se atacasse. Se atacasse ela nunca se esqueceria do mal que faria.

Olhou para uma menina que estava a olhar para ela.

"Porque estás mascarada? Não é Carnaval." – Disse a pequena.

Ginevra não teve tempo de responder, pois sentiu a mão de Draco puxa-la pelo braço.

"Anda ruiva. Vem comigo."

As pessoas olhavam para eles, e Ginny sentiu o coração apertar-se quando começou a ouvir os gritos assustados e de dor dos Muggles.

Parou mais Draco, em frente a um corredor sem saída.
3 Muggles estavam nesse corredor, e olhavam abismados para eles.
Mas de um momento para o outro os olhares deles passaram de abismados para assustados, e Ginny percebeu porquê assim que olhou para o homem ao seu lado. Draco estava com a varinha apontada para eles.

"Sabes alguma maldição?"

"Sei todas, mas nunca as usei."

"Quero que uses o Crucius naquele homem." – Disse Draco apontado para o homem mais robusto que estava no grupo.

"Mas…."

"Fá-lo Ginevra, tens que o fazer. Não queres que ele te amaldiçoe, pois não?"

"Não."

"Então fá-lo."

A ruiva apontou a varinha ao homem que Draco indicara, e viu-o encolher-se de medo. Sentiu-se nojenta naquele momento, quando proferiu a maldição.

Ver o pobre do homem torcer-se no chão com dores, não era o que a ruiva desejava. Sentia as lágrimas quererem brotar dos seus olhos, mas conseguiu aguentá-las.

"PÀRA!" – Gritou uma voz que a ruiva reconheceu.

Fez com que o feitiço terminasse e em seguida olhou para trás de si, vendo Harry.

«Oh não Harry….e agora o que faço! Draco está aqui, se não mostrar que odeio o Harry ele nunca acreditará em mim. O QUE FAÇO!»

Viu o moreno aproximar-se de si, e aliviou-se quando o ouviu dizer:

"Quando me disseste que desejavas vingança nunca imaginei que fosses ter com Voldemort. Como pudeste fazer isso? Trais-te teus ideais, tuas família, trais-te tudo."

"O único culpado disso és tu Potter. Quem te mandou fazer o que me fizeste?"

Harry não teve para responder pois um feitiço foi em direcção da ruiva.

Sentiu sua pele ser perfurada por um feitiço que não o identificou. Ficou tonta imediatamente, e sentiu-se cair.
Não chegou a bater no chão, pois Draco segurou-a antes de esta chegar ao chão.

Foi a ultima coisa que viu antes de desmaiar.

Acordou sentindo-se quente. Abriu os olhos e deparou-se com o tecto do quarto de Draco. Sentou-se na cama e viu o loiro sentado na ponta da cama ao seu lado.

"Acordas-te finalmente."

"O que se passou?"

"Foste atingida por um membro da ordem. Eu trouxe-te imediatamente para casa, e curei-te."

A ruiva levantou-se e corou assim que viu que estava de camisa de dormir.

"Não estava assim vestida."

"Tive que te tirar a roupa que tinhas, era a única forma. Mas descansa, não vi nada."

Ela sorriu olhando para ele.

Sentia seu coração acelerado.

«O que significa este nervosismo! Eu não estou apaixonada por ele, seria impossível, apenas convivo com ele á dois dias.»

"Deves de ter fome. Não comes á 3 dias."

"3 Dias?"

"Sim, o tempo que estiveste desacordada." – Esclareceu ele levantando-se.

Assim que o fez, pousou a mão na barriga, o que fez a ruiva estranhar.

Segundos depois a camisa dele estava manchada de sangue.

"Draco, estás ferido."

"Oh, apenas um pequeno castigo por ter abandonado a missão. Mas não te preocupes, eu estou bem. Voldemort pareceu quase arrependido quando lhe disse que o fizera para te salvar. Ah, antes que me esqueça, eu disse a ele que era 100 de confiança, não precisas mais de ficar aqui."

"Queres que v�?"

"Não, quero que fiques."

Ela sorriu, aproximando-se dele. Afastou a mão dele da ferida, e em seguida retirou-lhe a camisa.
Fez cara feia quando viu o enorme corte no abdómen do loiro.

Com um simples feitiço, fechou-o e sorriu olhando para ele.

"Porque não fizeste isto?"

"Eu fiz, só que não saiu bem, não dá jeito curar a nós próprios."

"Sei."

No instante seguinte os lábios dela estavam colados aos dele. As mãos da ruiva empurraram no loiro, acabando por o deitar na cama.

O beijo ia-se tornando cada mais vez mais envolvente, assim como as carícias.
O loiro afastou os lábios dos dela e murmurou:

"Eu não preciso que me proves nada, eu confio em ti."

"Não te quero provar nada, apenas….apenas desejo…."

Ele não a deixou continuar, beijou-a de uma maneira sedenta, e rodou na cama deitando-a, ficando assim por cima dela.
Seus dedos percorreram os braços dela, e calmamente ele fez com que as finas alças da camisa escorregassem.

A camisa de dormir da ruiva foi atirada para longe, e Draco admirou o corpo bem delineado dela. Começou a depositar beijos suaves no colo da ruiva, enquanto suas mãos se dirigiam para o soutien, acabando por o retirar.
Os beijos dele encaminharam-se para os seios da mulher, o que a fez soltar um suspiro profundo.

Draco sentia as mãos dela acariciarem seu cabelo, e tremia ligeiramente por isso. Os beijos dele tornaram-se em fracas mordidas, deixando a pele clara dos seios dela avermelhada.
Encarou a ruiva e mais uma vez a beijou. Daquela vez o beijo fora mais profundo, mais arrebatador.

Sentiu as mãos dela passearem sobre suas costas antes de chegarem á zona das calças. Em seguida ele levantou-se um pouco e ajudou a ruiva a ver-se livre do resto da roupa que tinha no seu corpo.
Sentou-se nas ancas dela, e voltou a beijá-la. Ouvia ela começar a gemer baixinho, cada vez que seus beijos eram mais fortes.

As mãos do loiro caminharam pela lateral do corpo dela, e encontraram a única peça que impedia o total contacto dos corpos.
Com calma ele acabou por retirá-la.

Seus beijos percorreram o ventre dela, e sentiu-a tremer, no momento em que ela sentiu a respiração dele por entre suas pernas.

Segurou o lençol com força e trincou o lábio de modo a não gemer muito alto, por causa do prazer que a língua dele lhe provocava.
Suspirava profundamente e murmurou o nome dele, fazendo-o afastar-se.

Em seguida ele capturou os lábios dela para um beijo delicado, no mesmo momento em que posicionava seu corpo sobre o dela.
Sentiu as pernas dela enrolarem-se na sua cintura, e a ruiva puxou-o, enquanto ele se encaixava nela. Ouviu um suspiro longo da ruiva, e olhou-a. Encontrou-a com os olhos fechados, mas logo em seguida ela abriu-os.

Encarou-o com aqueles lindos olhos castanhos, e sorriu.

O ritmo do loiro começou por ser lento, fazendo com que Ginny suspirasse longamente ao seu ouvido, fazendo-o querer mais.
Depressa o ritmo aumentou, fazendo com que ambos os corpos se movessem rapidamente.

Cada vez que ela gemia mais ele aumentava o ritmo, o que fez a ruiva puxá-lo mais para si. Draco pousou as mãos nos quadris dela, e arqueou o corpo dela, fazendo com que ela voltasse a trincar o lábio, de modo a reprimir o grito prazeroso provocado por aquele acto.

Ela gemia cada vez mais, o que o fez sentir mais prazer do que sentia.
Beijava os lábios dela desejadamente assim como beijava o colo, os seios, fazendo-a suspirar por entre os longos gemidos.

Começava a sentir o corpo da ruiva a ficar tenso, o que o fez aumentar mais, fazendo com que ela gemesse cada vez mais. Passou as mãos pelas costas dela, apertando-a o mais possível contra si, e sentiu o corpo dela ficar tenso, no momento em que ela chegou ao limite.

Movimentou-se mais alguns segundos, até ela sentir o corpo dele encaixar-se mais no seu. Viu o semblante do loiro contorcer-se de prazer, e em seguida um gemido rouco e abafado ecoou pelo quarto, demonstrando que ambos estavam satisfeitos.

O homem deitou-se ao lado dela, e em seguida puxou-a para si.

Ginny deitou a cabeça no peito forte dele, e pousou uma das mãos nos músculos dele.

Ouvia a respiração dele acelerada, e sentia seu coração bater forte.

«Fiz amor com Draco Malfoy…eu trai o Harry. Não entendo, quando estou com o Draco é como se tudo o que faço, por mais idiota que seja, fosse o certo. É como se estar com ele fosse a única coisa certa na minha vida. Fazer amor com ele fez com que eu me sentisse extremamente feliz, algo que nunca aconteceu com Harry.»

Sentiu uma da mão dele pousar sobre a sua, enquanto que a outra acariciava seu cabelo.

"Sabes que mais ruiva? Eu não sei o que passa connosco, mas não quero que isto termine. Não quero saber o que é, apenas quero continuar a sentir o que sinto."

"E o que sentes?" – Perguntou ela encarando-o.

"Sinto-me estupidamente feliz."

A ruiva riu, e em seguida beijou o loiro, passando as pernas pela cintura dele, voltando a encaixar os corpos para mais um longo momento de prazer.

Acordou extremamente aconchegada. Abriu os olhos e a primeira coisa que viu foi o olhar cinza dele a encará-la.

"Olá ruivinha." – Disse dando-lhe um beijo rápido.

"Oi. Que horas são?"

"Tarde, mas que importa isso?"

"Nada, excepto eu estar com fome."

Draco riu e levantou-se em seguida vestindo um robe negro. Caminhou até ao armário e trouxe outro igual que deu á ruiva.

"Vamos comer algo." – Disse em seguida pegando na mão dela.

"Vamos."

Caminharam abraçados pelos corredores da mansão e Ginny olhava para tudo.

"O que te agrada tanto assim?" – Questionou ele murmurando ao ouvido dela.

"Tudo. Tua casa é linda. Super grande, na verdade grande demais, e está super bem decorada."

"Minha mãe tinha bom gosto, e depois de ela morrer eu continuei a decorar a casa como sabia que ela devia de gostar." – Esclareceu ele sentando-se na mesa.

Ginevra olhava para o loiro indecisa.

«Pergunto, ou não pergunto!»

"O que foi?"

"Nada."

"Nada? E estás a olhar assim para mim, vá faz lá a pergunta que queres fazer."

"Ah bem….é um pouco delicada….mas é que….hum, porque é que tua mãe morreu?"

Viu que o semblante do loiro mudou imenso, e ele arqueou a sobrancelha.

"Ela morreu porque eu fui estúpido. Assim que terminei Hogwarts eu enfrentei meu pai, e disse-lhe algo que ele não queria ouvir. Ele ficou com tanta raiva de mim que proferiu o feitiço fatal, mas minha mãe meteu-se a frente."

Ginny engoliu em seco e viu uma sombra passar pelos olhos do loiro. Levantou-se da cadeira e em seguida sentou-se no colo dele.

Passou com as mãos na face do homem e juntou os lábios murmurando:

"A culpa não foi tua, ela apenas te amava de mais. Eu também não quereria que tu morresses."

"Tu amas-me? É isso que me estás a dizer?" – Perguntou ele apertando-a.

"Sim. Eu amo-te."

Ele sorriu antes de murmurar:

"Eu também te amo, por mais estúpido que isto possa parecer, eu amo-te mesmo."

Foi a vez dela sorrir antes de sentir a mão dele tremer.

"O que foi?"

"Ele está a chamar. Tenho que ir."

"Agora?"

"Sim, mas não te preocupes, não devo de demorar." – Disse ele levantando-se.

Assim que chegou á porta, ele voltou para a mesa, e puxou a ruiva pelos pulsos, erguendo-a, de modo a poder beijá-la demoradamente.

Ginny aproveitou o facto de Draco estar fora para mandar uma coruja a Dumbledore. Precisava de contar o que se tinha passado com ela, e o porquê de não os ter informado mais cedo.

Em seguida ela sentou-se na cama e enterrou a face nas mãos.

«Eu amo-o, amo-o como nunca amei o Harry. Parece que pelo Harry tudo o que sinto não passa de amor de irmão. Mas por Draco é diferente. Mas o que vai acontecer, quando ele descobrir a verdade vai odiar-me. Nós lutamos de lados diferentes, nós somos tão diferentes.»

Ouviu a porta do quarto abrir-se e Draco entrou.

"Ah, aqui estás tu. Pensava que tinhas fugido."

Ela riu e disse:

"Eu não quero fugir de ti."

"Óptimo. Mas agora tenho algo a te dizer."

"O quê?"

"Voldemort quer falar contigo, em particular."

"Porquê?"

"Não sei ao certo, mas acho que ele te contar o plano que teve, segundo ele este plano é infalível, e a ordem vai cair. Ele diz que finamente sabe como matar Harry Potter, e diz que tu és a chave de todo o plano."

Sentiu seu coração bater depressa.

«Será possível que ele tenha descoberto! Será que ele sabe que eu e o Harry ainda estamos noivos! Será possível!»

Fim do 2º capitulo

N/A: e aqui está mais um capítulo. Espero que tenham gostado.

Kika: Eu supôs que tivesses ficado em combustão quando leste o 1º capitulo….mas pronto este compensou. Quantas vezes é que já tiveste vontade de me matar de formas dolorosas? Eu gosto daquela que mete teclado do pc, e fio do rato…foi inspirada. Mas é isso…..tu adoras-me na verdade….ou então não. Nunca mais é terça feira…..comenta ok! Jinhos

KatieRadcliffe: abandonar o Harry? Já sabes o que te disse….não contes muito com isso. Espero que tenhas gostado deste capítulo. Jinhos!

G.W.M: ela não aceitou…quer dizer naquela altura. É um pouco diferente sim….na verdade era isso que queria. Espero que tenhas gostado deste capitulo…e que comentes. Jinhos!

Miaka: eu nunca fico muito tempo sem postar fics, shorts ou seja o que for. Pois esta terá 3 capítulos porque foi escrita enquanto escrevia uma outra fic que vou postar depois, que tem muito capítulos….acho que vais gostar. Mas espero que tenhas gostado deste capitulo….o próximo é o último. Jinhos!

Fefs Malfoy: eu também aceitava. Bem, ela não aceitou naquele momento, mas eles tinham tempo. Eu não tenho muita pena dele, eu ODEIO o Harry. Mania de herói, o Draco tem razão ele não vale nada….ele fede. (Momento de ódio acumulado….respira Rute…). Espero um capítulo da tua fic ansiosamente, não demores. Quero ler……JINHOS!

Carol Malfoy Potter: aqui tens mais, espero que tenhas gostado. Jinhos!

Nathoca Malfoy: pronto, calma….respira….eu postei o capitulo…e foi rápido. Eu sei que dava uma grande história, mas não estava com paciência para enrolar muito, então decidi apenas escrever o essencial, mas mesmo assim eu acho que está boazinha….na verdade diverti-me a escreve-la. E assim é diferente. Jinhos!

Miri: 3 capitulo é grande? Bem, tu lá sabes….Jinhos!

Karine: o capítulo veio depressa. Tomara que tenhas gostado. Jinhos!

Laura Black Malfoy: ah eu não gosto do Harry. Sei l�, criei um ódio de estimação por ele….acho-o perfeito demais. Só gosto dele quando ele está ou com a Luna ou a Hermione, ai ele e querido. Bem, ela não aceitou a proposta maliciosa do Malfoy (Eu aceitava, que se dana-se o noivo). Mas pronto…..espero que tenhas gostado do capitulo….Jinhos!

Bem pessoal o próximo capitulo é o ultimo, e se tiver um numero razoável de comentários eu actualizo este fim-de-semana, ou o mais tarde na segunda-feira.

Por isso toca a comentar….porque senão só quando vier de viagem….o que significa que será no outro fim-de-semana.

COMENTEM!

JINHOS!