No capítulo anterior...
O cavaleiro de leão prega uma peça em Saga, pensando que este fosse seu irmão gêmeo, Kanon. Aiória foi levado por acidente a uma outra dimensão que mais parece um filme, onde os macacos escravizam os humanos. Lá ele "conheceu" Marin, Kanon, Mu, Shaka entre outros, que faziam parte de uma colônia de humanos que fugiam dos monstros escondendo-se em cavernas. Tudo parecia muito bem, mas eles não sabiam que os macacos estavam planejando um ataque... vamos ver a continuação dessa historia muito louca! Esse capítulo não terá muita comédia... terá romance, aventura e algum drama...
Capitulo 2 – Você é o Guerreiro Dourado!
Marin acorda com braços fortes a envolvendo, abraçando-a carinhosamente.
- Acorda, dorminhoca... – sorriu o cavaleiro
- Aiória? – Marin se espreguiça – por que está me abraçando?
- Por nada, eu gosto de abraçar você... tocar sua pele, te apertar contra mim...
- Aiória... o que está dizendo? – Marin tenta escapar, mas ele não deixa
- Estou dizendo que eu te quero, Marin. – respondeu seriamente
Aiória rapidamente deita em cima de Marin, pesando seu corpo contra o dela.
- Aiória! O que você está fazendo!
- Nada... ainda vou fazer... – e a beija. Primeiro Marin resiste, tenta afasta-lo de si, mas o peso que o homem fazia sobre seu corpo era enorme.
- Marin...?
Marin acordou.
- Marin, você tá bem? – perguntou Aiória
- O.O SAI DAQUI! – rolou até o chão e correu
- O que foi? – Aiória se assustou
Marin estava muito ofegante e bastante assustada, estava ajoelhada ao chão com os olhos arregalados.
- "Meu deus! Era um sonho!" – pensava ela
- Calma... foi apenas um sonho... – Aiória se aproximava cautelosamente – sonhou com aqueles macacos? Não se preocupe, foi apenas um pesadelo...
- Não... não foi bem um pesadelo... – respondeu Marin se recompondo – desculpa pelo escândalo... vamos, temos muito o que fazer hoje! Está com fome? "Céus, o que foi esse sonho...?"
x-x-x-x
Meia hora depois...
Aldebaran estava em seu posto, servindo comida para as pessoas que haviam acabado de acordar.
- Aiória! Como foi que você passou a noite? – perguntou Aldebaran muito simpático – Oi Marin! Nem te vi!
- Só pra variar... – respondeu Marin – você nunca me vê, né Debas?
Ele riu.
- Bom, Aiória, ali estão disponíveis varias frutas para o café da manha! Se quiser leite, é só me pedir!
Fruta-pão, banana, mamão, açaí, manga, goiaba... varias frutas estavam sobre uma enorme pedra e havia uma pequena fila de aldeões para come-las. Logo que fizeram seus pratos, se dirigiram novamente ao bar. Era onde Marin preferia sentar, no balcão do bar. Sempre conversando com Aldebaran, que era um de seus melhores amigos.
Quando Marin saiu para pegar leite, Aldebaran ficou conversando com Aiória.
- Eu gosto muito da Marin... eu sempre cuidei dela como um irmão mais velho... – disse Aldebaran
- Dá pra perceber que você gosta muito dela! – sorriu Aiória comendo goiaba
- Ela chegou aqui com apenas nove meses de idade... eu tinha quatro anos e fiquei bastante impressionado. Logo fiz amizade com ela e hoje somos grandes amigos! E você Aiória? Qual a sua historia?
- Bom... digamos que eu realmente não seja daqui! Eu... fazia parte de um grupo de cav... guerreiros, zelamos pelo bem do mun... do nosso povo...
- Você é soldado? – perguntou Aldebaran assustado – era disso que estávamos mesmo precisando! Você pode ensinar as técnicas de luta e guerra para esses molengas!
- Quem você está chamando de molenga? ¬¬ - perguntou Kanon
- Ninguém! Longe de mim, chamar vocês de molengas! – riu Aldebaran
- Aê Debas! Bota a de sempre pra mim! – disse Miro
- Ei... Escorpião... vá falar com o ancião. Ele me proibiu de te servir bebidas.
- O QUE? COMO? QUANDO? PORQUE? PRA QUE?
- Quer leite? – perguntou Aldebaran e Miro saiu revoltado
Gota em Miro.
- Aiória, você passou a noite no quarto da Marin? – perguntou Kanon mordendo uma fruta
- S-sim... – respondeu Aiória envergonhado
Kanon sorriu, mas não pareceu dar muita importância.
- Aiória! Vamos, vou te ensinar a pescar! – disse Marin que surgiu do nada
x-x-x-x-x
- Como iremos pescar? – perguntou o leão olhando para o rio, que parecia mais o rio que passava por entre os cinco picos de Rozan – você só trouxe a cesta...
Marin levantou seu vestido revelando sua delicada barriga. Logo em seguida, tomou duas pontas do vestido e amarrou-as.
- O.o – Aiória
- Observe... – Marin entrou na água bem devagar e em silencio (seguida de Aiória, que parou com a água no nível dos joelhos). Respiração completamente controlada e sem fazer nenhum movimento brusco. Alguns segundos e ela apanhou com as mãos o primeiro peixe – viu? É fácil! – jogando o peixe que acertou em cheio no rosto de Aiória
- Ai! – pegou o peixe que ao se debater escorregou de suas mãos caindo dentro do rio novamente
Gota em Marin.
- Foi mal... '' "droga"
- "vai ser bem difícil..." – pensou Marin com uma das mãos na testa
x-x-x-x-x
Seiya e Shun resolveram "patrulhar" a entrada da caverna. Armaram-se com estacas, machadinhos e o que eles viam pela frente.
- Seiya, não acho isso uma boa idéia... – disse Shun
- Vai por mim, vão nos agradecer quando virem que a gente matou um dos macacos.
- Você tá maluco, Seiya? Não conseguiremos nunca matar sozinhos um macaco...
- Tá certo, Shun. Mas nos ainda podemos ser vigias para avisarmos caso haja um ataque surpresa!
- Ah é? E como iremos avisar antes que eles entrem?
Gota em Seiya.
Quando chegaram na frente da caverna, viram algo que os deixou assustados.
Uma garota, aproximadamente da mesma idade deles estava desmaiada no chão. Usava apenas um short (igual ao que Marin usa por baixo do vestido), suas mãos estavam amarradas para trás e nas costas, marcas de chicotadas ainda em carne viva. Ela estava deitada de bruços, seus cabelos eram enormes, cobrindo parte do chão a sua volta.
- Meu Deus! – disse Shun – será que tá viva?
- Quem a jogou aqui? – perguntou Seiya cutucando a garota com um pedaço de pau, obviamente foi recriminado pelo amigo
- Só pode ter sido os macacos!
- Vamos deixa-la aí. – disse Seiya
- Ei! Não podemos!
- E se for uma espécie de aviso? – perguntou Seiya – Uma espiã!
- Seiya! – reprimiu Shun. Ajoelhou-se ao lado da menina e encostou seus dedos no pescoço dela, para checar o pulso – está viva! Vai Seiya, corta a corda!
Seiya contrariado puxou uma faca e cortou as cordas que prendiam os pulsos da menina, quando viu algo curioso. Uma marca estranha, como uma cicatriz de queimadura, só que com um "L" acompanhado de um "K" estranhamente desenhado.
- Shun, olha isso... é uma marca. Acho que ela é uma escrava...
- Coitadinha... Olha o estado das costas dela! Vamos leva-la para dentro...
Seiya soltou um sorriso malicioso.
- Vamos vira-la?
- Sim... – respondeu Shun inocentemente
- Legal!
Shun percebeu que a real intenção do seu amigo era olhar os seios da menina.
- Seiya, espera... – Shun tirou a camisa – agora você pode vira-la
Seiya virou e imediatamente Shun jogou a camisa sobre os seios dela.
- Ah Shun, assim não tem graça!
- Deixe de ser idiota, Seiya... carregue-a e vamos leva-la até Mu! Ele ira cuidar bem dela.
Seiya a carrega, mas acidentalmente ele toca nos cortes das costas dela, e solta um gemido de dor.
- Ela está acordando... – disse Seiya
A menina, completamente atordoada, abre os olhos. Ao ver Seiya, começou a gritar desesperadamente e se debater para que ele a soltasse.
- Calma! – ele a colocou no chão e a camisa que estava cobrindo ela, caiu. – o.o
- Quem são vocês? O que querem de mim? – perguntou cruzando os braços para esconder seus seios
- Calma... – disse Shun tranqüilamente – você está segura agora...
- o.O – Seiya olhando para os seios dela que não estavam muito bem escondidos. Ela tremia muito, não conseguia controlar suas mãos.
- Seiya! – cochichou recriminando-o mais uma vez – Ouça... – Shun pegou a camisa que estava no chão e colocou a garota numa posição de costas para Seiya
- Ei Shun, por que você pode ficar de frente pra ela e eu não? – Seiya irritado
- Vista essa camisa... – Shun entregou a camisa para ela
- Não... não consigo levantar meu braço esquerdo... acho que meu ombro deslocou... – disse a garota com lágrimas nos olhos
- Eu te ajudo a por... – disse Shun
- O.O "Isso não é justo!" – Seiya
- Qual é seu nome? – perguntou Shun enquanto passava a camisa na cabeça dela
- Saori Kido...
x-x-x-x-x
- Então, Aiória? Como você está indo? – perguntou Marin que já estava com sua cesta cheia de peixes
- Bom... – respondeu Aiória de um lugar mais afastado do rio – já-já eu pego o jeito! – enfiando o braço com toda força na água, mas o que conseguiu encontrar foi seu próprio pé. (Sua cesta estava vazia)
- ¬¬ assim não dá! – disse Marin que pegava um peixe atrás do outro
- Ah, vamos pescar do meu jeito então!
Aiória pegou um pedaço de galho e amarrou um pedaço de cipó bem fino. Logo improvisou um anzol com um pedaço de osso que achou no chão e colocou uma minhoca, lançado no rio em seguida.
- O que diabos é isso? – perguntou Marin curiosa
- Você já vai ver!
Meia hora depois...
- Ahá! Eu disse! – Aiória todo vitorioso porque pegou... um peixe.
- Ãhn? – Marin acordando – você pegou quantos peixes?
- Esse foi o primeiro.
- Ótimo! Em meia hora! Eu pego três peixes por minuto e você pega um a cada meia hora? ¬¬
- ¬¬
Marin deu um sorriso malicioso e num só golpe derrubou Aiória dentro do rio.
- Por que você fez isso? – todo molhado
Marin começou a rir e jogou mais água no rosto de Aiória.
Subitamente ele a carrega como um saco de farinha e joga longe, dentro do rio. Nem é preciso mencionar que ela ficou furiosa.
- Você começou! – nadou até ela
- Ah é? – Marin com água no pescoço, pulando e se pendurando no pescoço de Aiória
- Você acha mesmo que vai me afundar assim? – gargalhou
Aiória a vira de frente e sem querer seus lábios se tocam... silêncio total, os dois sentem um enorme arrepio e um leve tremor. Aiória tentou se desculpar, ela tinha seu rosto ruborizado.
- Desculpa... – ainda com os braços envolvidos na cintura dela
- Tudo bem... – com os braços envoltos no pescoço dele
- Marin, eu... – puxando ela para perto de si
- Aiória... eu...
Então, sem falarem mais nada, seus rostos se aproximaram e assim, finalmente se beijaram. Aiória sentiu um frio na barriga ao ver que os lábios dela eram macios e delicados, exatamente como ele sempre imaginou. Cada toque de seus lábios o deixava ainda mais apaixonado.
Marin entreabriu a sua boca e sentiu a língua quente do cavaleiro encontrar-se com a sua, ela estava um pouco atrapalhada e deixou que ele a levasse. Foi um beijo puro, inocente e sem nenhuma malícia.
Num momento tão mágico, eles nem perceberam que alguém os observava detrás de um arbusto.
- O que significou isso? – perguntou Marin após o beijo
- Como assim? – os dois se soltaram
- Por que você me beijou? – os dois se soltam
- Por que eu te beijei... – repetiu Aiória um tanto confuso – bom... quando duas pessoas se beijam é porque se gostam (nem sempre... huahua)... então se eu te beijei é porque eu gosto de você... há muito tempo...
- Como pode? Você me conheceu ontem!
- "Na verdade te conheço há anos... mas eu não vou dizer isso!" Por que... não sei te explicar, Marin... mas desde que te vi pela primeira vez, me apaixonei por você como se já te conhecesse há anos...
Marin ficou tão maravilhada com aquelas palavras românticas (;P) que o beijou novamente e os dois caíram (praticamente afundando) no rio.
Nem é preciso dizer que os dois engoliram água e levantaram tossindo. Logo após a recuperação, ambos caíram na gargalhada.
- Vamos Marin, vem pra margem, ou para um lugar mais raso... você não alcança aqui... – disse com água no peito
- Está me chamando de baixinha? ¬¬
- Não! Vamos para lá... a não ser que você queira ficar no fundo, por mim tudo bem. – cruzou os braços
x-x-x-x-x
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIIIIII! – gritou Saori
- Pronto, coloquei seu ombro no lugar... – disse Mu calmamente – pode ficar um pouco dolorido por algum tempo, mas não há nada demais... ficará bom logo!
- Posso buscar umas ervas para ela! – sugeriu Seiya – conheço uma ótima para esse tipo de dor! Eu já desloquei o ombro uma vez!
- É, e ela foi bem mais corajosa que você. – disse Shun
- Dá um tempo! Eu era mais novo!
- É... um ano.
- Agora me deixe ver suas costas. Vou ter que cortar sua camisa, certo? – perguntou Mu
- Mas a camisa não é minha... – disse Saori – é dele... – apontou para Shun
- Não se importe com isso! Pode corta-la!
- Como ela está? – perguntou Afrodite
- Afrodite! – sorriu Shun – ela está... digamos que melhor.
Saori deitou-se de bruços na cama, com a camisa já cortada nas costas. Mu afastou a camisa com cuidado e fez uma careta quando viu os cortes.
- Nossa... tadinha... – disse Afrodite – você vai ficar boa, certo?
Saori repousou o rosto nas mãos.
- Saori... de onde você veio? – Seiya se abaixou para olhar nos olhos dela
- Eu era escrava... do Lorde Keymon.
- Por que fizeram isso com você? – perguntou Afrodite
- Na verdade não houve um motivo...
- Como assim? – perguntou Seiya
- Me pegaram no meio da noite, me bateram e me jogaram aqui... lembro de ter visto a entrada da caverna, mas como estava fraca e com muita dor, acabei desmaiando... – à medida que ela falava, lágrimas rolavam dos seus olhos
- Como eles são cruéis! – Afrodite se indignou
- Melhor pararmos com essas perguntas... – disse Shun sensibilizado – Mu, o que você está vendo aí?
- Que algumas marcas cicatrizaram, outras estão em carne viva... isso mostra que ela já foi castigada antes. Qual seu nome?
- Saori...
- Muito bem, Saori. Vou ter que lavar esses ferimentos para depois colocar um anestésico... vejo que tem areia dentro dos ferimentos...
- Certo...
Mu pegou um pouco d'água e começou a jogar sobre as feridas.
- Está ardendo? – perguntou Mu surpreso porque a garota não fazia nenhum sinal que estava sentindo alguma dor
- Está. – respondeu Saori
- Mocinha corajosa, viu? – sorriu Mu
Logo que terminou de lavar, Mu pegou um pano extremamente limpo (só não era branco) e começou a enxugar.
- Mu... seu sangue frio me impressiona... – disse Seiya ao ver o jovem curandeiro limpar os ferimentos que estavam em carne viva, calmamente, como se estivesse dando banho em um bebê.
- Você quer me ajudar?
- O.o? Eu?
- Sim, muito bem... Afrodite, pegue aquele anestésico e o cicatrizante. Por favor!
- Já peguei, está aqui na minha mão! Eu sou muito eficiente! – gabou-se
Gota em todos. Havia dois recipientes semelhantes a um casco de tartaruga, que continha as ervas que estavam esmagadas, e tinham um aspecto viscoso. Seiya muito curioso (e guloso) tratou de meter o dedo em um dos recipientes e colocar o conteúdo na boca.
- Seiya! Não ponha o anestésico na boca! – avisou Mu.
Tarde demais...
- Por que? O que é isso?
- ANESTESICO! COMO VOCÊ PODE POR ALGO NA BOCA SEM SABER O QUE É! – Mu ficou enfurecido
- O.O Desculpa! Ai! Minha boca tá comefando a ficar furfenfe...
- Hein? – perguntou Shun
- Ahhh finha fôca! – Seiya começou a não sentir mais a boca
Saori pela primeira vez começou a rir. Logo todos estavam rindo.
- Ifo fão fem affa! – (traduzindo: isso não tem graça!)
- Isso, Saori, eu vou passar nos cortes e você logo não sentirá nada! Aí sim eu colocarei o cicatrizante... Seiya, o efeito dura meia hora.
x-x-x-x-x
Aiória e Marin haviam saído da água, mas ainda estavam molhados.
- Aonde você vai? – perguntou Marin
- Tenho que... fazer xixi:P
Marin sorriu e logo Aiória acabou se afastando demais, deixando Marin sozinha.
Logo ela percebeu um vulto vindo dos arbustos. Levantou desconfiada.
- Quem está aí? É você, Aiória? – olhou a sua volta e viu um homem de cabelos azuis e um rosto bem familiar, mas a olhava de uma forma estranha.
- Kanon? – perguntou – o que faz aqui?
- Kanon... – repetiu o homem – como você pode ter me confundido com o idiota do Kanon?
- Saga? É você? – perguntou Marin assustada
- Oi Marin... quanto tempo... – o homem parecia fareja-la enquanto andava ao redor dela – como você está... gostosa...
- O que você quer! – tomando uma postura defensiva
O homem sorriu sarcasticamente.
- Eu queria te levar para dar uma voltinha... – a segurou pelo braço
- Me solta! Está me machucando! – tentando se soltar
Então ele a joga no chão com violência. A queda fez com que ela batesse com a cabeça no chão e ficasse um pouco tonta. Ele então deita por cima dela.
- Me solte! Socorro! – gritou Marin – Saga! Me solte!
- Cale a boca! Ninguém vai te ouvir daqui! – rasgando o vestido dela
- NÃO – gritou Marin se debatendo, fazendo Saga ficar furioso. – AIORIA!
- CALE A BOCA! – deu um tapa no rosto dela com muita força. Marin novamente cai para trás. Ele termina de arrancar o vestido dela, e passa a língua em seus mamilos.
Marin fica com muito nojo, mas não estava conseguindo reagir.
- Ah... vamos ver o que tem por baixo desse short? – perguntou Saga segurando o short dela, prestes a rasga-lo.
Aiória estava voltando sorridente e quando ele viu Saga em cima de Marin, seu sorriso se desfez.
- Não! Aiória! Socorro!
Aiória fica furioso, fechou as mãos com força e correu na direção do agressor, que não notou a presença de homem que se aproximava enfurecido.
- Não toque nela, seu monstro! – Aiória o puxou pelos cabelos, e em seguida deu um soco em Saga que caiu deitado na grama
Marin engatinha rapidamente para longe e apenas observa.
- Kanon! O que deu em você! – Aiória furioso
- Kanon? De novo?
- Saga! – perguntou abismado e com ódio nos olhos
- Quem é você? O marido da Marin? Acho que não... pelo cheiro, os seios dela ainda não haviam sido tocados! Seu idiota... eu cheguei antes de você! – sorriu maliciosamente
Aiória enfureceu-se de uma maneira, que seu cosmo finalmente acendeu, exalando uma forte luz dourada que fez Marin ficar espantada. E Saga também.
- Mas... o que está acontecendo!
- CALE-SE SEU IMUNDO! – Aiória deu em Saga vários socos numa velocidade incrível, mas ainda não chegava aos pés do seu golpe "cápsula do poder" – não admito que um homem como você abuse de uma mulher indefesa! – seu tom de voz mudou completamente, parecia mais centrado, menos confuso... – você vai ter o castigo que merece! Tome isso!
Saga voou alguns metros e saiu cambaleando novamente para dentro da mata. Estava todo machucado e saía muito sangue de sua boca.
Aiória continuou ali, parado, olhando enquanto Saga se afastava como um cachorro assustado. De repente sentiu dois delicados braços envolvendo-o pelas costas.
- Eu sabia, você é o guerreiro da luz dourada, não é? – Marin chorava abraçada em Aiória. Seu vestido estava totalmente rasgado, aumentando o contato dos seus seios nas costas do cavaleiro
- Ah... eu... não ia deixar aquele palerma machucar você... – confuso – não, não sou guerreiro nenhum...
- Eu vi a luz dourada que você emanava... "Aiória de Leão", chegou aqui deforma misteriosa, tudo era verdade, você é o guerreiro! – continuava chorando e apertava ele contra seu corpo ainda mais
- Calma, Marin... você precisa se acalmar antes de qualquer coisa. – disse Aiória virando de frente para ela
Cuidadosamente tratou de fechar as roupas rasgadas dela e a abraçou – Eu não devia ter te deixado sozinha... então ele é Saga?
- Sim, é ele. Só não entendi porque ele apareceu agora... – disse Marin com a voz chorosa
- Não fique assim... venha, se ele aparecer novamente, acabo com ele. – Aiória tomou sua camisa que antes estava no chão para secar e fez com que ela vestisse. Não demorou muito e os dois voltaram para a caverna. Marin preferiu guardar segredo sobre o ocorrido, então era como se nada houvesse acontecido. Passaram a tarde inteira juntos conversaram sobre tudo e conheceram a menina que foi jogada em frente a caverna.
Enquanto isso, bem longe dali...
- Seu idiota! – gritava um macaco – Como! Me diga, como um humano imbecil te espancou assim!
- Não... sei... – disse Saga dentro de uma jaula – uma luz...
- Luz! Ora, seu idiota... estou farto de você, você é um inútil mesmo! Amanhã me livrarei de você!
- Mas... Senhor...
- Cale-se! – o monstro bradou e saiu furioso do local
- Calma, o que aconteceu, doutor? – perguntou outro macaco
- Amanhã mesmo, livre-se desse humano imprestável.
- Sim senhor, mas antes tenho que mostrar as ordens...
- Que ordens?
- Vamos atacar amanha...
O monstro gorila deu uma risada de satisfação.
- Mal posso esperar...
Continua...
Ae, galera! Desculpem pela demora, é que eu não estava conseguindo escrever direito... P Mas o segundo cap tá aí, espero que gostem!
